IEMI aponta alta no varejo e indústria de moda infantil

worldfashion • 30/05/18, 16:05

_g1a0996-640x4271O IEMI Inteligência de Mercado foi criado em 1985 para atender a demanda das indústrias e entidades de classe por dados numéricos e comportamentais relativos aos seus segmentos, bem como para ajudar a sustentar o planejamento de suas ações, tornou-se a principal fonte de informações para os mercados têxtil, de vestuário, calçadista, moveleiro e de colchões. Atuando em todo território nacional, a empresa contribui para o desenvolvimento de seus clientes na realização de estudos e pesquisas nos principais mercados. Privilegiando a qualidade de seus serviços, métodos, procedimentos e atitudes, o IEMI é pautado pelos mais elevados padrões éticos, zelando pela credibilidade e transparência na condução dos seus trabalhos.

imagem_release_1305086Coincidentemente à divulgação da alta no varejo e indústria da moda infantil, acontece o único e maior evento de lançamentos e tendências do setor de moda infantil da América Latina, a “FIT 0/16 Feira Internacional do Setor Infantojuvenil e Bebê e o Pueri Expo Feira Internacional de Negócios em Puericultura ” as feiras ocorrem em momento favorável para o setor, já que estimativas preliminares do IEMI Inteligência de Mercado - especializado em estudos de mercado de vestuáriom - apontam que o vestuário infantil e bebê deve movimentar mais de R$ 53 bilhões no varejo em 2018, receita 7,9% maior em relação ao ano passado. No volume, as projeções para este ano apontam a comercialização de 1,5 bilhão de peças, crescimento de 4,8% sobre 2017.

imagem_release_1305034As boas perspectivas de 2018 revelam a continuidade de um ciclo positivo para o vestuário infantil e bebê. No ano passado, a receita dos varejistas já havia acumulado alta de 13,1% em comparação a 2016, chegando a R$ 49,1 bilhões. O crescimento foi atribuído a recuperação do número peças comercializadas, atingindo 1,4 bilhão de peças em 2017, 4% superior ao ano anterior.

marcelo-prado-divulgacao-e1526395252199Segundo Marcelo Prado, diretor do IEMI e colunista da seção MERCADO da World Fashion Revista, este é um momento estratégico para a consolidação do segmento de moda infantil no País, que após os resultados de 2014 vivenciou queda de 8,5% no varejo e 6% na indústria nos anos de crise (2015 e 2016). Embora as expectativas sejam positivas para 2018, o executivo relata que muitas lojas ainda não estão ofertando um mix adequado de produtos a seus consumidores.

“Mais do que nunca, o varejista precisa investir na diversificação de produtos, disponibilizando novidades e ofertas com uma larga amplitude de preços. Com isso, é possível garantir aos clientes itens diferenciados e atraentes, naturalmente mais caros, mas que estimulem o consumo”, avalia Prado.

O executivo alerta que o lojista também não deve deixar de contar com uma linha robusta de básicos e casuais com preços acessíveis. “O importante é atender todo tipo de público.  A partir de agora, o varejo precisa virar a página da crise e voltar todo o seu foco para as oportunidades e desafios que este mercado tem a oferecer”, finaliza.

imagem_release_1305085Ainda de acordo com estudo recém-lançado pelo IEMI, a produção também deve registrar crescimento de 3,5% sobre 2017, acima dos 2% projetados para o vestuário em geral. Já sobre a receita da produção, é estimado acréscimo de 8,7% em 2018 comparado ao ano passado, índice também superior ao mercado em geral, que deve apresentar alta de 6,2%.

O cenário vem embalado pelos resultados alcançados em 2017, no qual a produção de moda infantil e bebê, em volumes, apresentou alta de 3% (1,5 bilhão de peças). O crescimento foi equivalente à produção de vestuário em geral, onde houve aumento de 3,2% (5,9 bilhões de peças) sobre 2016. Em valores, a produção de moda infantil cresceu 11,4% sobre 2016 (R$ 28,6 bilhões), e a produção de vestuário em geral aumentou 11,3% (R$ 135,2 bilhões) também em relação ao ano anterior.

532-smart-reclinavel_vinho_aplicacao-593x640Conforme os organizadores informam, os números da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), para o setor andam na contramão da crise que atinge a economia nacional. Em 2017 o segmento registrou crescimento de 6,2% no Brasil, com faturamento de R$ 6,39 bilhões, contra R$ 6,02 bilhões do ano anterior.

Esse ritmo de crescimento se deve principalmente ao bom desempenho de algumas empresas. A Brinquedos Bandeirante registrou aumento de 15% em seu faturamento durante o ano passado e já projeta mais 10% este ano. Já a Teliê Brinquedos prevê aumentar em 15% seu faturamente para 2018. As duas empresas estão entre os expositores do setor de brinquedos confirmados na Pueri Expo2018 – Feira Internacional de Negócios em Puericultura. O evento, que acontece simultaneamente à FIT 0/16 – Feira Internacional do Setor Infantojuvenil e Bebê, espera receber mais de oito mil lojistas de todo o Brasil e da América Latina.

Estreando na Pueri Expo, a Bandeirante avalia que a feira é um grande instrumento de divulgação para a marca e também uma forma de aproximação com seu público, contribuindo para manter as projeções para este ano. “Entendemos que o principal objetivo é consolidar a parceria com o varejo, mas também reforçar a presença no Canal especializado”, diz Marcelo Aidar, gerente comercial da empresa.

520-smart-baby-comfort-com-mae-e-menino-515x640Na feira, a empresa vai expor os principais lançamentos de 2018, entre eles a linha de “Passeio do Bebê” que traz muitas novidades como o triciclo smart premium (dobrável), bem como as linhas Superquad Passeio & Pedal, Banjipe, Velobaby e Smart Comfort.

A Brinquedos Bandeirante, segundo Aidar, vem fazendo parte da infância de milhões de brasileiros há mais de meio século. “Desde a fundação, desenvolvemos e produzimos brinquedos que, além de divertidos e seguros, estimulam o crescimento e o desenvolvimento saudável das nossas crianças. São mais de 140 produtos que atendem crianças de faixa etária a partir dos 9 meses até 6 anos”, afirma.

Já a Teliê Brinquedos, que também participa pela primeira vez na Pueri Expo, apresentará seus brinquedos com design diferenciado e confeccionados artesanalmente. “Nossos brinquedos, além do caráter lúdico, têm também uma preocupação de incentivar a criança a sua criatividade e habilidades manuais, seja customizando, costurando ou pintando”, afirma Bete Akemi, sócia da empresa. “Os brinquedos, em sua maioria, também vêm com curiosidades relacionados a eles e desenhos para colorir”.

catálogo brinquedo 2016 B.cdrA Teliê fabrica 46 brinquedos diferentes, divididos em sete categorias, sendo eles Bonecas, Bichinhos e Costurinhas, para crianças de 2 a 9 anos; Pic Nic; Jardinagem; Arte na Cozinha e Fantasias e personagens, para crianças acima de 3 anos.

catálogo brinquedo 2016 B.cdrPara Akemi, participar da Pueri Expo será um grande desafio.”Teremos a oportunidade de divulgar a nossa marca de uma forma mais ampla e para mercados diferentes do que estamos acostumados”, analisa.

Em sua terceira edição, a Pueri Expo é a única feira exclusiva para o setor de puericultura no Brasil, inspirada na “Kind+Jugend”, que acontece em Colônia, na Alemanha, e é referência mundial. O evento vai apresentar as novidades em carrinhos de bebê, cadeirinhas veiculares, cangurus, cadeiras para alimentação, cuidados para o bebê, mobiliários, brinquedos e acessórios. A feira é exclusiva para lojistas que podem fazer o credenciamento gratuito pelo site www.pueriexpo.com.br.

270613_561911_d3s_0703_pq_web_-600x399Serviço:

FIT 0/16 e Pueri Expo

Data: 7 a 10 de junho  Local: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho

Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme   Horário: 10h às 19h (no último dia, das 10h às 17h)

Credenciamento visitantes pode ser feita pelo http://fit016.com.br ou www.pueriexpo.com.br

o credenciamento de uma feira já libera  o acesso à outra.

da redação do World Fashion Revista     fontes: IEMI - ADS Comunicação Corporativa  e  FIT e PUERI - 2PRÓ Comunicação    fotos:divulgação

IEMI informa sobre o setor calçadista

worldfashion • 16/11/17, 13:44

Os últimos dados do IEMI Inteligência de Mercado são positivos para o setor. De acordo com seu último estudo sobre o setor calçadista, no ano de 2016, a produção de calçados, em volumes, já apresentou leve recuperação de 0,6% (cerca de 948 milhões de pares) em relação a 2015, primeiro resultado favorável da produção em número de pares desde 2013. Em 2017, as estimativas são de crescimento mais expressivo, chegando a 2,6% na produção de pares sobre 2016 (972,6 milhões de pares).

Em valores, a produção de calçados mostrou-se o oposto nesta tendência de queda. O ano passado foi de crescimento de 5,8% sobre 2015 (R$ 30,5 bilhões). Segundo as estimativas, em valores de produção para 2017, haverá manutenção da sequência de crescimento, porém menor em relação à alta do ano passado, com aumento de 3,9% sobre 2016 (R$ 31,7 bilhões).

A disponibilidade interna (consumo aparente) de calçados em 2016 sofreu leve queda de 0,7% (845,1 milhões de pares). Só não foi positiva devido à considerável queda nas importações de calçados, em volumes, com redução de 31,6% sobre 2015 (22,7 milhões de pares).

imagem_release_1130178-640x246Em relação ao varejo de calçados em 2016 - em pares vendidos - houve recuo de 0,4% sobre 2015 (832,6 milhões de pares), menor do que em 2015, quando houve queda de 7,4% (836,2 milhões de pares), em relação a 2017, a estimativa para o varejo é de alta de 1,9% sobre 2016 em pares vendidos (848,9 milhões de pares).

Em receita (valores nominais) houve alta de 4,6% no varejo de calçados sobre 2015 (R$ 50,9 bilhões). Em 2017, estima-se crescimento nos valores comercializados em 5,6% sobre 2016 (R$ 53,7 bilhões).

Obviamente durante a crise, há menos consumidores dispostos a comprar, mas dentre os que compraram calçados recentemente, não houve alteração na quantidade de pares adquiridos por compra, ficando em dois pares.

imagem_release_1130180-600x465O IEMI observa também, através de seu estudo focado no comportamento do consumidor, que a frequência de compra de calçados em geral aumentou levemente, de 3,6 para 3,8 compras de calçados por ano. Em contrapartida, a frequência de compra das mulheres se manteve superior à dos homens em 2017, com média de 4,4 compras realizadas contra 2,9 em relação aos homens.

A queda no consumo, na verdade, ficou caracterizada pelos consumidores das classes C e D/E que compravam em média 3,4 pares em 2014 e passaram a comprar 3,0 pares em 2017, e as classes A e B tiveram um aumento na frequência de compra de 4,2 pares em 2014 para 4,7 pares em 2017, praticamente aproximando a média de frequência de compra de calçados em geral de 2014.

O valor gasto por compra (ticket médio), por sua vez, subiu em mais de 12%, passando de uma média de R$ 191,87 para R$ 215,84 por compra. Em que pese a inflação do período, o que realmente puxou este gasto para cima foi o aumento no contingente de consumidores de renda mais elevada (poder de compra A e B), enquanto diminuíram os consumidores de menor renda, justamente os mais afetados pela recessão.

marcelo-set-09-web_400x400Marcelo Prado, diretor do IEMI, afirma que o setor tem boas perspectivas: “Considerando toda a demanda que ficou reprimida durante o ápice da crise, num momento de melhora da economia, o desempenho no varejo de calçados deve apresentar recuperação”, diz. Segundo ele, num período de crise, quando a produção é reduzida, os artigos mais elaborados, com maior valor agregado, ganham participação no mercado e elevam o preço médio por peça na indústria. “ Diante de um cenário econômico mais estável, a relação entre volume e valores na produção tende a ficar mais equilibrada”, conclui.

da redação do World Fashion     fonte: ADS Comunicação Corporativa  fotos: divulgação

IEMI publica Relatório Brasil Têxtil 2010

admin • 29/10/10, 13:54

IEMI, instituto de estudos e marketing industrial, publica Relatório setorial da Indústria Têxtil brasileira, o relatório contém o desempenho dos têxteis brasileiros no período 2005 a 2009, a participação do Brasil no mercado mundial, estatísticas amplas e detalhadas dos segmentos de fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento e confeccionados da moda vestuário e lar/decoração, entre outros dados importantes. O relatório possui 160 páginas e versões em português e inglês.