Prêmio UNIP Design de Moda

worldfashion • 26/11/24, 14:31

Foi um “espetáculo” palavra que define com propriedade o desfile realizado, no último dia 19 de novembro de 2024 no teatro e seus espaços adjacentes do campus Paraíso da UNIP - Universidade Paulista. Foram 63 produções exclusivas que  ressignificaram os símbolos da trajetória do estilista, que é sinônimo de luxo e de sofisticação.

A apresentação foi dos alunos do 1º ao último semestre do curso de Design de Moda e por bailarinas e bailarinos da renomada companhia de dança Cisne Negro, o desfile e a premiação dos melhores trabalhos renderam aplausos efusivos ao fim de cada demonstração, de cada encenação, de cada passagem  da homenagem a Christian Dior, o mestre da alta-costura que ganhou o mundo com seus figurinos e perfumes após a Segunda Guerra Mundial.

Monsieur Dior tinha especial apreço pela feminilidade e por essa causa ousou renascer o luxo e a sofisticação numa época em que imperava o racionamento de absolutamente tudo; num momento em que se constituíam desafios estruturais, comerciais, logísticos e financeiros manter o simples, o básico, o casual. Mas o francês, amante das flores, vestiu as damas da sociedade francesa com o melhor do estilo clássico e, ao longo do tempo, com formas ousadas e poderosas, lançando uma grife que se tornaria imortal.

Com a mesma determinação e paixão à alma feminina e à arte da criação em costura, os futuros profissionais de Moda da UNIP lançaram-se a conhecer e estudar o universo “très chic” de Dior. Contaram com o apoio irrestrito da Universidade, do professor doutor Haroldo Souza, coordenador geral do curso de Moda, e de outros professores, reinventaram looks do estilista apresentados por eles próprios e pelas bailarinas. Não bastasse, inspirados nas delicadas miniaturas exibidas na Galeria Dior, em Paris, suas criações foram transpostas em versões infantis.

Sandra Miessa, reitora da UNIP, dirigiu todo o espetáculo, da sua concepção ao final, dedicando, inclusive, tempo para acompanhar os ensaios. Na abertura, acompanhada da jornalista e mestre de cerimônia Silvia Vinhas, deu um spoiler do que estava por vir, aguçando ainda mais a curiosidade do público. Na sequência, o Ballet Cisne Negro apresentou-se, tendo a companhia do pequeno Dior, como criança, observando suas graciosas flores.

Os convidados foram surpreendidos com uma bailarina descendo, passo a passo, do alto de vários lances de escadas para brindar a todos com um vestido típico de princesa. Seguindo os signos utilizados nas coleções da Maison, Charles Mathias, ex-aluno do curso de Moda da UNIP, participou especialmente para criar a vestimenta que abrilhantou ainda mais a atuação de Maria Luíza Miessa Di Genio na passarela do Teatro UNIP.

Os cenários – pensados e projetados com todo o rigor profissional pelo professor doutor José Minerini Neto, coordenador de Arte do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Objetivo – foram outros capítulos à parte. Desde a entrada do campus até o palco, instalações e elementos decorativos faziam, fielmente, alusão à França e à Maison Dior: mobiliários, adesivações nas portas dos elevadores, obras de arte, buquês de rosas brancas, que a cada canto dividiam um pouco da própria beleza, um jogo de luzes, ora claras ora medianas.

E foi sob essa ambientação – quase que encantada –, somada ao desafiante desejo dos alunos de atingir a verossimilhança do universo de Christian Dior, que os expectadores apreciaram 10 crianças desfilando ícones do estilista, recriados pelos alunos do 1° e 2° semestres, e 60 modelos apresentaram a coleção elaborada por alunos do 3° e 4º semestres, esbanjando criatividade para mostrar o clássico e, ao mesmo tempo, o contemporâneo nos mais variados tecidos adornados por tules, bordados, laços e chapéus nas mademoiselles.

“No conjunto da obra”, como diz o ditado, estabeleceu-se ali a difícil missão dos jurados de selecionar os melhores para a entrega do III Prêmio UNIP Design de Moda:  Ricardo Cosenza, Mayara Capelo e Daniella Curiel, da Dior; Bruno Dalcheco, Maíra Gomyde e Marcos Aiza, da Adar Têxtil, fornecedora oficial dos tecidos dos figurinos; e Marta De Divitiis, jornalista do portal Fashion United, avaliaram as categorias de Melhor Look – com premiações para o 1º, 2º e 3º lugares; Melhor Figurino; Melhor Identidade Visual; Melhor Editorial de Moda; Melhor Fashion Film; e Melhor Maquiagem.

Os resultados foram:

1° lugar: empate nas produções de Kaio Santos da Cruz e Manuela Cristina Pereira de Castro.
2° lugar: empate nas produções de Erica de Souza e Carolina Aparecida Nunes Libânio.
3° lugar: Dulce Albino Pereira.
Premiação especial: egresso Charles Mathias, homenageado pelo figurino que abriu o Desfile de Moda UNIP com Maria Luíza Miessa Di Genio, bailarina do Cisne Negro.

A Universidade Paulista – UNIP é uma universidade privada brasileira, sediada em São Paulo, com Campi espalhados por todo o estado e ainda em Goiás, Amazonas e no Distrito Federal.

A universidade foi criada em 9 de novembro de 1988, a partir da fusão do Instituto Unificado Paulista, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, do Instituto de Odontologia Paulista.

Em novembro de 2004, a UNIP foi credenciada para ofertar cursos superiores na modalidade de Educação a Distancia (EaD) pelo Ministério da Educação (MEC).

Atualmente, a UNIP possui mais de 240 mil alunos matriculados. Ao todo, a instituição tem 27 Campi, que envolvem 65 unidades em diversos estados brasileiros. Em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. Sua propriedade é do empresário brasileiro João Carlos Di Genio, quem preside o Grupo Objetivo.

da redação com informações de Roberta Abrahão - Assessoria de Imprensa da UNIP

Ronaldo Silvestre

worldfashion • 12/07/24, 11:41

É o estilista/designer e ativista social, que cuida de todos os processos de pesquisa, análise de materiais, estudo de ergonomia e qualidade colocando a sua essência, para atingir a sua meta social.

Após anos apresentando as coleções “WEARABLE ART” verdadeiras arte vestíveis (peças únicas) trabalhado com resíduos de jeans, em vários eventos pelo Brasil. Marcou em 2021 sua estreia na edição 51 do SPFW São Paulo Fashion Week, onde apresentou a coleção “Conspiração”, uma apresentação virtual no auge da pandemia, com o fashion film gravado em Minas, na fazenda onde o Carlos Drummond de Andrade nasceu, em Itabira, cidade natal do estilista e sede da Fábrica Social ITI do Instituto ITI.

Sobre o meu primeiro desfile no SPFW, Ronaldo Silvestre fala:  “As vezes eu acho que é difícil para as pessoas entenderem que para mim é um prazer poder trabalhar com moda, design, desenvolvimento social, empoderamento feminino, defesa dos direitos da minha comunidade LGBTQIA+ e mais uma infinidade de outros projetos. Porque eu estou construindo o meu sonho. É o meu legado. E está tudo bem se as pessoas não querem isto para a vida delas. Eu quero para minha vida ser alguém que faz o que precisa ser feito.

E eu estou disposto a pagar o preço que for. Estou “sumido” “sem graça” “só sei trabalhar” “sem tempo”, mas eu vim do nada e tudo o que eu tenho hoje, eu conquistei lutando, trabalhando e olhando cada coisinha que conquistei com uma felicidade e agradecimento imenso. É o que eu gosto de fazer. Não tem jeito, eu não me encaixo em outra coisa que não seja ir além e cuidar de mim, mas cuidar do outro também. E eu estou superfeliz de ter me encontrado.  Eu sou todo coração, sou a moda, sou a construção de um futuro melhor”.

No início de 2024, a Fábrica Social do ITI iniciou o processo de uniformização de mais de 10.000 crianças, por meio do Termo de Fomento 049/2022 assinado pelo Instituto em parceria com a Prefeitura de Itabira “como eu sou todo coração e coloco amor em tudo o que faço. Após meses de desenvolvimento criou um tênis cheio detalhes e milhares de sentimentos: respeito aliado a qualidade, a durabilidade e resistência.” conta Ronaldo Silvestre.

Do conceito à produção dos tênis para a Secretaria de Educação de Itabira

Entregar para uma criança da rede municipal de ensino um tênis especialmente desenvolvido para a realidade local de Itabira, não tem preço e muito menos comparação com artigos similares. “Afinal eu sou um designer social e estou ajudando a transformar através da educação a vida de 10.000 crianças. São 10.000 FUTUROS!” diz Ronaldo

E complementa “Eu sou um designer social, em todos os meus processos de pesquisa, análise de materiais, estudo de ergonomia e qualidade eu coloco a minha essência, um pouquinho da minha história de vida… uma criança pobre que não tinha um calçado para ir à escola, que dividia o calçado com o irmão mais novo”.

Do conceito, criação e produção o projeto foi muito importante e especial feito em parceria com a Rider do grupo Grendene.

O estilista Ronaldo Silvestre também é um fazedor do futuro. Na collab em parceria com o Instituto ITI utilizou a prática “upcycling”, reconhecida por utilizar materiais obsoletos, para ressignificar produtos e assim com o RNEXT. Desenvolvida pelas mãos das costureiras do Instituto ITI, o modelo reforça o propósito de recriar uma moda com responsabilidade social e que pensa em soluções para a preservação do meio ambiente.

Sobre o Instituto ITI é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2009. Funciona como centro de convergência para o fortalecimento das aptidões locais, com projetos focados na geração de renda e no desenvolvimento sustentável do terceiro setor. Com a missão de criar, qualificar e transferir tecnologias sociais orientadas ao desenvolvimento humano, atua no território nacional por meio do fortalecimento da economia criativa, das redes sociais e educativas, da autonomia produtiva, do protagonismo cultural das comunidades, da valorização dos recursos naturais e da biodiversidade de cada região. A partir da energia social estabelecida na confiança da comunidade, das parcerias públicas e privadas que a instituição conquistou ao longo de sua história.

da redação

BRASIL FASHION DESIGNERS

worldfashion • 20/03/24, 12:10

Na noite desta segunda-feira 18 de março de 2024, foi realizado a apresentação dos finalistas do  Brasil Fashion Designers, que ficará registrada na memória dos dez jovens estilistas pernambucanos a primeira edição do Brasil Fashion Designers Pernambuco (BFD), realizada no Baco’s Recepções, em Caruaru. Reeditado como atividade paralela da feira têxtil AGRESTE TEX, promovida pelo Febratex Group, o evento contou com o patrocínio da Andrade Máquinas, Audaces, Silmaq, Capricórnio, Brasil Botões e o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

O concurso criado pelo Febratex Group, com direção artística de Ricardo Gomes,  destacou o trabalho de estudantes de moda e egressos de cursos universitários e técnicos da indústria têxtil e da moda.

Dez finalistas apresentaram as criações utilizando os tecidos da Capricórnio e aviamentos Brasil Botões.Cada candidato exibiu três looks no desfile, tendo como inspiração o Agreste de Pernambuco. Da produção em couro ao jeans (produto que consagrou a região dentro da indústria têxtil nacional), passando por variados pontos da cultura regional, como a religião e as festas populares, muito do que forma a identidade do povo pernambucano foi apresentada com criatividade e talento pelos participantes.

“Esse é um projeto que traz para esses alunos uma escola real, o exercício verdadeiro de criar uma coleção, desenvolver as peças, bordar, costurar, lavar, tingir, sobretingir, enfim, vivenciar todos os processos, além da modelagem, e depois produzir, pensar no cabelo, na maquiagem e na trilha sonora. Tudo o que foi apresentado faz parte do conceito proposto por eles. É um exercício de verdade e a prova final foi a estreia na passarela”, ressaltou o diretor artístico do BFD, Ricardo Gomes.

O concurso coroou Miguel Santos, Deisy Silva e Analu Araújo como os idealizadores dos melhores looks apresentados. Eles foram contemplados com assinaturas do programa para designers da Audaces 360 (com planos Pro Creative e Student, para cada colocação, respectivamente) e treinamento EAD da Academy. Foi destacado também o trabalho desenvolvido pelo estudante Daniel Brito da Silva, que recebeu o Prêmio de Excelência.

Para figurar entre os melhores do BFD, Miguel, Deisy, Analu e Daniel tiveram que enfrentar bem mais que o primeiro teste de exibição de suas criações para o júri e a plateia. Eles deixaram para trás mais de 70 candidatos, que também apresentaram propostas de coleções para a premiação. Como finalistas, encararam o desafio mais difícil: vencer todas as etapas de produção dos looks até a noite de estreia.

Estudante egresso do curso de Design de Moda da UFPE – Câmpus Agreste, Miguel Santos, 32 anos, o primeiro lugar com a coleção Esplendor Agreste, que bebe da fonte da paisagem árida, marcada pela vegetação cactácea, resistente à seca, assim como o povo resiliente da região. O principal produto utilizado foi o jeans. Ele falou da oportunidade única de conceber e apresentar uma coleção em sua cidade, Caruaru: “Estou muito feliz e orgulhoso por ter podido apresentar meu trabalho aqui e dessa forma. Pernambuco tem muitos talentos, que realmente criam, não apenas copiam o que vem de fora. Este espaço do BFD é muito importante para mostrar todo nosso potencial. Quero aproveitar essa oportunidade e os prêmios que recebi para ressaltar ainda mais tudo o que posso fazer”.

As criações dos três primeiros lugares do BFD serão expostas durante a AGRESTE TEX e submetidas a votação popular do público presente ao evento, que abre nesta terça-feira (19) e seguirá até a sexta (22). Os votos serão computados por de totens instalados no pavilhão do Polo Caruaru. A coleção mais votada garantirá ao seu autor uma máquina de costura.

“Gostaria de gradecer a Pernambuco, Estado maravilhoso, que nos recebe tão bem já há 14 anos, que é a trajetória da AGRESTE TEX. Parabenizo cada pessoa e empresa que acreditou neste projeto. Vamos juntos, todos, mostrar ao mundo o que o Brasil é capaz. Mostrar a nossa criatividade, os nossos profissionais e valores humanos. Eu sempre falo: a moda brasileira em primeiro lugar. É isso o que nos move. Vamos aproveitar a AGRESTE TEX para conferir o trabalho desses novos talentos e prestigiá-los votando pelo app”, finalizou o diretor de Comunicação do Febratex Group, Hélvio Pompeo Júnior.

A comissão julgadora do BFD foi composta por júri técnico formado pelos críticos e especialistas de moda Iolanda Wultz e Marlene Fernandes (Guia JeansWear), Jussara Maturo (GBL Jeans), Sílvia Borielo (Costura Perfeita), Vivi Haydu (Revista Têxtil) e Yuko Suzuki (World Fashion Plataforma da Moda).

SOBRE OS ESTILISTAS

Miguel Santos 32 anos Universidade Federal pde Pernambuco – UFPE Caruaru - PE

COLEÇÃO: ESPLENDOR  AGRESTE é uma ode a beleza resiliente do povo do agreste pernambucano e a exuberância dos cactos. Esta coleção nasceu da inspiração encontrada nas paisagens áridas e na rica cultura do sertão, onde a vida é marcada pela luta constante e pela resistência incansável.

Na jornada criativa observamos o contraste das cores do solo seco e a vegetação resistente dos cactos, que florescem mesmo nas condições mais adversas. A paleta de cores da coleção reflete os verdes intensos dos cactos e o rosa forte das suas flores; as peças buscam transmitir a força e a beleza que emergem nos lugares mais inóspitos. As texturas remetem a rusticidade e a resistência, incorporamos detalhes artesanais em nossas peças, homenageando as habilidades manuais do povo agreste.

Em cada peça da coleção “Esplendor Agreste”, buscamos não apenas criar moda, mas contar uma história de resistência, resiliência e beleza encontrada nos lugares menos prováveis.

Deisy Silva 28 anos - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial-SENAI Caruaru-PE

COLEÇÃO: VAQUEIRO NORDESTINO - Prática que surgiu no Nordeste, onde as festas reuniam vaqueiros para separar as boiadas, as pegas de boi, em que eram capturados animais que fugiam do rebanho. Uma cultura passada de geração em geração, e que ainda hoje movimenta a renda de famílias do interior.

A coleção exalta a beleza, força, união e resistência, onde os trajes utilizados pelos vaqueiros foram as principais inspirações para a criação, calça, gibão, chapéu, as formas dos cavalos e as ferraduras, que funcionam como armadura, tornando-se sua segunda pele. O brilho utilizado faz referência ao sol na caatinga. O excesso de volume nas peças representa o drama e a sensação do caos do vaqueiro quando está em ação. Substituir o couro cru utilizado por ser resistente pelo jeans que possui a mesma característica.

Mesmo sendo um estilo onde a sofisticação não é o essencial, mas sim a proteção no ato da tarefa, trouxe uma visão dos trajes na versão feminina, para exaltar a beleza e força da mulher nordestina.

Analú Araújo 21 anos - Univerisdade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico do Agreste Caruaru – PE

COLEÇÃO: A RUA - uma coleção cápsula de outono/ inverno de streetwear que propõe a fusão de dois mundos distintos e culturais do agreste pernambucano. Inspirada nas indumentárias extravagantes dos papangus de Bezerros e na estética expressiva e atroz das carrancas de Petrolina. Desaguando em técnicas clássicas de manipulação têxtil do streetwear em silhuetas oversized.

Utilizando lavagens e desbotamentos nos jeans, sua matéria-prima principal, e explorando os tons terrosos das paisagens agrestes, o vermelho das carrancas dará cor e corpo à coleção, enquanto os desfiados adicionam um toque de rusticidade, capturando a rebeldia e a coragem de um povo rico e irreverente. Mais do que tudo, “A Rua” é um convite para arriscar e confrontar a possibilidade de integrar o agreste à urbanização estética. Este é o princípio a ser criado, rompendo estereótipos e reivindicando um agreste urbano!

SOBRE O FEBRATEX GROUP

O Febratex Group é uma empresa 100% brasileira, que está no mercado desde 1981, especializada na promoção e organização de feiras de negócios, principalmente nos segmentos de máquinas e insumos para o setor têxtil, de confecção e de impressão digital. Em seu portfólio, estão eventos como a Febratex, Maquintex, Signs Norte-Nordeste, Agreste Tex, Tecnotêxtil Brasil, DECORAEXPO, Beauty & Esthetic Show, Pack&Graph e Febratex Summit. O Febratex Group é uma empresa associada à União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios - UBRAFE.

Serviço

AGRESTE TEX – Feira de Tecnologias para a Indústria Têxtil e de Confecção

Data: 19 a 22 de março de 2024

Horário: das 16h às 21h

Local: Polo Comercial de Caruaru/PE (BR-104, km 62)

da redação com informações da Mia Comunicação

“A CASA NA MODA”

worldfashion • 14/03/24, 10:03

Por Regina Galvão - Consultora de comunicação do Museu A CASA

“Parte de duas exposições realizadas pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro estão reunidas em A CASA NA MODA, mostra inaugural da nossa programação de 2024. A primeira delas, A Chita na Moda, estreou em janeiro de 2005, propondo um novo olhar para o tecido símbolo da nossa cultura popular.

Renomados estilistas, como André Lima, Glória Coelho, Karlla Girotto Marcelo Sommer, Reinaldo Lourenço, Ronaldo Fraga, Lino Vila Ventura, Walter Rodrigues, entre outros, criaram modelos com o pano rico em cores e estampas – características desse algodão que vestiu de escravos a Tropicalistas e figura até hoje nos festejos de tradição pelo Brasil.

A Chita na Moda resultou da pesquisa para o livro “Que Chita Bacana”, idealizado por Renata Mellão, fundadora do museu, e pelo designer Renato Imbroisi, para resgatar o valor do tecido e contar sua história.

Dez anos depois, em abril de 2015, o A CASA sediou a exposição RENDA-SE, um projeto de 2012, feito entre o museu e o estilista e curador Dudu Bertholini, com o objetivo de promover o encontro entre designers de moda e artesãs rendeiras de várias regiões do país.

As principais comunidades da técnica artesanal mostraram seus preciosos trabalhos em modelos desenhados por estilistas consagrados, reverenciando saberes e fazeres que contribuem para a promoção da identidade brasileira tanto na moda como no artesanato reconhecido como patrimônio cultural. Aliás, é essa a missão do museu desde sua fundação: dar visibilidade à nossa rica diversidade cultural, pois é também por meio da valorização de nossas raízes ancestrais que acreditamos poder construir um futuro melhor.

CHITA

A primeira menção literária sobre a chita e seus padrões coloridos ocorreu no século XII, em um dos livros do filósofo e poeta indiano Hemachandra, conhecido pelas frases impactantes sobre a vida e o amor.

Da Índia, o tecido, estampado por meio de pintura, migrou para a Europa a partir do século XVII, com os tons impressos em blocos de madeira sobre o pano de algodão de trama simples e barata. A produção industrial do tecido, porém, só se iniciaria no final do século XVIII, na Inglaterra, com peças aos milhares.

No Brasil, a chita chegou de navio no século XVII, importada da Índia e da Europa, servindo também de moeda para comprar escravos nas colônias africanas. O pano de algodão estampado, em geral, com motivos florais, era destinado às roupas do povo – os nobres preferiam se vestir à moda inglesa, com modelos pesados e sóbrios.

A Companhia de Fiação e Tecidos Cedro & Cachoeira, inaugurada em 1872, em Curvelo, Minas Gerais, foi a primeira indústria no território nacional a produzir chita em série, permanecendo ativa com essa fabricação até 1973.

Usada na decoração, nas roupas dos trabalhadores e nas das crianças, nos trajes das festas populares, a chita ganhou espaço no dia a dia do brasileiro, sendo hoje considerada um símbolo da identidade nacional.

RENDA

Há, por aqui, rendas de todos os tipos: a de bilro, irlandesa, renascença, filé, chantilly, frivolité. Técnicas e saberes que aportaram no Brasil com os portugueses na época da colonização e também com os imigrantes que povoaram nosso país a partir do século XIX.

Antes restritas aos figurinos dos membros da corte e do clero, as rendas se expandiram para as vestes femininas a partir do século XVII, adornando cabelos, roupas, luvas, lenços, xales, além de peças para a casa.

Feitas de tecido e linhas entrelaçadas, essas formas artesanais conquistaram largo espaço no nosso território ou ficaram limitadas a pequenas áreas. A renda de bilro é um exemplo de técnica difundida em diferentes regiões, tanto nos estados do Nordeste, com relevância no Ceará, como nos do Sul do país, principalmente em Santa Catarina.

Em Sergipe, a delicada renda irlandesa de Divina Pastora é patrimônio cultural registrado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. No Cariri paraibano, a renda renascença, originária de Veneza, na Itália, é uma tradição compartilhada por mulheres de diferentes gerações. O filé, que remete às redes de pesca, é característico do litoral alagoano, confeccionado com cores fortes e vibrantes, como são os barcos, as casas e as festas folclóricas dessa região. Em um mundo globalizado, as rendas salvaguardam conhecimentos e memórias da nossa rica diversidade cultural.”

A exposição “A CASA NA MODA” sintetiza duas mostras anteriores realizadas pelo Museu A CASA: “A Chita na Moda”, inaugurada em 2005, e “RENDA-SE”, em 2015.

A exposição “A Chita na Moda”, evolução da pesquisa para o livro “Que Chita Bacana”, idealizado por Renata Mellão e pelo designer Renato Imbroisi, destacou a chita como um tecido emblemático da identidade nacional brasileira. Uma década depois, a exposição “RENDA-SE”, fruto da colaboração entre o museu e o estilista e curador Dudu Bertholini, promoveu o encontro entre designers de moda e artesãs rendeiras de diferentes regiões do país.

Como resultado dessas iniciativas em preservar e promover os saberes tradicionais e contemporâneos que formam o patrimônio cultural das comunidades criativas, a exposição “A CASA NA MODA” celebra a produção manual ao entrelaçar os fios da história e da tradição tanto da chita quanto da renda, manifestações profundamente enraizadas e influenciadas por séculos de história e migração. Ao promover a colaboração entre designers de moda e artesãs rendeiras, a mostra reconhece a significativa contribuição desses elementos para a identidade estética do país refletindo uma herança vibrante e em constante evolução.

TRAMAS DA COLABORAÇÃO

Fruto de colaborações significativas entre os estilistas, as marcas de moda e comunidades artesãs de vários estados brasileiros, a exposição ” A CASA NA MODA ” valoriza a riqueza da cultura local. Entre os destaques estão diversas organizações e grupos de artesãos que contribuem com sua maestria e tradições para enriquecer o cenário da moda brasileira.

O Clube de Mães de Camalaú, situado no estado da Paraíba, é reconhecido por sua habilidade na produção de peças utilizando a renda renascença. Parte do grupo de artesãs do Cariri paraibano, o clube cria uma variedade de produtos, desde itens de cama, mesa e banho até vestuário, tudo com o intricado trabalho da renda renascença.

Já a Associação para o Desenvolvimento de Renda Irlandesa de Divina Pastora (ASDEREN), localizada em Sergipe, foi fundada no ano 2000 e conta com 120 artesãs em seu grupo. Especializadas na renda irlandesa, produzem uma ampla gama de peças, como panos de bandeja, toalhas, colchas, blusas e vestidos, utilizando técnicas tradicionais que foram reconhecidas como Patrimônio Cultural Brasileiro.

A ONG Caiçara, com sede em Icapuí, no Ceará, é composta por 25 artesãs que se dedicam à produção de peças em renda labirinto. Fundada na década de 1990, a organização cria desde caminhos de mesa e jogos americanos até blusas e vestidos, predominando nas cores branco e bege, e promovendo assim a cultura local por meio de seu trabalho.

A designer e artesã Perpétua Martins, de Fortaleza, no Ceará, é uma figura proeminente no cenário da renda filé. Com mais de 20 anos de experiência, ela pesquisa e utiliza essa técnica em suas criações, destacando-se como pioneira no desenvolvimento do filé colorido, uma interpretação contemporânea dessa tradição artesanal.

A Associação das Rendeiras dos Morros da Mariana, localizada na Ilha Grande, Piauí, é um coletivo composto or 120 artesãs que se dedicam à produção de bijuterias, palas para roupas, apliques e entremeios em renda de bilro. Utilizando uma variedade de materiais e cores, elas mantêm viva essa tradição artesanal há décadas.

Por fim, Elita Catarina Ramos, de Florianópolis, em Santa Catarina, representa a tradição da renda de bilro tramoia. Com mais de 55 anos de experiência, ela e suas colegas do Casarão das Rendeiras produzem rendas de alta qualidade, mantendo viva essa forma de expressão artesanal na região.

CURADORIA DA EXPOSIÇÃO

RENATA MELLÃO - Formada em Economia, Renata Mellão é referência quando se trata de artesanato no Brasil. Artista por vocação, fundou, em 1997, o Museu A CASA do Objeto Brasileiro, instituição que tem como objetivo contribuir para o reconhecimento, valorização e desenvolvimento da produção artesanal e do design, incrementando a percepção consciente a respeito do produto brasileiro bem como promovendo sua produção cultural.

SONIA KISS - Atua como consultora de moda e projetos culturais. Foi curadora da sala de moda da exposição “VirandoVinte” na casa das Rosas e da Exposição” Panos” no Sesc Bom Retiro.

O projeto expográfico é da autoria do arquiteto Giancarlo Latorraca e da designer Ana Heloisa Santiago.

SERVIÇO

O MUSEU A CASA DO OBJETO BRASILEIRO REALIZA A EXPOSIÇÃO

A CASA NA MODA

16 DE MARÇO A 19 DE MAIO DE 2024

ABERTURA | 16 DE MARÇO | SÁBADO | 14H ÀS 18H

MUSEU A CASA DO OBJETO BRASILEIRO

contato@acasa.org.br | www.acasa.org.br

Av. Pedroso de Morais 1216, Pinheiros, São Paulo SP

CEP: 05420-001 São Paulo, SP, Brasil +55 11 3814-9711

Horários: de quinta a domingo, das 10h às 18h

Entrada gratuita | Amigável aos animais

O Museu A CASA do Objeto Brasileiro é um espaço de referência do saber artesanal, criado para proteger, difundir e valorizar suas tradições e técnicas, e que busca atualizá-las no contexto da contemporaneidade, fazendo um constante diálogo entre o passado, presente e futuro desses saberes.

A partir de exposições, projetos, programação cultural, conexões e parcerias culturais e institucionais, o Museu A CASA se posiciona no centro de um ecossistema que pensa, reflete e fomenta a produção artesanal.

Ao longo de sua trajetória, que começou em 1997 pelas mãos da economista Renata Mellão, A CASA evidencia a importância do saber feito à mão para a cultura brasileira, criando pontes entre pessoas, abrindo espaços de troca de experiências e aprendizagem mútua, e explorando todas as capacidades de conexão e tradução entre os diferentes mundos desse universo.

O foco principal do trabalho desenvolvido pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro está, justamente, na manutenção do saber artesanal com um viés de impacto socioeconômico, onde contribuímos para que as comunidades artesãs espalhadas pelo país possam também se desenvolver de forma sustentável e autônoma, além do incentivo a produções ambientalmente responsáveis, que respeitam os ciclos na natureza e privilegiam a (re)utilização de materiais próprios a cada território. A CASA reconhece que esse conhecimento permeia todo o processo de criação manual, e essa filosofia orienta cada iniciativa da instituição.

da redação com informações da Comunicação Estratégica Renata Sherman

INTERNACIONAL

worldfashion • 23/11/23, 15:03

Em parceria com a UNESCO, o programa de Educação para Liderança Feminina e Sustentabilidade Woman@Dior, que foi criado em 2017, e conta com a participação de mulheres de diversos países. O programa tem como pilares a autonomia, a inclusão, a criatividade e a sustentabilidade.

A estudante do oitavo período do curso de Comunicação e Publicidade da ESPM-Rio, Ana Beatriz Félix, foi a única brasileira selecionada para participar do Woman@Dior.

Ao longo dos primeiros meses, as participantes têm acesso a uma plataforma de educação com cursos baseados nos valores do programa. Em paralelo, cada aluna é designada a um mentor do grupo LVMH onde são traçadas metas que têm a ver com o seu futuro de carreira.

A plataforma também disponibiliza uma comunidade que reúne mentores e participantes  para uma troca internacional. “Acho que isso é uma das maiores vantagens da mentoria, você estar em contato com diferentes nacionalidades, que são mulheres e futuras líderes do mundo”, diz Ana Beatriz Félix.

A mentoria, destinada a mulheres em início de carreira que provoquem impacto em sua comunidade local, possui requisitos para o ingresso, como inglês fluente, estar no último período da graduação ou realizando uma pós-graduação, e ter o interesse em desenvolver um projeto que gere impacto nas mulheres da sua comunidade local.

Ana Beatriz conta que o seu podcast  “20 e poucos”  se encaixa na proposta do programa e pode ter contribuído para conseguir a vaga. “ Uma das coisas que me fez passar no processo seletivo e ser a única brasileira a estar no programa foi por causa da minha ideia”, afirma.

Bia Félix e um grupo composto por mulheres de diferentes países estão na segunda etapa do programa, desenvolvendo um projeto final chamado de  “dream for change”. Ele  possibilita que as alunas coloquem em prática o que aprenderam na mentoria e apoia o empoderamento das mulheres da comunidade local das participantes.

Os melhores projetos serão escolhidos em março de 2024 e apresentados na conferência na Unesco, em Paris, para um júri selecionado por Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior. O projeto vencedor continuará sendo apoiado pela Unesco e pela marca francesa. “Isso é muito significativo. Só de estar participando você já ganha um reconhecimento, uma validação da sua ideia muito boa”, afirma Ana Beatriz Félix.

Ana Beatriz que passou em 1º lugar na colocação geral do vestibular para o curso de Comunicação e Publicidade da ESPM. Durante a graduação, trabalhou na ESPM Jr., empresa júnior de marketing da instituição, fez estágios e trabalhou em uma startup internacional.

“A ESPM me ajudou a ter autonomia para buscar e seguir a minha trilha de carreira. Os professores incentivam muito isso, desde o início com os projetos de trabalho, estamos muito em contato com o mercado”, completa a aluna.

Sobre a ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi - dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing.

da redação com informações da Novapr

Ronaldo Fraga assina a concepção visual do Tudo é Jazz

worldfashion • 31/07/23, 11:04

Na sua 21ª edição o ‘Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz’, eleito entre os 10 melhores do mundo pela prestigiada revista norte-americana Down Beat, homenageia Nina Simone e Elza Soares, como mulheres pretas do universo musical e artístico, durante a programação prevista para várias cidades mineiras - Belo Horizonte, Ouro Preto, Ouro Branco, Congonhas, Itabirito e Moeda -, ampliando seu alcance e abrangência.
Segundo Ronaldo Fraga, responsável pela direção artística, identidade visual e cenografias do Festival, esta edição celebra “a força e o brilho do feminino, de recriar a mágica e o clima dos antigos clubes de jazz. Nossa ideia é deixar a cidade em plena efervescência, como se a música não tivesse fim”, resume o estilista.
“Duas representantes máximas do jazz mundial, mulheres pretas, sobreviventes da desigualdade, duas desbravadoras, dois vulcões, duas esfinges que construíram trajetórias únicas no grito, na voz, na poesia, na música: Elza Soares e Nina Simone se conectam em muitos aspectos”, diz Fraga. “Ambas falavam pela voz e pelos olhos, a boca cantando o que os olhos enxergavam. Não há símbolo maior do jazz, essa música de resistência, do que Nina e Elza”, completa.

A programação gratuita oferecida pela Gerdau, de 3 a 6 de agosto na cidade de Ouro Preto, inclui shows, cortejos, fanfarras, exposição e lançamento de livro, onde se destaca as apresentações musicais de Céu, Alma Thomas, Amaro Feitas, Tributo a Elza Soares com Larissa Luz e Caio Prado, dentre outras atrações.

•03/08, quinta-feira

Local: Casa de Gonzaga

Abertura do Festival:

20h - Exposição “Nina Soares e Elza Simone” - Dez obras exclusivas de grafite.

20h - Lançamento da biografia de Marco Antônio Araújo

20h30 - Show com o grupo Mambo Jazz


•04/08, sexta-feira

Local: Palco Praça Tiradentes

19h – Show com Sílvia Gomes

20h30 – Show com Alma Thomas – EUA

22h – Tributo a Elza Soares – com Larissa Luz e Caio Prado


Jazz After Hours: às 23h59 – Duo Eleonora

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias


•05/08, Sábado

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

11h30 – Cortejo com Barroco Jazz – Casa de Gonzaga até Largo do Cinema

14h – Magnólia – Largo do Cinema até o Largo do Rosário


Palco Largo do Rosário

15h - Alexandre Araújo

16h – Amaro Freitas


Palco Praça Tiradentes

19h – Túlio Mourão

20h - Happy Feet – Tributo a Nina, Ella e Billie

22h – Céu


Jazz After Hours: às 23h59 – Marco Boi e Giorgio Romano

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias


•06/08, domingo

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

12h – Cortejo de tambores do SambaPretoChoroJazZ – Local: Largo do São Francisco até a

Praça Tiradentes

13h – Encontro do SambaPretoChoroJazZ com a Fanfarra da Escola Municipal Professora Juventina Drummond – saída da Praça Tiradentes até o Largo do Rosário


Palco Largo do Rosário

14h - Nath Rodrigues

15h – Afro Jazz

SOBRE O TUDO É JAZZ

O Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz é um evento artístico-cultural de música que, até a pandemia, acontecia anualmente, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Desde o ano passado, quando completou 20 anos, expandiu suas atividades para Belo Horizonte e outros municípios do interior mineiro. Neste ano de 2023, serão contempladas as cidades de Itabirito, Ouro Branco, Congonhas e Moeda, além de Ouro Preto e a capital do Estado. O Festival promove intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e já trouxe para o Brasil mais de 1.500 músicos que se apresentaram em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows. O Tudo é Jazz reúne a tradição e a inovação, conectando artistas de gerações e nacionalidades distintas, levando ao público o que há de relevante na música produzida atualmente, não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. O urbano, o clássico e o contemporâneo se encontram neste espaço marcado pela pluralidade sonora onde o jazz é o fio condutor. Em Ouro Preto, o Tudo é Jazz é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e apresentado pela Gerdau, patrocínio da Cemig e apoio da prefeitura de Ouro Preto. A realização é da ALCE – Associação Livre de Cultura e Esporte (CA 2018.13608.0282) e produção da New View.

FICHA TÉCNICA:

Coordenação Geral: ALCE - Associação Livre de Cultura e Esporte

Produção: New View Entretenimento e Comunicação

Curadoria artística: Ronaldo Fraga

Curadoria musical: Rud Carvalho

Coordenação técnica: Suzana Martins e Tina Vasconcelos

Cenografia: Clarissa Neves e Paulo Waisberg

Design: Marina Sebba e Paola Menezes

Assessoria de imprensa MG: Infinita Comunicação e Christina Lima

Assessoria de imprensa nacional: Mercedes Tristão

Assistente de produção: Andreia Rocha e Fernanda Mares Guia

Cerimonial: Poliana Rozado

Site: Tatiana Souza

Redes Sociais: Marina Sebba e Graciliano Fraga

Fotografia e vÍdeos: Luan Lobão

Camarim: Fatima Regina

Gestão financeira: Carlos Santos

Chefe de palco: Claudio Castanheira

Técnico de luz: Ivan Gonçalves

Elaboração de projetos: Mariana Martins

Intérprete de Libras: Tatiana Quites

da redação com informações para imprensa Mercedes Tristão e Ivo Chicuta

EXPOSIÇÃO - TECHSYTURAS

worldfashion • 04/07/23, 10:34

Sylvia Demestresco está a frente da montagem da exposição, TECH de tecnologia, SY de Sylvia e TURAS de tecituras que será uma coletânia de como eram e se desenvolveram os tecidos e bordados, no decorrer de 7 décadas em cenografias que remetem os visitantes às épocas passadas.

Sylvia Demetresco, comandou por mais de trinta anos as vitrinas da marca da empresa Relógios Rolex. de 1972 a 2002. Foi responsável pela montagem da primeira loja da Loja Natura Paris e VM de 2005 a 2011. Professora na Ecole Supérieure de Visual Merchandising, na Suiça, de 2004 a 2014; Editora da revista Internacional INSPIRATION, Suiça. durante 20 anos. Professora na escola École International du Luxe, ISTEC, em Paris, até 2013. Produziu artigos sobre varejo e VM na revista World Fashion 2015/23. Professora na pós-graduação de arquitetura em VM da FAAP/SP; professora no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, curso de graduação de moda; professora convidada na UNINOVAFAPI - Teresina; professora de moda e design na UNIPE - João Pessoa; na Universidade Veritas - Costa Rica; professora nas escolas em Portugal, China, Tailândia, Alemanha, dentre outras. Parcerias com SEBRAE/Goiânia/VM para lojas e eventos de moda, com Leandro Pires: VM das lojas Sesc/SP 2015/2019. Convidada especial para cenografia no teatro Solis • Montevidéu, setembro 2021. Cenografia dos eventos Homem Brasileiro e Workchoque com Mário Queiroz, nos anos 2015 a19.

Escreveu 14 livros sobre o assunto entre eles: VITRINA CONSTRUÇÃO DE ENCENAÇÕES, pela editora SENAC. 6° edição. VITRINAS E EXPOSIÇÕES: ARTE E TÉCNICA DO VISUAL MERCHANDISING. Editora Érica/Saraiva. VITRINAS: ARTE, HISTÓRIA E CONSUMO de São Paulo. Editora Via das Artes, São Paulo.

Autora do livro “Me Conta um conto que aumento um ponto”, história da família em 2020, concorrendo ao Prêmio Jabuti - texto e editoração. Curadora do evento Colorindo a Gabriel, evento com a Associação dos lojistas da Alameda Gabriel Monteiro da Silva, Comité Brasileiro da Cores e as universidades de arquitetura, Belas Artes e Mackenzie, parceria com os mais importantes VMs de São Paulo, 2022. Desfilou para Thear na SPFW, em 2022. Montagem de manual e aula de VM para LUPO, 2022 e 2023. Foi entrevistada para Museu da Pessoa, em maio 2023.

EXPOSIÇÃO Techsyturas, 7 décadas de moda.
LOCAL: FAM MOÓCA
ENDEREÇO: Rua Borges de Figueiredo 510.
QUANDO: de 21 de julho a 26 de agosto Aberta das 14 h às 20h quintas, sextas, sábados e das 14 as 17h aos domingo.

da redação

EVENTO - CASA DE CRIADORES

worldfashion • 29/06/23, 11:05

São 25 anos de existência, e a Casa de Criadores (CdC), evoluiu de semana de moda de marcas alternativas e autorais para uma plataforma de impacto social e econômico para empreendedores independentes das muitas frentes de vários segmentos criativos além da moda, como cultura, música e arte. A próxima edição do evento, a 52ª edição, dá mais um passo importante em direção à sua consolidação como algo muito além de um calendário de desfiles. É, desde as últimas edições, um festival criativo que abraça São Paulo e também conta com shows, exposições em que a moda está em diálogo com outras linguagens artísticas e, agora, haverá inclusive uma feira para designers independentes, que desfilam no evento ou não, destacando o estímulo à viabilização dos criadores desse nicho como empreendedores e de suas marcas como empresas.

A 52a. edição da Casa de Criadores (CdC) terá uma programação ampliada, e ocupará diferentes espaços do Centro Cultural São Paulo (CCSP), com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, o foyer, auditórios, biblioteca e áreas externas. Anteriormente, o evento gravou uma edição digital na instituição, sem público, durante a pandemia, mas agora explora seus múltiplos ambientes presencialmente e será o local à altura do evento.

A CdC será realizada no CCSP entre os dias 12 e 16 de julho, de quarta a domingo. Com desfiles diários, e à noite às 21h, apresentações musicais para encerramento na sala Adoniran Barbosa. As atrações, reunidas pelo diretor criativo Dudx Araújo, serão especiais e capazes de surpreender e encantar o público.

Em dias específicos, além dos desfiles, a CdC vai promover palestras sobre economia criativa e uma oficina de moda, ministrada pelos criadores Jorge Feitosa, Alexandre dos Anjos e Vicenta Perrotta. Durante todo o evento, designers independentes e autorais, mapeados pelo criador e diretor artistico da Casa de Criadores, André Hidalgo, mostram seu trabalho na feira que ocupa o foyer do CCSP, numa iniciativa pensada para estimular o escoamento da produção desses criativos. Nos últimos três dias de evento, os desfiles tomam os jardins da instituição, levando o evento para as áreas externas do CCSP.

Na passarela, são muitas as estreias – afinal, a vocação da Casa de Criadores é revelar talentos. Os nomes que cruzam a passarela do evento pela primeira vez são as marcas Estúdio Cena (@estudiocena), Guilherme Valente (@guilhermevalente___), Sherida (@sherida_____), Lara (@roupas.lara), Jacobina (@jacobinaofficial), Volat (@volatbrand), Plataforma Açu (@plataformaacu) e SOUJÊ (@artsouje)

PROGRAMAÇÃO

Dia 11.07 - Terça-feira

De 14h às 18h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula inaugural com Alexandre dos Anjos, Jorge Feitosa e Vicenta Perrotta

Dia 12.07 - Quarta-feira

De 10h às 13h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula Transmutação Têxtil - Vicenta Perrotta

De 14h às 18h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula SULANCA: Têxtil-Moda-Vestuário - Jorge Feitosa

De 14h às 22h - Foyer

Feira de Criadores CDC + BAFU Origens

17h - Sala Ademar Guerra

Desfile - Souje, UMS 458 - LL e Ken-gá

18h30 - Sala Ademar Guerra

Desfile - NotEqual, Plataforma Açu e Nalimo

20h - Biblioteca

Desfile - Dario Mittmann, Cynthia Mariah e Estúdio Traça

Dia 13.07 - Quinta-feira

De 10h às 13h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula Transmutação Têxtil - Vicenta Perrotta

De 14h às 18h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula Design e Criação - Alexandre dos Anjos

De 14h às 22h - Foyer

Feira de Criadores CDC + BAFU Origens

17h - Sala Ademar Guerra

Desfile - Da Silva Santos Neves (fashion film), PIM (Periferia Inventando Moda) - Dellum e X-Brand, Alexei

18h30 - Sala Ademar Guerra

Desfile - Estúdio Cena, Vittor Sinistra

20h - Biblioteca

Desfile - Cozonosan, Sillas Filgueira, Woolmay Mayden

21h - Sala Adoniran Barbosa

Show - Jup do Bairro

Dia 14.07 - Sexta-feira

De 10h às 13h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula Transmutação Têxtil - Vicenta Perrotta

De 14h às 18h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula SULANCA: Têxtil-Moda-Vestuário - Jorge Feitosa

De 14h às 22h - Foyer

Feira de Criadores CDC + BAFU Origens

16h - Jardim

Desfile - Berimbau

17h - Sala Adoniran Barbosa

Desfile - Sim Sukeban, Shitsurei

18h30 - Sala Ademar Guerra

Desfile - Felipe Caprestano, Alexandre dos Anjos, Felipe Fanaia

20h - Biblioteca

PIM (Periferia Inventando Moda) - Couto e Riddim, Vou Assim, Mônica Anjos

21h - Sala Adoniran Barbosa

Show - Bebé

Dia 15.07 - Sábado

De 10h às 13h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula Transmutação Têxtil - Vicenta Perrotta

De 14h às 18h - Espaço Missões

Oficina de Criadores - Aula Design e Criação - Alexandre dos Anjos

De 14h às 22h - Foyer

Feira de Criadores CDC + BAFU Origens

15h - Sala Adoniran Barbosa

Desfile - Liga Lab (fashion film), Guilherme Valente, Sherida

16h30 - Jardim

Desfile - Pedra

18h - Sala Ademar Guerra

Desfile - Studio AH, Jorge Feitosa, Rober Dognani

20h - Biblioteca

Desfile - Fkawallys (fashion film), Xyboia e Filipe Freire

21h - Sala Adoniran Barbosa

Show - Juçara Marçal

Dia 16.07 - Domingo

De 12h às 20h - Foyer

Feira de Criadores CDC + BAFU Origens

15h - Sala Adoniran Barbosa

Desfile - Lara, Jacobina, Volat

16h30 - Jardim

Desfile - Leandro Castro

18h - Sala Ademar Guerra

Desfile - Projeto Mottainai, Ellias Kalleb

20h - Biblioteca

Desfile - Grupo Cria, Guma Joana x Yhra, Jal Vieira

SERVIÇO

Evento: Casa de Criadores - Edição 52

Data: De 12 a 16 de julho

Local: Centro Cultural São Paulo (CCSP) - Rua Vergueiro, n. 1000, Paraíso, São Paulo - SP

SOBRE O CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

O Centro Cultural São Paulo é um equipamento público, promotor e potencializador de arte e cultura da cidade de São Paulo, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura. Desde 1982, ano de sua fundação, atua com o objetivo de estabelecer na capital um espaço múltiplo, democrático e que abarque diversas expressões artísticas, culturais e educativas. Dentre suas atividades estão a realização de programações culturais, oferecimento de bibliotecas, promoção de visitas guiadas e salvaguarda de acervos, prezando pelo encontro, troca de conhecimentos e livre acesso da sociedade como um todo.

da redação com informações da Agência Lema

ABIT

worldfashion • 09/12/21, 15:32

Preocupado, de um lado, com a escalada da inflação e, de outro, com o baixo ritmo de crescimento da economia brasileira, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel, alertou hoje quinta feira (9/12), para a necessidade de que o ciclo de aumentos da Selic seja “paralisado” após o último ajuste feito pelo Copom, na noite de ontem.

“O crescimento da inflação no Brasil, resultado, em larga medida, dos problemas na rede de suprimentos e majoração das commodities, precisa ser enfrentado, principalmente num país que tem memória inflacionária muito recente, que sofre de um fernando-pimentel-06processo de indexação e que, ao mesmo tempo, tem contas públicas desajustadas”, ponderou Pimentel, acrescentando: “Por outro lado, a elevação da taxa de juros acontece com a economia já em marcha lentíssima”.

Assim, na visão do presidente da Abit, é necessário que o Banco Central, responsável por comandar a política monetária no País, reveja o ciclo de altas da Selic. “Defendemos que, com essa última elevação, que levou a taxa básica a 9,25% ao ano, o Banco Central paralise o ciclo de aumentos, uma vez que a economia, antes mesmo dos efeitos dos juros atuais, já vinha apresentando sinais de fraqueza”, disse.

E acrescenta, a autoridade monetária deve levar em conta estes três fatores: uma economia com níveis de atividade reduzidos antes mesmo da elevação na taxa de juros; uma inflação que não é de demanda e, sim, fundamentalmente, de oferta; e fatores que fogem ao controle dos agentes econômicos, como o preço das commodities. Para ele, há, ainda, um quarto item que contribui para inflação: a taxa de câmbio.

“Além disso, temos produzido ruídos internamente, que têm refletido em uma taxa de câmbio bem mais desvalorizada do que indicariam os fundamentos. Então, é preciso cuidado para que aquilo que precisa ser debelado, que é o pior imposto do mundo, que é o inflacionário, que afeta os mais necessitados, não se transforme num veneno que jogue a economia no abismo”, conclui o presidente da Abit.

da redação com informações da Ricardo Viveiros & Associados - Oficina de Comunicação (RV&A) imagem: foto/divulgação

ABIT

worldfashion • 12/11/21, 16:08

14785962351_342aa98ff5_z-430x640Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), salientou que a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos por dois anos, anunciada ontem (11/11) por Jair Bolsonaro, é importante para a manutenção de empregos e estímulo à economia. Lembrou que o setor foi pioneiro, em 2011, no processo de pagamento da contribuição previdenciária com base em um percentual do faturamento bruto das empresas, juntamente com as áreas de móveis, calçados e software.

O emprego formal é o melhor programa social existente. Nos últimos 12 meses o setor têxtil e de confecção gerou quase 100 mil postos de trabalho formais, mostrando a importância da preservação da medida.

Pimentel disse ter sido positivo o governo reconhecer a importância da desoneração, que contribui para a criação e manutenção de empregos, fator fundamental para a economia brasileira neste momento. Somente a indústria têxtil e de confecção mantém 1,5 milhão de postos de trabalho formais em todo o território nacional. “Não faria sentido, num cenário com mais de 14 milhões de desempregados, onerar os 17 setores de atividade que empregam diretamente mais de 8,5 milhões de pessoas”, ponderou, ressaltando o bom-senso da decisão governamental.