AGENDA ESG NO PROGRAMA DA ABVTEX

worldfashion • 06/06/24, 10:55

As empresas e profissionais do setor de moda devem estar sempre atualizados com as melhores práticas do mercado e em conformidade com as regulamentações vigentes. Melhorias na organização e estrutura da empresa, cumprimento da legislação e segurança em questões trabalhistas, vantagem competitiva, melhoria na imagem e credibilidade, abertura de mercado e conscientização sobre a sustentabilidade e temas socioambientais, são as principais razões pelas quais as empresas recomendam o Programa ABVTEX - Associação Brasileira do Varejo Têxtil (https://bit.ly/3xbmOX6) de monitoramento e desenvolvimento da cadeia produtiva.

O Programa, desde sua criação em 2010, foram realizadas 57 mil auditorias. O balanço de maio soma 3.859 empresas aprovadas, beneficiando diretamente mais de 386 mil trabalhadores diretos na produção com seus direitos garantidos. O Programa alcança empresas em 645 municípios de 18 Estados. “Estes são os resultados do trabalho colaborativo realizado ao longo destes 14 anos e evidencia a importância da valorização das melhores práticas rumo ao desenvolvimento sustentável”, aponta Angela Bozzon, gerente do Programa ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil

Os resultados impressionam e revelam a magnitude do Programa a nível nacional, estimulando os empresários a adotarem a Agenda ESG, que são as práticas ambientais, sociais e de governança nas empresas.

“A Ufo Way conquistou o Selo ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil, pela primeira vez, em 2018. A conquista do selo foi de extrema importância para o crescimento da empresa, pois nos auxilia na organização da empresa, em todos os aspectos, além de posicionar, de forma importante, na indústria da confecção”, diz Grasiela Moretto, diretora da Ufo Way, empresa fornecedora de marca própria no segmento de confecção, especializada em jeans.

Uma das principais fornecedoras de moda fitness marca própria do país, a Confecções T.Christina participa do Programa desde 2012. “Por sermos uma empresa familiar com décadas de história, sentimos que participar do Programa ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil  era um passo importante para o futuro. Com isso, tivemos uma visão diferente e hoje somos mais proativos. Outro motivo é a necessidade da chancela diante da difícil competição com o mercado informal e com a invasão de mercados de fora que não fornecem qualidade e condições dignas de trabalho”, afirma Claudia Cicolo, diretora da Confecções T.Christina.

Para auxiliar as empresas a adotarem as melhores práticas e se manterem atualizadas, a ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil, em parceria com o Bureau Veritas (https://bit.ly/3Vj0mng), líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), lançou um treinamento online-EAD (https://bit.ly/3VuKwHp) que aborda as normas e diretrizes do Programa ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil.

da redação com informações da ADS Comunicação Corporativa

ARTIGO - Fast Fashion: a segunda indústria mais poluente…..

worldfashion • 10/05/24, 13:11

Fast Fashion: a segunda indústria mais poluente, repensar antes de comprar mais uma blusinha e um sapato.

Por Claudia Coser * e Nicole West *

O Fast Fashion, conhecido por sua produção em massa de roupas a preços acessíveis e pelas constantes mudanças de coleções para seguir as últimas tendências, tudo isso às custas de muito marketing com influenciadores, campanhas publicitárias e e-commerce com produtos e preços atrativos. Os consumidores, ao se olharem no espelho, no afã de estarem em dia com a moda, sequer se perguntam: quais danos ao planeta estão implícitos no hábito de encher guarda-roupas com peças que uso poucas vezes? Quais foram os meios de produção utilizados? E as pessoas que trabalham na cadeia produtiva desta indústria, estão em condições dignas de trabalho?

A constante pressão alimentada pelo marketing para seguir as últimas tendências leva os consumidores a comprarem mais do que necessitam e a descartar roupas em bom estado muito rapidamente, alimentando um ciclo vicioso de desperdício e excesso. Segundo relatórios da Ellen MacArthur Foundation, cerca de 60% das roupas são descartadas no primeiro ano de uso, enquanto 85% acabam em aterros sanitários. Esse looping perverso evidencia não apenas uma questão de desperdício, mas também uma falha sistêmica na forma como a moda é produzida e consumida atualmente, resultando em uma série de consequências adversas, desde a poluição da água e do ar até o desperdício de recursos naturais e condições de trabalho precarizadas.

As mídias sociais desempenham um papel significativo na formação dos padrões de consumo, especialmente no contexto da moda. Plataformas como Instagram, TikTok e Pinterest tornaram-se espaços onde as últimas tendências são exibidas, compartilhadas e até mesmo definidas. Os influenciadores digitais, muitas vezes pagos por marcas ou empresas de moda, têm um impacto considerável na maneira como as pessoas percebem e respondem às novas coleções e produtos.

O constante fluxo de conteúdo nas mídias sociais pode criar uma sensação de FOMO (Fear of Missing Out), onde os usuários se sentem pressionados a seguir as últimas tendências e adquirir produtos que estão em voga. Isso pode levar a um ciclo de consumo rápido e impulsivo, onde as pessoas compram itens apenas para se sentirem atualizadas ou aceitas dentro de determinadas comunidades online.

Já passou o tempo de mudar de cor a cada nova temporada, perpetuando tendências ultrapassadas e insustentáveis. É hora de reconhecer que a verdadeira mudança não vem apenas de onde compramos nossas roupas, mas sim de como as consumimos e valorizamos: precisamos repensar nossa relação com a moda, priorizando a qualidade sobre a quantidade, a durabilidade sobre a novidade; precisamos promover uma cultura de consumo mais consciente e sustentável, onde as roupas são valorizadas não apenas por sua aparência, mas também por sua origem, seus materiais e seu impacto no mundo ao nosso redor.

Há um movimento muito forte de negócios como brechós. Segundo dados apresentados pelo Sebrae no início de 2023, o Brasil abrigava 118.778 brechós em plena operação. Isso demonstra um notável crescimento de 30,97% ao longo dos últimos cinco anos.

Uma pesquisa da Global Data divulgada por um dos maiores brechós on-line dos Estados Unidos, o thredUp, revela que o mercado de roupas de segunda mão já cresce mais do que o do varejo em geral. A previsão é que o setor atinja US$ 64 bilhões (equivalente a R$ 317 bilhões) de faturamento em cinco anos e que, até 2029, ultrapasse o de fast fashion.

Enquanto inicialmente comprar em brechós pode parecer uma alternativa mais ética e sustentável, é fundamental considerar o impacto de nossos padrões de aquisição. A frequência constante nesses estabelecimentos pode, contraditoriamente, levar a um novo tipo de consumo desenfreado. Afinal, de que adianta buscar constantemente essas alternativas quando, em nossas casas, acumulamos pilhas de roupas que raramente ou nunca são utilizadas?

Para que um consumo seja sustentável, as pessoas precisarão mudar hábitos, comportamentos e cultura de consumo. Para autoavaliação do perfil de consumo, 3 questões serão muito úteis.

Consumo Sustentável

1 Eu preciso realmente comprar?

2 Estou no “controle da situação” quando faço compras ?

3 Escolho comprar de uma empresa responsável e sustentável ?

Consumo Insustentável

1 Meu guarda-roupas tem mais roupa que não uso, do que de roupas que uso ?

2 Estou comprando porque influencers recomendaram ?

3 Compro de empresas de venda fácil e acessível ?                                                                                                                   

É importante que as pessoas entendam que não se trata de poder ou não consumir. É uma questão de consumir com responsabilidade. E sim, todas as pessoas viventes no Planeta Terra devem ser cada vez mais responsáveis e sustentáveis. E isso não tem relação alguma com o poder aquisitivo, tem relação com a urgência dos problemas socioambientais que empresas e consumidores da indústria da moda têm total responsabilidade.

*Claudia Coser é doutora e mestre em Administração na área de Estratégia e Organizações e fundadora da Plataforma Nobis.

*Nicole West é designer e comunicação da Plataforma Nobis

Sobre a Plataforma Nobis: Atua na implementação de práticas ESG (princípios de meio ambiente, social e governança) em empresas de médio a grande porte, a exemplo da BASF e da Cargill. Conta com uma rede de mais de 60 especialistas responsáveis por gerar impacto ESG, prestando serviços que vão desde a implementação de projetos socioambientais, passando pela comunicação adequada para social branding, certificação dos investimentos em impacto e consequente expertise (how-to-do) e autoridade para palestras, treinamentos, implementação e incorporação de projetos permanentes, formas de investimento privado, comunicação e certificação de ações ESG. É signatária do Pacto Global desde 2020 e comprometida com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nos projetos que desenvolve, contando com a carta de Recomendação dos Escritórios das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS). É reconhecidamente sustentável e inovadora, sendo finalista do prêmio “Empresa Inovadora em Sustentabilidade”, organizada pela FIEP/SESI. Acesse a plataforma.

da redação com informações da Smartcom   foto: divulgação

CONGRESSO INTERNACIONAL DA FELICIDADE

worldfashion • 30/11/23, 10:17

Em novembro o evento anual reuniu especialistas renomados de todo o Brasil e do mundo, em Curtiba/PR, para explorar o tema da Felicidade em quatro diferentes perspectivas: Filosofia, Ciência, Arte e Espiritualidade. Um dos pontos altos do Congresso é compartilhar insights sobre como a felicidade no ambiente de trabalho pode impactar positivamente a produtividade e o sucesso dos negócios. A presidente da Lunelli, Viviane Cecilia Lunelli, participou do bloco ‘Felicidade no Trabalho’, por onde também passaram líderes empresariais como Sérgio Sampaio Vice-presidente de Operações do Grupo Boticário; Ariane Santos, fundadora e CEO da Badu Design Circular; João Pacífico, CEO do Grupo Gaia; Estevan Sartorelli, CEO da Dengo Chocolates, entre outros palestrantes.

A Lunelli, indústria têxtil catarinense com mais de 40 anos de atuação, detentora das marcas Lunelli, Lez a Lez, Lunender, Alakazoo, Hangar 33, Fico, Graphene e Vila Flor, com mais de 4.500 colaboradores distribuídos em 14 unidades estrategicamente instaladas em Santa Catarina, São Paulo, Ceará e Paraguai, destacou seu compromisso com o propósito de ‘Promover o sucesso dos clientes através da felicidade e satisfação de seus colaboradores’. De acordo com Viviane Cecilia Lunelli, a busca da Felicidade não é apenas uma aspiração, faz parte do nosso propósito. “Também em nossa visão de sustentabilidade nos comprometemos a fazer moda com significado que promova impacto positivo no mundo e para todos. Com isso buscamos desenvolver pessoas, apoiar a comunidade, fortalecer empreendedores e oferecer o melhor para criar um ambiente próspero, inclusivo e igualitário”.

Durante o Congresso Internacional de Felicidade 2023, a Lunelli criou um espaço e recebeu congressistas para estreitar o relacionamento com os parceiros, além de divulgar o compromisso da empresa com a Felicidade e o impacto positivo que ela busca gerar no mundo. “Esperamos ter compartilhado e vivenciado experiências inspiradoras durante o Congresso. É uma satisfação fazer parte deste movimento buscando fazer a diferença na vida das pessoas”, completa Viviane.

Reconhecendo seu compromisso com a felicidade dos colaboradores, a Lunelli foi certificada como um ótimo lugar para se trabalhar pelo terceiro ano consecutivo e está entre as 20 melhores grandes empresas de Santa Catarina, de acordo com o ranking do Great Place to Work.

Sobre a Lunelli
Fundada em 1981 como comércio de toalhas Lunender, em Jaraguá do Sul (SC), a Lunelli é, desde 2009, uma indústria têxtil catarinense, que atua como indústria e varejo, por meio de suas oito marcas: Lunelli (comercialização de malhas e tecidos), Lez a Lez (moda e cultura urban beach, presente em edições da São Paulo Fashion Week), Lunender (moda feminina), Alakazoo (moda infantil), Hangar 33 (moda masculina), Fico (surfwear), Graphene (moda fitness) e Vila-Flor (moda feminina), que fazem parte das vidas de 20 mil clientes das lojas multimarcas parceiras, nos seus e-commerces e em 36 lojas entre franqueadas e próprias pelo país. A empresa conta atualmente com quase 5 mil colaboradores diretos e 2.500 indiretos, alocados em 14 unidades instaladas em Santa Catarina (Jaraguá do Sul, Guaramirim, Corupá, Luiz Alves, Massaranduba e Barra Velha), São Paulo (Avaré), Ceará (Maracanaú) e no Paraguai (Minga Guazú), que produzem juntas mais de 15 mil toneladas de malhas e 23 milhões de peças ao ano, rendendo um faturamento de R$ 1,5 bilhão em 2022.
A empresa, reforça seu compromisso com a agenda ESG ao tornar-se signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), principal iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, unindo empresas de todo o globo em torno de temas cruciais como direitos humanos, meio ambiente e trabalho. Com a assinatura do Pacto Global a empresa reforça ainda mais sua visão de ‘Fazer moda com significado que promova impacto positivo no mundo e para todos’ e demonstra seu engajamento em contribuir para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo, alinhando-se com Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU, priorizando os ODS 03, 04, 05, 06, 08, 10, 12 e 13. Tendo a sustentabilidade como parte do seu DNA e buscando continuamente aprimorar a gestão e os processos têxteis para reduzir riscos, desperdícios e impactos ambientais, a Lunelli mantém um firme compromisso com o cuidado e valorização das pessoas, reconhecendo a importância de práticas éticas e responsáveis em todas as suas operações.
A empresa conquista a pelo segundo ano consecutivo o ranking de grandes empresas de Santa Catarina pela consultoria global Great Place to Work - é considerada uma das melhores empresas para se trabalhar de SC.

da redação com informações da InPress Porter Novelli

INDÚSTRIA TÊXTIL

worldfashion • 06/10/23, 11:43

A presidente da LUNELLI Viviane Cecília Lunelli, disse sobre o painel do ecossistema: “Nossa missão sempre esteve fundamentada na sustentabilidade e práticas responsáveis. ‘Walk the Talk’ é um programa de comunicação para fomentar diálogos e ações em torno dos princípios de ESG, e estamos entusiasmados em trazer este evento para São Paulo, uma das cidades mais vibrantes e dinâmicas do Brasil”. que contou com especialistas e profissionais do setor.

Para os participantes, o evento mostrou as ideias e as melhores práticas relevantes sobre sustentabilidade ambiental e responsabilidade corporativa na moda e no mundo têxtil.

DESTAQUES:

“Na Lunelli, nossa abordagem para a escolha de materiais é guiada por um compromisso responsável e sólido, alinhado com as boas práticas nos campos ambiental, social, da inovação e econômico”, observa a presidente da Lunelli, Viviane Lunelli. Segundo a executiva, a prática se inicia por um olhar panorâmico “para dentro da própria empresa”, já que, para ela, é fundamental estabelecer boas práticas internamente antes de influência externa.

A qualificação dos fornecedores, conforme frisa Viviane Lunelli, é aspecto de extrema importância. “Ao longo dos mais de 20 anos de existência do nosso sistema de gestão ambiental, ganhamos intensamente na qualificação dos nossos parceiros ao longo da cadeia de suprimentos. Queremos estabelecer relacionamentos sólidos que se estendem desde a escolha da matéria-prima até a seleção dos ingredientes mais diversos que utilizamos em nossos processos”, afiança.

No que diz respeito ao parque fabril, foram implementados projetos de melhoria contínua. Isso inclui a otimização da matriz energética e a utilização eficiente de recursos, como trocadores de calor para aproveitar a energia térmica e reduzir o consumo de gás natural ou madeira nas caldeiras. “Também investimos em tecnologia, como a utilização de iluminação LED em vez de lâmpadas convencionais, uma mudança que, mesmo parecendo simples, contribui significativamente para a nossa pegada ambiental”.

No que se refere aos insumos, a presidente da Lunelle frisa que há desafios específicos, como a disponibilidade limitada de viscose no Brasil. “Para superar isto, fomos pioneiros ao utilizar viscose certificada da Lenzing, garantindo a rastreabilidade das florestas utilizadas em nossos processos. Além disso, buscamos algodão orgânico certificado pelo BSI para promover práticas sustentáveis em nossa cadeia de suprimentos”, destaca.

No dia a dia, essas práticas se tornam parte integrante da cultura empresarial na Lunelli, assegura a executiva. “Desde a coleta selecionada, que é uma prioridade em todas as nossas 14 unidades produtivas (13 no Brasil e uma no Paraguai), até outras iniciativas, percebemos a força que reside na organização desses processos. A coleta seletiva, em particular, sempre foi um valor essencial para nós, demonstrando nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade em todas as áreas da nossa empresa”.

Camila Zelezoglo, coordenadora de Sustentabilidade e Inovação da Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção, destaca o notável potencial de transformação da cadeia têxtil. Ela ressalta a importância de considerar o uso da terra e dos recursos naturais nesse processo. “Enquanto a indústria de saúde, higiene pessoal, construção civil e outros setores têm sua relevância, ao olharmos especificamente para o setor de fabricação, é evidente que estamos lidando principalmente com a intensidade de mão-de-obra e com os resíduos gerados durante o corte dos tecidos na confecção”, destaca. Para a executiva, o fato leva a considerar que cada segmento da indústria possui seus próprios aspectos ambientais, que podem variar em função da intensidade do uso de recursos e energia.

Na visão da representante da Abit para o tema da Sustentabilidade, é crucial que se volte a atenção para todos os elos dessa complexa cadeia produtiva. “Um dado importante a ser destacado é a alta informalidade que permeia o nosso setor, estimando-se que cerca de 30% da distribuição esteja envolvida nesse contexto. Quando falamos em 30% de informalidade na distribuição, é muito provável que haja também uma informalidade significativa na produção”, observa. Este é, para ela, um dos maiores desafios enfrentados, não apenas no Brasil, mas também no âmbito global, quando se trata de avançar e aprimorar nossa cadeia de produção têxtil.

Hiago B. Martins, administrador da Lavanderia Cristal, ressaltou que a busca pela eliminação total de resíduos de produtos químicos perigosos é uma prioridade absoluta na empresa. “Estamos constantemente aprimorando nosso processo industrial, e isso não se limita apenas à aplicação desses princípios nas peças que fabricamos”. Segundo ele, a sustentabilidade é entendida como parte integrante da infraestrutura da fábrica. A novidade, neste sentido, é que a Lavanderia Cristal, há três meses, obteve a aprovação para implementar um sistema de reciclagem no processo industrial.

“Até então, o lodo resultante do tratamento era destinado a um aterro sanitário, representando um passivo ambiental que impacta diretamente o meio-ambiente. No entanto, há aproximadamente cinco anos, lançamos um projeto ambicioso de reciclagem desse material”. Hoje sapo destinadas entre 15 a 20 toneladas de lodo proveniente do tratamento para uma olaria local, situada a cerca de cinco quilômetros da empresa. “Ali, todo esse material é transformado em algo extremamente importante: argila vermelha que se transforma em tijolos. Assim, fechamos o ciclo e contribuímos para um processo completamente sustentável”, revela.

“Acreditamos firmemente que a verdadeira sustentabilidade não se limita a apenas alguns produtos do nosso portfólio. Ela deve percorrer toda a nossa linha de produtos, englobando todo o nosso portfólio”, afirma o executivo da Lavanderia Cristal.

Paulo Roberto Sensi Filho, diretor comercial do grupo EuroFios, ressalta a importância de uma abordagem renovada no processo de design e fabricação de produtos, com foco na criação de itens alinhados com o conceito de Eco-Design. Ele enfatiza a necessidade de garantir que, ao final de sua vida útil, os produtos possam ser facilmente reciclados e apreciados pelo consumidor final.

O executivo da EuroFios observa que, ao conceber uma peça, é fundamental considerar desde o início como ela será reciclada no futuro. “Isto é o verdadeiro eco-design, pensando não apenas na sua produção, mas também no seu ciclo de vida após o consumo”. Sensi Filho reconhece que o grande desafio não está apenas no pós-consumo, mas também em encontrar maneiras de transformar resíduos pós-consumo em produtos atraentes que os consumidores desejam, evitando que os produtos se tornem obsoletos.

Para alcançar isso, ele enfatiza a importância de uma abordagem sistêmica, envolvendo todos os stakeholders, incluindo desenvolvedores, estilistas, fabricantes e processos de produção. É essencial estabelecer uma comunicação clara e aberta para entender todo o ciclo de vida dos produtos desenvolvidos e identificar oportunidades para aplicar materiais sustentáveis ao longo desse processo. “Isto é fundamental para promover a sustentabilidade e a economia circular na indústria”, finaliza Sensi Filho.

A mediação do talk foi da Flávia Feliz da We.Flow, uma Empresa B que oferece consultoria e treinamento em ESG e liderança regenerativa, especialistas em certificação B.

Os próximos eventos

17 de outubro - SOCIAL EXTERNO - Relação da indústria com a comunidade e o investimento social

em Maracanaú no Ceará com o Grupo de Mulheres do Brasil, BG Soluções Sociais e Vicunha.

31 de outubro - SOCIAL INTERNO - Boas práticas para um excelente lugar para se trabalhar

em Curitiba no Paraná com Gustavo Arns e ABRH PR.

na redação  Yuko Suzuki e Eleni Kronka com a participação presencial no evento