27ª EDIÇÃO INSPIRAMAIS

worldfashion • 30/01/23, 17:35

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O salão lançou mais de mil materiais para as indústrias de calçados, confecção, móveis e bijuterias, além de fomentar negócios na cadeia produtiva da moda, com 150 expositores, apresentou excelente conteúdo. No total, foram dois dias intensos (24 e 25 de janeiro) com 14 palestras sobre temas que iam de design à sustentabilidade.

wr6No primeiro dia (24/01), como de praxe, o estilista Walter Rodrigues, coordenador do Núcleo de Pesquisa e Design da Assintecal, apresentou as pesquisas que nortearam os lançamentos, o primeiro tema – Primal – que deu origem aos materiais apresentados no espaço Conexão Criativa INSPIRAMAIS.

Na oportunidade, o estilista destacou que de 2018 para cá houve um movimento na indústria de moda voltado grandemente a texturas como couro e denin, trazendo, principalmente para o vestuário masculino, um mix de masculinidade com referências de moda e comportamento. “Pode se observar essa influência também no design de mobiliários que trazem um visual mais primitivo, porém com texturas diferenciadas. Com relação ao tema masculinidade reproduzida no cinema e nas novelas, surge o tema etéreo trazendo consigo a natureza, o delicado, o fluído”, disse.

Já o segundo tema - Legado - dividido em duas partes, apresenta a importância da aplicação de práticas sustentáveis e rusticidade da matéria representada em aspectos crus. Na linha western, podem ser observados novos bicos, botas e a massificação do denin. A mistura do natural com o tecnológico expressada no misto de bruto com rendados ou transparências, podem ser verificadas do vestuário ao design de mobiliário.

_dsc3430-y_dsc3562-yO terceiro tema - Biomimética - encontra sua inspiração na riqueza natural, como aspecto de mofo, peles de animais, cogumelos e vegetais. O quarto tema - Simbiose - alia as formas ancestrais com a tecnologia, por meio da renovação da matéria e aproveitamento dos estoques.

Por fim, o quinto tema - Biônico - apresenta a possibilidade de explorar novos tipos de calçados, com estruturas exageradas com facilitação para os injetados, além da volta ao básico, o aspecto de austeridade do personagem a ser incorporado pelo consumidor por meio da moda.

PALESTRAS:

b8129a4b-3824-48ce-b925-d9123036414efba8ecb9-1771-4c52-bbe0-518947648fafNa programação de palestras, no primeiro dia (24/01) destaque para o Instituto Senai de Inovação, que apresentou diversos materiais criados como alternativas sustentáveis, como as fibras feitas de retalhos, fibra de pupunha do pseudocaule da banana e outro forjado de resíduo de pelos de pets shops, resultantes das tosas, aliado ao produto de garrafas pets. Plasma atmosférico, eletrofiação, fiação a úmido também foram técnicas relatadas.

Também as palestras de startups como a Tendenzia – www.tendenzia.com.br - , plataforma de pesquisa que informa as tendências da moda voltada para a indústria de calçados, bolsas e acessórios; a Solleda empresa de energia limpa; a Marina Tecnologia, que produziu um biocomposto feito com pó de arroz; a Easypro Tech, 032db043-da15-4586-af57-35061086071eeb7cf454-f27a-4814-8949-190f2868547eempresa de tecnologia que oferece soluções para rotina do “chão de fábrica”; a Acio Soluções Tecnológicas, que criou sistema de automatização de entrega com rastreabilidade; e a Live Shop 4Show, plataforma de vendas on-line em lives.

Contou também com as apresentações da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) e da Stahl.

No segundo dia (25/01) tiveram as apresentações do case do site Vakinha e da DBServer, esta última sobre a fase espacial vivida pela computação. “A evolução para essa fase teve início com os equipamentos de assistentes de voz. O paradigma cb3d7370-ec56-481c-be4e-05719909e7831320e718-ad2c-4177-aea4-86fb66332518desse setor se torna menos visual e mais auditivo, é possível perceber por meio de relógios e fones inteligentes e o próximo passo se direciona aos óculos de realidade aumentada”, disse José Rodolfo Masiero, gerente de Inovação da empresa. Segundo ele, mobilidade urbana, energia, água, saúde, comunicação e entretenimento são algumas das áreas fortemente impactadas pela evolução tecnológica. “A inserção constante do conceito metaverso na sociedade se dará na utilização de realidade aumentada e ambientes virtuais em 3D. Através da tecnologia blockchain, informações do mundo real podem ser inseridas, intercaladas e acessadas no mundo virtual”, concluiu.

PAINEL INTERNACIONAL

No segundo dia (25/01) a programação contou com um painel dos calçadistas da Argentina, Espanha e México. Na oportunidade, Daniel Risafi, vice-presidente da Câmara das Indústrias de Calçados da Argentina (CIC), contou que a indústria de calçados argentina recicla apenas 6% dos seus resíduos, mas que existe grande pressão social para que se avance mais na questão. Segundo Risafi, hoje o Brasil é o principal fornecedor externo de calçados daquele país. “Dos mais de 40 milhões de pares importados, cerca de 20 milhões são brasileiros”, disse.

Tratando de um dos mercados mais avançados da Europa, no que diz respeito à sustentabilidade, o diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Federação das Indústrias de Calçados da Espanha (FICE), Imanol Martinéz Gómez, destacou que o parque industrial espanhol trabalha, basicamente, com produtos de maior valor agregado e respeito ao meio ambiente, com processos produtivos que diminuem o impacto ambiental, com redução do uso de resíduos e uso de energias renováveis. “Temos uma das economias mais abertas do mundo, mas também exigente no que diz respeito à sustentabilidade”, contou.

yRepresentando um dos principais mercados de calçados no continente americano, o presidente do Conselho Diretivo da Câmara das Indústrias de Calçados do Estado de Guanajuato (CICEG), no México, Alfredo Padilla Villalpando ressaltou que a pandemia de Covid-19 afetou o setor calçadista mexicano, mas que a atividade vem em recuperação. “O setor está em recuperação, principalmente na questão do consumo. O consumidor mexicano preza por produtos cada vez mais sustentáveis e que tenham durabilidade, quesito em que o couro ganha vantagem”, disse, ressaltando que muitas companhias internacionais que importam do México vêm solicitando calçados sustentáveis, o que tem causado uma transformação do setor.

CONEXÕES

eb7cf454-f27a-4814-8949-190f2868547e1Fundada em 2020, em plena pandemia, pelas irmãs Ana Vitória Surreaux, Helena Duncan e Zélia Duncan, a Ímã apresentou no segundo dia (25/01), o mapeamento das empresas para identificar ações sociais que podem ser realizadas nas empresas, por longos prazos. “Promovemos a intersecção de negócios, causas e culturas, auxiliando as empresas a encontrarem um processo de propósito social aliado ao crescimento, por meio de uma economia regenerativa”, enfatizou Ana Vitória.

PREVIEW 2024 II

wr41O próximo INSPIRAMAIS, que se realizará nos dias 11 e 12 de julho de 2023, e trará o tema HOMO FABER. Segundo Walter Rodrigues, próxima pesquisa apresentará estudos sobre como é construído o processo de consumo e de geração de valor. Geometria, Poesia e Manualidade serão as palavras chave para conceituação das modelagens, recortes, aspectos, bem como as formas que serão exploradas para aplicação nos produtos.

wr7Tratando especificamente do couro, o consultor de Pesquisa e Design da Assintecal, Marnei Carminatti, destacou que a pesquisa mostrará a força do curtume, das tecelagens, do homem que faz. O foco estará no manuseio do couro, que se dá desde a extração da pele animal até a finalização do produto. Embasaram a pesquisa o pragmatismo, a geometria e a poesia, observados em acabamentos manuais, descaracterização da aparência do couro, texturas diferenciadas e gravações com nuances diversas. Além do couro vacum, Carminatti ressaltou que é possível observar a permanência de outros tipos de pele, como de avestruz, tilápia, pirarucu e peles exóticas, usadas em produtos adequados e direcionados a artigos de luxo. A geometria presente na modelagem, estampas, serigrafia sobre o pelo possibilitam múltiplas máscaras ao couro.

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa      imagens: fotos/divulgação

FIEMG - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE MINAS GERAIS

worldfashion • 04/10/22, 14:28

2A FIEMG, por meio do seu presidente, Flávio Roscoe, se posicionou nesta segunda (03/10) à respeito das criticas, citações e acusações feitas a entidade ao longo da corrida eleitoral, e  rebateu discursos populistas e infundados, a respeito do setor produtivo industrial do setor para o desenvolvimento de Minas Gerais.

“É fácil julgar empreendedores de maneira difusa, sem nenhuma crítica contundente e nada que comprove”, observou Roscoe, alertando que a sociedade deve estar atenta e refutar as narrativas vazias contra a classe empresarial.

Roscoe disse que o Brasil vive plena democracia e, por isso, ele entende ser fundamental que a sociedade civil organizada se manifeste e mobilize contra qualquer governo que prejudique os seus interesses. “Se o poder público acerta, nós elogiamos. Se erra, nós criticamos. Isso é uma conduta democrática”. Flávio Roscoe reafirmou o posicionamento propositivo e atuante da FIEMG em prol do desenvolvimento econômico e social.

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Mais uma vez, o líder empresarial reforçou a importância da indústria mineira para o desenvolvimento do estado, sobretudo na geração de emprego e renda, além da arrecadação de impostos por parte do estado. “O segmento empresarial é responsável pelo desenvolvimento do país juntamente com o trabalhador e demonizar o setor produtivo é uma atitude populista”, acrescentou.

Por fim, Flávio Roscoe lembrou que a indústria tem conseguido retomar as perdas em consequência da pandemia da Covid-19, que impôs uma série de restrições aos empresários. Dessa maneira, o presidente da entidade entende que o estado deve se dispor a “ajudar, desburocratizar, simplificando e reduzindo as barreiras para empreender”.

da redação com informações do jornalismo da FIEMG - Federação das Indústrias de Minas Gerais   imagens: fotos divulgação

ASSOCIAÇÃO

worldfashion • 23/09/22, 15:01

11ASSINTECAL - Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, que há três décadas atua diretamente na expansão de seu setor coureiro-calçadista participou no mês de setembro de diversos eventos nacionais e internacional, relacionados às áreas do setor de couro, calçados e artefatos.

NACIONAL

Nos dias 14 e 15 de setembro, a associação foi à sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília/DF, para o Encontro de Práticas e Gestão de Convênios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Na oportunidade, a superintendente da entidade, Silvana Dilly, apresentou o case do convênio Integra Moda, realizado em conjunto com o Sebrae Nacional desde 1999.

img_7804Silvana destacou que o convite foi, mais do que tudo, um reconhecimento à frutífera parceria de mais de duas décadas. “Estar ao lado de entidades setoriais da Moda para falar de uma ferramenta tão relevante para incrementar os negócios de micro e pequenas empresas do setor é uma honra e também uma responsabilidade de seguir trabalhando com excelência pela nossa atividade”, diz a superintendente, destacando o trabalho conjunto da equipe da Assintecal.

No período de 20 a 22 de setembro, participou da SEINCC - 21ª edição da Semana da Indústria Calçadista Catarinense, no Centro de Eventos na cidade de São João Batista/SC, promovida pelo Sincasjb - Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista.

4A entidade participou com estande coletivo com dez empresas associadas: 3R do Brasil, Ambiente Verde, BM Strass, Elastonordeste, GMR Palmilhas, MB Dublagens, Pégasus Bordados, Primu’s Têxtil, Tacosola e Tricota, que apresentaram produtos sustentáveis e inovadores para a fabricação de calçados, além da exposição da Materioteca com os materiais lançados na mais recente edição do INSPIRAMAIS e a palestra do seu consultor, Marnei Carminatti, que apresentou o Inspirações 2023_II TERRA, e falou da pesquisa que deu origem aos produtos lançados no INSPIRAMAIS. Tanto a materioteca quanto a palestra foram promovidas no âmbito do Integra Moda, programa mantido pela Assintecal e pelo Sebrae Nacional com o intuito de desenvolver a cadeia produtiva da moda nacional.

aline-santosA gestora de Marketing e Relacionamento da 3Assintecal, Aline Santos, conta que a receptividade na feira catarinense foi positiva. Nos três dias de evento, foram recebidos mais de mil visitantes do polo catarinense e de outras regiões do País, principalmente de calçadistas da região Sul. “A indústria de calçados de Santa Catarina, representada principalmente pelo polo de São João Batista, vem crescendo e investindo constantemente em inovação e sustentabilidade. O fato ficou claro no interesse pelos materiais apresentados tanto na materioteca quanto no estande coletivo”, avalia a gestora, ressaltando que o bom momento do polo, principalmente para as exportações, vem demandando cada vez mais investimentos em materiais sustentáveis e inovadores, uma exigência crescente do mercado internacional. Conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), entre janeiro e agosto os catarinenses já embarcaram mais de 1,6 milhão de pares de calçados, 46% mais do que no mesmo intervalo do ano passado.

INTERNACIONAL

23Entre os dias 20 e 22 de setembro, a Assintecal), por meio do By Brasil Components, Machinery and Chemicals, programa de apoio às exportações do setor mantido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), estiveram em Milão/Itália, com sete empresas do setor, nas feiras Lineapelle e Simac.

luiz-ribas-junior1O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, destaca que a participação de empresas brasileiras é recorde. “As empresas do setor estão conscientes do bom momento para as exportações brasileiras e estão buscando eventos internacionais com grande potencial, caso das feiras na Itália, que recebem milhares de visitantes de alguns dos principais mercados de calçados do mundo”, avalia. Segundo ele, neste contexto, a expectativa da participação é bastante positiva. “Nas edições do ano passado, as empresas geraram mais de US$ 2 milhões, número que deve crescer na próxima feira”, projeta.

Dados elaborados pela Assintecal apontam que, entre janeiro e julho deste ano, as exportações do setor geraram US$ 253 milhões, 20% mais do que no mesmo período do ano passado. No comparativo com os respectivos períodos de 2019 e 2020, os números apontam crescimento de 18% e 37%. “O mercado internacional está registrando incremento de demanda, sendo que o Brasil se destaca como um dos principais players fornecedores de componentes e maquinários para o setor calçadista no mundo”, conclui Ribas Júnior.

Participam das feiras Lineapelle e Simac, com o apoio do By Brasil Components, Machinery and Chemicals, as empresas OTB, Formas Kunz, SystemHaus, NBN, Michelom, Bremm Peck e Tubox Magma.

No projeto By Brasil Components, Machinery and Chemicals os fabricantes brasileiros do setor de componentes interessados em ampliar suas relações comerciais com o mercado externo têm a oportunidade desta iniciativa da Assintecal, ApexBrasil(*) e Abrameq, que promovem um bom desempenho das exportações e, consequentemente, do setor. O projeto possui soluções adequadas a cada nível de internacionalização, mantendo ao alcance das empresas ações de promoção comercial, inteligência, capacitação, entre outros. Para mais informações, entre em contato por meio do e-mail: relacionamento@assintecal.org.br.

(*) ApexBrasil é a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira.

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa    imagens: fotos/divulgação

AGENDA ASSINTECAL 2022/2023

worldfashion • 15/08/22, 14:16

Há três décadas a ASSINTECAL - Associação Brasileira de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, atua diretamente na expansão de seu setor coureiro-calçadista,  o trabalho é reconhecido pela força e diálogo com todas as esferas governamentais, pela consolidação do mercado internacional e pelo desenvolvimento em pesquisas e conteúdo de moda  para um setor que possuiu 3 mil empresas e atua em diversas frentes para a promoção, divulgação e comercialização dos produtos

IFLS+EICI - 2022

21Recentemente participou da feira colombiana IFLS+EICI, ocorrida em Bogotá entre 1º e 4 de agosto, gerou mais de US$ 2,5 milhões em negócios realizados e alinhavados das empresas brasileiras de componentes para calçados, participantes. Foram 22 indústrias verde-amarelas apoiadas pelo By Brasil Components, Machinery and Chemicals, programa de incentivo às exportações do setor em parceria com APEX BRASIL -  Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos

img_7808A superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, que acompanhou a delegação brasileira, destacou que as empresas, na IFLS+EICI, apresentaram novidades em materiais e insumos para o setor calçadista que haviam sido lançados no INSPIRAMAIS, evento realizado pela entidade em julho. “Atributos de qualidade e sustentabilidade têm chamado cada vez mais a atenção do comprador latino-americano, que vem buscando alternativas ao fornecimento da Ásia em função do alto custo com os fretes internacionais. A questão da proximidade geográfica, certamente, ajuda, mas são os atributos qualitativos que mais chamam a atenção dos compradores”, avalia a superintendente, ressaltando que, no caso do comprador colombiano ainda existe a proximidade cultural que auxilia nos negócios. “Hoje podemos dizer que os materiais brasileiros são referência de moda para a indústria de calçados e bolsas da Colômbia, o quarto destino internacional dos nossos componentes no exterior e que, no primeiro semestre, importou 22% mais do que no mesmo período da pré-pandemia, em 2019”, conta Silvana.

A feira colombiana faz parte do projeto MPE Exportadora, que em parceria com o Sebrae, por meio da ação Integra Moda, prevê consultorias individuais para exportações, nas quais as participantes têm acesso a estudos de mercados potenciais, técnicas de precificação, análise de produtos, suporte para invoices e processos burocráticos em geral, culminando na participação em algumas das principais mostras do setor na América Latina.

Marcaram presença na feira, as empresas Brisa, TNS, Zahonero, Formello, Monato, Injepol, Usicon, Free Saltos, Gelprene, Difer, Miroeva, Gradus, Wiva Bordados, Usitec, Maquetec, Alynis, Palagi, Polly Química, Compofran, Sud Leather, Bottero e Kidy.

EMPREENDA NA MODA

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Nos próximos dias 19 e 20 de Agosto, a ASSINTECAL , foi convidada e participará do evento Empreenda na Moda, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Empresas de Micro e Pequeno Porte (Sebrae/DF).  O evento tem o objetivo disseminar a importância da moda para a economia nacional, em especial para pequenos empreendedores, e é fruto da parceria entre a Assintecal e o Sebrae Nacional no âmbito do convênio Integra Moda.

img-3686No primeiro dia do evento (19), será realizada uma oficina de criação de identidade, com o estilista e coordenador do Núcleo de Pesquisa e Design da Assintecal, Walter Rodrigues. “O objetivo é valorizar a identidade da marca, fazer as pessoas entenderem o propósito, olhar ao seu entorno visando construir uma coleção mais autoral. É algo interessante e muito rico”, adianta. No mesmo dia, o estilista também apresenta a Palestra de Inspirações 2023_II Terra, que tratará dos materiais lançados na mais recente edição do INSPIRAMAIS, em julho. “Na palestra, falaremos da metodologia da pirâmide que deu origem à pesquisa Terra, referente aos materiais que estarão em calçados, bolsas e vestuários na próxima estação quente”, acrescenta.

img-3685Já no dia 20, Rodrigues fará uma visita guiada dos visitantes à materioteca, uma exposição de materiais lançados no INSPIRAMAIS levando em consideração a pesquisa Terra, tangibilizando a teoria colocada no levantamento.

Inscrições gratuitas e limitadas:

Palestra: https://www.lojasebraedf.com.br/162374066

Oficina: https://www.lojasebraedf.com.br/162375657

Visitas guiadas (em diferentes horários)

www.lojasebraedf.com.br/162375660

www.lojasebraedf.com.br/162375663

www.lojasebraedf.com.br/162375664

www.lojasebraedf.com.br/162375668

A+A  2023

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A  Assintecal, por meio do By Brasil Components, Machinery and Chemicals, programa de incentivo às exportações do setor mantido pela entidade em parceria com a Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil), estará na feira alemã A+A - principal e relevante feira internacional de segurança, proteção e saúde no trabalho. Mais do que nunca, o foco está na saúde das pessoas. “As pessoas importam”, este é o lema da A+A. Considerada a maior feira internacional para materiais de segurança e saúde no trabalho, a A+A recebe, a cada edição, mais de mil expositores e 25 mil visitantes de cerca de 50 países, a maior parte deles da Europa.

1O evento, que acontecerá em Düsselforf, nos dias 24 e 27 de outubro de 2023, para empresas que queiram participar, os espaços já estão disponíveis para comercialização, com subsídios de até 70% pelo programa.  Segundo a superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, o evento é direcionado para para empresários, compradores, comerciantes e distribuidores dedicados à produção de itens para saúde e segurança no trabalho. “Além disso, a feira funciona como um hub de inovação, tecnologia, tendências de mercado e sustentabilidade, gerando não somente negócios, mas conexões importantes para o desenvolvimento da indústria brasileira de componentes”, avalia.

aa21_mt7593A feira alemã acontecerá em um momento de retomada nas exportações de componentes para couro e calçados. Dados elaborados pela Assintecal apontam que, no semestre, as exportações de componentes para couro e calçados somaram US$ 214,3 milhões, 20% mais do que no mesmo período do ano passado. O número também aponta para uma ampla recuperação ante o período pré-pandemia, em 2019, quando as exportações do primeiro semestre somaram US$ 175 milhões (18% menos do que no ano corrente).

Mais informações sobre a feira A+A e inscrições pelo e-mail: relacionamento@assintecal.org.br.

aa21_mt7350Sobre o By Brasil Components, Machinery and Chemicals - Os fabricantes brasileiros que integram o setor de componentes interessados em ampliar suas relações comerciais com o mercado externo têm a oportunidade de participar, assim como outras 300 empresas, do projeto By Brasil Components, Machinery and aa21_mt7598Chemicals, realizado pela Assintecal, ApexBrasil e Abrameq, que pretende promover um bom desempenho das exportações e, consequentemente, do setor. O projeto possui soluções adequadas a cada nível de internacionalização, mantendo ao alcance das empresas ações de promoção comercial, inteligência, capacitação, entre outros. Para mais informações, entre em contato por meio do e-mail: relacionamento@assintecal.org.br.

expSobre a ApexBrasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira.

da redação com informações da  DCR - Assessoria de Imprensa

NOTÍCIAS DA ABICALÇADOS

worldfashion • 01/06/22, 16:02

EXPORTAÇÕES

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O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o aumento das exportações para os Estados Unidos foi fundamental para a performance positiva. Em abril, foram embarcados para lá 2,5 milhões de pares, que geraram US$ 30,57 milhões, altas de 147,2% e de 130,3%, respectivamente, ante o mesmo mês de 2021. “Nosso histórico principal destino, os Estados Unidos têm impacto muito importante na balança de exportações. Existe um movimento de reposicionamento do mercado estadunidense, de forma com que os Estados Unidos fiquem menos dependentes das importações asiáticas. Problemas logísticos, evidenciados pela pandemia de Covid-19, especialmente com relação aos custos com frete, e a sobretaxa ao calçado chinês, foram determinantes para esse movimento. Além disso, o consumidor norte-americano, cada vez mais, busca por calçados produzidos dentro dos conceitos de ESG, mercado em que o nosso produto se destaca no cenário internacional”, avalia o dirigente, ressaltando que hoje as exportações de calçados para lá respondem por mais de 30% do total (em receita gerada). No acumulado dos quatro meses do ano, as exportações do setor para os Estados Unidos aumentaram 100% em volume e 122,7% em receita (para 8,52 milhões de pares e US$ 119,3 milhões).

As exportações de calçados seguem em tendência de alta. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, entre janeiro e abril, foram embarcados ao exterior 53,72 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 434,65 milhões, incrementos tanto em volume (+32,6%) quanto em receita (+68,2) na relação com o mesmo período do ano passado. No comparativo com o mesmo intervalo da pré-pandemia, em 2019, o crescimento é de 24,8% em pares e de 26,7% em receita. Somente no mês de abril, foram embarcados 13 milhões de pares, que geraram US$ 114 milhões, altas de 52,4% em volume e de 75,4% em receita na relação com o mesmo mês de 2021. Conforme a Abicalçados, é o melhor resultado para abril em 14 anos.

haroldFerreira ressalta, ainda, o aumento dos preços médios do calçado exportado, retornando aos níveis praticados em 2019, após quedas nos dois últimos anos. No quadrimestre, o valor médio foi de US$ 8,80 por par embarcado ao exterior. “O setor vem consolidando sua posição no comércio internacional, ao mesmo tempo em que consegue recuperar o preço médio, medido em dólar”, diz.

A Argentina também tem sido uma grata surpresa para os calçados. Com elevação gradual das importações de calçados brasileiros desde o arrefecimento da pandemia de Covid-19, no primeiro quadrimestre do ano a Argentina comprou 5,4 milhões de pares verde-amarelos, gerando US$ 57,4 milhões em divisas, incrementos de 70% e 100,4% em relação ao mesmo intervalo de 2021 e o melhor resultado da série histórica iniciada em 1997. Recortando apenas o mês de abril, os hermanos importaram 2,2 milhões de pares brasileiros, pelos quais foram pagos US$ 21,22 milhões, altas de 131,5% e 156,3% em relação ao quarto mês de 2021. “O Brasil representou 48% de todos os pares de calçados importados pela Argentina nos quatro primeiros meses do ano, 13 pontos percentuais a mais de market share frente ao período da pré-pandemia, em 2019”, informa Ferreira.

Com crescimento menor do que o registrado pelos dois primeiros destinos do calçado brasileiro no exterior, a França aparece no terceiro posto entre os importadores do setor calçadista nacional. No quadrimestre, as exportações de calçados para a França somaram 3,68 milhões de pares, que geraram US$ 25,53 milhões, incrementos de 33,4% em volume e de 31% em dólares na relação com igual período do ano passado. Segregando apenas o mês de abril, os franceses somaram a importação de 571,8 mil pares brasileiros, pelos quais foram pagos US$ 5 milhões, altas de 9,2% e 0,4%, respectivamente, ante o mês quatro do ano passado.

41No quadrimestre, a principal origem das exportações de calçados foi o Rio Grande do Sul. Respondendo por quase 46% do valor gerado pelos embarques do setor, as fábricas calçadistas gaúchas enviaram ao exterior 14,78 milhões de pares, que geraram US$ 198,2 milhões, incrementos tanto em volume (+51%) quanto em receita (+77%) em relação a igual aos mesmos quatro meses de 2021. Somente no mês de abril, os calçadistas gaúchos embarcaram 4 milhões de pares, pelos quais receberam US$ 52,42 milhões, incrementos de 52,2% e 74% em relação ao mesmo mês do ano passado.

A segunda principal origem dos embarques de calçados no período foi o Ceará. Entre janeiro e abril, partiram daquele estado 17,2 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 101,55 milhões, aumentos de 25,8% e 47% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Segregando apenas o mês de abril, as exportações cearenses somaram 3,2 milhões de pares por US$ 22,75 milhões, altas de 59,8% e 70,2%, respectivamente, ante o mês quatro de 2021.

No terceiro posto entre os exportadores de calçados aparece São Paulo. No acumulado do ano, as fábricas paulistas embarcaram 3,26 milhões de pares, pelos quais receberam US$ 41,15 milhões, incrementos de 17,4% e 48,7% em relação ao mesmo período de 2021. Em abril, as exportações paulistas somaram 1 milhão de pares e US$ 11,53 milhões, aumentos de 25,8% e 52,8% ante o mesmo mês do ano passado.

O quarto maior exportador de 2022 é a Paraíba. No quadrimestre, as exportações daquele estado somaram 8,86 milhões de pares e US$ 29,16 milhões, altas de 7,2% e 57,7%, respectivamente, em relação ao mesmo ínterim de 2021. No mês de abril, foram 2,18 milhões de pares e US$ 7,9 milhões, incrementos de 41,6% e 104,6%, respectivamente, ante o mesmo mês do ano passado.

BRAZILIAN FOOTWEAR

3O projeto inédito de apoio às exportações de calçados mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) terá como destino a França,  terceiro principal destino do calçado brasileiro no exterior, com o Projeto Vendedor França, que ocorre entre 20 e 24 de junho, e levará 10 marcas brasileiras: Anatomic & Co, CCR Shoes, Democrata, Kidy, Luiza Barcelos, Mar & Cor, Moema, Opananken, Petite Jolie e QGK, participarão de rodadas de negócios in loco, diretamente nos escritórios dos compradores locais:

paolaA analista de Promoção Comercial da Abicalçados, Paola Pontin, destaca que as exportações de calçados brasileiros para a França vêm em crescimento nos últimos anos. “Hoje, a França responde por 7% do total das vendas de calçados brasileiros no exterior. É o principal destino na Europa e funciona como um promotor da imagem do nosso produto no exterior, visto que a moda mundial tem os olhos voltados para a lá”, avalia Paola. A analista explica que as reuniões foram - e estão sendo - marcadas por meio de uma consultoria local, que cruza as demandas dos compradores franceses com as ofertas dos calçadistas participantes da ação. “Trata-se de uma ação bastante assertiva, que otimiza a geração de negócios e conexões”, acrescenta Paola.

No quadrimestre, as exportações de calçados para a França somaram 3,68 milhões de pares, que geraram US$ 25,53 milhões, incrementos de 33,4% em volume e de 31% em dólares na relação com igual período do ano passado.

FEIRA NACIONAL DE CALÇADOS 2023

fotoA Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e a NürnbergMesse Brasil firmaram contrato para realização da feira da indústria calçadista brasileira. A NürnbergMesse Brasil, empresa alemã de atuação internacional especializada na realização de feiras setoriais, será responsável pela organização do evento. O documento foi assinado no dia 9 de maio na sede da entidade, em Novo Hamburgo/RS.

Ainda sem definição do nome, a feira da indústria calçadista brasileira terá duas edições anuais, sendo que a primeira ocorrerá em novembro de 2023, no Rio Grande do Sul, lançando as coleções de outono-inverno 2024. A segunda edição será em São Paulo, em maio de 2024 e lançará as coleções de primavera-verão 2024/2025.

155751105349105O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, ressalta a expertise do grupo alemão, que possui operação no Brasil. “A NürnbergMesse Brasil foi selecionada por meio de uma concorrência com promotoras de eventos nacionais e internacionais, sendo a que mais se destacou não só no atendimento de premissas das empresas, como também pelo potencial de entrega de eventos com qualidade excepcional”, conta.

De acordo com o presidente da NürnbergMesse Brasil, João Paulo Picolo, a entrada das feiras no calendário nacional irá gerar oportunidades e networking fundamentais para o crescimento do setor. “Nós vamos unir a força e o entendimento da Abicalçados e seus associados sobre o mercado ao know how da NürnbergMesse Brasil em gerar novos negócios com eventos que envolvem muito profissionalismo, seriedade e qualidade.”

Sobre a operadora NürnbergMesse Brasil é uma subsidiária do Grupo NürnbergMesse, uma das 15 maiores empresas internacionais organizadoras de eventos do mundo. O portfólio do grupo possui mais de 120 feiras e congressos internacionais (14 deles no Brasil) e mais de 40 pavilhões. Anualmente, cerca de 30 mil expositores e mais de 1,5 milhão de visitantes participam dos eventos organizados pela NürnbergMesse, que está presente, por meio de suas subsidiárias, na China, Estados Unidos, Brasil, Grécia, Itália e Índia. O grupo ainda possui uma rede com cerca de 50 representantes, que operam em mais de 116 países.

da redação com informações do assessor de imprensa Diego Rosinha  imagens: fotos/divulgação

DENIM SUSTENTAVEL

worldfashion • 24/04/21, 16:19

transformersfoundationlogonewA Transformers Foundation foi criada no início de 2020, para ser a voz unificada que representa a indústria do denim e suas ideias para mudanças positivas e fazer melhor e planejavam focar no primeiro relatório anual as recomendações sobre questões ambientais. Ser uma plataforma que faltava até então para a cadeia de suprimentos de jeans e um ponto central de contato para consumidores, marcas, ONGs e mídia que desejam aprender mais sobre ética e inovação sustentável na indústria.

Então aconteceu a crise do COVID-19, e as questões ambientais ficaram mais cruciais e a crise expôs a profundidade das rachaduras na cadeia de abastecimento.

Surgiu então uma rara janela de oportunidade que permitiu e possibilitou que marcas, varejistas e importadores priorizassem os contratos com empresas fornecedoras, que estejam focadas em ética e cuidado responsável das consequências ao meio ambiente e fazer a diferença !  A transformação da indústria do denim deve compartilhar lucros e riscos de forma justa em toda a cadeia de abastecimento. Em suma, o desrespeito e a exploração dos fornecedores significam desrespeito, exploração e demissões em massa de trabalhadores do setor de confecções.

A indústria do jeanswear é uma comunidade enérgica, tenaz e conectada que não apenas concorda que a sustentabilidade é vital, mas também vem trabalhando e investindo em soluções há anos. Nós sabemos o que é um verdadeiro recurso sustentável da indústria, seja uma declaração B2B ou B2C. A cadeia de suprimentos é aquela que investe em novas tecnologias, máquinas e sistemas sem os quais nada poderia mudar. Conhecemos as melhores práticas e sabemos quem as está implementando e quem não está. Vamos celebrar o que há de melhor na prática e “sugerir” aos consumidores, ONGs e Marcas e Varejistas que aceitem aqueles que se levantam.

A fundação representa a cadeia de fornecimento de jeans: de fazendeiros e fornecedores de produtos químico às fábricas de jeans. E tem como missão mover a agulha no desempenho sustentável por meio de compartilhamento aberto das melhores práticas:

- Incentivar, dar visibilidade e apoiar o progresso sustentável

- Desafiar o marketing ou alegações pouco claras e não sólidas

- Comemorar com transparência o melhor da classe e inovação

As áreas de foco são EDUCAÇÂO, COMUNICAÇÂO, REPORTAGEM  e CELEBRAÇÃO. Os eventos destinam-se a todos os interessados em diversos assuntos da indústria de denim, jeans e moda, desde energia e água até responsabilidade social, tecnologia e resíduos.

A Transformers ED é uma série de seminários educacionais voltados para estudantes e consumidores que desejam aprender sobre a cadeia de suprimentos do denim e entender o impacto ambiental em cada etapa da produção.

A Transformers Catalysts é um evento focado em abordar ativamente e facilitar a mudança em áreas-chave da cadeia de fornecimento de jeans para aumentar a sustentabilidade, onde destacamos os membros da cadeia de fornecimento de jeans com foco na redefinição das regras para o futuro.

As empresas que endossam a fundação

ALPARGATAS TEXTIL - ARVIND LIMITED - BOSSA - CALIK DENIM - CANDIANI SPA - CI JEANS - CONE DENIM - COVOLAN - CRESCENT BAHUMAN LTD - DDI DENIMDEL’ILE - DENIM EXPERT LIMITED - DIAMANTE AZUL - DIAMOND DENIM BY SAPPHIRE - DNM DENIM - ENVOY TEXTILES - EREKS-ERA-BLUE MATTERS - FABRICATO - FOSHAN FOISON TEXTILE LIMITED - GLOBAL DENIM - GRUPO BITOPI - HW / KURABO - KAIHARA DENIM - KALTEX - KILIM DENIM - KIPAS DENIM - KURABO INDUSTRIES LTD - MOU FUNG LIMITED - NAVEENA DENIM - NEELA BY SAPPHIRE FIBERS LTD - ORTA ANADOLU - PIZARRO - PROSPERITY TEXTILE (HK) LTD. - RUDOLF - SAITEX - SARTEX - TAVEX - EVLOX - TECIDOS ARTÍSTICOS E INDÚSTRIAS DE VESTUÁRIO (AFGI) - TECIDOS TÉCNICOS DE DNA - TEJIDOS ROYO - TONELLO - UCO RAYMOND - VICUNHA BRASIL - VICUNHA HOLANDA

transformerd-ed-brasil-logo-w-sponsorsNo último dia 21 de abril de 2021 em Nova York, a Transformers Foundation anunciou a Transformers ED Brasil com a colaboração da COVOLAN Denim e patrocínio da THE LYCRA Company. A edição do Transformers Education marca a continuação da expansão global da Transformers Foundation com todos os painéis e apresentações ocorrendo em Língua Portuguesa para um dos maiores centros de Denim do mundo, o Brasil.

Em sua quinta edição, aTransformers ED trará ensino a alunos e consumidores em torno das melhores práticas e inovação por meio de veteranos da indústria e palestrantes especializados. A Transformers Foundation acredita que a responsabilidade e a transparência começam a transformar os novos designers e profissionais de jeans com as ferramentas e o conhecimento de que precisam antes de entrar no local de trabalho.

Serão dois dias de conteúdo em português, focado no ensino em sustentabilidade e na cadeia de fornecimento do Denim, a Transformers ED Brasil oferecerá uma lista diversificada de palestrantes para apoiar nosso público brasileiro, abordando as inovações que estão sendo criadas pelos principais membros da comunidade Denim, mini “cursos intensivos” sobre tópicos que vão desde a fibra à produção de denim, e ajudará alunos e consumidores no Brasil a compreender as oportunidades e áreas de melhoria.

amo_denim_lead_test2“A resposta à nossa expansão global tem sido esmagadora com alunos de universidades e programas de moda na Europa, América Latina e Estados Unidos, participando de um curso intensivo completo e transparente sobre o estado da cadeia de fornecimento do Denim”, disse Andrew Olah, que está desde 1979 na indústria do jeans, e criou a Kingpins Show -  a primeira feira comercial da cadeia de suprimentos de denim em 2004 e foi fundador da Transformers Foundation. “Nesta 5ª edição, nos programamos para atender os alunos brasileiros, o que não poderia ser mais empolgante, já que o Brasil é um dos maiores polos de Denim do mundo. Nossa missão é preparar alunos de todo o mundo para entrar na indústria de jeans com uma compreensão completa das oportunidades e desafios enfrentados pela indústria de jeans.” completou

O Transformers Foundation convida você para o Transformers Education Brasil, com a colaboração da Covolan Denim(*) e com o patrocínio da The LYCRA Company (**)

Será apresentado em português, virtualmente, através do Zoom, nos dias 01 e 02 de junho com conteúdos focados no ensino sobre a Sustentabilidade e a cadeia de fornecimento do Jeans para o público brasileiro. É uma  oportunidade para os estudantes e consumidores brasileiros que poderão acessar os seminários liderados por especialistas.

O objetivo é prepará-los com conhecimento necessário sobre a indústria do Jeans de forma transparente e responsável.

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PROGRAMAÇÃO:

Terça-feira, dia 01/06 e Quarta-feira, dia 02/06 das 10h00 às 12h30 - horário BRT

1º de Junho: Painéis e apresentações que levarão alunos e consumidores pela cadeia de fornecimento do Denim com foco na produção de tecidos. Os tópicos vão desde fibras como algodão, fio de elastano, fio de tencel e fibras diferentes até métodos de tingimento inovadores dos maiores especialistas da indústria no Mundo.

2º de Junho: Os painéis e apresentações que se concentrarão em peças de vestuário acabadas, incluindo tópicos que vão desde o papel dos produtos químicos sustentáveis, métodos de lavagem sustentáveis, certificações e o futuro do Denim responsável no Brasil.

Os palestrantes incluem: Júlio Cesar Busato, Abrapa; Andrew Olah, Transformers Foundation; Carlos Cazella, Bann Quimica; Murilo Oliveira, Rudolf-Soft Industria Quimica; Silvana Eva, Lycra Company; Fernando Valente Pimentel, Abit; Juliana Jabour, Lenzing; Maurizio Morosini, Tonello; Miguel Sanchez, Transformers Foundation; Mariana Santiloni, WGSN; Rodolfo Morais, Neotex; Thaísa Peralta, Hallan Davi, Gileade Guimarães, José Luiz, Covolan Denim; Jaqueline Devegili, Malwee Jeans; Julia Stolfo, Weslayne Scavacini, Lavanderia John Cler; Mariana Noto, ZDHC;

O programa completo estará disponível em breve.

Para se inscrever no evento GRATUITO, acessar o site: https://zoom.us/webinar/register/WN_u-3pJeIjQHuk2HVtXZbKfA

(*) sobre a Covolan - Fundada em 1966, a Covolan Denim® transformou-se de fiação e tecelagem em referência nacional e internacional em Sustentabilidade. Indústria Têxtil 100% Brasileira; a partir do ano 2000, dedicou-se à produção exclusiva de Denim, com finalidades que vão além do que extraímos do planeta como consumidores, mas também como podemos criar melhores mudanças com nossos produtos. A sustentabilidade está no DNA da empresa. Seu objetivo é criar um ecossistema Denim mais robusto, ético e responsável. A Covolan Denim atua fortemente nos três pilares da sustentabilidade: social, econômico e ambiental, sendo a única fabricante têxtil Denim do Brasil, membro associado do programa ZDHC, preocupada em atender aos requisitos e critérios em níveis mundiais para obter os certificados OEKO-TEX®STeP, OEKO-TEX® STANDARD 100, OEKO-TEX® DETOX-TO-ZERO, ISO 45001, ISO 14001 e ISO 9001. A Covolan Denim® cuida para o descarte ZERO de produtos químicos tóxicos, toda a água utilizada no processo produtivo é tratada através do moderno e novo tratamento de efluentes além disso, é utilizado nas coleções 100% o Corante índigo Bann Premium Zero Anilina. Sua responsabilidade é um processo eficiente, com fornecedores qualificados, time de pessoas capacitadas, órgãos certificadores que auferem os três pilares para entregar o melhor produto ao cliente.

(**) sobre a The LYCRA Company empresa que inova e produz soluções em fibras e tecnologia para as indústrias de vestuário e cuidados pessoais. Sediada em Wilmington, Delaware, a The LYCRA Company é reconhecida mundialmente por seus produtos inovadores, conhecimento técnico e suporte inigualável em marketing, e é proprietária de marcas como LYCRA®, LYCRA HyFit®, LYCRA® T400®, COOLMAX®, THERMOLITE®, ELASPAN®, SUPPLEX® e TACTEL®. O legado da The LYCRA Company iniciou-se em 1958 com a invenção do fio de elastano original, o fio LYCRA®. Hoje, a empresa está focada em agregar valor aos produtos de seus clientes, desenvolvendo inovações para atender às necessidades do consumidor por conforto e durabilidade.

da redação com imagens: fotos/divulgação

ABIT projeta para 2021 produção semelhante à de 2019

worldfashion • 21/12/20, 10:19

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel, ressalva que os números previstos para 2021, são comparáveis a uma base, que o setor vinha buscando se recuperar desde 2010 e, em 2019 estava reconquistando um crescimento mais sólido, mas foi atropelado pela pandemia, sendo um dos que mais sofreram. 0013-640x360

0009-640x360Em 2020, o setor estima encerrar dezembro tendo produzido 1,87 milhão de toneladas de manufaturados têxteis e 4,76 bilhões de unidades de vestuário, volumes afetados pelo reflexo da crise sanitária na atividade econômica. Em faturamento, o setor projeta para o próximo ano R$ 55,3 milhões em manufaturados têxteis e R$ 152,1 bilhões em produtos de vestuário, o que representará, respectivamente, altas de 10,5% e 24% em relação aos valores registrados neste ano. Os dados foram apresentados na quinta-feira 17 de dezembro 2020, durante a divulgação do balanço anual da Abit.

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Com relação às vendas no varejo, a entidade espera a comercialização de 6,2 bilhões de peças em 2021, o que representará um crescimento de 25% em comparação com este ano de 2020, quando devem ser vendidas até o fim de dezembro 5 bilhões de peças. Em faturamento, no mesmo comparativo, o incremento deve acompanhar o ritmo das vendas, e o comércio espera atingir R$ 228,9 bilhões no próximo ano. O número é 26% maior que os R$ 181,4 bilhões que deverão ser registrados em receita do setor em 2020.

14785962351_342aa98ff5_z-430x640“A previsão está atrelada à manutenção das atividades econômicas em relativa normalidade, em ano em que ainda será necessário se superar efeitos da crise sanitária”, avalia Fernando Pimentel. “Um eventual novo fechamento do varejo por conta do recrudescimento da pandemia deve jogar a estimativa para baixo”.

0011-640x360Com relação ao nível de emprego, Pimentel explica que o setor perdeu neste ano 39 mil postos de trabalho, mas que já para o ano que vem a expectativa é recuperar aproximadamente 65% desse volume, fechando 2021 com saldo positivo de 25 mil vagas de trabalho. “A recuperação será gradual”, diz o presidente da Abit.

0014-640x360Apesar de um 2020 difícil, por conta da pandemia provocada pela Covid-19, as empresas associadas à Abit demonstraram grande poder de adaptação e contribuíram para que o País fizesse a travessia da maneira mais natural possível. A produção de máscaras cirúrgicas pelas empresas do setor saltou de 6,5 milhões para 140 milhões em quatro meses, período em que 140 empresas converteram suas linhas de produção para atender a essa demanda.

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O setor, por meio das Companhias, doou R$ 53 milhões em equipamentos de proteção individual e respiradores (contabilizados até maio). A tecnologia de tecidos com proteção antiviral, antes pouco conhecida pelo grande público, também se popularizou.

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0030-640x360As perspectivas, segundo estudos das equipes econômicas, o PIB do Brasil deve crescer em 2021 perto de 4% e, desta forma, Fernando Pimentel espera alavancar o PIB da indústria têxtil em torno de 2,5%. Ele reforça, no entanto, que esse incremento nos resultados está diretamente atrelado à retomada de uma agenda positiva, que envolve diversas discussões, como reforma tributária, reforma do setor elétrico, pacto federativo, nova lei de licitações, entre outros temas da agenda governamental.

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da redação com informações de Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação e imagens divulgação

ADELINA INSTITUTO

worldfashion • 08/06/20, 14:59

foto-10-10-2019-15-02-25-640x471Nesse momento de pandemia do coronavírus, a Adelina Instituto tem objetivo de manter a oportunidade de continuar suas atividades frequentes, ao mesmo tempo que cumpre a recomendação do Ministério da Saúde e a Organização Mundial Saúde (OMS), de isolamento social resguardando a segurança de todos e divulga o curso  “O Moderno na Arte e na Moda” no formato online.

A proposta do curso é explanar as mudanças cruciais na Arte e na Estética a partir da segunda metade do século XIX, e demonstrar as várias relações ocorridas também na Moda e no Design, além de permear Cinema, Teatro e Literatura.

lorenzo-merlino-002Será ministrado por Lorenzo Merlino, pós-graduado em História da Arte pela FAAP e mestre e doutorando em História da Arte pela UNICAMP. Em 2016 foi nomeado embaixador de Flandres para as Artes e a Moda no Brasil. Professor na FAAP, colabora ministrando cursos no MASP, no MAM, na Casa do Saber, na Unibes Cultural, na FASM, e no SESC. Com mais de 20 anos de experiência no mundo da moda, colaborou para fundar a Casa de Criadores e integrou por 6 anos o SPFW. Indicado ao XIV Prêmio Carlos Gomes em 2011 por melhor figurino em produção lírica e escolhido melhor figurinista de óperas do Brasil em 2015. Já licenciou seu nome para diversas marcas como Havaianas, Nike, Rainha, Le Postiche, Vizzano, Diadora, Speedo, Grendene, VR, Riachuelo e Chilli Beans.

Objetivo é capacitar o aluno, tornando-o apto para compreender as múltiplas relações entre Moda e Arte e a Modernidade e inseri-las em seus contextos específicos, tais como: Reconhecer de silhuetas, as especificidades de cada período histórico; Perceber as influências da moda na produção artística contemporânea e vice-versa; Localizar novas relações entre a produção contemporânea de moda e arte.

Serão 06 encontros divididos por temas:

Programa

18 de junho - Aula 1

Metodologia e definição de recorte histórico-geográfico;

Arts and Crafts e o surgimento do Design;

Gesamtkunstwerk, a Arte Total de Wagner;

Haute-Couture e os Grandes Magazines – a autonomia da Moda;

Impressionismo – a primeira Vanguarda Artística;

Neo-Impressionismo e o fim do movimento.

25 de junho - Aula 2

A Modernidade – Manet e o surgimento da Arte Moderna;

Realismo e o mundo não-romântico;

A Fotografia e a representação do Real;

O Fotograma e o sequenciamento da imagem;

O surgimento do Cinema.

02 de julho - Aula 3

Pós-Impressionismo, Gauguin, Van Gogh e Cézanne – primitivismo, cor e forma;

Fauvismo e a autonomia da cor;

Cubismo – a Arte Analítica;

Bauhaus e o Modernismo;

Chanel e a invenção do estilista;

Deco e o design.

09 de julho - Aula 4

Orfismo, Futurismo, Suprematismo e o Expressionismo;

A concomitância de movimentos, a aceleração do tempo e da Moda.

Dada e Surrealismo – o absurdo da História e o absurdo na Arte;

Schiaparelli e o Entre-Guerras;

Os Estados Unidos e a mudança de eixo;

O Expressionismo Abstrato;

Pop Art e a crítica social;

16 de julho - Aula 5

Arte Conceitual e a invenção do Minimalismo;

Land Art e a Earthwork;

A Moda e o surgimento de seus sistemas;

Claire McCardell e o surgimento do ready-to-wear.

23 de julho - Aula 6

Fluxus e o fim do suporte;

A Performance e o Pós-Modernismo;

A Op Art e o Neo-Expressionismo – a volta do cavalete e do figurativo;

O fim dos movimentos artísticos;

Saint-Laurent e a importância da Moda;

Arte Contemporânea e as influências e relações da Moda na Arte - Koons, Murakami, Hirst, Beecroft e outros;

A dissociação da Moda e o fim da uniformização;

O futuro da Moda e o futuro da Arte.

Sobre o Adelina Instituto

04-fabio-luchetti_foto-daniela-ramiro-640x427Em abril de 2017, o empresário Fabio Luchetti (na foto ao lado de Daniela Ramiro) criou o projeto Adelina, no Bairro Perdizes. Com ampla atuação no circuito de arte e educação contemporâneas, o projeto promove a difusão, produção e compartilhamento de conhecimento, por meio de encontros, debates, oficinas, publicações, além de cursos interdisciplinares, exposições de artistas contemporâneos e ações extramuros. O objetivo do projeto é firmar-se como um espaço para a concepção, formação e difusão da arte. Em suas muitas ações, a ideia é atingir os mais diversos perfis, favorecendo o intercâmbios entre artistas, curadores e amantes da arte. Desde a sua fundação, a Adelina pretende aproximar a arte e educação, como um apoio e de forma colaborativa na formação livre de públicos variados, entre os quais estão professores da rede de ensino público, estudantes, crianças, adolescentes e idosos.

Quem foi Adelina ?

Adelina Morra Luchetti era uma mulher ímpar, nascida nos anos 1940 em São Paulo. Leitora voraz, amante inveterada da cultura, especialmente da literatura, ela tinha valores como a simplicidade, a resiliência diante dos desafios e o altruísmo. Tinha amor e respeito pelas pessoas mais velhas e pelas crianças, também tinha muito carinho pelos animais e pela natureza. Conhecida como “Dona Nininha”, Adelina foi a matriarca da família de Fabio Luchetti, idealizador e diretor-presidente do instituto cultural que recebeu o seu nome como uma maneira de homenageá-la. Um nome feminino e forte que, em valores firmes, convergem com o nosso propósito.

“Esperamos que toda a equipe possa praticar os valores que ela sempre insistiu em cultivar nos seus filhos: ética, trabalho, fidelidade e altruísmo. Temos a certeza de que uma instituição que envolva arte, educação e desenvolvimento cultural e social está à altura de seus valores”. Fabio Luchetti, Diretor-presidente da Adelina – Instituto Cultural.

Serviço:

Período:  18 de junho de 2020 a 22 de julho de 2020

Duração do curso: 6 encontros.

Horário: às quintas-feiras das 20h às 21h30

Local: Plataforma ZOOM – disponibilizada um dia antes das aulas.

Investimento: Curso completo: R$ 250 (06 aulas)

Inscrições pelo site: www.sympla.com.br/adelina

E-mail para oi@adelina.org.br ou ligue para (11) 94812 3175

O Instituto* é acessível para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. O prédio possui elevadores, rampas, telefones e banheiros adaptados.

Horário de visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; e, aos sábados, das 10h às 16h.

Endereço: Rua Cardoso de Almeida, 1285, Perdizes. CEP: 05013-001 – São Paulo.

Estacionamento conveniado: 25% de desconto para visitantes (Rua Caiubi, 308).

Telefone: +55 (11) 3868-0050.

* obedecendo as medidas emergências e recomendadas de isolamento social pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS), o Instituto Adelina, Adelina Café e Adelina Loja permanecem fechados.

da redação com informações da Tua Assessoria de Imprensa  imagens: fotos/divulgação

ABEST - Associação Brasileira de Estilistas

worldfashion • 03/06/20, 16:32

A associação preparou uma proposta de protocolo para orientação e adaptação das marcas de moda no período de retomada das atividades e circulação social. O protocolo foi enviado à Prefeitura de São Paulo que irá analisar a proposta juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e Secretaria da Saúde,13


PROPOSTA DE INTERAÇÃO COM O CONSUMIDOR

Limpeza

• Disponibilizar álcool gel na entrada e no interior das lojas.

• Limpar e desinfetar objetos de uso regular e superfícies. As máquinas de cartão devem ser higienizadas na frente do cliente antes de sua utilização e envelopadas em plástico.

• Disponibilizar soluções para a limpeza dos sapatos na entrada da loja.

• Retirar serviços e amenidades que retardem a saída do cliente da loja.

• É importante que o protocolo de higiene adotado seja comunicado claramente, trazendo o máximo de segurança ao cliente.

• Considerar manter os provadores fechados, ou assegurar o distanciamento entre as cabines com higienização regular dos provadores e produtos.

• Considerar algumas soluções possíveis para os produtos a serem provados que incluem o armazenamento dos produtos, a utilização de produtos tecnológicos que matam o vírus ou uso de steamers em alta temperatura.

• Recomendamos investir em displays de vidro ou acrílico, que destaquem o produto e facilitem a sua higienização, além de recursos visuais como vídeo ou imagens que mostrem o seu uso. Caso haja experimentação, tudo o que o cliente for tocar deverá ser higienizado.

Comunicação

• Comunicar de forma clara, através de recursos audiovisuais, nos espaços físicos e até nas mídias sociais, os protocolos de higiene adotados pela marca, bem as orientações um atendimento seguro nas lojas.

Distanciamento

• Limitar o número de consumidores dentro da loja, assegurando de que fiquem em uma distância mínima de 1,5m entre outros clientes e/ou colaboradores.

• Sempre que possível, promover o autosserviço. Horários de funcionamento

• Operar em horário reduzido, conforme orientação das autoridades, além de estudar a possibilidade de um período para atendimentos agendados.

Horários de funcionamento

• Operar em horário reduzido, conforme orientação das autoridades, além de estudar a possibilidade de um período para atendimentos agendados. Uso das máscaras

• Uso de máscara obrigatório para clientes e colaboradores.

• As máscaras de tecido deverão ser de dupla camada e deverão ser trocadas a cada 2 horas ou sempre que estiver úmida. Após utilização deverá ser armazenada em saco plástico vedado para retorno ao domicílio para lavagem posterior e passar com ferro quente em alta temperatura. • as máscaras descartáveis devem ser confeccionadas em TNT e podem ser descartadas em lixo comum.

• Todas as máscaras devem ser retiradas pela lateral, sem contato com a parte da frente.

COLABORADORES

• Fazê-los se sentirem seguros com uma comunicação clara e fornecimento de equipamentos de higiene e segurança (álcool gel, máscaras e/ou luvas)

• Afastar colaboradores em grupo de risco e reduzir a quantidade de colaboradores na loja, adotando escalas.

• Evitar o compartilhamento dos itens pessoais, como computador, telefone fixo e celular. Caso haja a necessidade de compartilhar, higienizar antes e depois do compartilhamento com Álcool em Gel ou Álcool 70%.

• Realizar checagem de temperatura e de bem-estar na chegada e saída do trabalho. Caso o trabalhador apresente sintomas

• Comunicar imediatamente o seu gestor para imediato afastamento do convívio coletivo. Seu retorno só deve acontecer após autorização médica.

• Recomenda-se o afastamento por 14 dias de toda equipe que tenha tido contato direto com o colaborador.

da redaçãco com informações da ABEST

Nova geografia industrial depois da pandemia?

worldfashion • 07/05/20, 16:27

Por Fernando Valente Pimentel*

A pandemia de Covid-19, além dos gravíssimos danos à saúde, ameaça à vida e estagnação econômica, fez o mundo despertar para uma questão complexa da globalização: a excessiva dependência de um país para a oferta de uma série de insumos e produtos essenciais. O tema, que já vinha sendo discutido de modo crescente na agenda da sustentabilidade e das possibilidades que estão se abrindo com o advento da Indústria 4.0, ganha dimensões muito mais claras nesta guerra da humanidade contra o terrível micro-organismo.

14785962351_342aa98ff5_z-430x640O deslocamento de numerosas cadeias produtivas para a Ásia, com destaque para a China, fenômeno que vem se aprofundando nos últimos 30 anos, escancara agora a vulnerabilidade das nações do Ocidente, dentre elas o Brasil. Várias já discutem e começam a se organizar para retomar a fabricação local em áreas estratégicas, de saúde, defesa, inteligência e tecnologia, na esteira da percepção de que perderam ou tiveram muito reduzida a capacidade de produzir internamente.

Tal consciência, que não precisaria de um episódio tão grave para despertar, mostra o exagero ocorrido no processo de transferência industrial à Ásia. Assim, exige-se repensar, sem uma visão radical de economias autárquicas, o desenvolvimento da manufatura, de maneira moderna, com políticas industriais eficazes, que proporcionem segurança e uma base estrutural para o bem-estar de cada povo.

A indústria têxtil e de confecção brasileira está demonstrando a importância dessa reorientação das cadeias globais de suprimentos. Em dois meses, teve a capacidade de converter e adaptar suas plantas para fabricar rapidamente máscaras, jalecos, aventais e outros equipamentos de proteção individual, essenciais para atender e proporcionar mais segurança aos profissionais da saúde e à população na guerra contra o novo coronavírus. Ou seja, algo muito importante para não ficarmos à mercê da produção externa, que foi até sequestrada por governos no esforço para cuidar de suas populações.

Uma pandemia como a que enfrentamos é dolorosa demais e acarreta muitas perdas. O Brasil não pode sair dela sem agregar conhecimento, aprendizado e sabedoria no tocante aos equívocos referentes à desindustrialização. Torna-se evidente que precisamos de uma política industrial vigorosa, fundamentada em inovação, sustentabilidade e no desenvolvimento tecnológico inerente à Manufatura Avançada, que eleve a indústria de transformação a uma participação de pelo menos 20% no PIB nacional, ante os 11% atuais, num horizonte de 20 anos.

Ficou muito clara neste momento, embora muitos viessem há tempos dando de ombros para a indústria, a importância de termos este setor forte e estruturado. Não se trata de subsídios ou protecionismo, mas sim de trabalharmos na redução do “custo Brasil”, que gera ônus adicionais de 1,5 trilhão de reais por ano à nossa produção em relação à média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), conforme estudo do Boston Consulting Group e Movimento Brasil Competitivo (MBC), do qual participaram a Abit e outras 12 entidades.

Em curto prazo, não podemos perder de vista a paralisia mundial presente e o risco de uma invasão de produtos importados a preço de liquidação, devido às condições peculiares do mercado global, de muita oferta e baixa demanda. Precisamos de muito foco nessa questão, para que a necessária reindustrialização não seja ainda mais dificultada pela conjuntura atípica que vivemos neste momento.

1A indústria têxtil e de confecção brasileira, uma das cinco maiores do mundo, que emprega diretamente 1,5 milhão de pessoas, a despeito das dificuldades, mantém-se estruturada e organizada, provando isso com sua capacidade de ação e reação ante a pandemia. Está preparada para a nova tendência de reposicionamento da produção global, que poderá ocorrer. Para isso, como toda a manufatura, precisa de condições adequadas a um novo salto de investimentos, combinado com inovação, design, criatividade, sustentabilidade e geração intensiva de empregos, vocações peculiares ao setor e sua cadeia de valor, desde a produção de fibras naturais e sintéticas, fios, tecidos, confecções, linhas e aviamentos, até a distribuição e consumo. São fatores decisivos para recuperarmos o enorme contingente de postos de trabalho já perdidos e os que ainda poderão ser fechados.

Tem jeito sim. Só depende de nós!

*Fernando Valente Pimentel é presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)