Prêmio UNIP Design de Moda

worldfashion • 26/11/24, 14:31

Foi um “espetáculo” palavra que define com propriedade o desfile realizado, no último dia 19 de novembro de 2024 no teatro e seus espaços adjacentes do campus Paraíso da UNIP - Universidade Paulista. Foram 63 produções exclusivas que  ressignificaram os símbolos da trajetória do estilista, que é sinônimo de luxo e de sofisticação.

A apresentação foi dos alunos do 1º ao último semestre do curso de Design de Moda e por bailarinas e bailarinos da renomada companhia de dança Cisne Negro, o desfile e a premiação dos melhores trabalhos renderam aplausos efusivos ao fim de cada demonstração, de cada encenação, de cada passagem  da homenagem a Christian Dior, o mestre da alta-costura que ganhou o mundo com seus figurinos e perfumes após a Segunda Guerra Mundial.

Monsieur Dior tinha especial apreço pela feminilidade e por essa causa ousou renascer o luxo e a sofisticação numa época em que imperava o racionamento de absolutamente tudo; num momento em que se constituíam desafios estruturais, comerciais, logísticos e financeiros manter o simples, o básico, o casual. Mas o francês, amante das flores, vestiu as damas da sociedade francesa com o melhor do estilo clássico e, ao longo do tempo, com formas ousadas e poderosas, lançando uma grife que se tornaria imortal.

Com a mesma determinação e paixão à alma feminina e à arte da criação em costura, os futuros profissionais de Moda da UNIP lançaram-se a conhecer e estudar o universo “très chic” de Dior. Contaram com o apoio irrestrito da Universidade, do professor doutor Haroldo Souza, coordenador geral do curso de Moda, e de outros professores, reinventaram looks do estilista apresentados por eles próprios e pelas bailarinas. Não bastasse, inspirados nas delicadas miniaturas exibidas na Galeria Dior, em Paris, suas criações foram transpostas em versões infantis.

Sandra Miessa, reitora da UNIP, dirigiu todo o espetáculo, da sua concepção ao final, dedicando, inclusive, tempo para acompanhar os ensaios. Na abertura, acompanhada da jornalista e mestre de cerimônia Silvia Vinhas, deu um spoiler do que estava por vir, aguçando ainda mais a curiosidade do público. Na sequência, o Ballet Cisne Negro apresentou-se, tendo a companhia do pequeno Dior, como criança, observando suas graciosas flores.

Os convidados foram surpreendidos com uma bailarina descendo, passo a passo, do alto de vários lances de escadas para brindar a todos com um vestido típico de princesa. Seguindo os signos utilizados nas coleções da Maison, Charles Mathias, ex-aluno do curso de Moda da UNIP, participou especialmente para criar a vestimenta que abrilhantou ainda mais a atuação de Maria Luíza Miessa Di Genio na passarela do Teatro UNIP.

Os cenários – pensados e projetados com todo o rigor profissional pelo professor doutor José Minerini Neto, coordenador de Arte do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Objetivo – foram outros capítulos à parte. Desde a entrada do campus até o palco, instalações e elementos decorativos faziam, fielmente, alusão à França e à Maison Dior: mobiliários, adesivações nas portas dos elevadores, obras de arte, buquês de rosas brancas, que a cada canto dividiam um pouco da própria beleza, um jogo de luzes, ora claras ora medianas.

E foi sob essa ambientação – quase que encantada –, somada ao desafiante desejo dos alunos de atingir a verossimilhança do universo de Christian Dior, que os expectadores apreciaram 10 crianças desfilando ícones do estilista, recriados pelos alunos do 1° e 2° semestres, e 60 modelos apresentaram a coleção elaborada por alunos do 3° e 4º semestres, esbanjando criatividade para mostrar o clássico e, ao mesmo tempo, o contemporâneo nos mais variados tecidos adornados por tules, bordados, laços e chapéus nas mademoiselles.

“No conjunto da obra”, como diz o ditado, estabeleceu-se ali a difícil missão dos jurados de selecionar os melhores para a entrega do III Prêmio UNIP Design de Moda:  Ricardo Cosenza, Mayara Capelo e Daniella Curiel, da Dior; Bruno Dalcheco, Maíra Gomyde e Marcos Aiza, da Adar Têxtil, fornecedora oficial dos tecidos dos figurinos; e Marta De Divitiis, jornalista do portal Fashion United, avaliaram as categorias de Melhor Look – com premiações para o 1º, 2º e 3º lugares; Melhor Figurino; Melhor Identidade Visual; Melhor Editorial de Moda; Melhor Fashion Film; e Melhor Maquiagem.

Os resultados foram:

1° lugar: empate nas produções de Kaio Santos da Cruz e Manuela Cristina Pereira de Castro.
2° lugar: empate nas produções de Erica de Souza e Carolina Aparecida Nunes Libânio.
3° lugar: Dulce Albino Pereira.
Premiação especial: egresso Charles Mathias, homenageado pelo figurino que abriu o Desfile de Moda UNIP com Maria Luíza Miessa Di Genio, bailarina do Cisne Negro.

A Universidade Paulista – UNIP é uma universidade privada brasileira, sediada em São Paulo, com Campi espalhados por todo o estado e ainda em Goiás, Amazonas e no Distrito Federal.

A universidade foi criada em 9 de novembro de 1988, a partir da fusão do Instituto Unificado Paulista, do Instituto de Ensino de Engenharia Paulista, do Instituto de Odontologia Paulista.

Em novembro de 2004, a UNIP foi credenciada para ofertar cursos superiores na modalidade de Educação a Distancia (EaD) pelo Ministério da Educação (MEC).

Atualmente, a UNIP possui mais de 240 mil alunos matriculados. Ao todo, a instituição tem 27 Campi, que envolvem 65 unidades em diversos estados brasileiros. Em razão do processo de evolução, a UNIP, por meio de uma proposta acadêmica moderna, vem expandindo suas atividades por diversos Campi, visando à preparação de recursos humanos altamente qualificados demandados pela política de desenvolvimento nacional. Sua propriedade é do empresário brasileiro João Carlos Di Genio, quem preside o Grupo Objetivo.

da redação com informações de Roberta Abrahão - Assessoria de Imprensa da UNIP

Prêmio Bocaiuva de Moda Inclusiva

worldfashion • 04/10/24, 15:01

O prêmio teve como objetivo incentivar a criação de soluções que tornem o vestuário mais inclusivo, financiado pelo Fundo de Investimentos Culturais (FIC) de Mato Grosso do Sul. O evento contou com a participação de estilistas e costureiros de diversas regiões do país, que apresentaram suas propostas em um desfile para o público.
Além da premiação, a programação incluiu o talk-show “Moda em Rodas”, com a participação de Heloisa Rocha, Lis Loureiro, Patrick Pisoni Sarah Santos, as Oficinas de Costura com Daniela Auler  técnicas de upcycling e Jun Nakao  modelagem no SENAC HUB ACADEMY, que levaram conhecimento aos alunos inscritos, que uma roupa pode ter o design inovador e ter detalhes na composição e na modelagem que fazem grande diferença, pensando na acessibilidade para o público PCD, aos portadores de mobilidade restrita e/ou deficiência, e uma homenagem à artista Alzira Espíndola, com apresentações musicais de Bianca Bacha, Karla Coronel e Lauren Cury.
Luane Sales, idealizadora do evento, destacou o papel fundamental da representatividade no projeto. “Trouxemos novas perspectivas para o mercado e promovemos mudanças culturais profundas. As pessoas com deficiência têm direito a serem protagonistas na moda, e nosso projeto busca criar esse espaço”

Eduardo Alves, um dos idealizadores do projeto, explicou o impacto que o evento busca gerar. “Nosso objetivo é dar visibilidade a um segmento que muitas vezes não é considerado na moda. A moda inclusiva precisa de mais atenção para atender às necessidades de todos os corpos.”
Eduardo complementou dizendo que a inclusão na moda vai além do vestuário. “Não se trata apenas de adaptar roupas. Estamos falando sobre transformar a maneira como enxergamos a moda e como ela pode ser uma ferramenta de expressão e empoderamento para todos. Queremos que este evento marque o início de uma nova fase para o mercado brasileiro.”

Para Heloisa Rocha, fundadora do “Moda em Rodas” e ativista na causa das pessoas com deficiência, um evento como a I Semana de Moda Inclusiva é pioneiro. “Toda a programação da Semana de Moda Inclusiva, para mim, é o início da construção e, também, da conscientização de uma indústria mais humana e inclusiva”.

Os vencedores do 1º Prêmio Bocaiuva de Moda Inclusiva foram anunciados no encerramento da Semana de Moda Inclusiva, em Campo Grande.
O primeiro lugar foi concedido às estilistas Daniele Tavares e Simone Marinho, com o look “Eu também uso jeans”, que apresentou uma adaptação acessível da peça clássica.
O segundo lugar ficou com Gilvaneide Silva, do Instituto do Meio Ambiente de Pernambuco, com o look “Forró”.
Já o terceiro lugar foi para Carolina Mesquita, que criou o vestido de noiva “Nossa Senhora de Aparecida”, pensado para noivas com deficiência. O vestido e véu de noiva “Nossa Senhora abençoa e cura” que representam a padroeira do Brasil Nossa Senhora de Aparecida e seu manto para deficientes com próteses com modelagens ampla, evasê e godê muito largas para amplitude e facilitar movimentos dando conforto ergonômico, pences para melhorar caimento, mangas bufantes largas e ajustáveis por faixas para facilitar movimentos, vestido com transpasse e fechamento com 1 faixa na cintura para facilitar vestir/despir, peças com tecido jeans amaciado para mais leveza e mobilidade para movimentos e para confortos tátil, termofisiológico e ergonômico, barra com beneficiamento/tingimento sustentável, estampas com efeito “renda renascença” e estampa da figura de Nossa Senhora de Aparecida nas costas as duas com o avesso do jeans, e aplicação de flores manuais com jeans nas mangas e no véu/capuz com função estética e de agradabilidade e costura reforçada e com viés estampado de flores para dar mais estrutura e conforto tátil, ergonômico e estético.
Carolina Mesquita declarou: “Participar da primeira semana de moda inclusiva do Brasil, como designer de moda ganhadora do terceiro lugar e representando a indústria da moda brasileira e apoiando o evento, através da diretoria do sindicato SINVEST/ES (Sindicato das Indústrias do Vestuário do Estado do Espírito Santo) da qual faço parte e levando também dois parceiros para apoiar o evento Brand Têxtil e Cedro Têxtil é um motivo de orgulho e felicidade para mim, pois trabalho com moda inclusiva desde 2010 e quero despertar a indústria da moda brasileira a olhar com mais empatia e atenção para o público de deficientes para que nossa moda crie soluções de design universal escalonável para esse público”.
Serviço:
Primeira Semana de Moda Inclusiva do Brasil
Realização: @bocaiuvamodainclusiva
Foto: @mauriciocostafotografia
Stylist, coordenação de desfile e backstage: @gugliatto
Beleza:@morenamulhernortesul
Direção Geral: @eduardo.inacio.alves @luanesaless
Coordenação: @eduardo.inacio.alves @kavvelasco
Produção Executiva: @fer_texeira
Realização: @bocaiuvamodainclusiva
Produção e cerimonial: @premiumcerimonial
@antonioosmanioeventos
Assessora de imprensa: @soupassarinha
Apoio:
@fundacaodeculturams @governoms @senachubacademy @molde.me @brasilecofashionweek @sescculturams @brand_textil @cedrotextil @fash_rev_brasil @sinvest_es @jacquelinevargasacessorios @passaletti @escolaalinhavo @opticaneovisao @bazariratapetescg @badulaqueonline @paxvidaevida @cleidereginah @pitadacomestilo @imperialmaquinasdecostura @inelclassic @republicadasarteirascg @sindromededownbr @amdefms @apaecg @chillibeanscgr @alomcampos @bifaodacophasul @casablancaadegaebistro @nortesulplaza

EMMANUEL LEJEUNE

worldfashion • 06/09/24, 16:40

O estilista desenvolveu peças mais conceituais e chamativas, para o desfile de lançamento e trabalhos com a imprensa. Em paralelo, criou uma coleção cápsula inspirada no The New Look Dior, com especial atenção aos corseletes.

Nascido em Bruxelas, na Bélgica, filho de mãe brasileira e pai belga, teve uma infância moderna e animada, com pais modernos e ao som de Grace Jones. Aos nove anos veio para o Brasil e morou por um ano em Brasília. Sendo filho de diplomatas, mudou-se para a Costa do Marfim, na África, iniciando uma grande aventura pelo mundo.

“Sempre gostei de moda desde criança, tinha um estilo muito peculiar. Muitas roupas fazíamos em costureiras.”, lembra Emmanuel.

Na sequência passou por Madri e Varsóvia, na Polônia onde finalizou os seus estudos fundamentais.

Aos quatorze anos, apaixonado por revistas, sua mãe, perceptiva, ao lado da avó, o fez instruir-se sobre o assunto, a formar uma cultura de moda, apresentando-lhe os grandes estilistas.

Em 1997 fez as primeiras experiências com cursos acadêmicos em moda, em Paris e Londres.

Após terminar os estudos fundamentais, instalou-se em Madri onde cursou moda na IADE Escuela de Diseño e pós-graduação no IED – Instituto Europeu di Design.

“O aspecto acadêmico porém muito importante não é suficiente para um futuro estilista se desenvolver.”, comenta ao lembrar que nos tempos livres da faculdade, tinha espaço para ampliar seus conhecimentos, vendo exposições, acessando museus e reforçando seus estudos particulares.

Após a pós-graduação foi para Israel, onde lançou por primeira vez a sua marca de moda. Quando foi morar em Hong Kong continuou desenvolvendo sua marca autoral.

Após a pandemia, na companhia de sua mãe, decidem voltar ao Brasil e encontrou o momento ideal para lançar sua marca.

Sua modelagem possui variações desde peças mais ajustadas até as mais amplas; “Cada um tem um gosto, uma opinião, minha marca é para todos. Muita alfaiataria descontruída e qualidade máxima de produção, isso é muito importante para mim”, declara Emmanuel.

Nos tecidos destaque para o algodão presente em belas camisas e o crepe acetinado nos vestidos. Tudo composto por uma cartela de cores sóbrias, como mostarda, azul, preto e branco. Uma estampa única dourada confeccionada com bordado em azul, fecha o “mood” da coleção.

“Sou discreto, gosto de coisas clássicas com toques modernos.  Minhas coleções sempre serão arrojadas, mas sem vulgaridade. Muito, muito elegante”, finaliza o designer.

da redação com informações de Acervo Comunicação

SPACE COLLECTION BY JULIANA JABOUR

worldfashion • 28/08/24, 16:04

A mineira Juliana Jabour, com uma breve incursão na carreira diplomática, após longa temporada no exterior, onde cursou política internacional na universidade de Georgetown, em Washington D.C., mas descobre uma conexão profunda apaixonante com a moda, e em 2004 ela lançou sua própria marca.

Há dezenove anos no mercado, Juliana Jabour conquistou rapidamente um lugar de destaque na moda brasileira. Após desfilar por dez temporadas no Fashion Rio, a marca integra o line-up do SPFW desde Janeiro de 2011.

Desde 2015, Juliana dedica-se anualmente a desenvolver uma coleção cápsula de moletons, segundo ela, essa reviravolta em sua carreira tornou-se necessária com o passar dos anos, quando encontrou certa liberdade em sua profissão, podendo dispensar sociedades, funcionários e infraestrutura produtiva, mas mantendo o controle de suas produções por intermédio de terceirizados.

Diz ela, que a importância da sua fabricação no modo slow fashion lhe permite se dedicar mais aos detalhes e às escolhas das técnicas aprimoradas para garantir a qualidade dos produtos, um cuidado que faz parte de seu posicionamento.

A “Space Collection” é a sequência de seu trabalho feito por meio de cápsulas que não segue necessariamente um calendário específico pautado nas temporadas. Tem, deste modo, autonomia de criação não se submetendo ao comercial e às tendências – o que considera mais uma forma de transmitir sua originalidade e exclusividade. A qualidade das peças se mostra no momento em que Juliana personaliza até os aviamentos – e prova disso é fabricar seu próprio cordão para os modelos da coleção, com comprimento, espessura e ponteiras definidos por ela, para que todos os detalhes se encaixem perfeitamente.

O tema se refere ao galáctico e ao inexplorável. A inspiração nasceu do interesse de Juliana pelo assunto e pela estética que já possuía um arsenal de referências. Serão disponibilizados quatro modelos com artes diferentes, variando entre astronauta, duas opções de discos voadores – até mesmo com frase irônica –, e foguete.  Cada um terá duas opções de cores, alterando-se na paleta de preto, off white e rosa-bebê (que já haviam sido usadas em outras cápsulas pela estilista), e o chocolate e o verde Galápagos que são tons exclusivos.

Os moletons da linha misturam uma variedade de processos, como bordados tridimensionais e estamparia silk, que são trabalhados por toda a peça, não se limitando somente à parte frontal ou traseira da roupa. De modelagem oversized, a coleção é genderless, vestindo do P ao GG e atingindo os mais diversos públicos e faixas etárias.

As fotos da coleção Space Collection foram dirigidas pelo fotógrafo Vagner Jabour, e a modelo Samara Donda foi o rosto da campanha.

Serviço

Lançamento da coleção cápsula Space Collection por Juliana Jabour

Quando: Hoje 28 de agosto a sábado, das 14h às 20h

Onde: Pinga Store - Rua da Consolação, 3378 - Cerqueira César, São Paulo - SP, 01416-000

Ficha Técnica Campanha

Direção Criativa: Juliana Jabour

Direção de Fotografia: Claude + Ele

Direção de Arte: Claude + Ele

Beleza: Vinicius Cagnotto

Modelo: Samara Donda

da redação com informações da Agência Lema

DFB FESTIVAl - Dragão Fashion Brasil

worldfashion • 29/07/24, 19:20

No final do segundo milênio e do século 20, mais precisamente em 1999, no espaço CENTRO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E CULTURA,  iniciava um sonho de Claudio Silveira, incansável emprendedor visionário Claudio Silveira iniciava a sua luta para colocar Fortaleza no calendário de eventos com moda autoral e dos saberes nordestinos, trazendo holofote aos desfiles das marcas regionais reverberando e valorizando a mão de obra secular da região que valoriza e celebra a cultura da ancestralidade, e acredito que o futuro da moda é pesquisa, curadoria e releituras das culturas passadas.

Neste ano o evento deu uma nova roupagem às palestras, nominando de DFB FASHION SUMMIT, o espaço dedicado para reflexão sobre moda dentro de diversas ópticas, iniciado em 2006 como Dragão Pensando Moda, criado por Iorrana Aguiar na época, coordenadora da equipe de estilo da Santana Têxtil,  este ano as palestras focaram no debate de soluções sustentaveis para a cadeia de moda produtiva.

O Concurso dos Novos atingiu a maiorida neste ano com a 18ª edição, através de um edital é lançando aos estudantes universitários de moda e design de todos os estados do Brasil concorrer a esta premiação, neste ano se apresentaram SENAI MODA RN, UDESC -Universidade de Santa Catarina, UFC - Universidade Federal do Ceara, UFCA - Universidade Federal do Cariri, UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, IFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte-Campus Caricó, UNIATENEU - Universidade Ateneu, UNIFOR - Universidade de Fortaleza, UNIPE - Universidade da Paraiba, UTFPR - Universidade Federal do Parana.

O Tema para 2024 foi: O Ano do Dragão, no calendário lunar chinês, 2024 corresponde ao ano 4722 do dragão e teve início no dia 10 de fevereiro no ocidente. O animal e símbolo de sorte e portador de prosperidade. Foi transmutado em fvcd ew3s bvelos verdes mares do nosso litoral e vira alcunha para o lider abolicionista Dragão do Mar, o jangadeiro Chico da Matilde, nascido em Canoa Quebrada, em 1839, há 185 anos. Sua luta pela liberdade batizou o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, criado em 1999 e berço das primeiras edições do então Dragão Fashion.

Os alunos inscritos tinham as seguintes abordagens:  • Como se interrelacionam os significados do dragão enquanto mitologia à própria história do Dragão Fashion Brasil? • Como atualizar simbolismos, mitologias e elementos históricos presentes na trajetória do DFB Festival à questão maior da indústria da moda hoje: a busca por alternativas sustentáveis em um mundo cada vez mais ávido por consumo? • Como traduzir o legado desses 25 anos de DFB Festival para a renovação da moda autoral?

A Yuko Suzuki, diretora da WORLD FASHION PLATAFORMA DE MODA , escolhida como nos anos anteriores  foi uma das juradas. E os ganhadores foram 1º lugar com o premio de R$20.000,00 foi para UFC - Universidade Federal do Ceara 2º Lugar para UNIATENEU - Centro Universitário Ateneu e o 3º lugar para UFCA - Universidade Federal do Cariri.

Numa gigantesca sala, como jamais visto, aconteceram os desfiles que atende democraticamente e plural o numeroso público interessado e atento em conhecer as propostas da moda autoral “handmade” e atemporal das marcas.

No primeiro  dia 24/07 desfilaram - 100% CE, ALMIR FRANÇA, ALMERINDA MARIA e MARIA BITU

No segundo dia 25/07 desfilaram - VITOR CUNHA, FRUTO DO CONDE, LINDEBERGUE e DAVID LEE

No terceiro  dia 26/07 desfilaram - BRUNO OLLY, MELK ZDA, BABA e CATARINA MINA

No quarto e último dia fechando o evento desfilou LINO VILLAVENTURA como convidado especial, mas infelizmente por problemas de saúde não estava presente, mas mandou um vídeo parabenizando e expressando o seu profundo agradecimento a todos presentes e à organização do evento pelos 25 anos do evento.

Nos finais de cada dia o Festival apresentou SHOWS gratuitos para o grande público

24/07 -O CANTO DO BODE REI COM SILVERO PEREIRA

25/07 - BLOCO MAMBEMBE

26/07 - DJ XARADA

- BAILE MARROM COM EMOCIOMAR

- WAVZIN

- MA DAME

27/07 - JOHNNY HOOKER

Não podemos deixar de registrar as homenagens feitas a duas grandes figuras que deixaram um legado neste mundo da moda. Vivi Haydu, ex- diretora da FENIT e diretora da Revista Têxtil especializado na indústria têxtil e Cristina Maia renomada crocheteira talentosa e habilidosa que trabalhou junto ao estilista David Lee enriquecendo as criações excepcionais.

O empreendedor guerreiro incansável Claudio Silveira e equipe desbrava outros espaços e assina com o seu DNA, eventos que ocorrem nas cidades de Niteroi e Petropoles no Rio de Janeiro, construindo novos alicerces e conquistando novos territórios.

Quem pensa que ele é inacessivel, engana-se, o poderoso é avesso aos protocolos, Claudio Silveira mantem a forma simples de ser, atencioso, atento sem perder nunca o controle de tudo. Se liguem, vem aí logo logo um livro comemorativo do quarto de século de realizações e contará a saga deste carioca mais nordestino!

O DFB FESTIVAL é reconhecido pelo Governo do Ceara, por meio da Secretaria de Cultura, tem apoio cultural da ENEL e apoio institucional da Ceara Fascinante Mecenas do Ceara.

da redação por Yuko Suzuki,  que fez parte do PRESS TRIP a convite do evento

MANZAN BRAND

worldfashion • 19/07/24, 10:53

Na Manzan Band a sustentabilidade, é pilar fundamental da filosofia da marca. Trabalham para minimizar o impacto ambiental. Utilizando tecidos certificados e buscam parcerias com fornecedores que compartilham dos valores de sustentabilidade. As práticas incluem a redução de resíduos no processo de produção, a reutilização de materiais e a criação de peças duradouras que transcendem as tendências passageiras da moda. Acreditam que a moda deve ser consciente e responsável, contribuindo positivamente para o meio ambiente.

A marca, utiliza uma combinação de tecidos de tecelagens e malharias nacionais e importadas para garantir a melhor qualidade e variedade das criações. Trabalham com fornecedores nacionais renomados, além de importar tecidos de empresas prestigiadas. Esta diversidade permite oferecer aos clientes tecidos de alta qualidade, com texturas e acabamentos únicos. Além do conforto e da proteção térmica, os tecidos que utilizados oferecem uma série de outras propriedades que realçam os looks. Os tecidos são escolhidos pela sua durabilidade, resistência e estética. Alguns deles possuem propriedades de secagem rápida, ideais para garantir a praticidade do cliente. Também focam em tecidos com caimento perfeito e que realçam a silhueta, proporcionando um ajuste impecável e uma sensação de luxo.

As modelagens inovadoras pensam nas combinações, como o short saia composto com casaqueto de tweed, mantendo sempre a identidade que fez Leticia Manzan ficar conhecida nacionalmente no segmento de luxo.

Uma das grandes novidades da coleção do Alto Inverno é a alfaiataria de tweed colorido, indo na contramão dos itens monocromáticos que normalmente invadem a estação. Trabalhada em cartelas de cores especiais, que vão dos clássicos neutros às cores vibrantes, as peças foram projetadas para darem um toque de juventude e modernidade ao look.

A camisaria Manzan também marca presença na coleção, sem perder a leveza e a elegância que as clientes já conhecem, amam e pedem reprise. E as peças em couro vem com tudo na estação mais fria do ano, em cores sóbrias como o preto e também no roxo metalizado.

As peças podem ser encontradas nas lojas Manzan em São Paulo e Uberlândia, além do website oficial e revendas autorizadas.

Dentro da filosofia da sustentabilidade, as manutenções das peças da Manzan são pensada para ser o mais prática e sustentável possível. Recomendam as clientes seguirem as instruções específicas de cuidado fornecidas com cada peça, que incluem limpeza a seco para tecidos mais delicados e lavagem à mão para outras peças. O objetivo é garantir que as peças mantenham sua beleza e qualidade por muitos anos.

A Manzan Brand é de propriedade da Leticia Manzan, graduada em Design de Moda e com especialização pelo Instituto Marangoni de Milão e pelo Bunka Fashion College de Tóquio, com uma carreira de mais de 18 anos, quase dez deles à frente de sua própria marca, a Manzan Brand. Reconhecida internacionalmente, ela é a primeira estilista brasileira a lançar uma coleção completa em parceria com a Swarovski, a convite da própria marca austríaca de cristais.

da redação com informações da Balancê Agência

Ronaldo Silvestre

worldfashion • 12/07/24, 11:41

É o estilista/designer e ativista social, que cuida de todos os processos de pesquisa, análise de materiais, estudo de ergonomia e qualidade colocando a sua essência, para atingir a sua meta social.

Após anos apresentando as coleções “WEARABLE ART” verdadeiras arte vestíveis (peças únicas) trabalhado com resíduos de jeans, em vários eventos pelo Brasil. Marcou em 2021 sua estreia na edição 51 do SPFW São Paulo Fashion Week, onde apresentou a coleção “Conspiração”, uma apresentação virtual no auge da pandemia, com o fashion film gravado em Minas, na fazenda onde o Carlos Drummond de Andrade nasceu, em Itabira, cidade natal do estilista e sede da Fábrica Social ITI do Instituto ITI.

Sobre o meu primeiro desfile no SPFW, Ronaldo Silvestre fala:  “As vezes eu acho que é difícil para as pessoas entenderem que para mim é um prazer poder trabalhar com moda, design, desenvolvimento social, empoderamento feminino, defesa dos direitos da minha comunidade LGBTQIA+ e mais uma infinidade de outros projetos. Porque eu estou construindo o meu sonho. É o meu legado. E está tudo bem se as pessoas não querem isto para a vida delas. Eu quero para minha vida ser alguém que faz o que precisa ser feito.

E eu estou disposto a pagar o preço que for. Estou “sumido” “sem graça” “só sei trabalhar” “sem tempo”, mas eu vim do nada e tudo o que eu tenho hoje, eu conquistei lutando, trabalhando e olhando cada coisinha que conquistei com uma felicidade e agradecimento imenso. É o que eu gosto de fazer. Não tem jeito, eu não me encaixo em outra coisa que não seja ir além e cuidar de mim, mas cuidar do outro também. E eu estou superfeliz de ter me encontrado.  Eu sou todo coração, sou a moda, sou a construção de um futuro melhor”.

No início de 2024, a Fábrica Social do ITI iniciou o processo de uniformização de mais de 10.000 crianças, por meio do Termo de Fomento 049/2022 assinado pelo Instituto em parceria com a Prefeitura de Itabira “como eu sou todo coração e coloco amor em tudo o que faço. Após meses de desenvolvimento criou um tênis cheio detalhes e milhares de sentimentos: respeito aliado a qualidade, a durabilidade e resistência.” conta Ronaldo Silvestre.

Do conceito à produção dos tênis para a Secretaria de Educação de Itabira

Entregar para uma criança da rede municipal de ensino um tênis especialmente desenvolvido para a realidade local de Itabira, não tem preço e muito menos comparação com artigos similares. “Afinal eu sou um designer social e estou ajudando a transformar através da educação a vida de 10.000 crianças. São 10.000 FUTUROS!” diz Ronaldo

E complementa “Eu sou um designer social, em todos os meus processos de pesquisa, análise de materiais, estudo de ergonomia e qualidade eu coloco a minha essência, um pouquinho da minha história de vida… uma criança pobre que não tinha um calçado para ir à escola, que dividia o calçado com o irmão mais novo”.

Do conceito, criação e produção o projeto foi muito importante e especial feito em parceria com a Rider do grupo Grendene.

O estilista Ronaldo Silvestre também é um fazedor do futuro. Na collab em parceria com o Instituto ITI utilizou a prática “upcycling”, reconhecida por utilizar materiais obsoletos, para ressignificar produtos e assim com o RNEXT. Desenvolvida pelas mãos das costureiras do Instituto ITI, o modelo reforça o propósito de recriar uma moda com responsabilidade social e que pensa em soluções para a preservação do meio ambiente.

Sobre o Instituto ITI é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2009. Funciona como centro de convergência para o fortalecimento das aptidões locais, com projetos focados na geração de renda e no desenvolvimento sustentável do terceiro setor. Com a missão de criar, qualificar e transferir tecnologias sociais orientadas ao desenvolvimento humano, atua no território nacional por meio do fortalecimento da economia criativa, das redes sociais e educativas, da autonomia produtiva, do protagonismo cultural das comunidades, da valorização dos recursos naturais e da biodiversidade de cada região. A partir da energia social estabelecida na confiança da comunidade, das parcerias públicas e privadas que a instituição conquistou ao longo de sua história.

da redação

BRASIL FASHION DESIGNERS

worldfashion • 20/03/24, 12:10

Na noite desta segunda-feira 18 de março de 2024, foi realizado a apresentação dos finalistas do  Brasil Fashion Designers, que ficará registrada na memória dos dez jovens estilistas pernambucanos a primeira edição do Brasil Fashion Designers Pernambuco (BFD), realizada no Baco’s Recepções, em Caruaru. Reeditado como atividade paralela da feira têxtil AGRESTE TEX, promovida pelo Febratex Group, o evento contou com o patrocínio da Andrade Máquinas, Audaces, Silmaq, Capricórnio, Brasil Botões e o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

O concurso criado pelo Febratex Group, com direção artística de Ricardo Gomes,  destacou o trabalho de estudantes de moda e egressos de cursos universitários e técnicos da indústria têxtil e da moda.

Dez finalistas apresentaram as criações utilizando os tecidos da Capricórnio e aviamentos Brasil Botões.Cada candidato exibiu três looks no desfile, tendo como inspiração o Agreste de Pernambuco. Da produção em couro ao jeans (produto que consagrou a região dentro da indústria têxtil nacional), passando por variados pontos da cultura regional, como a religião e as festas populares, muito do que forma a identidade do povo pernambucano foi apresentada com criatividade e talento pelos participantes.

“Esse é um projeto que traz para esses alunos uma escola real, o exercício verdadeiro de criar uma coleção, desenvolver as peças, bordar, costurar, lavar, tingir, sobretingir, enfim, vivenciar todos os processos, além da modelagem, e depois produzir, pensar no cabelo, na maquiagem e na trilha sonora. Tudo o que foi apresentado faz parte do conceito proposto por eles. É um exercício de verdade e a prova final foi a estreia na passarela”, ressaltou o diretor artístico do BFD, Ricardo Gomes.

O concurso coroou Miguel Santos, Deisy Silva e Analu Araújo como os idealizadores dos melhores looks apresentados. Eles foram contemplados com assinaturas do programa para designers da Audaces 360 (com planos Pro Creative e Student, para cada colocação, respectivamente) e treinamento EAD da Academy. Foi destacado também o trabalho desenvolvido pelo estudante Daniel Brito da Silva, que recebeu o Prêmio de Excelência.

Para figurar entre os melhores do BFD, Miguel, Deisy, Analu e Daniel tiveram que enfrentar bem mais que o primeiro teste de exibição de suas criações para o júri e a plateia. Eles deixaram para trás mais de 70 candidatos, que também apresentaram propostas de coleções para a premiação. Como finalistas, encararam o desafio mais difícil: vencer todas as etapas de produção dos looks até a noite de estreia.

Estudante egresso do curso de Design de Moda da UFPE – Câmpus Agreste, Miguel Santos, 32 anos, o primeiro lugar com a coleção Esplendor Agreste, que bebe da fonte da paisagem árida, marcada pela vegetação cactácea, resistente à seca, assim como o povo resiliente da região. O principal produto utilizado foi o jeans. Ele falou da oportunidade única de conceber e apresentar uma coleção em sua cidade, Caruaru: “Estou muito feliz e orgulhoso por ter podido apresentar meu trabalho aqui e dessa forma. Pernambuco tem muitos talentos, que realmente criam, não apenas copiam o que vem de fora. Este espaço do BFD é muito importante para mostrar todo nosso potencial. Quero aproveitar essa oportunidade e os prêmios que recebi para ressaltar ainda mais tudo o que posso fazer”.

As criações dos três primeiros lugares do BFD serão expostas durante a AGRESTE TEX e submetidas a votação popular do público presente ao evento, que abre nesta terça-feira (19) e seguirá até a sexta (22). Os votos serão computados por de totens instalados no pavilhão do Polo Caruaru. A coleção mais votada garantirá ao seu autor uma máquina de costura.

“Gostaria de gradecer a Pernambuco, Estado maravilhoso, que nos recebe tão bem já há 14 anos, que é a trajetória da AGRESTE TEX. Parabenizo cada pessoa e empresa que acreditou neste projeto. Vamos juntos, todos, mostrar ao mundo o que o Brasil é capaz. Mostrar a nossa criatividade, os nossos profissionais e valores humanos. Eu sempre falo: a moda brasileira em primeiro lugar. É isso o que nos move. Vamos aproveitar a AGRESTE TEX para conferir o trabalho desses novos talentos e prestigiá-los votando pelo app”, finalizou o diretor de Comunicação do Febratex Group, Hélvio Pompeo Júnior.

A comissão julgadora do BFD foi composta por júri técnico formado pelos críticos e especialistas de moda Iolanda Wultz e Marlene Fernandes (Guia JeansWear), Jussara Maturo (GBL Jeans), Sílvia Borielo (Costura Perfeita), Vivi Haydu (Revista Têxtil) e Yuko Suzuki (World Fashion Plataforma da Moda).

SOBRE OS ESTILISTAS

Miguel Santos 32 anos Universidade Federal pde Pernambuco – UFPE Caruaru - PE

COLEÇÃO: ESPLENDOR  AGRESTE é uma ode a beleza resiliente do povo do agreste pernambucano e a exuberância dos cactos. Esta coleção nasceu da inspiração encontrada nas paisagens áridas e na rica cultura do sertão, onde a vida é marcada pela luta constante e pela resistência incansável.

Na jornada criativa observamos o contraste das cores do solo seco e a vegetação resistente dos cactos, que florescem mesmo nas condições mais adversas. A paleta de cores da coleção reflete os verdes intensos dos cactos e o rosa forte das suas flores; as peças buscam transmitir a força e a beleza que emergem nos lugares mais inóspitos. As texturas remetem a rusticidade e a resistência, incorporamos detalhes artesanais em nossas peças, homenageando as habilidades manuais do povo agreste.

Em cada peça da coleção “Esplendor Agreste”, buscamos não apenas criar moda, mas contar uma história de resistência, resiliência e beleza encontrada nos lugares menos prováveis.

Deisy Silva 28 anos - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial-SENAI Caruaru-PE

COLEÇÃO: VAQUEIRO NORDESTINO - Prática que surgiu no Nordeste, onde as festas reuniam vaqueiros para separar as boiadas, as pegas de boi, em que eram capturados animais que fugiam do rebanho. Uma cultura passada de geração em geração, e que ainda hoje movimenta a renda de famílias do interior.

A coleção exalta a beleza, força, união e resistência, onde os trajes utilizados pelos vaqueiros foram as principais inspirações para a criação, calça, gibão, chapéu, as formas dos cavalos e as ferraduras, que funcionam como armadura, tornando-se sua segunda pele. O brilho utilizado faz referência ao sol na caatinga. O excesso de volume nas peças representa o drama e a sensação do caos do vaqueiro quando está em ação. Substituir o couro cru utilizado por ser resistente pelo jeans que possui a mesma característica.

Mesmo sendo um estilo onde a sofisticação não é o essencial, mas sim a proteção no ato da tarefa, trouxe uma visão dos trajes na versão feminina, para exaltar a beleza e força da mulher nordestina.

Analú Araújo 21 anos - Univerisdade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico do Agreste Caruaru – PE

COLEÇÃO: A RUA - uma coleção cápsula de outono/ inverno de streetwear que propõe a fusão de dois mundos distintos e culturais do agreste pernambucano. Inspirada nas indumentárias extravagantes dos papangus de Bezerros e na estética expressiva e atroz das carrancas de Petrolina. Desaguando em técnicas clássicas de manipulação têxtil do streetwear em silhuetas oversized.

Utilizando lavagens e desbotamentos nos jeans, sua matéria-prima principal, e explorando os tons terrosos das paisagens agrestes, o vermelho das carrancas dará cor e corpo à coleção, enquanto os desfiados adicionam um toque de rusticidade, capturando a rebeldia e a coragem de um povo rico e irreverente. Mais do que tudo, “A Rua” é um convite para arriscar e confrontar a possibilidade de integrar o agreste à urbanização estética. Este é o princípio a ser criado, rompendo estereótipos e reivindicando um agreste urbano!

SOBRE O FEBRATEX GROUP

O Febratex Group é uma empresa 100% brasileira, que está no mercado desde 1981, especializada na promoção e organização de feiras de negócios, principalmente nos segmentos de máquinas e insumos para o setor têxtil, de confecção e de impressão digital. Em seu portfólio, estão eventos como a Febratex, Maquintex, Signs Norte-Nordeste, Agreste Tex, Tecnotêxtil Brasil, DECORAEXPO, Beauty & Esthetic Show, Pack&Graph e Febratex Summit. O Febratex Group é uma empresa associada à União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios - UBRAFE.

Serviço

AGRESTE TEX – Feira de Tecnologias para a Indústria Têxtil e de Confecção

Data: 19 a 22 de março de 2024

Horário: das 16h às 21h

Local: Polo Comercial de Caruaru/PE (BR-104, km 62)

da redação com informações da Mia Comunicação

Desfile - Santista Jeanswear

worldfashion • 13/12/23, 10:14

A Santista Jeanswear mais uma vez reforça seu papel como protagonista na história do denim nacional e realizou um desfile “Tradição e Revolução – os 50 anos do jeans no Brasil por Santista + LYCRA®” celebrando os 50 anos do artigo no Brasil e os 150 anos de história do jeans, na 53ª dição da Casa de Criadores (CDC),  no último sábado dia 9 de dezembro, no Centro Cultural São Paulo.

Dezoito estilistas, que fazem parte do line-up do evento, foram convidados para reinterpretar uma década da história do denim nacional. Eles tiveram a oportunidade de eleger qual período gostariam de representar, através de criações realizadas a sua maneira, trazendo um olhar renovado para o tecido icônico e universal.

O resgate da história do jeans, foi realizada pela Santista, com um extenso levantamento e pesquisa histórica sobre o comportamento do denim durante as gerações, e o resultado se manifestou não apenas nos looks, como também nos tecidos utilizados para criação das peças.

“A nossa aproximação com a Casa de Criadores tem como objetivo

mostrar possíveis caminhos para o segmento do jeans e incentivar

o empreendedorismo de moda, renovando o denim e conectando

gerações pelas próximas décadas. A Santista teceu essa história

desde a introdução do denim no Brasil há 50 anos, legitimando

e compartilhando conhecimento”,

explica Sueli Pereira, Gerente de Comunicação e Moda da Santista Jeanswear.

Também patrocinadora da edição e buscando trazer ainda mais criações diversificadas para o desfile, a LYCRA® se juntou a SANTISTA para a apresentação. Através de tecidos e recortes únicos, a marca se preocupou em trazer peças que traduzam o DNA do Jeans ao longo das décadas.

Deste modo, todas as produções foram desenvolvidas com artigos Santista de visual único e que reforçam a gama dos Azuis Santista, com novas versões na cor Light Blue e lançamentos em todas as famílias de produto: Eco Blue No Wash, Eco Black No Wash, Frank Light Blue, Gummy Plus, Havena, Ivy, Lady Triblend, Jacob Triblend, New John Light Blue, Noble Galaxy, Norah Light Blue, North Plus, Star Galaxy, Up Black, West Plus.

Vale ressaltar que graças ao posicionamento sustentável da marca, todos os artigos são produzidos através de processos que reduzem os impactos ambientais e trazem uma maior versatilidade em lavanderia.

A Década de 70, foi interpretado pelas criações de:

Jorge Feitosa - utilizou os artigos First Denim 80s / Frank / Frank Light Blue

LIGA LAAB (LOURRANI BAAS) - utilizou os artigos First Denim 80s / Frank / Frank Light Blue

A Década de 80, interpretado pelas criações de:

Ken-ga – utilizou os artigos: Up / Slime Light Blue

NotEqual - utilizou os artigos Blackout Stretch / Upblack;

SHITSUREI - utilizou o artigo: First Denim 80s;

NALIMO - utilizou os artigos: Kim / Taylor Triblend PT

A Década de 90 interpretado pelas criações de:

VOLAT – utilizou o artigo Slime Light Blue;

SHERIDA – utilizou os artigos: Blackout stretch / Queen triblend

Felipe Fanaia - utilizou o artigo: First Denim 80s;

Os Anos 2000 interpretado pelas criações de:

Estúdio Traça – utilizou o artigo: First Denim 80s;

Carlos Castro – utilizou o artigo: North

Pedro Lacerda – utilizou o artigo Jacob Triblend / Ray / Slime light blue;

A Década de 2010 interpretado pelas criações de:

UMS 458-LL – utilizou o artigo: First Denim 80s;

Leandro Castro – utilizou o artigo: Resíduos

Projeto Mottainai – utilizou os artigos Taylor Lazuli Triblend / Queen Triblend;

A Década de 2020 interpretado pelas criações de:

Studio Ellias Kalleb – utilizou os artigos: Blackout Stretch / Slime Light Blue

Sillas Filgueira – utilizou os artigos: Ray / White Denim Up

Dario Mittmann – utilizou os artigos: Legend Tri Blend / FRANK / SCAPE

A Santista Jeanswear é marca de origem brasileira criada em 1929, é uma das principais produtoras do autêntico denim no país e tecidos para roupas profissionais. Com um posicionamento que se estende do mercado nacional ao internacional, apoiando seus clientes com equipes especializadas de consultoria de produto, moda e lavanderia. Reconhecida por 23 anos como a marca TOP OF MIND de uniformes no Brasil. A Santista Jeanswear traz em seu DNA inovação, sustentabilidade e tradição em coleções atualizadas com as tendências globais e produtos tradicionais e tecnológicos para uniformização.

da redação com informações da Helena Augusta  imagens @AGFOTOSITE e a beleza é assinada por Max Weber.

Desfile - Ponto Firme

worldfashion • 12/12/23, 09:55

O Ponto Firme reafirma sua potência com a moda sustentável e social, promovendo a inclusão, tanto na confecção de peças, oferecendo oportunidades a egressos do sistema prisional e de pessoas em situação de vulnerabilidade social, quanto no desfile, com uma diversidade representada nas passarelas por modelos plus, asiáticas e trans. A drag queen Halessia foi um dos destaques que brilhou com sua personalidade e estilo únicos. O styling é assinado por Dudu Bertholini, em total sintonia com a essência do Ponto Firme, trazendo seu olhar apurado da moda plural, ética e inclusiva.

O crochê é a principal técnica usada por Gustavo e seus alunos, e é o ponto de partida para conectar resíduos plásticos e têxteis, criando peças que dão um efeito de brilho conforme ganham movimento pelo corpo, com muita fluidez, cores e transparências. Foram usados paetês cortados a laser, que já haviam sido utilizados na coleção anterior, e para esta edição, foram desenvolvidos paetês sustentáveis feitos com resíduos plásticos, moldados e pintados 100% à mão. Esses detalhes foram costurados um a um, com os fios Cordonê - sutilmente cintilantes - da Círculo, em tecidos e em tramas de crochê que transformaram esses elementos em roupas exclusivas.

Gustavo e Kevin são dois designers de moda nascidos em países com realidades bastante distintas, mas que investigam a sustentabilidade social e ambiental nos processos de moda.

“Foi incrível poder trazer a collab do Ponto Firme com o Kevin Germanier para o Brasil,

principalmente com esse trabalho, que tem tanto a ver com a nossa cultura tão diversa

e rica. Seguimos firmes no nosso propósito de usar o crochê para a transformação social,

unindo toda a questão ambiental, descobrindo novas formas de reaproveitar materiais

descartados e os ressignificando na moda. Esse desfile, assim como todos os outros nove

que já participamos pelo São Paulo Fashion Week, representa o sonho e a esperança de

muitas pessoas evolvidas nos processos de construção de cada peça e é um orgulho muito

grande poder fazer parte e acompanhar cada passo dessas pessoas com tanto potencial artístico e manual”, avalia Silvestre.

A trilha sonora foi mais um importante coadjuvante do desfile, resgatando a vibe das festas eletrônicas dos anos 2000, com muito drum’n bass, um estilo que veio da periferia e que também representa muito do que é o Ponto Firme. Quase impossível ficar parado ao som das batidas animadas e cheias de nostalgia, sob o comando e criação do artista musical, Ad Ferreira. Os jovens do Artesanato Chave, coletivo de moda que reúne artesãos da periferia de São Paulo e que fazem bonés e chapéus de crochê, contribuíram com alguns acessórios da coleção.

“A gente vê uma sinergia muito grande entre o Projeto Ponto Firme

e o que eles fazem, já que são jovens da periferia e muitas vezes

inviabilizados ou estigmatizados. Então acreditamos que é super

importante darmos esse apoio para que eles sejam vistos como

os artistas que são”, comenta Silvestre.

Ficha técnica

Direção criativa

Gustavo Silvestre

Artesãos

Anderson Figueiredo

Danny Aranha

Diego Henrique

Lolla Francis

Marilene Cardoso

Reneé Abgail

Tiago Araújo

Costura

Neuza da Silva

Corte a laser

Sol Santin

Styling

Dudu Bertholini

Beleza

André Veloso e equipe

Capa Management

Produção executiva

Danilo Sorrino

Direção de casting e desfile

Bill Macintyre

Assistência geral

Ítalo Tavares

Assistência de styling

Luokon

Renatta Serra

Bia Maciel

Victoria Merlin

Assistência de casting

Iris Zabaleta

Alex Oitaven

Trilha sonora

Ad Ferreira

Audiovisual

Danilo Sorrino

Fotografia

Felipe Ruffino

Modelos

Maressa

Bruna Japona

Raven

Mariana Gonn

Gabrielle Braga

Abigail

Iohany

Valéria

Letícia K.

Gzebel

Luokon

Deusa M.

Fabrício

Elen Pinaki

Mariana H.

Allexia

Halessia

Nego Mark

Israel

Iara

Apoio

Rider

Círculo

Brazil Foundation

São Paulo Fashion Week

Assessoria de Imprensa

Patrícia Wippel - Oficina das Palavras

Agradecimentos

Alexandre Reis

Andressa Guerin

Carine Pimentel

Fernanda Casara

Fernanda Wieser

Patrícia Wippel

Junior Oliveira

da redação com informações da Oficina das Palavras    fotos/divulgação Marcelo Soubhia agfotosite