“EU, LUIZ DE FREITAS, MR. WONDERFUL”

worldfashion • 23/07/24, 11:20

Luiz de Freitas foi um ícone carioca que fez desfiles fantásticos, verdadeiras performances, com as melhores modelos, os melhores cenógrafos, os melhores fotógrafos, nacionais e internacionais, nas melhores e mais inesperadas passarelas, como o Copacabana Palace.  Incomodado com o modo de vestir do homem brasileiro,  inventou a “Clínica de Moda” e lançou a primeira coleção da marca Mr. Wonderful, que iria “curar” a caretice do homem brasileiro ao se vestir, com uma proposta comportamental e uma estética arrojada e provocativa.

Seu primeiro grande cliente foi Fernando Gabeira,  recém-chegado do exílio. Fez roupas e figurinos para Caetano, Gil e para muitas estrelas da TV, cinema e teatro.  Famosos estrangeiros piravam com Mr. Wonderful, como Freddie  Mercury, Prince, Nureyev e Gaultier encheram malas. Gianni Versace comprou vidros da água-de-colônia MW para presentear amigos.

A “MW” como loja durou dez anos de absoluto sucesso de  público e crítica. Teve filiais em São Paulo, Belo Horizonte,  Salvador, Amsterdã, uma no Porto e duas em Lisboa, além de um showroom em Nova York. A visão pioneira de Luiz de Freitas incendiou e continua a incendiar a  cabeça de gerações de estilistas, jovens criativos de hoje seguem essa luz, mesmo sem conhecer as fontes.

Com a coletânia de depoimentos por mais de uma década, a psicóloga Dininha Morgado, que trabalhou com Luiz de Freitas seu conterrâneo mageense, construiu para o homenageado vivo, o livro bibliografico “Eu, Luiz de Freitas, Mr. Wonderful”.

“Este não é um livro sobre moda.  É o relato de um artista à frente do seu tempo que, com propósito e talento, construiu uma indústria com identidade criativa brasileira feita para o mundo. Mas  também é sobre o garoto pobre,  do interior, que se lança na vida e dita estilos no “grand monde”, conta a autora sobre o retrato de uma época bipolar, mas efervescente, para o Rio de Janeiro dos anos 60 e 70, que fervilhava com a música de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto  Carlos, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, o desenho de Ziraldo e o Pasquim.

“Mr. Wonderful era Mr. Wonderful, único, visionário, divertido, “moderrrrrrno”, irado (como diz agora a geração século XXI. Inesquecíveis/irresistíveis, seriam ainda & ainda “just now”, suas camisas transparantes (!), para os musculosos da vez. Ou suas alpargatas mapa-múndi”, descreve a editora de moda Regina Guerreiro no texto da contracapa.

A edição é de Catarina Maul, e a publicação sai pela Bem Cultural Editora, financiada com recursos da Lei Federal Paulo Gustavo, via editais culturais da Prefeitura de Magé, e tem duas tardes de autógrafos, no dia 4 de agosto, às 16h, na Pommet Gastronomia Contemporânea, em Magé, e no dia 7, às 19h, na Livraria da Travessa de Ipanema.

“Receber homenagens em vida, premissa defendida por Nelson Cavaquinho em seus versos, é uma realidade na vida do incomparável Luiz de Freitas”, resume autora.

São 429 páginas de casos, causos, relatos, depoimentos, ilustrados por mais de 150 fotografias que rememoram tempos, moda, saudades, visões de mundo nestes 83 anos de vida do biografado.

Sobre a autora  - Dininha Morgado, a escritora, autora do livro, construiu sua narrativa a partir dos relatos gravados pelo próprio Luiz em horas e horas de encontros e conversas, num sonho que vinha sendo gestado por anos. Ela, amiga de vida de Luiz, trabalhou com ele por décadas e presenciou muitas décadas de suas realizações.  Atualmente, dedica-se à psicologia, terapias e palestras. Foi por meio de recursos da Lei Federal Paulo Gustavo sob a realização dos editais culturais da Prefeitura de Magé, terra de Luiz de Freitas e Dininha Morgado, que o sonho tornou-se realidade, na publicação do livro da personalidade renomada mageense, que chegou ao estrelato com seu trabalho na moda, projetando seu nome internacionalmente e levando junto o de sua terra natal.

O trabalho editorial foi coordenado pela própria editora Catarina Maul, e realizado pela Bem Cultural Editora, num processo cuidadoso, meticuloso, visto a responsabilidade da obra. A capa maravilhosa é de Fernand Huriel, tendo revisão e projeto gráfico de Anna Catharina Miranda.

SERVIÇO:

“Eu, Luiz de Freitas, Mr. Wonderful”

Dininha Morgado

Bem Cultural Editora

429 páginas

R$ 80,00


Tarde de autógrafos

Dia 4 de agosto, às 16h

Pommet Gastronomia Contemporânea

Avenida Antônio Ribeiro Seabra 672

Pau Grande

Magé


Dia 7 de agosto, às 19h

Livraria da Travessa de Ipanema

Rua Visconde de Pirajá 572

Ipanema

Rio de Janeiro

da redação com informações de TNT Assessoria

JAPAN HOUSE - EXPOSIÇÕES

worldfashion • 21/06/24, 14:43

“Efeito Japão: moda em 15 atos”

O impacto e as influências da moda japonesa no cenário global ganham destaque na exposição inédita, no segundo andar da Japan House São Paulo. A partir de 15 trajes de importantes estilistas nipônicos, a mostra busca desvendar o poder do design japonês que assimila as tendências do mundo e as transformam em novas tendências por meio de uma sensibilidade particular.  Com entrada gratuita e em cartaz até 1º de setembro, a exposição foi coordenada pelo diretor de moda Souta Yamaguchi, responsável pelo design das roupas utilizadas pelo staff na cerimônia de entrega de medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tokyo 2020. Yamaguchi inclusive já ministrou palestra na Japan House São Paulo.

Dentre as peças selecionadas especialmente para a exposição, estão produções de Hanae Mori (1926 - 2022); Masao Mizuno (1928 - 2014); Kansai Yamamoto (1944 - 2020); Kenzo Takada (1939 - 2020); Yohji Yamamoto (1943); Isao Kaneko (1939); Yoshiki Hishinuma (1958); Issey Miyake (1938 - 2022); Junya Watanabe (1961); Jun Takahashi (1969); Kunihiko Morinaga (1980); Junichi Abe (1965) e Chitose Abe (1965).

“Esta exposição é uma valiosa oportunidade para conhecermos um panorama das transformações da moda no Japão, as quais se iniciaram na década de 1950 e continuam ocorrendo até hoje. Espero que os visitantes desta exposição entrem em contato com a sensibilidade japonesa, que é capaz de contemplar a mudança dos tempos através das tendências da moda, como um espelho que reflete a sociedade”, afirma o coordenador da mostra, Souta Yamaguchi.

Por meio das peças e de uma linha do tempo, a mostra destaca marcos históricos e contextos sociais da moda no Japão e no mundo, desde o período pós-Segunda Guerra Mundial, quando a cultura da vestimenta no Japão passou por uma grande transição entre os quimonos e as roupas ocidentais; passando pela consagração de estilistas japoneses no cenário internacional e a influência do street style japonês. Aborda também os novos nomes da moda japonesa, que ascenderam ao liderar as tendências contemporâneas como o uso da tecnologia de ponta que leva em consideração a sustentabilidade, além de designers promissores atuantes no cenário global que expressam as suas complexas singularidades.

“Com certeza, os visitantes vão se deparar com pelo menos um nome familiar durante a visita à esta mostra, já que vários destes designers são reconhecidos internacionalmente pela inovação e a criatividade que tornou a moda japonesa relevante mundialmente. Alguns nomes apresentados, inclusive, já estiveram presentes em atividades da Japan House São Paulo anteriormente. Para aprofundar, realizaremos diversas atividades paralelas em que a moda japonesa será nosso grande foco, culminando inclusive com a abertura de outra exposição complementar em breve”, ressalta a Diretora Cultural da JHSP, Natasha Barzaghi Geenen.

As histórias que as obras expostas desvendam

Na década de 1950, o Japão do pós-guerra estava remodelando o quimono e as roupas ocidentais em termos de função, higiene e economia. A peça mais antiga da mostra é confeccionada com a combinação de tecidos de quimono feitos em técnica de tecelagem tradicional de Okinawa, Ryūkyū kasuri, em que o algodão é tingido com corantes naturais. A peça foi produzida quando os desfiles de moda começaram a se espalhar no Japão, refletindo o contexto histórico da transição da moda japonesa dos quimonos para as roupas ocidentais.

Com a aproximação da década de 1960, o surgimento de tecidos sintéticos elásticos levou gradualmente à integração das roupas ocidentais, iniciando o desafio do design de estilo japonês. Entre as peças em exposição, está o vestido com estampa de bambu confeccionado em uma única peça de tecido crepe poliester sem cortes na região dos ombros de Hanae Mori, primeira designer asiática aceita na Chambre Syndicale de la Couture Parisienne.

Na década de 1970, houve um ressurgimento do orientalismo em um contexto caracterizado pela liberdade e estilos que misturavam influências japonesas com ocidentais se tornaram populares. Tais referências podem ser observadas na   peça de Kenzo Takada, costurada em linhas retas como um quimono e descrita como “anti alta-costura”. Outro exemplo é a criação de Kansai Yamamoto, que utilizou ousadamente um motivo utilizado na pintura de pipas japonesas na confecção de um macacão com base no traje do Kabuki.

Já na década de 1980, surgiram dois momentos importantes. O primeiro foi da moda extravagante, que refletia o alto crescimento econômico e a bolha econômica do Japão, representado na exposição por uma peça volumosa, elaborada com detalhes em pregas delicadas, rendas, babados e apliques, que são a base da cultura kawaii do Japão. Por outro lado, no mesmo período nasceu a “Shock Wave”, que movimento que rejeitou a elegância ocidental, ilustrado por uma peça com drapeados ousados com várias camadas sobrepostas de lã crua.

A partir da década de 1990, o Street style japonês atraiu a atenção internacional, com estilos que remixam diversas culturas e designs usando técnicas avançadas de processamento. Yoshiki Hishinuma, que trabalhou no MIYAKE DESIGN STUDIO, utilizou a termo plasticidade do poliéster para criar obras aplicando a tradicional técnica japonesa shibori (tingimento que envolve prender partes do tecido que não serão tingidas e mergulhá-lo em pigmento, criando estampas orgânicas e exclusivas).

Dos anos 2000 em diante surgiram os designs minimalistas que levam em consideração a sustentabilidade e a expressão da complexidade de personalidades. Desta forma, surgem peças confeccionadas com a combinação de vários materiais de diferentes texturas com formas assimétricas e costuras sem padrão. A intenção é romper a própria beleza e transformar o processo de confecção de roupas permitindo que o usuário crie o design. A exposição traz a peça de patchwork de vanguarda da ANREALAGE - que já expôs na JHSP - um trabalho manual que vai além do digital e analógico e oferece uma visão panorâmica da transição cada vez mais diversificada da moda japonesa contemporânea.

Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição “Efeito Japão: moda em 15 atos” ainda conta com recursos táteis, audiodescrição e vídeo libras.

Serviço:
Exposição “Efeito Japão: moda em 15 atos”
Coordenação: Souta Yamaguchi
Período: 7 de maio a 1º de setembro de 2024
Local: Japan House São Paulo, 2º andar - Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Entrada gratuita.
* Existem restrições para foto e vídeo de dois looks da exposição.

“Sutorīto Fashion: moda das ruas”

Trazendo destaque para a moda de rua do Japão, a Japan House São Paulo traz a exposição, que apresenta as tendências de moda desde a década de 1950 até os dias atuais por meio de mais de 100 registros fotográficos. Com entrada gratuita, a mostra acontece de 25 de junho a 20 de outubro, no térreo da instituição. Assim como “Efeito Japão: moda em 15 atos” a exposição “Sutorīto Fashion: moda das ruas” é coordenada pelo diretor de moda Souta Yamaguchi.

A seleção de fotografias analisa por década as mudanças da moda de rua no Japão dos anos 1950 aos anos 2020, abordando diversas tendências internacionais, cinema e música, assim como a contracultura japonesa que surgiu em resposta às mudanças culturais, sociais, políticas e econômicas dessas épocas.

“Essa exposição faz parte do ciclo de moda que iniciamos em maio deste ano e tem como foco o cotidiano japonês e como as recentes mudanças culturais e sociais afetaram a moda de rua dos jovens. Será uma oportunidade única para entender como cada período foi traduzido, adaptado e refletido nos looks cotidianos, gerando uma identidade muito particular, criativa e inovadora.”, comenta a Diretora Cultural da JHSP, Natasha Barzaghi Geenen.

A passagem histórica da exposição tem início na década de 1950, em um contexto pós-guerra. Nesse período de recuperação e reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, referências internacionais da alta costura e o cinema japonês servem como inspiração, além de estilos como o rockabilly. Foi um período de aumento no consumo de roupas com a difusão de peças prêt-à-porter e o avanço na qualidade de fibras sintéticas. Na década de 1960, o ambiente doméstico japonês se modernizou e a influência de tendências internacionais na moda jovem, como o uso da minissaia e de calças pantalonas tornou-se popular no Japão. Nos anos 70, os primeiros estilistas japoneses despontam nas passarelas internacionais, ao mesmo tempo em que os movimentos de contracultura no Japão são acompanhados pelo mais conservador “nyuutora” (abreviação japonesa do termo em inglês New Traditional) adotado por estudantes, com saias até os joelhos.

A década de 1980, o momento de aumento do poder econômico permitiu um gasto maior de jovens e adultos em itens da moda, inclusive artigos de luxo. Foi o auge da popularidade das DC Brands (abreviação de Designer’s & Character’s), nome dado às marcas fundadas por designers renomados. As revistas de moda e lifestyle também eram essenciais em ditar tendências vistas nas ruas e o estilo “shibuya casual”, baseado no “amekaji” (abreviação japonesa do termo em inglês American Casual) tornou-se popular especialmente entre os estudantes. Já nos anos 90, surgiram várias culturas, subdividindo os estilos. A moda que mais impactou as gerações posteriores foi a “ura-harajuku” (estilo que surgiu quando lojas de designers famosos foram abertas no bairro de Harajuku), onde as marcas que herdaram o contexto da cultura de rua, como skatistas e DJs, criaram um grande movimento. Por outro lado, no bairro de Shibuya, que continuava sendo o centro da cultura jovem, surgiram as “kogal”, que desencadeou uma tendência da moda baseada na combinação de saias de uniforme escolar com bainhas curtas e meias até a altura da panturrilha, criando uma cultura singular que deu início ao boom das “colegiais”.

A década de 2000 é marcada pelo surgimento de várias redes de fast fashion internacionais no Japão. Os estilos ficaram mais globalizados em conjunto com a popularização da internet. Nos anos 2010, impactados pelo Grande Terremoto do Leste do Japão de 2011, jovens japoneses passaram a buscar um estilo mais simples e sustentável, fazendo com que a moda contemporânea priorizasse o conforto e um caimento solto das roupas.

Em complemento à evolução década a década, a exposição apresenta também uma coletânea de 25 fotos retiradas da Revista FRUiTS, uma das plataformas mais influentes de documentação acerca do streetstyle japonês entre os anos 1997 e 2017, quando teve sua última publicação. A revista foi responsável por registrar como os jovens, que resistiam aos padrões de estilo da época, se vestiam na região de Harajuku, no distrito de Shibuya, em Tóquio, local que viria a ser conhecido como um dos principais centros de cultura jovem do país, marcando toda uma geração. Até hoje, a criatividade e a espontaneidade desse movimento inspiram designers e amantes da moda do mundo todo.

De forma a estender a experiência do público para além da exposição, a JHSP promoverá atividades paralelas durante todo o período expositivo, como visitas mediadas, seminários, workshops e bate-papos com especialistas. Esta exposição é realizada em cooperação com a “ACROSS” by PARCO CO., LTD. - mídia que pesquisa a cultura jovem e a moda de Tóquio - e a Revista FRUiTS, publicação que documentou a moda de rua japonesa.

Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição “Sutorīto Fashion: moda das ruas” ainda conta com recursos de audiodescrição e vídeo libras.

Exposição “Sutorīto Fashion: moda das ruas”
Coordenador: Souta Yamaguchi
Colaboração: “ACROSS” by PARCO CO., LTD. e FRUiTS Magazine
Período: 25 de junho a 20 de outubro de 2024
Local: Japan House São Paulo, térreo - Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Entrada gratuita.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP): é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de quarenta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações; e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard - certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

da redação com informações da Suporte Comunicação

HERCHCOVITCH; EXPOSTO

worldfashion • 18/06/24, 14:50

A produção resgata a carreira de Alexandre Herchcovitch no momento em que o estilista retoma o controle da marca que leva seu próprio nome com um desfile de lançamento que coloca sua história à prova.

O momento em que Alexandre Herchcovitch retoma a marca Herchcovitch; Alexandre após a venda em um acordo milionário em 2016. Um caso raro no mundo da moda: o estilista que consegue se reapropriar de seu nome depois de tê-lo vendido para uma grande corporação. Agora todos esperam seu desfile de lançamento como o mais importante evento do ano.

O mundo mudou e o mundo da moda - tradicionalmente rápido e dinâmico - se transformou ainda mais.

Não é mais o olimpo fashion onde Alexandre se consagrou. Herchcovitch retoma sua marca em um cenário muito mais concorrido e onde pautas como sustentabilidade, diversidade e inclusão social se contrapõem ao crescimento vertiginoso do fast-fashion, coleções de moda cada vez mais comerciais, efêmeras e baratas.

Para o estilista, seu desfile de retomada marca o fim de um ciclo de crises, desafios, aprendizados e uma enorme aposta para o futuro.

A HBO acaba de divulgar o trailer oficial do documentário HERCHCOVITCH; EXPOSTO: https://bit.ly/4co7bL0 que estreia no dia 25 de junho na Max e às 20h30 do mesmo dia no canal.

HERCHCOVITCH; EXPOSTO é uma coprodução Warner Bros. Discovery e Mood Hunter. O filme é dirigido por Rafael Barioni e Alexandre Herchcovitch, produzido por Damï VDC e Rafael Barioni, com roteiro de Rafael Barioni, Paula Sacchetta e Laura Artigas e com supervisão de Sergio Nakasone, Adriana Cechetti e Marina Pedral por parte da Warner Bros. Discovery.

SOBRE A HBO  - é a principal rede de entretenimento premium por assinatura da região, reconhecida pela qualidade e diversidade de seu conteúdo exclusivo, incluindo séries, filmes, documentários e especiais, bem como séries originais e exclusivas, juntamente com alguns dos mais recentes sucessos de bilheteria de Hollywood, que apresenta antes de qualquer outro canal premium. Sinônimo de entretenimento global de qualidade, é uma das marcas mais premiadas e inovadoras do mundo. O conteúdo da HBO também está disponível na plataforma de streaming da Max e por meio da HBO On Demand.

SOBRE A MAX® -  é a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery que oferece incomparável conteúdo de qualidade para todos os membros da família. Com uma experiência de usuário personalizada, que vai desde as melhores e mais exclusivas histórias de não ficção até a programação de ficção da mais alta qualidade, Max é o destino do conteúdo original da HBO, dos filmes da Warner Bros., dos Max Originals, do Universo DC, do Mundo Mágico de Harry Potter, bem como de uma ampla variedade de conteúdo infantil e para famílias de marcas como Cartoon Network e Discovery Kids, animação adulta da [adult swim] e a melhor programação de gastronomia, casa, reality, estilo de vida e documentários de marcas líderes como Discovery Channel, Discovery Home & Health, ID e muito mais, tudo em um só lugar. A plataforma foi lançada nos Estados Unidos em maio de 2023 e em 39 territórios na América Latina e no Caribe em 27 de fevereiro.

da redação com informações da Comunicação | Warner Bros. Discovery e da Agência de PR | Weber Shandwick Brasil

MANIFESTO

worldfashion • 20/05/24, 10:09

A indústria, varejo e o comércio nacionais, reunidos em dezenas de associações que cobrem diferentes setores de atividade e entidades representativas de empresas e trabalhadores, refutam as alegações veiculadas pelas plataformas internacionais de e-commerce quanto ao relatório do deputado Atila Lira ao PL 914/24, do Programa Mover. Prestes a ser apreciado pelos parlamentares, o relatório busca reestabelecer isonomia entre players nacionais e os sites internacionais de e-commerce, ao encerrar a indefensável isenção de imposto federal nas compras de até 50 dólares (cerca de R$ 250).

As plataformas internacionais, contudo, têm apostado em desinformação e exploração da boa-fé do consumidor brasileiro, apontando que se o relatório for aprovado, produtos que comercializam no país passariam a sofrer tributação da ordem de 92%, o que encareceria o seu preço.

Assim como as alegações de que nacionalizariam sua produção – algo que foi anunciado com alarde no ano assado e não há notícia concreta de que esteja em andamento – e gerariam empregos no país, esta alegação também não é verdadeira.

A isenção entrou em vigor no ano passado, por meio da portaria MF 614/23, no âmbito do Programa “Remessa Conforme”, mecanismo implementado pela Receita Federal para combater as enormes fraudes que até então essas plataformas praticavam e estimulavam no comércio eletrônico.

Até que a portaria e o “Remessa Conforme” passassem a vigorar, em agosto último, compras internacionais que seguissem a legislação e atendessem aos mecanismos tributários brasileiros estariam sujeitas a tributo federal de importação de até 60%.

Portanto, é falsa a alegação de que restituir condições iguais de competição entre empresas nacionais e aquelas que geram empregos do outro lado do mundo implicaria em cobrar imposto de mais de 90% em “blusinhas” ou qualquer outro item que seja comercializado.

Outro aspecto que estas plataformas buscam escamotear da opinião pública é a existência de milhares de itens que fazem chegar todos os dias ao país e que não atendem a normas técnicas produtivas nacionais, colocando em risco a saúde e a segurança do consumidor brasileiro, sem cumprimento a aferições e determinações de órgãos com Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) e outros.

Produtos como álcool a 92%, peças de roupas produzidas com químicos desconhecidos ou brinquedos que trazem risco de engasgamento para crianças pequenas são alguns exemplos.

É importante ressaltar que indústria e varejo nacionais arcam com tributos que ultrapassam 90% e podem checar a 109% caso recorram a insumos importados para compor os itens que comercializam. Cenário em que geram empregos e contribuem com a economia brasileira, em muitos casos tratando-se de empreendimentos com cem anos de história com o país.

As entidades representativas, entre as quais a ABVTex (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo) e outras, ressaltam também que esta isenção coloca em risco as atividades de cadeias produtivas que envolvem 18 milhões de empregos em todo o país, e 140 mil microempreendimentos apenas no segmento têxtil.

Por conta deste cenário, dezenas de associações, sindicatos, federações e lideranças de empresas e trabalhadores divulgaram na última terça-feira (14) um manifesto em defesa da aprovação pelos parlamentares ao relatório do deputado Atila Lira ao programa “Mover”.

Uma das principais reações de empresas estrangeiras que se beneficiaram da inexplicável e indefensável isenção nas compras de até 50 dólares foi acionar sua máquina de disseminar falsas informações, por meio de veículos de imprensa e também em redes sociais.

Além de trazer ameaças ao consumidor, aludindo à majoração de preços, e constrangimento ao Governo Federal e ao Congresso, tentando chantagear lideranças diversas ao jogá-las contra o consumidor e usuário de redes sociais, os “desinformantes” de empresas com Shein, Shopee e outras também falaram em “segurança jurídica” para suas operações. Contudo, essas empresas historicamente operaram por meio de fraudes aduaneiras, por exemplo com o envio simulado de pessoa física a pessoa física, e a própria Receita Federal pontou no ano passado uma mesma falsa pessoa física “internando” no Brasil mais de 10 milhões de itens.

ABCOMM – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico

ABEVD – Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas

ABICALÇADOS – Associação Brasileira das Indústrias de Calçados

ABIESV – Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e Serviços para o Varejo

ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos

ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

ABIÓPTICA – Associação Brasileira das Indústrias Ópticas

ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

ABLOS – Associação Brasileira dos Lojistas Satélites de Shoppings

ABMalls - Associação Brasileira de Strip Malls

ABMAPRO – Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização

ABRAPA – Associação Brasileira dos Produtores de Algodão

ABRASCE – Associação Brasileira de Shopping Centers

ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos

ABVTEX – Associação Brasileira do Varejo Têxtil

ACB - Associação Comercial da Bahia

ACSP – Associação Comercial de São Paulo

ALOBRÁS – Associação de Lojistas do Brás

ALSHOP - Associação Brasileira de Lojistas de Shopping

ÁPICE – Associação pela Indústria e Comércio Esportivo

ASSINTECAL - Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos

CACB - Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil

CEAB – RS – Câmara Empresarial Argentino-Brasileira do Rio Grande do Sul

CICB – Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil

CNTRV - Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário

ELETROS – Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos

FECOMÉRCIO - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado De Minas Gerais

FECOMÉRCIO - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte

FECOMÉRCIO - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande Do Sul

FECOMÉRCIO - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Santa Catarina

FCDL – RN – Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte

FEDERASUL - Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul

FIBRA - Federação das Indústrias do Distrito Federal

FIEB - Federação das Indústrias do Estado da Bahia

FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerai

FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná

FIERGS – Federação Das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul

FIERN – Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte

FIESC – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

FINDES - Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo

FITEMAVEST - Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem, Malharias, Vestuário, Calçados e Acessórios da Serra Gaúcha

FORÇA SINDICAL - Força Sindical

IDV – Instituto para Desenvolvimento do Varejo

IUB – Instituto Unidos Brasil

SIETEX – Sindicato das Indústrias de Especialidades Têxteis de São Paulo

SIFT – MG - Sindicato Das Industrias De Fiação E Tecelagem Do Estado De Minas Gerais

SIFTEC – Sindicato Patronal Textil – Brusque, Botuverá e Guabiruba

SIMMESP – BA FIAÇÃO E TECELAGEM - Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado da Bahia

SINDIFITE – BA - Fiação E Tecelagem

SINDILOJAS - Sindicato do Comércio Lojista de Belo Horizonte

SINDIMALHAS - Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas no Estado de MG

SINDIMEIAS - Sindicato das Indústrias de Meias de Juiz de Fora

SINDITEC - Sindicato das Indústrias Têxteis de Americana e Região

SINDITEXTIL – CE - Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Ceará

SINDITÊXTIL – PE - Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de Pernambuco

SINDITÊXTIL – RJ - Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio de Janeiro

SINDITEXTIL SP - Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo

SINDIVEST – ALAGOAS - Sindicato das Indústrias do Vestuário de Alagoas

SINDIVEST – BRUSQUE, BOTUVERÁ, GUABIRUBA E NOVA TRENTO Sindicato das Indústrias do Vestuário – Brusque, Botuverá, Guabiruba e Nova Trento E Nova Trento

SINDIVEST – MG - Sindicato das Indústrias do Vestuário de Minas Gerais

SINDIVEST – NOVA FRIBURGO E REGIÃO - Sindicato das Indústrias do Vestuário Nova Friburgo e Região

SINDVEST – BAHIA - Sindicato das Indústrias do Vestuário da Bahia

SINDVEST – MARINGÁ - Sindicato das Indústrias do Vestuário de Maringá

SINDVEST – Sindicato das Indústrias de Vestuário de Juiz de Fora

SINTEX – Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau

SITERGS – Sindicato das Indústrias Têxteis do Estado do Rio Grande do Sul

SIVERGS - Industria Do Vestuário do Estado do Rio Grande do Sul

TID BRASIL - Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento

UGT – União Geral dos Trabalhadores

INTERNACIONAL

worldfashion • 23/11/23, 15:03

Em parceria com a UNESCO, o programa de Educação para Liderança Feminina e Sustentabilidade Woman@Dior, que foi criado em 2017, e conta com a participação de mulheres de diversos países. O programa tem como pilares a autonomia, a inclusão, a criatividade e a sustentabilidade.

A estudante do oitavo período do curso de Comunicação e Publicidade da ESPM-Rio, Ana Beatriz Félix, foi a única brasileira selecionada para participar do Woman@Dior.

Ao longo dos primeiros meses, as participantes têm acesso a uma plataforma de educação com cursos baseados nos valores do programa. Em paralelo, cada aluna é designada a um mentor do grupo LVMH onde são traçadas metas que têm a ver com o seu futuro de carreira.

A plataforma também disponibiliza uma comunidade que reúne mentores e participantes  para uma troca internacional. “Acho que isso é uma das maiores vantagens da mentoria, você estar em contato com diferentes nacionalidades, que são mulheres e futuras líderes do mundo”, diz Ana Beatriz Félix.

A mentoria, destinada a mulheres em início de carreira que provoquem impacto em sua comunidade local, possui requisitos para o ingresso, como inglês fluente, estar no último período da graduação ou realizando uma pós-graduação, e ter o interesse em desenvolver um projeto que gere impacto nas mulheres da sua comunidade local.

Ana Beatriz conta que o seu podcast  “20 e poucos”  se encaixa na proposta do programa e pode ter contribuído para conseguir a vaga. “ Uma das coisas que me fez passar no processo seletivo e ser a única brasileira a estar no programa foi por causa da minha ideia”, afirma.

Bia Félix e um grupo composto por mulheres de diferentes países estão na segunda etapa do programa, desenvolvendo um projeto final chamado de  “dream for change”. Ele  possibilita que as alunas coloquem em prática o que aprenderam na mentoria e apoia o empoderamento das mulheres da comunidade local das participantes.

Os melhores projetos serão escolhidos em março de 2024 e apresentados na conferência na Unesco, em Paris, para um júri selecionado por Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior. O projeto vencedor continuará sendo apoiado pela Unesco e pela marca francesa. “Isso é muito significativo. Só de estar participando você já ganha um reconhecimento, uma validação da sua ideia muito boa”, afirma Ana Beatriz Félix.

Ana Beatriz que passou em 1º lugar na colocação geral do vestibular para o curso de Comunicação e Publicidade da ESPM. Durante a graduação, trabalhou na ESPM Jr., empresa júnior de marketing da instituição, fez estágios e trabalhou em uma startup internacional.

“A ESPM me ajudou a ter autonomia para buscar e seguir a minha trilha de carreira. Os professores incentivam muito isso, desde o início com os projetos de trabalho, estamos muito em contato com o mercado”, completa a aluna.

Sobre a ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi - dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing.

da redação com informações da Novapr

ARTIGO - Moda do futuro

worldfashion • 21/11/23, 08:39

O que se projeta para o setor têxtil e indústria da moda daqui 10 anos?

*Por Karin Hellen Froehlich

A indústria da moda sempre foi um playground para inovações e tem por premissa atender uma das necessidades mais básicas do homem: cobrir o corpo. O Brasil é a maior cadeia têxtil completa do Ocidente, isso significa que temos desde a produção de fibras, passando por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções até chegar no varejo. O faturamento da cadeia têxtil e de confecção brasileira chegou a R$ 190 bilhões em 2021 (IEMI 2022). Além disso, o setor da confecção é o segundo maior empregador da indústria de transformação, perdendo apenas para alimentos.

No entanto, hoje a indústria da moda vive um momento de dualidade: a agilidade e avanço disruptivo rumo a um futuro com novas tecnologias emergindo. E do outro lado, a sustentabilidade e ameaças climáticas em ascensão nesta que é uma das indústrias mais poluentes do planeta.

Portanto, o que pensar da moda daqui 10 anos? Com certeza a adaptação será uma ordem ao novo cenário da indústria da moda. À medida que as tendências acima mencionadas se tornam mais evidentes e implementadas mundialmente, as marcas que se tornarem mais responsivas às necessidades do mercado terão vantagem competitiva neste ambiente de rápida mudança. Da preocupação com a emissão de carbono na atmosfera até adoção da inteligência artificial, a indústria da moda está mudando e não vamos mais olhar para trás. Nenhuma marca ou varejista será capaz de evitar as pautas de sustentabilidade e digitalização, categorias que ao meu olhar, são as principais que determinarão as tendências da moda no futuro.

Hoje os consumidores têm inúmeras informações disponíveis na palma de suas mãos, trazendo uma dependência da indústria da moda nas ferramentas digitais. Além disso, clientes esperam por experiências personalizadas e recompensas por sua fidelidade. Uma pesquisa realizada pela Accenture revelou que 48% dos consumidores esperam tratamento especializado simplesmente pelo fato de serem clientes recorrentes.

Portanto, aqui estão algumas visões que acredito para o desenvolvimento da moda do futuro:

Saúde em foco: hoje já são experimentadas propriedades promotoras de saúde aplicadas em malhas e tecidos, como nanocápsulas integradas na trama que melhoram a regeneração da pele, ou aplicação de aloe vera para hidratação. Há ainda fios inteligentes que funcionam como condutores de dados para medir pontos de pressão e até mesmo fornecedores de energia para gerar calor ou esfriar regulando a temperatura corporal. Provavelmente este será um tópico que impulsionará o mercado sportswear a longo prazo.

Sustentabilidade: desde o lançamento do Pacto Global da ONU, fazendo luz à maior iniciativa de sustentabilidade corporativa mundial, este tema é uma megatendência que definirá a moda do futuro. A marca Patagônia, por exemplo, utiliza algodão regenerativo e promove produtores nos Estados Unidos que aderiram ao projeto. North Face também é uma marca que caminha nessa mesma direção. Além disso, há tendência para modelos de consumo alternativos, como o mercado de segunda mão que prevê um aumento para 34 mil milhões de euros até 2025. Pensando de maneira geracional, a geração Z estará mais interessada em usar peças do que as possuir.

Generalismo com os dias contados: há uma boa posição para marcas que oferecerão uma única categoria de produto como especialidade absoluta e assim alcançarão um alto nível de credibilidade. Trata-se do alinhamento de produtos de acordo com a necessidade customizada de um cliente, usando da tecnologia como a digitalização da cadeia de processos. No varejo não será diferente, há oportunidades para multicanais mais rápidos e adaptados às exigências de experiências dos consumidores. Amparados pela tecnologia, varejistas poderão usar ferramentas para obter o máximo de dados ao seu favor, como necessidades e comportamentos dos consumidores a fim de promover experiências mais personalizadas, como recomendação de produtos, comunicação mais exclusiva, levando a uma jornada de compra mais satisfatória para o cliente. Por consequência, melhora o desempenho dos negócios através de taxas de conversão e retenção.

Tecnologia pulverizada: com o avanço da inovação tecnológica, a moda sobe para um novo nível. Hoje já não é mais facilmente possível distinguir entre uma imagem de produto gerada digitalmente e uma fotografia. Isso abre possibilidades completamente novas para esse segmento: ferramentas de visualização 3D, modelagem digital, funcionalidades inteligentes, tecnologias vestíveis, além da adoção da tecnologia no processo fabril. A Sensoria Smart Socks, por exemplo, desenvolveu meias que detectam qual parte dos pés sofre mais pressão durante uma corrida. Com a crescente do e-commerce, produtos digitais serão experimentados através de avatares, desfiles de moda digitais e finalmente o metaverso, que abre um playground completamente novo para a moda digital.

Todas essas macrotendências abrem possibilidades completamente novas para a moda. Difícil falar tudo o que sairá do âmbito de tendência para concretizar como uma verdade comercial absoluta, porém, ao fazermos progressos para eliminar técnicas ambientalmente abusivas, adotarmos a inovação tecnológica ao nosso favor, práticas mais éticas em todo o ecossistema têxtil e primar pela qualidade, a moda em geral seguirá para um bom caminho.

Acima de tudo, meu maior desejo para nós, como indústria da moda, é permanecermos curiosos: estarmos ativamente abertos para novas descobertas, termos um olhar otimista em relação ao futuro, contar com profissionais que mudarão as coisas para o melhor. O mercado é altamente favorável para inovação, o que hoje parece fantástico e irreal, na verdade está muito próximo de se tornar algo normal.

*Karin Hellen Froehlich é Gerente de Marketing Global da Texneo, uma das maiores indústrias têxteis da América Latina.

DOSSIÊ ACADÊMICO “MODA E PENSAMENTOS:INTERFACES”

worldfashion • 17/10/23, 16:08

É com grande entusiasmo que a Comissão Editorial e, em especial, os editores especiais convidados Profa. Dra. Lilian Santiago (do Curso de Filosofia da EFLCH-UNIFESP) e Prof. Dr. Tarcisio D’Almeida (do Curso de Design de Moda da EBA-UFMG) comunicam o lançamento do Dossiê “Moda e Pensamento: Interfaces” da “Limiar: Revista de Filosofia EFLCH UNIFESP”, vol. 9, n. 18, segundo semestre de 2022, que estreia nova direção de arte e projeto gráfico assinado por Tarcisio D’Almeida.

Com o editorial - Costurando pensamentos sobre moda de Lilian Santiago e Tarcísio D’Almeida o Dossiê traz impressionantes estatísticas de 17 artigos assinados conforme seguem:

1- Dispositivo Baudelaire. O insulto da pose dândi como semioclastia por Leda Tenório da Mota.

2- As estéticas da moda por Lucia Santaella.

3- Moda e pensamentos: interfaces por Nickolas Pappas (tradução de Lilian Santiago)

4- A moda e os corpos - uma investigação prévia por Bernardete Oliveira Marantes.

5- Moda e seu passado pela filosofia por Tarcísio D’Almeida.

6- O tecido da morte:Giacomo Leopardi e a moda por Tais da Silva Brasil.

7- A origem da moda a partir do dasein por Astrid Sampaio Façanha.

8- Esse tal de “roque enrow” quando a moda e a música se encontram por Lorena Pompei Abdala.

9- A autonomização tardia e subordinada da criação de moda no Brasil nos anos 1950 e 1960 por Luís André do Prado.

10- Moda e retratos pictóricos na construção do “indivíduo”moderno por Laura Ferrazza de Lima.

11- Alexander McQueen: da passarela ao museu por Tatiana Bo Kun Im.

12- A cultura e comportamento no jornalismo de moda:questões contemporâneas na revista Elle Brasil(2013 - 2020) por Larissa Molina Alves e Renata Pitombo Cidreira.

13- Antonioni e questão da alfaiataria como rompimento do realismo italiano por Paulo Roberto Monteiro de Araújo.

14- O fazer como variável estética na produção da moda por Cláudia Teixeira Marinho.

15- Cenas de interpelação, enquadramentos e regimes de afecção mobilizados por “saiaços” e sua cobertura jornalística por Angela Cristina Salgueiro Marques, Luís Mauro Sá Marinho, Marcela Lins Barbosa e Caio Santos.

16- A moda e o cinema na dialética do olhar de Walter Benjamin e Wim Wenders por Márcia Carvalho.

17- Arquitetando impérios: imaginário imperial e hegemonia cultural por Charles Roberto Silva.

E mais 5 ensaios de natureza de depoimentos:

1 - Recapitulando as lições de Gilda por Otília Beatriz Fiori Arantes.

2 - Homenagem a Dona Gilda por Olgária Chain Féres Matos

3 - Entre o dedal e a agulha, uma vida alinhavada pela alfaiataria por Juliana Barbosa.

4 - Jornalismo de moda: do fútil ao financeiro por Iesa Rodrigues

5 - Recuperando a trama da vida por Andrea Saltzman (tradução Lilian Santiago)

A revista alcançou a inesperada marca de 356 páginas. Traz em suas páginas vários prismas da interdisciplinaridade das relações estabelecidas pela moda com outros campos do pensamento. “A proposta de costurar pensamento e moda acabou mobilizando variadas reflexões alinhavadas a diferentes áreas e campos do saber, ampliando as pesquisas que a moda entrança.

Tirando do fio, as origens dos pensamentos acerca da moda podem ser encontradas na filosofia e na literatura, conforme a bibliografia consolidada”, escrevem os editores especiais Lilian Santiago e Tarcisio D’Almeida no Editorial.

A lista de autores convidados para o dossiê “Moda e Pensamento: Interfaces” é composta por Leda Tenório da Motta (Profa. PUC-SP), Lucia Santaella (Profa. PUC-SP), Nickolas Pappas (Prof. City University of New York), Bernardete Oliveira Marantes (Doutora USP), Tarcisio D’Almeida (Prof. UFMG), Taís da Silva Brasil (Doutoranda USP), Astrid Sampaio Façanha (Doutoranda USP), Lorena Pompei Abdala (Profa. UFG), Luís André do Prado (Doutor USP), Laura Ferrazza de Lima (Profa. IFSUL), Tatiana Bo Kun Im (Mestre UNIFESP), Larissa Molina Alves (Doutoranda UFBA), Renata Pitombo Cidreira (Profa. UFRB), Paulo Roberto Monteiro de Araújo (Prof. UPM), Claudia Teixeira Marinho (Profa. UFC), Ângela Cristina Salgueiro Marques (Profa. UFMG), Luís Mauro Sá Martino (Prof. Faculdade Cásper Líbero), Marcela Lins Barbosa (Doutoranda UFMG), Caio Santos (Doutorando UFMG), Márcia Carvalho (Doutoranda UNIFESP) e Charles Roberto Silva (Doutor USP), que assinam os artigos.

“Limiar: Revista de Filosofia EFLCH-UNIFESP” também prestigia os leitores com as colaborações de Otília Beatriz Fiori Arantes (Profa. USP), Olgária Chain Féres Matos (Profa. USP & UNIFESP), Juliana Barbosa (Profa. UFMG), Iesa Rodrigues (Editora de Moda do “Jornal do Brasil”) e Andrea Saltzman (Profa. Universidad de Buenos Aires), que produziram ensaios para a seção Depoimento da publicação. As versões para língua portuguesa dos artigos de Nickolas Pappas e Andrea Saltzman são de Lilian Santiago.

“Todos os autores convidados pensaram a própria existência do complexo fenômeno da moda por entretons variados, tais como a literatura, a semiótica, a filosofia, a arte, a música, o cinema, a história, a sociologia, o jornalismo, a economia e a tecnologia, traduzindo expressões comportamentais dos indivíduos nas sociedades, ao longo dos séculos, em pensamento. E é nessa gama multifacetada – ou de interfaces – que residem as potências da moda em sua existência, mas também na sua realização como forma de produção de conhecimento”,explicaram os editores especiais no Editorial

A publicação está disponível na íntegra no seguinte link: https://periodicos.unifesp.br/index.php/limiar/issue/view/897

FRAGRÂNCIAS

worldfashion • 10/10/23, 14:05

A especialista em alta perfumaria natural e professora de Ciências Biológicas do CEUB - Centro Universitário de Brasília, Francislete Melo, detalha o processo de confecção e combinação de essências, até a conexão com personalidade de cada indivíduo. As fragrâncias podem nos guiar por uma jornada olfativa que estimulam o sistema nervoso e sua conexão com memórias afetivas. O potencial está, sobretudo, nas nuances das fragrâncias presentes na natureza, em contraste com a indústria da perfumaria sintética.

A principal diferença entre a perfumaria natural e a sintética, de acordo com a especialista, é o número de notas utilizadas na composição dos perfumes. Enquanto a perfumaria natural é minimalista, a sintética contém uma ampla variedade de notas complexas. “Para um perfume ser considerado natural, ele deve ter pelo menos 95% de ingredientes naturais. No Brasil, a fragrância de Tânia Bulhões possui mais componentes naturais em sua fórmula. Já na indústria mundial, a Jo Malone está entre as marcas mais famosas”, cita Francislete.

A bióloga e professora Francislete, explica que a perfumaria natural usa uma linguagem semelhante à dos músicos para descrever as concentrações dos ingredientes. “Falamos em notas e acordes, onde cada cheiro é como uma nota numa melodia. Por exemplo, a rosa é uma nota, a flor de laranjeira é outra. Isso faz com que os perfumes naturais sejam minimalistas. Já a perfumaria sintética pode ter milhares de notas, com alto nível de complexidade”, classifica.

A duração de um perfume natural varia de acordo com a quantidade de matéria-prima utilizada, podendo variar de 5% a 25%, detalha a docente. Para garantir máxima durabilidade, a palestrante destaca que o local de aplicação faz toda a diferença: “O perfume deve ser usado na região do coração e em outros locais onde a circulação sanguínea é maior e a temperatura do corpo é mais elevada, pois ajuda a projetar a fragrância e prolongar sua permanência”.

Perfume é ciência

Francislete enfatiza que a perfumaria natural tem o poder de se conectar diretamente com nossa genética e memórias, uma vez que as moléculas dos aromas interagem com os receptores olfativos e influenciam o córtex cerebral, evocando histórias e sensações únicas. “Os cheiros podem evocar lembranças e emoções, tornando a perfumaria natural uma experiência profundamente pessoal. Um local, uma pessoa, uma comida ou um momento é lembrado ao sentir um aroma”, define.

Cada perfume é construído com notas de saída, notas de coração e notas de fundo, que são percebidas em diferentes momentos após a aplicação, explica docente do CEUB. Para criar um perfume, o primeiro componente são as notas de coração, que aparecem na pele após cerca de 15 minutos. “Em seguida, adicionamos as notas de fundo, que duram mais tempo e aparecem após 30 a 50 minutos. Por fim, incluímos as notas de saída, que são percebidas imediatamente após a aplicação. Ou seja, nunca se sente um perfume totalmente quando aplica”, afirma.

Sobre a escolha das notas e famílias olfativas, a bióloga frisa que os perfumes podem servir como extensão do estado de espírito e objetivos de uma pessoa num determinado momento, como herbais, cítricos, frutados, picantes, amadeirados e diversos outros. “Perfumes florais podem atrair personalidades românticas, enquanto fragrâncias sensuais estão associadas a pessoas mais ousadas”, completa.

da redação com informações da Máquina CW

CENÁRIO MACROECONÔMICO

worldfashion • 05/10/23, 15:21

O evento sobre o Panorama Econômico aconteceu na sede da ACI (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos) em Novo Hamburgo/RS, e contou com apresentações do gerente de investimentos da Sicredi Pioneira Arthur Müller, do gerente de vendas da Monte Bravo Eduardo Correia e do doutor em Economia e consultor setorial Marcos Lélis.

Abrindo o encontro, Müller destacou o cenário internacional e os seus impactos na economia brasileira. Segundo ele, as exportações brasileiras vêm sendo impactadas pelas altas taxas de juros, principalmente nos Estados Unidos e na Zona do Euro, uma inflação persistente provocada pela guerra entre Ucrânia e Rússia e a desaceleração da economia mundial, principalmente da China. “Neste cenário, alguns poucos setores conseguem despontar no nível internacional”, disse. No cenário, as projeções da Sicredi apontam para um crescimento de 3,1% no PIB brasileiro em 2023. Já para 2024 a projeção é de crescimento bem menor, de 1,5%.

Na sequência, Correia falou sobre a variedade de investimentos em renda física, destacando a importância de diversificar os aportes para diluição de riscos. Segundo ele, ainda que o cenário seja um tanto nebuloso, o Brasil deve crescer ao longo do ano, com graduais cortes nas taxas de juros da Selic. Até o final do ano, a expectativa é de que a SELIC chegue a 11,75% - hoje está em 13,25%. Para 2024, a estimativa é de uma taxa na faixa de 9%.

Calçados

Na última apresentação, Lélis discorreu sobre os setores de calçados, couros, móveis e automotivo. Com uma produção que cresceu 0,9% nos comparativos entre janeiro e julho deste ano com o mesmo período do ano passado, a indústria calçadista lentamente recupera as perdas registradas durante a pandemia de Covid-19. “O setor deve chegar aos níveis de 2019 somente em 2025”, projeta. Segundo o economista, diferentemente de 2022, quando as exportações puxaram a produção, em 2023 o motor do crescimento tem sido o mercado interno. “O cenário internacional está mais complicado para o setor. Em 2022, a China praticamente sumiu do mercado, em função das rígidas políticas de Covid Zero e também pelo aumento no valor dos fretes, que os impediu de exportar para mercados mais distantes. A indústria calçadista brasileira acabou sendo beneficiada por esse cenário, no qual também foi somada a valorização do dólar sobre o real, o que deixou os preços mais competitivos para exportação”, conta. Para este ano, conforme projeção da Abicalçados, a produção deve crescer entre 1% e 1,7%, ao passo que as exportações devem cair entre 6,7% e 9,1% em relação a 2022.

Móveis

Já o setor moveleiro, segundo Lélis, viu sua produção encolher 1,9% entre janeiro e julho, no comparativo com o mesmo período de 2022. “A indústria de móveis está muito mais atrelada à questão do crédito e dos investimentos imobiliários, que estão travados”, avalia. Neste cenário, segundo Lélis, é projetada uma banda de crescimento de 0,9% até uma queda de 2,4% na produção, dependendo muito do comportamento da construção civil até o final do ano. Já as exportações do segmento devem registrar uma queda entre 36,4% e 39,3% em 2023.

Automóveis

O setor automobilístico mundial, que perdeu 1,9% de sua produção no ano passado (produzindo 61,6 milhões de veículos), vem em recuperação, embora lenta. Segundo Lélis, entre janeiro e julho, a produção do setor cresceu 1,98% em relação ao mesmo período do ano passado. “

Couros

Por fim, Lélis detalhou a produção de couros no Brasil. Segundo ele, muito atrelada ao crescimento da China, maior comprador internacional do setor, a indústria de curtumes deve crescer em 2023, embora tenha uma margem de queda. A banda pessimista aponta para um revés de 1,2%, enquanto a otimista para um crescimento de 2,3%.

A realização do Panorama Econômico foi da Assintecal e contou com os apoios da Monte Bravo, Sicredi Pioneira e Unisinos.

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa

Ronaldo Fraga assina a concepção visual do Tudo é Jazz

worldfashion • 31/07/23, 11:04

Na sua 21ª edição o ‘Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz’, eleito entre os 10 melhores do mundo pela prestigiada revista norte-americana Down Beat, homenageia Nina Simone e Elza Soares, como mulheres pretas do universo musical e artístico, durante a programação prevista para várias cidades mineiras - Belo Horizonte, Ouro Preto, Ouro Branco, Congonhas, Itabirito e Moeda -, ampliando seu alcance e abrangência.
Segundo Ronaldo Fraga, responsável pela direção artística, identidade visual e cenografias do Festival, esta edição celebra “a força e o brilho do feminino, de recriar a mágica e o clima dos antigos clubes de jazz. Nossa ideia é deixar a cidade em plena efervescência, como se a música não tivesse fim”, resume o estilista.
“Duas representantes máximas do jazz mundial, mulheres pretas, sobreviventes da desigualdade, duas desbravadoras, dois vulcões, duas esfinges que construíram trajetórias únicas no grito, na voz, na poesia, na música: Elza Soares e Nina Simone se conectam em muitos aspectos”, diz Fraga. “Ambas falavam pela voz e pelos olhos, a boca cantando o que os olhos enxergavam. Não há símbolo maior do jazz, essa música de resistência, do que Nina e Elza”, completa.

A programação gratuita oferecida pela Gerdau, de 3 a 6 de agosto na cidade de Ouro Preto, inclui shows, cortejos, fanfarras, exposição e lançamento de livro, onde se destaca as apresentações musicais de Céu, Alma Thomas, Amaro Feitas, Tributo a Elza Soares com Larissa Luz e Caio Prado, dentre outras atrações.

•03/08, quinta-feira

Local: Casa de Gonzaga

Abertura do Festival:

20h - Exposição “Nina Soares e Elza Simone” - Dez obras exclusivas de grafite.

20h - Lançamento da biografia de Marco Antônio Araújo

20h30 - Show com o grupo Mambo Jazz


•04/08, sexta-feira

Local: Palco Praça Tiradentes

19h – Show com Sílvia Gomes

20h30 – Show com Alma Thomas – EUA

22h – Tributo a Elza Soares – com Larissa Luz e Caio Prado


Jazz After Hours: às 23h59 – Duo Eleonora

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias


•05/08, Sábado

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

11h30 – Cortejo com Barroco Jazz – Casa de Gonzaga até Largo do Cinema

14h – Magnólia – Largo do Cinema até o Largo do Rosário


Palco Largo do Rosário

15h - Alexandre Araújo

16h – Amaro Freitas


Palco Praça Tiradentes

19h – Túlio Mourão

20h - Happy Feet – Tributo a Nina, Ella e Billie

22h – Céu


Jazz After Hours: às 23h59 – Marco Boi e Giorgio Romano

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias


•06/08, domingo

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

12h – Cortejo de tambores do SambaPretoChoroJazZ – Local: Largo do São Francisco até a

Praça Tiradentes

13h – Encontro do SambaPretoChoroJazZ com a Fanfarra da Escola Municipal Professora Juventina Drummond – saída da Praça Tiradentes até o Largo do Rosário


Palco Largo do Rosário

14h - Nath Rodrigues

15h – Afro Jazz

SOBRE O TUDO É JAZZ

O Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz é um evento artístico-cultural de música que, até a pandemia, acontecia anualmente, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Desde o ano passado, quando completou 20 anos, expandiu suas atividades para Belo Horizonte e outros municípios do interior mineiro. Neste ano de 2023, serão contempladas as cidades de Itabirito, Ouro Branco, Congonhas e Moeda, além de Ouro Preto e a capital do Estado. O Festival promove intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e já trouxe para o Brasil mais de 1.500 músicos que se apresentaram em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows. O Tudo é Jazz reúne a tradição e a inovação, conectando artistas de gerações e nacionalidades distintas, levando ao público o que há de relevante na música produzida atualmente, não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. O urbano, o clássico e o contemporâneo se encontram neste espaço marcado pela pluralidade sonora onde o jazz é o fio condutor. Em Ouro Preto, o Tudo é Jazz é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e apresentado pela Gerdau, patrocínio da Cemig e apoio da prefeitura de Ouro Preto. A realização é da ALCE – Associação Livre de Cultura e Esporte (CA 2018.13608.0282) e produção da New View.

FICHA TÉCNICA:

Coordenação Geral: ALCE - Associação Livre de Cultura e Esporte

Produção: New View Entretenimento e Comunicação

Curadoria artística: Ronaldo Fraga

Curadoria musical: Rud Carvalho

Coordenação técnica: Suzana Martins e Tina Vasconcelos

Cenografia: Clarissa Neves e Paulo Waisberg

Design: Marina Sebba e Paola Menezes

Assessoria de imprensa MG: Infinita Comunicação e Christina Lima

Assessoria de imprensa nacional: Mercedes Tristão

Assistente de produção: Andreia Rocha e Fernanda Mares Guia

Cerimonial: Poliana Rozado

Site: Tatiana Souza

Redes Sociais: Marina Sebba e Graciliano Fraga

Fotografia e vÍdeos: Luan Lobão

Camarim: Fatima Regina

Gestão financeira: Carlos Santos

Chefe de palco: Claudio Castanheira

Técnico de luz: Ivan Gonçalves

Elaboração de projetos: Mariana Martins

Intérprete de Libras: Tatiana Quites

da redação com informações para imprensa Mercedes Tristão e Ivo Chicuta