Franchising de vestuário teve um incremento

worldfashion • 02/02/16, 09:39

Na última sexta-feira, dia 29 de janeiro, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) divulgou o balanço anual do mercado de franquias em 2015, enfrentou a crise com resiliência e fechou o ano com 8,3% de crescimento. O desempenho do segmento foi bastante promissor, mesmo em um período de forte crise econômica e política. Segundo estudo divulgado pela associação, foi registrado um crescimento de 8,3% no faturamento em relação a 2014.

06797936600Nesse cenário, um dos setores que mais contribuíram para a boa performance do franchising brasileiro foi o de vestuário, que alavancou 6,9% a sua receita no período. Um dos destaques é a HOPE Lingerie, que atualmente figura em 5° lugar no ranking do segmento em número de lojas. A marca fechou 40 novos contratos em 2015, batendo recorde histórico de expansão. Atualmente a rede possui 151 unidades espalhadas em todo o Brasil.

Um dos diferenciais da Hope para continuar expandindo foi a estruturação de dois modelos de franquia mais compactos, intitulado como Hope Store e HOPE 1.0, com investimento inicial de R$ 180 mil e R$ 280 mil reais respectivamente e retorno médio de dois anos. Para2016, a expectativa é abrir mais 40 lojas.

tip-top-mkt01-640x427Outra marca que é exemplo de superação é a Tip Top, rede referência nacional em vestuário infantil. A marca encerrou o ano de 2015 com mais de 100 lojas espalhadas por todo o país, sendo nove unidades no modelo Mega Store, e um faturamento de R$ 116 milhões.

A Tip Top pretende abrir 12 lojas, sendo três Megas Stores, e projeta um crescimento 7% em faturamento.  Além disso, a Tip Top lançará um programa de fidelidade inovador, que dará muitos benefícios para os clientes da marca.

Da redação do WF            fonte: Economídia        Fotos: Divulgação

pacote de medidas para as indústrias

admin • 03/04/12, 16:28

Setor Têxtil aprova alíquota de 1% e é surpreendido com a suspensão do PIS/COFINS

Hoje, após anúncio do pacote de medidas para fortalecimento da indústria, o setor têxtil considerou positivas, mas insuficientes as medidas. ““ As medidas foram positivas, certamente causarão impacto no setor têxtil, mas precisam e devem ser evolutivas como disse a presidente Dilma. Vejo como uma clara demonstração de vontade política em favor da indústria. Contudo, não são algumas medidas pontuais que irão resolver toda a situação da indústria  brasileira. É preciso mudanças contínuas e profundas nas estruturas de produção. As medidas anunciadas hoje mostram uma  sensível preocupação com a desindustrialização e redução dos empregos no País. Não tornam o Brasil competitivo, mas o coloca no caminho certo” declarou o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho.

Dentre as medidas que devem impactar no setor estão:

- desoneração da Folha de Pagamento: redução da alíquota de 1,5% , em vigor desde dezembo/11, para 1%. Essa mudança promove a inclusão do setor têxtil que tinha ficado de fora. Agora entram confecção e têxtil. O setor pleiteava 0,8%, para atender 100% do setor, mas, com 1% já atende a grande maioria. Destaque importante também nesta desoneração é que a alíquota de 1% não incidirá sobre as vendas de exportação, mas aumentará em 1% a alíquota da Pis/Cofins dos importados.

-  Portergação do prazo de recolhimento do Pis/Cofins: o pagamento de abril e maio será feito em novembro/dezembro. Isso dará um fôlego para os empresários, de cerca de 9,25% sobre o faturamento, podendo utilizar como capital de giro. Contudo, o empresário precisa se programar muito bem no final do ano para pagar as sobreposições (o atual e o postergado).

- Linhas Creditícias: importantes instrumentos para o setor, como o Revitaliza e PSI receberam aportes maiores, disponibilizando taxas menores e alongamento do prazo de financiamento. O Proex e Pré-embarque também foram estendidos e desonerados.

Nas demais medidas não houve nenhuma novidade para o setor, pois a margem de preferência para o setor Têxtil e de Confecção já tinha sido anunciada no ano passado e fixada em 8%. Neste mês,contudo, governo e empresários do setor voltam à mesa de negociação para aumentar esta margem. Também não houve novidades em defesa comercial e nem nas ações relativas ao câmbio. O setor, contudo, está em fase de conclusão do processo de salvaguardas para o segmento de confecção e deve receber amplo apoio do governo, como foi declarado hoje pela presidente Dilma e Guido Mantega.

Presidente da Abit participa de audiência pública sobre Guerra nos Portos

admin • 20/03/12, 21:43

Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit participa nesta quarta-feira 21, às 14h, de audiência pública em Brasília, para debater o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 72/2010, que uniformiza a cobrança de ICMS para operações interestaduais com bens e mercadorias importados. De autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), a proposta tem objetivo de dar fim à Guerra dos Portos, tendo como alvo os dez estados queconcedem incentivos aos importados em detrimento do produtor nacional. A audiência no Senado será na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), presidida pelo senador Delcídio do Amaral, e contará com vários expositores: Aguinaldo Diniz Filho (Abit), Paulo Pereira (Força Sindical), Jorge Gerdau (Aço Brasil) e Luz Aubert (Abimaq), dentre outros como juristas e economistas. Cerca de 62%  das importações de têxteis  e confeccionados em 2011  passaram por estados que concedem este tipo de incentivo via ICMS e atendência é crescente, caso nada seja feito para corrigir este verdadeiro crime contra os brasileiros. Esse “fogo amigo” de cessar o quanto antes” pede  Aguinaldo Diniz Filho.

Emprego e competitividade

admin • 16/09/11, 15:24

Aguinaldo Diniz Filho*

Exercitando seu legítimo papel de representação classista, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) encaminhou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sugestões cruciais para o resgate da competitividade do setor e preservação do volume de 1,7 milhão de postos de trabalho que mantém no País. As soluções são urgentes para esse importante parque fabril, segundo maior empregador na manufatura nacional e o que mais oferta a primeira oportunidade de trabalho aos jovens.

A premência das medidas justifica-se pelo fato de o câmbio sobrevalorizado ter chegado a um nível insustentável, somando-se aos conhecidos e danosos efeitos do “Custo Brasil”. Constitui-se, assim, um conjunto de fatores que nos ameaça com um processo de desindustrialização. Sintoma inequívoco do problema é o déficit comercial do segmento, que fechou 2010 em US$ 3,5 bilhões de dólares, o que nos custou a não-criação de 135 mil empregos diretos. Um exagero, em especial se considerarmos que, em 2005, éramos superavitários.

No presente cenário mundial pós-crise, a performance positiva do Brasil, prestes a ser confirmado como a sétima maior economia, tornou muito atrativo o nosso mercado consumidor, no qual ingressaram 30 milhões de pessoas nos últimos oito anos. Todos querem uma fatia desse bolo para a venda de seus produtos, como ficou evidente na visita que nos fez o presidente norte-americano, Barack Obama. Nosso País, entretanto, não tem oferecido condições às suas próprias empresas para enfrentarem em pé de igualdade a concorrência advinda do crescente assédio internacional. Não temos conseguido sequer responder à verdadeira guerra cambial declarada pela China e por algumas outras nações, inclusive os Estados Unidos, que vêem nas exportações uma das alternativas para ativarem seu nível de atividade, ainda muito aquém do período anterior à grande crise de 2008 e 2009.

Assim, são muito pertinentes as reivindicações da indústria têxtil e de confecção voltadas ao imediato restabelecimento de sua competitividade: isenção tributária para investimentos produtivos e alongamento dos prazos para recolhimento de impostos; linhas de crédito específicas para atenuar a majoração das matérias-primas; desoneração dos custos trabalhistas; redução dos encargos sobre as contas de energia elétrica e diminuição do seu preço para as indústrias, das 22 às 6 horas; ampliação dos programas de capacitação profissional; desoneração integral das exportações, tratamento igualitário para produtos brasileiros e estrangeiros quanto às exigências trabalhistas, sociais e ambientais e reestruturação do sistema de defesa comercial; ampliação do teto de receita e exclusão, no limite de faturamento do Simples, do valor relativo às exportações e criação de um regime trabalhista e previdenciário específico para pequenas e microempresas que lhes permita empregar mais trabalhadores.

Tais providências, absolutamente exequíveis, não se restringem aos interesses do setor, pois contribuiriam de maneira expressiva para a reversão do saldo negativo da balança comercial da indústria de transformação brasileira como um todo, superior a US$ 70 bilhões no ano passado. Sua adoção evitaria o prosseguimento da criação em outras nações de empregos que poderiam ser gerados no Brasil e mitigaria as consequências nefastas do câmbio sobrevalorizado. Seria decisiva, ainda, para combater as importações advindas de países que não se pautam pelas leis de mercado e por práticas produtivas ambiental e politicamente corretas. O que preconizamos, portanto, nada mais é do que acelerar a implementação da agenda nacional da competitividade!

*Aguinaldo Diniz Filho é presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil  e de Confecção (ABIT).

Roupa pra quem?

admin • 16/09/11, 15:17

Por Aguinaldo Diniz Filho

A indústria têxtil e de confecção brasileira tem batido recordes de investimentos. Somente em 2010, foram mais de US$ 2 bilhões. Assim, o setor multiplica empregos e contribui para o crescimento sustentado, bem como amplia e garante sua capacidade de atender à demanda doméstica e à exportação. Ou seja, são infundadas informações que vêm sendo difundidas quanto a um eventual risco de desabastecimento do mercado interno.

Tal alarmismo soa como reação aos sinais de nosso novo governo de que adotará medidas para conter as importações provenientes da Ásia. Ser contrário às providências defensivas e, como se não bastasse, reivindicar a redução das taxas de importação são atitudes conspiratórias contra a saúde da economia brasileira, tamanho o dano para a indústria, a balança comercial do País e os consumidores. Ficaríamos todos reféns do dólar e de fornecedores que não se pautam pelas leis de mercado e normas civilizadas quanto à qualidade e salubridade do que e de como produzem.

Assim, ao invés de escancarar definitivamente nossos portos, é premente implementar medidas que aumentem a competitividade sistêmica do Brasil. Precisamos reduzir os encargos trabalhistas, isentar os investimentos de tributos e desonerar as exportações (e não as importações…). No setor de têxteis e vestuário tais providências são essenciais, assim como em numerosos outros segmentos da indústria de transformação. Não é prudente repudiar medidas que atendem aos interesses maiores desta nação, devido ao mero oportunismo representado pela fortuita possibilidade de se beneficiar dos ganhos propiciados pelo câmbio sobrevalorizado.

A incongruência é ainda mais evidente quando se observa que aqueles que estão aproveitando uma circunstância conjuntural para maximizar lucros não têm repassado os ganhos ao consumidor brasileiro. Seria justo conceder-lhes imposto menor? Não há razão concreta para isso, pois nossas fábricas de têxteis e confecção estão capacitadas a suprir o mercado interno, apesar das dificuldades relativas aos preços dos insumos e matérias-primas e da concorrência desigual com empresas estrangeiras.

Prova de que, apesar de todos os problemas enfrentados, a indústria têxtil e de confecção do Brasil tem capacidade  de suprir o consumo interno é o fato de que já abastece 95% do mercado nacional. As próprias empresas varejistas do setor informaram recentemente o governo que 90% do que vendem são constituídos por produtos nacionais. Ademais, o segmento do vestuário, com ociosidade atual de 17%, pode ampliar bastante sua produção, se houver demanda.

Portanto, é inconsequente preconizar mais facilidades para a importação. A Fiesp acaba de mostrar que, em 2010, registrou-se o déficit recorde de US$ 70,9 bilhões na balança comercial da indústria brasileira. Se continuarmos estimulando indefinidamente esse rombo, de nada adiantará importar roupas, pois não teremos a quem vendê-las, já que estaremos criando empregos e renda apenas do outro lado do mundo.

*Aguinaldo Diniz Filho é presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil  e de Confecção (ABIT).

Um país contra o estigma da corrupção

admin • 13/09/11, 15:24

Por  Aguinaldo Diniz Filho*

Ha cerca de seis anos, em trabalho realizado no âmbito de seu programa de governança e anticorrupção, o Banco Mundial (BIRD) salientava serem a probidade e a ética fatores primordiais no combate á  pobreza. No contexto do atual cenário brasileiro, com a recorrência de casos e denuncias de improbidade, o estudo ganha instigante atualidade, considerando que o dinheiro desviado deixa de ser investido na economia, na criação de empregos e renda e em áreas sociais.

Em outro relatório, o BIRD já havia estimado que a queda de 50% nos índices de corrupção possibilitaria redução de 45% no número de pessoas que vivem abaixo da linha da miséria. Se, ao longo de duas décadas, convivendo com “anões do orçamento”, “vampiros” da saúde, “sanguessugas”, “mensaleiros” e outras criaturas do submundo da corrupção, conseguimos incluir 53 milhões de pessoas na sociedade de consumo, o que dizer então  quando a presidente Dilma Rousseff terminar a sua faxina ética? A sociedade precisa apoia-la integralmente nessa  missão, pois o problema, além de envergonhar os brasileiros, recoloca em alto risco a credibilidade internacional da Nação, mitiga investimentos e semeia incertezas.

A corrupção parece ser um estigma nacional. Em ranking elaborado pela ONG Transparência Internacional, no qual 178 nações são classificadas em ordem inversa á  sua envergadura ética, o Brasil figura em 69º lugar (2010). Um dos efeitos graves da corrupção, segundo o relatório, é a redução da competitividade econômica. É algo mais danoso ainda para um país, como o nosso, já premido por impostos exagerados, os juros mais altos do mundo e, mais recentemente, o câmbio sobrevalorizado.

Precisamos resgatar nossa competitividade, não só combatendo a improbidade, como também corrigindo aquelas distorções. Não podemos continuar assistindo á  desindustrialização e ao aumento preocupante do déficit da balança comercial de setores da manufatura, como o têxtil e de confecção, cujo saldo negativo foi superior a dois bilhões de dólares no primeiro semestre deste ano. Os prejuízos são muito grandes, incluindo a letargia do Congresso Nacional provocada pelos efeitos do jogo político inerente á  rotina das acusações e demissões, retardando o trâmite de importantes projetos.

Nós, brasileiros, somos resistentes. Assim, embora inevitável o constrangimento ante as denúncias diárias, a sociedade e os setores produtivos mantém-se ativos e dedicados a agenda do trabalho e do desenvolvimento. Nossa economia está¡ aquecida, os indicadores gerais do mercado de trabalho são positivos e deveremos fechar 2011 com razoável crescimento do PIB. Entretanto, poderíamos estar muito melhores. Por isso, mais uma vez o Brasil tem de se empenhar para vencer problemas internos, pois os sucessivos casos de corrupção incluem-se entre os mais graves empecilhos ao seu ingresso num duradouro ciclo de prosperidade.

*Aguinaldo Diniz Filho - Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil  e de Confecção (ABIT).

Divulgada a balança comercial do setor têxtil e de confecção do Brasil.

admin • 06/05/11, 15:16

Confira abaixo algumas das informações:

Janeiro a Março de 2011 (sem fibra de algodão)

Déficit da balança comercial da indústria têxtil e de confecção do Brasil, no primeiro trimestre (janeiro a março) de 2011: US$ 1.177,9 milhões no primeiro trimestre, o que representa um crescimento no déficit de 47,3% em relação ao mesmo período do ano passado, em que o saldo negativo foi de US$ 799,9 milhões.

Importações de janeiro a março de 2011: US$ 1.518,6 milhões, 35,6% maior do que os US$ 1.119,8 milhões referentes ao mesmo período do ano anterior.

Exportações de janeiro a março de 2011: US$ 340,7 milhões, ante US$ 319,9 milhões do mesmo período de 2010, aumento de 6,5%.

Volume das importações de janeiro a março de 2011: 300,5 mil toneladas, crescimento de 1,6% em comparação ao mesmo período de 2010, quando o volume registrado foi de 278,4 mil toneladas)

Volume de exportações de janeiro a março de 2011: 70,8 mil toneladas, aumento de 7,9% nas 69,7 mil toneladas registradas de janeiro a março de 2010.

Os 10 estados que mais receberam produtos estrangeiros, em valor (importações): Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba, Ceará, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia.

Os 10 estados que mais venderam produtos brasileiros, em valor (exportações): São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás.

Os 10 países que mais receberam produtos brasileiros, em valor: Argentina, Estados Unidos, Holanda, Venezuela, Colômbia, Paraguai, Uruguai, México, Chile e Peru.

Os 10 países dos quais o Brasil mais importou produtos, em valor: China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, Argentina, Bangladesh, Taiwan (Formosa), Coréia do Sul, Tailândia e Itália.