Ton Âge consolida estilo e investe em vendas online
worldfashion • 15/03/17, 12:15
A história da Ton Âge na moda começou há 37 anos e é marcada pela renovação, com inovação. Laís Helena Tarasconi Pinheiro Machado sempre foi levada pelo talento criativo, associado ao bom gosto pessoal e ao esmero no gerenciamento dos negócios. Tanto é assim que a marca, surgiu, em Porto Alegre, na mansão que pertencia ao costureiro Rui Spohr, expoente da moda gaúcha. “No início, a moda era casual, em decorrência do estilo vigente no mercado. Aos poucos, fui colocando mais de mim nas criações, até adquirirem este tom mais elaborado e feminino”, revela a empresária.
E assim a Ton Âge, com produção de 5 mil peças, tornou-se uma referência em moda festa, com matizes muito próximos aos das criações dos ateliês. Rendas, bordados, recortes, sobreposições e modelagem feminina são aspectos que podem definir a marca em termos de criação.
Com vendas para todo o País, a Ton Âge não tem representantes comerciais. “As feiras de moda são nossa grande vitrina para as butiques”, comenta Laís Tarasconi, que tem cadeira cativa em eventos como Fenin, São Paulo Prêt-à-Porter, Minas Trend Preview e, mais recentemente, o Veste Rio. No caso de vendas diretas à consumidora, no sistema online, por exemplo, a marca adota postura ética diante das multimarcas: “O mark-up é alto, para não concorrermos com nossos clientes varejistas”, assinala a empresária.
Ton Âge Jeans
O ano de 2006 foi o marco para o surgimento de uma nova marca, a Ton Âge Jeans, que hoje completa o mix de artigos para as clientes da marca, abrangendo também um novo espectro de consumidoras, seja pelo estilo, seja pela faixa etária. A responsável pela inovação foi Maria Manoela Pinheiro Machado, filha de Laís Helena. Formada em moda pelo Senai de Porto Alegre, Manoela agregou à marca uma nova proposta, calcada no jeans e numa família de peças casuais, mas sempre alinhadas com o conceito da Ton Âge.
Toda a história teve início com uma viagem de pesquisa a Nova York. Mãe e filha lançaram o olhar sobre a urbanidade do Soho para a elaboração de um conceito. Manoela partiu daí para o trabalho de finalização de curso. Este, por sua vez, foi o ponto de partida para Ton Âge Urban, que logo se tornou Ton Âge Jeans, que tinha como matéria-prima a malha e o denim.
“Logo entramos na onda da estamparia por sublimação”, recorda Manoela que, juntamente com o pai, editor, artista plástico e autor de várias capas de livros, optou por criar as próprias estampas. “Amo o trabalho de Emílio Pucci e o tenho como referência”, afirma, acrescentando que a estamparia da Ton Âge Jeans é artesanalmente elaborada para garantir a exclusividade. Manuela cria as estampas no computador e as imprime de forma artesanal uma a uma.
Em tempos de comunicação online, a Ton Âge não poderia ficar de fora das plataformas digitais para ter link com o público e promover vendas. “Entre nossas consumidoras, temos um número cada vez maior de clientes que nos seguem nas redes sociais e por meio delas fazem suas escolhas de compra”, finaliza a estilista, citando o Instagram e blogueiras como vitrinas, bem como o RD Station como plataforma eficaz de vendas online.
Por Eleni Kronka Foto: divulgação
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