INTERNACIONAL

worldfashion • 23/11/23, 15:03

Em parceria com a UNESCO, o programa de Educação para Liderança Feminina e Sustentabilidade Woman@Dior, que foi criado em 2017, e conta com a participação de mulheres de diversos países. O programa tem como pilares a autonomia, a inclusão, a criatividade e a sustentabilidade.

A estudante do oitavo período do curso de Comunicação e Publicidade da ESPM-Rio, Ana Beatriz Félix, foi a única brasileira selecionada para participar do Woman@Dior.

Ao longo dos primeiros meses, as participantes têm acesso a uma plataforma de educação com cursos baseados nos valores do programa. Em paralelo, cada aluna é designada a um mentor do grupo LVMH onde são traçadas metas que têm a ver com o seu futuro de carreira.

A plataforma também disponibiliza uma comunidade que reúne mentores e participantes  para uma troca internacional. “Acho que isso é uma das maiores vantagens da mentoria, você estar em contato com diferentes nacionalidades, que são mulheres e futuras líderes do mundo”, diz Ana Beatriz Félix.

A mentoria, destinada a mulheres em início de carreira que provoquem impacto em sua comunidade local, possui requisitos para o ingresso, como inglês fluente, estar no último período da graduação ou realizando uma pós-graduação, e ter o interesse em desenvolver um projeto que gere impacto nas mulheres da sua comunidade local.

Ana Beatriz conta que o seu podcast  “20 e poucos”  se encaixa na proposta do programa e pode ter contribuído para conseguir a vaga. “ Uma das coisas que me fez passar no processo seletivo e ser a única brasileira a estar no programa foi por causa da minha ideia”, afirma.

Bia Félix e um grupo composto por mulheres de diferentes países estão na segunda etapa do programa, desenvolvendo um projeto final chamado de  “dream for change”. Ele  possibilita que as alunas coloquem em prática o que aprenderam na mentoria e apoia o empoderamento das mulheres da comunidade local das participantes.

Os melhores projetos serão escolhidos em março de 2024 e apresentados na conferência na Unesco, em Paris, para um júri selecionado por Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior. O projeto vencedor continuará sendo apoiado pela Unesco e pela marca francesa. “Isso é muito significativo. Só de estar participando você já ganha um reconhecimento, uma validação da sua ideia muito boa”, afirma Ana Beatriz Félix.

Ana Beatriz que passou em 1º lugar na colocação geral do vestibular para o curso de Comunicação e Publicidade da ESPM. Durante a graduação, trabalhou na ESPM Jr., empresa júnior de marketing da instituição, fez estágios e trabalhou em uma startup internacional.

“A ESPM me ajudou a ter autonomia para buscar e seguir a minha trilha de carreira. Os professores incentivam muito isso, desde o início com os projetos de trabalho, estamos muito em contato com o mercado”, completa a aluna.

Sobre a ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi - dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing.

da redação com informações da Novapr

ARTIGO - Moda do futuro

worldfashion • 21/11/23, 08:39

O que se projeta para o setor têxtil e indústria da moda daqui 10 anos?

*Por Karin Hellen Froehlich

A indústria da moda sempre foi um playground para inovações e tem por premissa atender uma das necessidades mais básicas do homem: cobrir o corpo. O Brasil é a maior cadeia têxtil completa do Ocidente, isso significa que temos desde a produção de fibras, passando por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções até chegar no varejo. O faturamento da cadeia têxtil e de confecção brasileira chegou a R$ 190 bilhões em 2021 (IEMI 2022). Além disso, o setor da confecção é o segundo maior empregador da indústria de transformação, perdendo apenas para alimentos.

No entanto, hoje a indústria da moda vive um momento de dualidade: a agilidade e avanço disruptivo rumo a um futuro com novas tecnologias emergindo. E do outro lado, a sustentabilidade e ameaças climáticas em ascensão nesta que é uma das indústrias mais poluentes do planeta.

Portanto, o que pensar da moda daqui 10 anos? Com certeza a adaptação será uma ordem ao novo cenário da indústria da moda. À medida que as tendências acima mencionadas se tornam mais evidentes e implementadas mundialmente, as marcas que se tornarem mais responsivas às necessidades do mercado terão vantagem competitiva neste ambiente de rápida mudança. Da preocupação com a emissão de carbono na atmosfera até adoção da inteligência artificial, a indústria da moda está mudando e não vamos mais olhar para trás. Nenhuma marca ou varejista será capaz de evitar as pautas de sustentabilidade e digitalização, categorias que ao meu olhar, são as principais que determinarão as tendências da moda no futuro.

Hoje os consumidores têm inúmeras informações disponíveis na palma de suas mãos, trazendo uma dependência da indústria da moda nas ferramentas digitais. Além disso, clientes esperam por experiências personalizadas e recompensas por sua fidelidade. Uma pesquisa realizada pela Accenture revelou que 48% dos consumidores esperam tratamento especializado simplesmente pelo fato de serem clientes recorrentes.

Portanto, aqui estão algumas visões que acredito para o desenvolvimento da moda do futuro:

Saúde em foco: hoje já são experimentadas propriedades promotoras de saúde aplicadas em malhas e tecidos, como nanocápsulas integradas na trama que melhoram a regeneração da pele, ou aplicação de aloe vera para hidratação. Há ainda fios inteligentes que funcionam como condutores de dados para medir pontos de pressão e até mesmo fornecedores de energia para gerar calor ou esfriar regulando a temperatura corporal. Provavelmente este será um tópico que impulsionará o mercado sportswear a longo prazo.

Sustentabilidade: desde o lançamento do Pacto Global da ONU, fazendo luz à maior iniciativa de sustentabilidade corporativa mundial, este tema é uma megatendência que definirá a moda do futuro. A marca Patagônia, por exemplo, utiliza algodão regenerativo e promove produtores nos Estados Unidos que aderiram ao projeto. North Face também é uma marca que caminha nessa mesma direção. Além disso, há tendência para modelos de consumo alternativos, como o mercado de segunda mão que prevê um aumento para 34 mil milhões de euros até 2025. Pensando de maneira geracional, a geração Z estará mais interessada em usar peças do que as possuir.

Generalismo com os dias contados: há uma boa posição para marcas que oferecerão uma única categoria de produto como especialidade absoluta e assim alcançarão um alto nível de credibilidade. Trata-se do alinhamento de produtos de acordo com a necessidade customizada de um cliente, usando da tecnologia como a digitalização da cadeia de processos. No varejo não será diferente, há oportunidades para multicanais mais rápidos e adaptados às exigências de experiências dos consumidores. Amparados pela tecnologia, varejistas poderão usar ferramentas para obter o máximo de dados ao seu favor, como necessidades e comportamentos dos consumidores a fim de promover experiências mais personalizadas, como recomendação de produtos, comunicação mais exclusiva, levando a uma jornada de compra mais satisfatória para o cliente. Por consequência, melhora o desempenho dos negócios através de taxas de conversão e retenção.

Tecnologia pulverizada: com o avanço da inovação tecnológica, a moda sobe para um novo nível. Hoje já não é mais facilmente possível distinguir entre uma imagem de produto gerada digitalmente e uma fotografia. Isso abre possibilidades completamente novas para esse segmento: ferramentas de visualização 3D, modelagem digital, funcionalidades inteligentes, tecnologias vestíveis, além da adoção da tecnologia no processo fabril. A Sensoria Smart Socks, por exemplo, desenvolveu meias que detectam qual parte dos pés sofre mais pressão durante uma corrida. Com a crescente do e-commerce, produtos digitais serão experimentados através de avatares, desfiles de moda digitais e finalmente o metaverso, que abre um playground completamente novo para a moda digital.

Todas essas macrotendências abrem possibilidades completamente novas para a moda. Difícil falar tudo o que sairá do âmbito de tendência para concretizar como uma verdade comercial absoluta, porém, ao fazermos progressos para eliminar técnicas ambientalmente abusivas, adotarmos a inovação tecnológica ao nosso favor, práticas mais éticas em todo o ecossistema têxtil e primar pela qualidade, a moda em geral seguirá para um bom caminho.

Acima de tudo, meu maior desejo para nós, como indústria da moda, é permanecermos curiosos: estarmos ativamente abertos para novas descobertas, termos um olhar otimista em relação ao futuro, contar com profissionais que mudarão as coisas para o melhor. O mercado é altamente favorável para inovação, o que hoje parece fantástico e irreal, na verdade está muito próximo de se tornar algo normal.

*Karin Hellen Froehlich é Gerente de Marketing Global da Texneo, uma das maiores indústrias têxteis da América Latina.

DOSSIÊ ACADÊMICO “MODA E PENSAMENTOS:INTERFACES”

worldfashion • 17/10/23, 16:08

É com grande entusiasmo que a Comissão Editorial e, em especial, os editores especiais convidados Profa. Dra. Lilian Santiago (do Curso de Filosofia da EFLCH-UNIFESP) e Prof. Dr. Tarcisio D’Almeida (do Curso de Design de Moda da EBA-UFMG) comunicam o lançamento do Dossiê “Moda e Pensamento: Interfaces” da “Limiar: Revista de Filosofia EFLCH UNIFESP”, vol. 9, n. 18, segundo semestre de 2022, que estreia nova direção de arte e projeto gráfico assinado por Tarcisio D’Almeida.

Com o editorial - Costurando pensamentos sobre moda de Lilian Santiago e Tarcísio D’Almeida o Dossiê traz impressionantes estatísticas de 17 artigos assinados conforme seguem:

1- Dispositivo Baudelaire. O insulto da pose dândi como semioclastia por Leda Tenório da Mota.

2- As estéticas da moda por Lucia Santaella.

3- Moda e pensamentos: interfaces por Nickolas Pappas (tradução de Lilian Santiago)

4- A moda e os corpos - uma investigação prévia por Bernardete Oliveira Marantes.

5- Moda e seu passado pela filosofia por Tarcísio D’Almeida.

6- O tecido da morte:Giacomo Leopardi e a moda por Tais da Silva Brasil.

7- A origem da moda a partir do dasein por Astrid Sampaio Façanha.

8- Esse tal de “roque enrow” quando a moda e a música se encontram por Lorena Pompei Abdala.

9- A autonomização tardia e subordinada da criação de moda no Brasil nos anos 1950 e 1960 por Luís André do Prado.

10- Moda e retratos pictóricos na construção do “indivíduo”moderno por Laura Ferrazza de Lima.

11- Alexander McQueen: da passarela ao museu por Tatiana Bo Kun Im.

12- A cultura e comportamento no jornalismo de moda:questões contemporâneas na revista Elle Brasil(2013 - 2020) por Larissa Molina Alves e Renata Pitombo Cidreira.

13- Antonioni e questão da alfaiataria como rompimento do realismo italiano por Paulo Roberto Monteiro de Araújo.

14- O fazer como variável estética na produção da moda por Cláudia Teixeira Marinho.

15- Cenas de interpelação, enquadramentos e regimes de afecção mobilizados por “saiaços” e sua cobertura jornalística por Angela Cristina Salgueiro Marques, Luís Mauro Sá Marinho, Marcela Lins Barbosa e Caio Santos.

16- A moda e o cinema na dialética do olhar de Walter Benjamin e Wim Wenders por Márcia Carvalho.

17- Arquitetando impérios: imaginário imperial e hegemonia cultural por Charles Roberto Silva.

E mais 5 ensaios de natureza de depoimentos:

1 - Recapitulando as lições de Gilda por Otília Beatriz Fiori Arantes.

2 - Homenagem a Dona Gilda por Olgária Chain Féres Matos

3 - Entre o dedal e a agulha, uma vida alinhavada pela alfaiataria por Juliana Barbosa.

4 - Jornalismo de moda: do fútil ao financeiro por Iesa Rodrigues

5 - Recuperando a trama da vida por Andrea Saltzman (tradução Lilian Santiago)

A revista alcançou a inesperada marca de 356 páginas. Traz em suas páginas vários prismas da interdisciplinaridade das relações estabelecidas pela moda com outros campos do pensamento. “A proposta de costurar pensamento e moda acabou mobilizando variadas reflexões alinhavadas a diferentes áreas e campos do saber, ampliando as pesquisas que a moda entrança.

Tirando do fio, as origens dos pensamentos acerca da moda podem ser encontradas na filosofia e na literatura, conforme a bibliografia consolidada”, escrevem os editores especiais Lilian Santiago e Tarcisio D’Almeida no Editorial.

A lista de autores convidados para o dossiê “Moda e Pensamento: Interfaces” é composta por Leda Tenório da Motta (Profa. PUC-SP), Lucia Santaella (Profa. PUC-SP), Nickolas Pappas (Prof. City University of New York), Bernardete Oliveira Marantes (Doutora USP), Tarcisio D’Almeida (Prof. UFMG), Taís da Silva Brasil (Doutoranda USP), Astrid Sampaio Façanha (Doutoranda USP), Lorena Pompei Abdala (Profa. UFG), Luís André do Prado (Doutor USP), Laura Ferrazza de Lima (Profa. IFSUL), Tatiana Bo Kun Im (Mestre UNIFESP), Larissa Molina Alves (Doutoranda UFBA), Renata Pitombo Cidreira (Profa. UFRB), Paulo Roberto Monteiro de Araújo (Prof. UPM), Claudia Teixeira Marinho (Profa. UFC), Ângela Cristina Salgueiro Marques (Profa. UFMG), Luís Mauro Sá Martino (Prof. Faculdade Cásper Líbero), Marcela Lins Barbosa (Doutoranda UFMG), Caio Santos (Doutorando UFMG), Márcia Carvalho (Doutoranda UNIFESP) e Charles Roberto Silva (Doutor USP), que assinam os artigos.

“Limiar: Revista de Filosofia EFLCH-UNIFESP” também prestigia os leitores com as colaborações de Otília Beatriz Fiori Arantes (Profa. USP), Olgária Chain Féres Matos (Profa. USP & UNIFESP), Juliana Barbosa (Profa. UFMG), Iesa Rodrigues (Editora de Moda do “Jornal do Brasil”) e Andrea Saltzman (Profa. Universidad de Buenos Aires), que produziram ensaios para a seção Depoimento da publicação. As versões para língua portuguesa dos artigos de Nickolas Pappas e Andrea Saltzman são de Lilian Santiago.

“Todos os autores convidados pensaram a própria existência do complexo fenômeno da moda por entretons variados, tais como a literatura, a semiótica, a filosofia, a arte, a música, o cinema, a história, a sociologia, o jornalismo, a economia e a tecnologia, traduzindo expressões comportamentais dos indivíduos nas sociedades, ao longo dos séculos, em pensamento. E é nessa gama multifacetada – ou de interfaces – que residem as potências da moda em sua existência, mas também na sua realização como forma de produção de conhecimento”,explicaram os editores especiais no Editorial

A publicação está disponível na íntegra no seguinte link: https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/issue/view/897

FRAGRÂNCIAS

worldfashion • 10/10/23, 14:05

A especialista em alta perfumaria natural e professora de Ciências Biológicas do CEUB - Centro Universitário de Brasília, Francislete Melo, detalha o processo de confecção e combinação de essências, até a conexão com personalidade de cada indivíduo. As fragrâncias podem nos guiar por uma jornada olfativa que estimulam o sistema nervoso e sua conexão com memórias afetivas. O potencial está, sobretudo, nas nuances das fragrâncias presentes na natureza, em contraste com a indústria da perfumaria sintética.

A principal diferença entre a perfumaria natural e a sintética, de acordo com a especialista, é o número de notas utilizadas na composição dos perfumes. Enquanto a perfumaria natural é minimalista, a sintética contém uma ampla variedade de notas complexas. “Para um perfume ser considerado natural, ele deve ter pelo menos 95% de ingredientes naturais. No Brasil, a fragrância de Tânia Bulhões possui mais componentes naturais em sua fórmula. Já na indústria mundial, a Jo Malone está entre as marcas mais famosas”, cita Francislete.

A bióloga e professora Francislete, explica que a perfumaria natural usa uma linguagem semelhante à dos músicos para descrever as concentrações dos ingredientes. “Falamos em notas e acordes, onde cada cheiro é como uma nota numa melodia. Por exemplo, a rosa é uma nota, a flor de laranjeira é outra. Isso faz com que os perfumes naturais sejam minimalistas. Já a perfumaria sintética pode ter milhares de notas, com alto nível de complexidade”, classifica.

A duração de um perfume natural varia de acordo com a quantidade de matéria-prima utilizada, podendo variar de 5% a 25%, detalha a docente. Para garantir máxima durabilidade, a palestrante destaca que o local de aplicação faz toda a diferença: “O perfume deve ser usado na região do coração e em outros locais onde a circulação sanguínea é maior e a temperatura do corpo é mais elevada, pois ajuda a projetar a fragrância e prolongar sua permanência”.

Perfume é ciência

Francislete enfatiza que a perfumaria natural tem o poder de se conectar diretamente com nossa genética e memórias, uma vez que as moléculas dos aromas interagem com os receptores olfativos e influenciam o córtex cerebral, evocando histórias e sensações únicas. “Os cheiros podem evocar lembranças e emoções, tornando a perfumaria natural uma experiência profundamente pessoal. Um local, uma pessoa, uma comida ou um momento é lembrado ao sentir um aroma”, define.

Cada perfume é construído com notas de saída, notas de coração e notas de fundo, que são percebidas em diferentes momentos após a aplicação, explica docente do CEUB. Para criar um perfume, o primeiro componente são as notas de coração, que aparecem na pele após cerca de 15 minutos. “Em seguida, adicionamos as notas de fundo, que duram mais tempo e aparecem após 30 a 50 minutos. Por fim, incluímos as notas de saída, que são percebidas imediatamente após a aplicação. Ou seja, nunca se sente um perfume totalmente quando aplica”, afirma.

Sobre a escolha das notas e famílias olfativas, a bióloga frisa que os perfumes podem servir como extensão do estado de espírito e objetivos de uma pessoa num determinado momento, como herbais, cítricos, frutados, picantes, amadeirados e diversos outros. “Perfumes florais podem atrair personalidades românticas, enquanto fragrâncias sensuais estão associadas a pessoas mais ousadas”, completa.

da redação com informações da Máquina CW

CENÁRIO MACROECONÔMICO

worldfashion • 05/10/23, 15:21

O evento sobre o Panorama Econômico aconteceu na sede da ACI (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos) em Novo Hamburgo/RS, e contou com apresentações do gerente de investimentos da Sicredi Pioneira Arthur Müller, do gerente de vendas da Monte Bravo Eduardo Correia e do doutor em Economia e consultor setorial Marcos Lélis.

Abrindo o encontro, Müller destacou o cenário internacional e os seus impactos na economia brasileira. Segundo ele, as exportações brasileiras vêm sendo impactadas pelas altas taxas de juros, principalmente nos Estados Unidos e na Zona do Euro, uma inflação persistente provocada pela guerra entre Ucrânia e Rússia e a desaceleração da economia mundial, principalmente da China. “Neste cenário, alguns poucos setores conseguem despontar no nível internacional”, disse. No cenário, as projeções da Sicredi apontam para um crescimento de 3,1% no PIB brasileiro em 2023. Já para 2024 a projeção é de crescimento bem menor, de 1,5%.

Na sequência, Correia falou sobre a variedade de investimentos em renda física, destacando a importância de diversificar os aportes para diluição de riscos. Segundo ele, ainda que o cenário seja um tanto nebuloso, o Brasil deve crescer ao longo do ano, com graduais cortes nas taxas de juros da Selic. Até o final do ano, a expectativa é de que a SELIC chegue a 11,75% - hoje está em 13,25%. Para 2024, a estimativa é de uma taxa na faixa de 9%.

Calçados

Na última apresentação, Lélis discorreu sobre os setores de calçados, couros, móveis e automotivo. Com uma produção que cresceu 0,9% nos comparativos entre janeiro e julho deste ano com o mesmo período do ano passado, a indústria calçadista lentamente recupera as perdas registradas durante a pandemia de Covid-19. “O setor deve chegar aos níveis de 2019 somente em 2025”, projeta. Segundo o economista, diferentemente de 2022, quando as exportações puxaram a produção, em 2023 o motor do crescimento tem sido o mercado interno. “O cenário internacional está mais complicado para o setor. Em 2022, a China praticamente sumiu do mercado, em função das rígidas políticas de Covid Zero e também pelo aumento no valor dos fretes, que os impediu de exportar para mercados mais distantes. A indústria calçadista brasileira acabou sendo beneficiada por esse cenário, no qual também foi somada a valorização do dólar sobre o real, o que deixou os preços mais competitivos para exportação”, conta. Para este ano, conforme projeção da Abicalçados, a produção deve crescer entre 1% e 1,7%, ao passo que as exportações devem cair entre 6,7% e 9,1% em relação a 2022.

Móveis

Já o setor moveleiro, segundo Lélis, viu sua produção encolher 1,9% entre janeiro e julho, no comparativo com o mesmo período de 2022. “A indústria de móveis está muito mais atrelada à questão do crédito e dos investimentos imobiliários, que estão travados”, avalia. Neste cenário, segundo Lélis, é projetada uma banda de crescimento de 0,9% até uma queda de 2,4% na produção, dependendo muito do comportamento da construção civil até o final do ano. Já as exportações do segmento devem registrar uma queda entre 36,4% e 39,3% em 2023.

Automóveis

O setor automobilístico mundial, que perdeu 1,9% de sua produção no ano passado (produzindo 61,6 milhões de veículos), vem em recuperação, embora lenta. Segundo Lélis, entre janeiro e julho, a produção do setor cresceu 1,98% em relação ao mesmo período do ano passado. “

Couros

Por fim, Lélis detalhou a produção de couros no Brasil. Segundo ele, muito atrelada ao crescimento da China, maior comprador internacional do setor, a indústria de curtumes deve crescer em 2023, embora tenha uma margem de queda. A banda pessimista aponta para um revés de 1,2%, enquanto a otimista para um crescimento de 2,3%.

A realização do Panorama Econômico foi da Assintecal e contou com os apoios da Monte Bravo, Sicredi Pioneira e Unisinos.

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa

Ronaldo Fraga assina a concepção visual do Tudo é Jazz

worldfashion • 31/07/23, 11:04

Na sua 21ª edição o ‘Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz’, eleito entre os 10 melhores do mundo pela prestigiada revista norte-americana Down Beat, homenageia Nina Simone e Elza Soares, como mulheres pretas do universo musical e artístico, durante a programação prevista para várias cidades mineiras - Belo Horizonte, Ouro Preto, Ouro Branco, Congonhas, Itabirito e Moeda -, ampliando seu alcance e abrangência.
Segundo Ronaldo Fraga, responsável pela direção artística, identidade visual e cenografias do Festival, esta edição celebra “a força e o brilho do feminino, de recriar a mágica e o clima dos antigos clubes de jazz. Nossa ideia é deixar a cidade em plena efervescência, como se a música não tivesse fim”, resume o estilista.
“Duas representantes máximas do jazz mundial, mulheres pretas, sobreviventes da desigualdade, duas desbravadoras, dois vulcões, duas esfinges que construíram trajetórias únicas no grito, na voz, na poesia, na música: Elza Soares e Nina Simone se conectam em muitos aspectos”, diz Fraga. “Ambas falavam pela voz e pelos olhos, a boca cantando o que os olhos enxergavam. Não há símbolo maior do jazz, essa música de resistência, do que Nina e Elza”, completa.

A programação gratuita oferecida pela Gerdau, de 3 a 6 de agosto na cidade de Ouro Preto, inclui shows, cortejos, fanfarras, exposição e lançamento de livro, onde se destaca as apresentações musicais de Céu, Alma Thomas, Amaro Feitas, Tributo a Elza Soares com Larissa Luz e Caio Prado, dentre outras atrações.

•03/08, quinta-feira

Local: Casa de Gonzaga

Abertura do Festival:

20h - Exposição “Nina Soares e Elza Simone” - Dez obras exclusivas de grafite.

20h - Lançamento da biografia de Marco Antônio Araújo

20h30 - Show com o grupo Mambo Jazz


•04/08, sexta-feira

Local: Palco Praça Tiradentes

19h – Show com Sílvia Gomes

20h30 – Show com Alma Thomas – EUA

22h – Tributo a Elza Soares – com Larissa Luz e Caio Prado


Jazz After Hours: às 23h59 – Duo Eleonora

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias


•05/08, Sábado

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

11h30 – Cortejo com Barroco Jazz – Casa de Gonzaga até Largo do Cinema

14h – Magnólia – Largo do Cinema até o Largo do Rosário


Palco Largo do Rosário

15h - Alexandre Araújo

16h – Amaro Freitas


Palco Praça Tiradentes

19h – Túlio Mourão

20h - Happy Feet – Tributo a Nina, Ella e Billie

22h – Céu


Jazz After Hours: às 23h59 – Marco Boi e Giorgio Romano

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias


•06/08, domingo

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

12h – Cortejo de tambores do SambaPretoChoroJazZ – Local: Largo do São Francisco até a

Praça Tiradentes

13h – Encontro do SambaPretoChoroJazZ com a Fanfarra da Escola Municipal Professora Juventina Drummond – saída da Praça Tiradentes até o Largo do Rosário


Palco Largo do Rosário

14h - Nath Rodrigues

15h – Afro Jazz

SOBRE O TUDO É JAZZ

O Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz é um evento artístico-cultural de música que, até a pandemia, acontecia anualmente, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Desde o ano passado, quando completou 20 anos, expandiu suas atividades para Belo Horizonte e outros municípios do interior mineiro. Neste ano de 2023, serão contempladas as cidades de Itabirito, Ouro Branco, Congonhas e Moeda, além de Ouro Preto e a capital do Estado. O Festival promove intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e já trouxe para o Brasil mais de 1.500 músicos que se apresentaram em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows. O Tudo é Jazz reúne a tradição e a inovação, conectando artistas de gerações e nacionalidades distintas, levando ao público o que há de relevante na música produzida atualmente, não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. O urbano, o clássico e o contemporâneo se encontram neste espaço marcado pela pluralidade sonora onde o jazz é o fio condutor. Em Ouro Preto, o Tudo é Jazz é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e apresentado pela Gerdau, patrocínio da Cemig e apoio da prefeitura de Ouro Preto. A realização é da ALCE – Associação Livre de Cultura e Esporte (CA 2018.13608.0282) e produção da New View.

FICHA TÉCNICA:

Coordenação Geral: ALCE - Associação Livre de Cultura e Esporte

Produção: New View Entretenimento e Comunicação

Curadoria artística: Ronaldo Fraga

Curadoria musical: Rud Carvalho

Coordenação técnica: Suzana Martins e Tina Vasconcelos

Cenografia: Clarissa Neves e Paulo Waisberg

Design: Marina Sebba e Paola Menezes

Assessoria de imprensa MG: Infinita Comunicação e Christina Lima

Assessoria de imprensa nacional: Mercedes Tristão

Assistente de produção: Andreia Rocha e Fernanda Mares Guia

Cerimonial: Poliana Rozado

Site: Tatiana Souza

Redes Sociais: Marina Sebba e Graciliano Fraga

Fotografia e vÍdeos: Luan Lobão

Camarim: Fatima Regina

Gestão financeira: Carlos Santos

Chefe de palco: Claudio Castanheira

Técnico de luz: Ivan Gonçalves

Elaboração de projetos: Mariana Martins

Intérprete de Libras: Tatiana Quites

da redação com informações para imprensa Mercedes Tristão e Ivo Chicuta

Artigo - Como a indústria contribui para um Brasil Eficiente

worldfashion • 10/07/23, 14:24

Por Carlos Rodolfo Schneider(*)

O Brasil é um país que tem crescido pouco e de forma errática. A evolução da renda per capita deixa isso claro. Segundo dados do Banco Mundial, de 1980 a 2019, o crescimento acumulado da renda per capita na América Latina foi de 74%, nos EUA, de 95%, nos países do Sudeste Asiático, de 342%, e no Brasil de apenas 34%. Realmente não temos o que comemorar nesse cenário.

De outro lado, observamos aqui o mais intenso processo de desindustrialização do planeta. De acordo com o Banco Mundial, a participação da indústria de transformação no PIB caiu de 21,83% para 10,33% no Brasil, no período de 1991 a 2019. Na Europa o recuo foi de 18,91% para 15,33%, no Leste da Ásia, de 24,32% para 22,64%. Sabemos que os países que passam de um estágio de renda média para um de renda alta enfrentam um processo natural de redução da participação da indústria na economia em função da alteração do perfil do consumo da população, que passa a demandar mais serviços. É um processo gradativo e suave como o da Itália que caiu de 19,09% para 14,88% no período, da Suíça, de 19,74% para 17,92%, do Japão, de 23,46% para 20,05%, e da Alemanha, de 24,84%para 19,55%. Na América do Sul, e mais acentuadamente no Brasil, tivemos um processo muito mais forte e prematuro.  A indústria saindo de cena antes de o país alcançar o nível de renda alta. Significa que não é a mudança do perfil da demanda que está fazendo recuar a indústria e sim a competitividade da economia, que diminui a capacidade da nossa manufatura de disputar mercados.

Apesar de uma pequena melhora recente, os rankings de competitividade internacional têm classificado o nosso país numa posição nada confortável. A CNI (Confederação Nacional da Indústria), por exemplo, faz um levantamento do nosso potencial competitivo comparado ao de 17 países, cuja indústria compete mais diretamente com a nossa. No levantamento de dezembro de 2022 ganhamos uma posição, passando do penúltimo para o antepenúltimo lugar. O nosso pior desempenho está nos quesitos financiamento, tributação, ambiente macroeconômico, ambiente de negócios, infraestrutura e logística e mão de obra. É o conhecido Custo Brasil, uma bola de chumbo amarrada nos pés da indústria. A carga tributária mais elevada entre os países em desenvolvimento (32,5% do PIB contra média de 24,1% nos demais países do ranking), sistema de impostos caótico, insegurança jurídica, excesso de burocracia, infraestrutura altamente deficiente, baixa qualidade da educação (não por falta de investimento, mas por alocações inadequadas), comprometem a nossa produtividade e capacidade de inovação.

A Reforma Tributária que tramita no Congresso Nacional busca resolver ou amenizar o nosso manicômio tributário, o mais complexo, confuso e ineficiente regramento de impostos que existe. Se conseguirmos, será um grande avanço. Mas não esqueçamos que para encaminhar a principal preocupação dos empresários, e certamente também da sociedade, que é a redução da carga tributária, temos que fazer a Reforma Administrativa e perseguir a eficiência da administração pública. No momento em que se discutem no país novas regras para buscar o equilíbrio das contas públicas, condição para que a economia possa voltar a crescer de forma mais consistente, para que se aumente o PIB potencial, devemos olhar as boas experiências de outros países. E elas não deixam dúvidas de que aqueles que buscaram o equilíbrio fiscal e a retomada do crescimento pela redução e pelo aumento da eficiência do gasto público foram muito mais bem-sucedidos do que os que tentaram o caminho mais fácil do aumento dos dispêndios e da arrecadação. Os primeiros tiveram trajetórias mais modestas no início, mas consistentes e aceleradas depois. Os segundos têm escrito histórias de voos de galinha.

Importante o esforço que o Sr. Vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, vem fazendo em defesa da indústria brasileira e da sua modernização, com incorporação das tecnologias de última geração. Ele sabe bem que a indústria ainda tem papel importante a desempenhar para que  possamos entrar no rol dos países desenvolvidos. Mas para que isso possa acontecer temos que construir uma economia mais competitiva, isto é, um Brasil Eficiente. Ele também sabe . Tomara que os seus pares também enxerguem isso.

(*) Carlos Rodolfo Schneider é empresário e coordenador do Movimento Brasil Eficiente. Bacharel e Mestre em Administração pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), dirige hoje o Grupo H. Carlos Schneider, que inclui empresas como Ciser Fixadores, Ciser Automotive e Hacasa Empreendimentos Imobiliários.

da redação com informações da Engaje Comunicação

EXPOSIÇÃO - TECHSYTURAS

worldfashion • 04/07/23, 10:34

Sylvia Demestresco está a frente da montagem da exposição, TECH de tecnologia, SY de Sylvia e TURAS de tecituras que será uma coletânia de como eram e se desenvolveram os tecidos e bordados, no decorrer de 7 décadas em cenografias que remetem os visitantes às épocas passadas.

Sylvia Demetresco, comandou por mais de trinta anos as vitrinas da marca da empresa Relógios Rolex. de 1972 a 2002. Foi responsável pela montagem da primeira loja da Loja Natura Paris e VM de 2005 a 2011. Professora na Ecole Supérieure de Visual Merchandising, na Suiça, de 2004 a 2014; Editora da revista Internacional INSPIRATION, Suiça. durante 20 anos. Professora na escola École International du Luxe, ISTEC, em Paris, até 2013. Produziu artigos sobre varejo e VM na revista World Fashion 2015/23. Professora na pós-graduação de arquitetura em VM da FAAP/SP; professora no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, curso de graduação de moda; professora convidada na UNINOVAFAPI - Teresina; professora de moda e design na UNIPE - João Pessoa; na Universidade Veritas - Costa Rica; professora nas escolas em Portugal, China, Tailândia, Alemanha, dentre outras. Parcerias com SEBRAE/Goiânia/VM para lojas e eventos de moda, com Leandro Pires: VM das lojas Sesc/SP 2015/2019. Convidada especial para cenografia no teatro Solis • Montevidéu, setembro 2021. Cenografia dos eventos Homem Brasileiro e Workchoque com Mário Queiroz, nos anos 2015 a19.

Escreveu 14 livros sobre o assunto entre eles: VITRINA CONSTRUÇÃO DE ENCENAÇÕES, pela editora SENAC. 6° edição. VITRINAS E EXPOSIÇÕES: ARTE E TÉCNICA DO VISUAL MERCHANDISING. Editora Érica/Saraiva. VITRINAS: ARTE, HISTÓRIA E CONSUMO de São Paulo. Editora Via das Artes, São Paulo.

Autora do livro “Me Conta um conto que aumento um ponto”, história da família em 2020, concorrendo ao Prêmio Jabuti - texto e editoração. Curadora do evento Colorindo a Gabriel, evento com a Associação dos lojistas da Alameda Gabriel Monteiro da Silva, Comité Brasileiro da Cores e as universidades de arquitetura, Belas Artes e Mackenzie, parceria com os mais importantes VMs de São Paulo, 2022. Desfilou para Thear na SPFW, em 2022. Montagem de manual e aula de VM para LUPO, 2022 e 2023. Foi entrevistada para Museu da Pessoa, em maio 2023.

EXPOSIÇÃO Techsyturas, 7 décadas de moda.
LOCAL: FAM MOÓCA
ENDEREÇO: Rua Borges de Figueiredo 510.
QUANDO: de 21 de julho a 26 de agosto Aberta das 14 h às 20h quintas, sextas, sábados e das 14 as 17h aos domingo.

da redação

23º Prêmio Primus Inter Pares

worldfashion • 15/01/23, 20:22

A  Assintecal -  Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, promove, no próximo dia 6 de março, no Swan Tower, em Novo Hamburgo/RS, a 23ª edição do Prêmio Primus Inter Pares. O objetivo é destacar cases de sucesso das indústrias de componentes e máquinas para couro e calçados.

76e4b1b5-fd8d-452b-a545-7abf7ba58f741Serão premiadas empresas por categoria, nas subcategorias de micro e pequeno portes e médio e grande portes. As categorias contempladas são: Design - empresas que se destacarem pelo design no desenvolvimento de produtos/processos aliados à estratégia da organização; Inovação Tecnológica Covestro – empresas com destaque pela Gestão de Inovação voltada ao desenvolvimento tecnológico; Sustentabilidade - empresas que se destacarem em Gestão de Sustentabilidade, considerando os pilares econômico, social, ambiental e cultural; Exportação - empresas de componentes que, a partir de ações estruturadas, se destacarem no mercado internacional; e Imprensa - autor(a) da reportagem ou matéria que melhor abordar a evolução do setor brasileiro de componentes para couro, calçados e artefatos. Além dos troféus entregues no dia da cerimônia de premiação, os vencedores também receberão divulgação nos meios de comunicação da Assintecal.

aline-santos1A gestora de Marketing e Relacionamento da Assintecal, Aline Santos, destaca que o objetivo da premiação é, além de destacar os cases positivos, fazer com que esses sirvam de inspiração para todas as empresas, independente de seus portes e segmentos de atuação. “A Assintecal, há quatro décadas, tem o compromisso pelo desenvolvimento da cadeia e o Primus Inter Pares nada mais é do que uma das formas que temos para instigar iniciativas que gerem mais competitividade para a nossa atividade”, comenta.

A participação no Prêmio Primus Inter Pares Assintecal 2023 é aberta a fabricantes de componentes para couro, calçados e artefatos e de máquinas para calçados e couros. As inscrições estão abertas no site até o próximo dia 30 de janeiro - www.assintecal.org.br/premio-primus. Mais informações pelo e-mail mercadointerno@assintecal.org.br ou pelo telefone (51) 3584-5200.

No mercado há quatro década, a Assintecal - Associação Brasileira de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos atua diretamente na expansão de seu setor coureiro-calçadista. Seu trabalho é reconhecido pela força e diálogo com todas as esferas governamentais, pela consolidação do mercado internacional e pelo desenvolvimento em pesquisas e conteúdo de moda. A entidade responde por um setor que possui 3 mil empresas.

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa imagens: foto divulgação

MODA DO NOVO MUNDO(*)

worldfashion • 18/04/22, 16:50

mostra-modadonovomundo Semana de arte moderna de 1922 nos enche de orgulho. Seu legado comprova que é possível construir conexões verdadeiras, e essa Mostra é inteiramente inspirada em seus feitos.

Assim  #ModaDoNovoMundo se apresentará como instalação coletiva, uma coleção multiplural, como uma soma de profecias estéticas do presente-futuro, com toda a liberdade que lhe é devida, desde a ambientação, elaborada com estruturas orgânicas coletadas na Mata Atlântica e Cerrado [do ecótono da Cuesta Paulista], até as próprias peças, cada uma com conceito construtivo, fundamento, técnicas e matérias-primas próprias, riquezas vindas de todas as regiões do Brasil, desde o Xingu até Santa Catarina, passando pelo Acre e Minas Gerais, até o Maranhão.

1-willi-de-carvalho1Estarão expostas trinta peças, sendo uma de cada participante, profissionais com atuações peculiares em diferentes frentes: pintura, bordado, tecelagem, tricô, crochê, trançado com fibras naturais, tramas com retalhos, rendas manuais, tingimentos artesanais, naturais e botânicos, upcycling, customização, restauração; diversas aplicações e intervenções, com estamparias tanto conceituais quanto tradicionais.

2-lizziSão peças modernas com memórias, que misturam várias linguagens de arte, como poesia, literatura, música e audiovisual, e trabalham inovação, como experimentações em construção de biotêxteis e não-tecidos alternativos, e comunicação eletrônica experimental.

3-aline-martinezSão produções embasadas nos critérios da moda do novo mundo, diretamente conectadas com a nossa potência criativa aplicada ao segmento da moda, gerando um guia prático 5-luciano-pinheirofuncional sobre o muito que somos e podemos.

Participam da Mostra: Aline Martinez, Brechó da Poppi, Coelho Gavião, Coletivo de Dois, Feito por Gita, Grão, Gustavo de Carvalho, H-AL, Jô de Paula, Júlia Novaes, Kátia Fagundes – Da Tribu, Las Chicas Tienen Fuego, Leila Bahia, Linhas pontos e panos, Lizzi, Luciano Pinheiro, Made in Acre, Maria com chá, Mylena Uhlig, Naná - moda comunitária, Noeme Gomes, Otake, Refazenda, Susana Fernandez, Ventana, Vermelho Flô, Verson Souto, Watatakalu Yawalapiti, Willi de Carvalho, Xilo Shirt.

monicahorta_oMônica Horta, curadora e realizadora do evento, afirma: “existe um grande sentido de identidade na cena cultural da moda autoral brasileira, uma vez que a criatividade, para nós, é um recurso infinito, nosso bem coletivo mais precioso. Essa Mostra será uma documentação estética/conceitual, um registro histórico da democracia do estilo da legítima moda que a gente inventa”.

A abertura será no dia 19 de abril, no CCSP - Centro Cultural São Paulo, a partir das 16h, na Sala Adoniran Barbosa, uma roda de conversa com grandes nomes que atuam em sintonia com os modernistas, para trocar ideias sobre “A Semana de arte de 22 e a moda do novo mundo” são eles: Jurandy Valença - diretor da Biblioteca Mário de Andrade; Néli Pereira - comunicadora e pesquisadora de brasilidades; Baixo 6-h-alRibeiro - curador e galerista, proprietário da Choque Cultural, e ainda Naná Oliveira - criadora sergipana, além de performances de marcas participantes. Já no dia 1 de maio, em seu encerramento, acontecem duas performances/desfiles, nas rampas da Praça das bibliotecas, a partir das 17h.

Paralelamente à Mostra, o Instagram @_modadonovomundo realizará a “Semana de moda moderna”, de forma híbrida, com a publicação de conteúdos diários inéditos de marcas convidadas, como visitas guiadas, filmes de moda, lives, rodas de conversas e oficinas. Como já bem disse Oswald de Andrade, “só a antropofagia nos une”.

(*) Sobre a Moda do novo mundo

A moda do novo mundo é moda vivida com respeito, comprometida com esses conceitos:

7-ventana1☞ Moda autoral - é inspirada no autoconhecimento e na própria cultura

☞ Moda humanizada - é conectada com o seu entorno e com a natureza

☞ Moda acessível - estabelece harmonia entre preço e valor

☞ Moda diversa - se comunica com diferentes corpos

☞ Moda libertária - é independente das tendências do mercado

☞ Moda ancestral - se empodera com tradições artesanais e é focada no processo

☞ Moda colaborativa - compartilha a sua potência e atua coletivamente

☞ Moda atemporal - investe na qualidade e é feita com calma, pra durar

8-julia-novaes☞ Moda questionadora - incentiva mudanças estruturais

☞ Moda inovadora - tem como fundamento a economia da experiência

Serviço:

Mostra “#ModaDoNovoMundo”

De 19 de abril a 1 de maio de 2022

Centro Cultural São Paulo | CCSP e @modadonovomundo

Acesso livre e gratuito para todes

da redação com informações de Mônica Horta imagens: fotos/divulgação