ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

worldfashion • 21/12/23, 09:49

PERCEPÇÃO DOS EMPRESÁRIOS DO SETOR TEXTIL E CONFECÇÃO PARA AGENDA 2024

O resultado da enquete realizada pela ABIT Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção nos dias 21 de novembro a 01 de dezembro 2023.

Percentual dos setores participantes:

39% de confecção vestuário

36% textil outros

14% fornecedores

11% confecção outros

As regiões

36% RGS/SC/PR

36% SP

17% MG/ES

7% NORTE/NORDESTE

4% outros estados

As expectativas de decisão dos empresários para os investimentos:

57% - adotarão novas tecnologias de produção - independente do cenário econômico

32% - adotarão novas tecnologias de produção - se o cenário econômico melhorar

11% - não vão adotar novas tecnologias de produção

56% - vão ampliar/criar ações de Pesquisa & Desenvolvimento - independente do cenário econômico

28% - vão ampliar/criar ações de Pesquisa & Desenvolvimento - se o cenário econômico melhorar

16% - não vão ampliar/criar ações de Pesquisa & Desenvolvimento

37% - vão substituir e/ ou adquirir máquinas equipamentos - independente do cenário econômico

43% - vão substituir e/ ou adquirir máquinas equipamentos - se o cenário econômico melhorar

20% - não substituir e/ ou adquirir máquinas equipamentos

53% - ampliarão o número de pontos de venda e canais de distribuição - independente do cenário econômico

20% - ampliarão o número de pontos de venda e canais de distribuição - se o cenário econômico melhorar

27% - não ampliarão o número de pontos de venda e canais de distribuição

17% - vão ampliar ou abrir novas unidades de produção - independente do cenário econômico

24% - vão ampliar ou abrir novas unidades de produção - se o cenário econômico melhorar

59% - não vão ampliar ou abrir novas unidades de produção

70% - vão reduzir o impacto ambiental, buscando conformidade com as regulamentações ambientais - independente do cenário econômico

23% - vão reduzir o impacto ambiental, buscando conformidade com as regulamentações ambientais - se o cenário econômico melhorar

7% - não vão reduzir o impacto ambiental, buscando conformidade com as regulamentações ambientais

51% - vão iniciar/fortalecer ações para ampliar exportações - independente do cenário econômico

12% - vão iniciar/fortalecer ações para ampliar exportações - se o cenário econômico melhorar

37% - não vão iniciar/fortalecer ações para ampliar exportações

32% - vão iniciar/ampliar importações de insumos e bens finais - independente do cenário econômico

22% - vão iniciar/ampliar importações de insumos e bens finais - se o cenário econômico melhorar

46% - não iniciar/ampliar importações de insumos e bens finais

41% - vão investir em Inteligência Artificial aplicada aos processos produtivos e entrega de experiências aos consumidores - independente do cenário econômico

32% - vão investir em Inteligência Artificial aplicada aos processos produtivos e entrega de experiências aos consumidores -  se o cenário econômico melhorar

27% - não vão investir em Inteligência Artificial aplicada aos processos produtivos e entrega de experiências aos consumidores

51% - vão buscar novos materiais e matérias primas inovadoras, inclusive com uso da nanotecnologia -  independente do cenário econômico

18% - vão buscar novos materiais e matérias primas inovadoras, inclusive com uso da nanotecnologia -  se o cenário econômico melhorar

31% - não buscar novos materiais e matérias primas inovadoras, inclusive com uso da nanotecnologia

76% - vão iniciar/ampliar esforços de vendas por meios digitais - independente do cenário econômico

9% - vão iniciar/ampliar esforços de vendas por meios digitais - se o cenário econômico melhorar

15% - não vão iniciar/ampliar esforços de vendas por meios digitais

GERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EMPREGOS

32% das empresas deverão aumentar o quadro de funcionários em 2024

28% manterão o quadro de funcionários sem substituições

31% manterão o quadro de funcionários com substituições

9% diminuirão o quadro de funcionários

Motivos para as empresas diminuem ou mantem o quadro de funcionários com substituições:

12% Redução de custos

52% Para substituição por profissionais mais qualificados

24% Compensar a diminuição da demanda

9% Para aplicar a robotização e/ou automação de processos

3% Outros

Para sua empresa 2024 será:

48% - positivo

31% - sem mudança importante

11% - não soube opinar

10% - negativo

Alguns motivos listados pelos respondentes:

• “Novas metas com muito trabalho”

• “Incertezas econômicas”

• “Estamos realizando grandes investimentos na indústria têxtil brasileira para ampliar nossa participação de mercado”

• “Economicamente o Brasil estará complicado, mas as mudanças que estamos fazendo nos ajudarão a suportar o momento”

• “Abertura de novos clientes “

• “Iniciamos processo de exportações que é muito promissor”

• “As perspectivas de crescimento global”

• “Independentemente do atual volume de produção têxtil e confecção, os setores necessitam de maior produtividade e isso passa pela tecnologia”

PRINCIPAIS DESAFIOS PARA O SETOR TÊXTIL E CONFECÇÃO

77% - Concorrência com produtos importados sem a devida isonomia tributária

55% - Elevada Carga Tributária e Guerra Fiscal

43% - Falta ou alto custo de mão de obra especializada

43% - Insegurança Jurídica e complexidade tributária

Outros pontos citados:

41% - Expectativa de baixo crescimento do varejo de vestuário

37% - Demanda interna reprimida/Insuficiente

23% - Encargos e Processos Trabalhistas

22% - Falta ou alto custo de matéria prima e/ou energia elétrica

21% - Crédito insuficiente para investimentos e/ou capital de giro

21% - Mudanças nas preferências do Consumidor

AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA ESTIMULAR A ATIVIDADE ECONÔMICA

As 4 prioridades foram elencadas:

67% - Diminuir a complexidade e obrigações tributárias, reduzindo a economia informal e desburocratizando os negócios

63% Mecanismos de fiscalização e controle dos gastos e contas públicos, diminuindo o risco fiscal e combatendo a corrupção

64% Trazer isonomia tributária aos produtores brasileiros em relação às plataformas de varejo internacionais

54% Regulamentação da Reforma Tributária

Outros pontos citados:

45% Avanço na pauta sobre a Reforma Administrativa

41% Promover políticas que estimulem o aumento da oferta de crédito para população e empresas

30% Fechamento de Acordos Internacionais (Ex: Mercosul e União Europeia)

30% Redução do custo logístico para empresas com investimentos governamentais em infraestrutura

19% Redução do custo e encargos recorrentes no setor de energia elétrica e gás natural

AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA ESTIMULAR A ATIVIDADE EMPREENDEDORA

As 4 prioridades para estimular a atividade empreendedora em 2024

72% Redução do Custo do Trabalho e Encargos Trabalhistas

67% Avançar na Agenda de Redução do Custo Brasil e suas vertentes

57% Ampliar as linhas de financiamento e crédito para modernização do parque fabril, inovação e sustentabilidade

43% Incentivos à exportação de produtos nacionais

Outros pontos citados:

36% - Incentivar a adaptação à Indústria 4.0 e à transformação digital

33% Ampliar o limite de faturamento da tributação pelo Simples Nacional

28% Ampliar incentivos tributários para pesquisa e desenvolvimento

28% Promover uma fiscalização de caráter orientativo e não somente punitivo 28%

20% Fortalecer o Sistema de Garantias de Crédito (Ex: Pronampe, PEAC, etc)

AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA GERAR IMPACTO SOCIAL

As 4 prioridades para gerar impacto social em 2024:

94% Educação

75% Saúde

71% Segurança Pública

71% Capacitação de mão de obra

Outros pontos citados:

47% - Ciência e Tecnologia

37% - Saneamento Básico

25% - Habitação

24% - Sustentabilidade Ambiental

19% Transporte Público

12% Programas Sociais

REFORMA TRIBUTÁRIA

Sobre o tema REFORMA TRIBUTÁRIA, o nível de satisfação dos respondentes é:

7% - satisfeito

67% - insatisfeito

26% - não saberia manifestar sobre o tema

PESQUISA FECOMERCIO

Recebemos o da FECOMERCIO SP que reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. E em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolvendo soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

Na pesquisa realizada a noite deste Natal, roupas, brinquedos e perfumes serão os presentes mais comuns nas festas dos paulistanos. É o que revela uma pesquisa com 1.031 pessoas feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP): mais de um terço (37%) dos entrevistados disse que pretende comprar alguma peça de vestuário para presentear familiares e amigos, enquanto 18% responderam que querem adquirir brinquedos e 15%, cosméticos. Esse resultado não é trivial, já que a maior parte dos participantes da pesquisa (23%) alegou que, de fato, também gostaria de ganhar roupas na ocasião, enquanto 11% esperam receber perfumes.

Esses números se explicam, sobretudo, pelo cenário econômico positivo. Na visão da FecomercioSP, a inflação controlada e os juros básicos (Selic) em queda, além do mercado de trabalho aquecido, contribuem para a recomposição da renda das famílias por meio dos salários. Com isso, o consumo tende a crescer. Para o empresariado, isso se verá nas receitas. O estudo mostra que o tíquete médio de compras em 2023 deverá ser de R$ 600, enquanto foi de R$ 587 no ano passado. Tudo isso mesmo considerando que, agora, metade (53%) dos paulistanos ressalte que não usará recursos do décimo terceiro salário para comprar presentes de Natal — em 2022, a taxa era de 43%.

da redação