Hennes & Mauritz - H&M

worldfashion • 27/09/24, 10:48

Vamos contar num resumo da história das lojas H&M

Anos 40 e 50

Em 1946, um jovem empreender sueco de 30 anos, Erling Persson, faz uma viagem de carro pelos Estados Unidos da América. É em Nova York, inspirado pelo comércio local, que lhe ocorre uma ideia inovadora para vender roupa de senhora na sua terra natal.

Um ano depois, em 1947, Persson abre uma loja de moda feminina em Västerås, uma pequena cidade portuária no centro da Suécia. Decide chamar-lhe Hennes, que em sueco significa “delas”.

O logotipo dessa loja, que em breve se tornaria famoso, é desenhado por ele próprio, numa primeira versão da marca que apenas incluía o nome Hennes.

Em 1952, Persson abre a primeira loja na capital da Suécia, Estocolmo, e dois anos depois, na inauguração da segunda loja, a popularidade da marca já é visível nas filas que se formam à entrada.

Nesse mesmo ano, a marca Hennes ocupa uma página inteira com um anúncio a cores no jornal diário mais vendido da Suécia, um investimento pioneiro que demonstra a forte crença que a empresa sempre teve nas estratégias de marketing.

A década de 50 termina com mais uma abertura, desta vez de uma loja flagship, num dos cinco arranha-céus emblemáticos localizados em Hötorget, uma zona central de Estocolmo.

Anos 60 e 70

Em 1968, a marca Hennes adquire as lojas de equipamento de caça e pesca Mauritz Widforss, sediadas em Estocolmo. A partir de então, o nome da empresa passa a ser Hennes & Mauritz, cuja abreviatura resultará depois no logo H&M. Mas esta não é a única novidade. Com esta incorporação, a Hennes & Mauritz também passa a comercializar roupa para homem e criança, alargando a oferta a toda a família.

A expansão é rápida: em 1969, a Hennes & Mauritz já tem 42 lojas. No decorrer destas duas décadas, também entra em mercados internacionais, nomeadamente na Noruega, Dinamarca, Reino Unido e Suíça.

Em 1973, a marca começa a vender lingerie, e nesse mesmo ano, Anni-Frid Lyngstad, estrela dos ABBA, converte-se na primeira figura pública a ser fotografada pela empresa sueca, com o intuito de promover a sua nova gama de cosmética.

A expansão da Hennes & Mauritz cresce ao ritmo de 6 lojas novas por ano, sendo que em 1974, a empresa passa a estar listada na Bolsa de Valores de Estocolmo. Neste mesmo ano, obedecendo a uma estratégia de rebranding, as lojas passam a adotar o diminutivo H&M, ainda hoje em uso.

Anos 80 e 90

Na década de 80, o foco da empresa está na expansão internacional. As novas aberturas de lojas incluem mercados muito fortes como o alemão e o holandês.

Muito antes dos termos e-commerce ou loja online existirem, os artigos da H&M começam a chegar às casas das pessoas através da aquisição da Rowells, uma empresa sueca de vendas por correspondência, em 1980.

Na comemoração dos 35 anos da abertura da primeira loja em Västerås, o fundador da H&M, Erling Persson, decide aposentar-se e dar lugar ao seu filho. A empresa apresenta o segundo CEO da sua história: Stefan Persson.

Os anos 90 são uma época de transição no que às estratégias de marketing diz respeito. Os anúncios nos jornais são substituídos pela publicidade em grandes superfícies urbanas, sempre com supermodelos, artistas e atores reconhecidos vestidos com roupa da H&M, o que evidencia a internacionalização da marca.

Modelos como Elle Macpherson, Cindy Crawford, Naomi Campbell, Claudia Schiffer, Christy Turlington e Linda Evangelista trazem muita atenção mediática às campanhas da H&M.

Em 1998, a marca abre a sua primeira loja online no mercado sueco, e a expansão europeia chega até à capital francesa, Paris.

2000 - 2010

No novo milénio, a H&M abre a sua primeira loja fora da Europa, uma flagship na Quinta Avenida, em Nova York. Em 2003, abre a primeira loja em Lisboa, nos antigos Armazéns Grandella, no Chiado.

Em 2004 surge a primeira colaboração com um designer reconhecido, Karl Lagerfeld, e o sucesso desta coleção, que pretendia tornar a moda e a alta costura acessíveis a qualquer pessoa, foi depois repercutido com outros gigantes como Roberto Cavalli, Alexander Wang ou Stella McCartney.

A expansão continua, desta vez para o oriente, onde a H&M abre as primeiras lojas em Xangai e Hong Kong em 2007. Neste mesmo ano, três décadas após a abertura da primeira loja Hennes, nasce uma nova marca dentro do grupo, a COS. A primeira loja desta marca de alta qualidade é inaugurada em Londres.

Com a aquisição do grupo FaBric Scandinavien AB, o grupo H&M adquire também as marcas de roupa Weekday, Monki e Cheap Monday.

Em 2009, a H&M lança um novo conceito de artigos para a casa, a H&M Home.

Ainda no final desta primeira década do novo milénio, Karl-Johan Persson, neto do fundador da H&M, assume o cargo de CEO, sendo o terceiro membro da família a tomar conta dos destinos do grupo sueco. Karl-Johan vem substituir Rolf Eriksen, que assumiu esse mesmo cargo durante 9 anos.

2010 - Na segunda década do século XXI, a H&M faz uma forte aposta na moda sustentável, lançando a sua primeira coleção feita inteiramente de materiais ecológicos.

Em 2013 esta aposta vai ainda mais longe, quando a marca introduz a nível mundial um sistema de recolha de roupas usadas. Desde o seu começo, mais de 50 000 toneladas de roupa trazida pelos clientes da H&M foi reciclada ou reutilizada.

Neste mesmo ano, o grupo H&M lança mais uma marca: & Other Stories. Uma marca independente, com estúdios de design sediados em Paris e Estocolmo.

Existem 28 lojas da H&M em Portugal, a primeira das quais foi inaugurada em 2003, no edifício histórico Grandella, situado no centro de Lisboa. Para além desta, existe mais uma loja de rua no Funchal, estando as restantes lojas sediadas em centros comerciais. Em dezembro de 2018, o grupo inaugurou a sua mais recente loja em Portugal, situada no Centro Comercial Alameda Shop & Spot, no Porto.

Outra marca que também pertence ao grupo sueco é a COS, que em Portugal tem uma loja situada na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

Para além desta presença física, o grupo H&M também disponibiliza uma loja online para cada uma das suas marcas, fazendo entregas em todo o país, à excepção das Ilhas da Madeira e dos Açores.

Em julho de 2019, a H&M criou o seu primeiro festival de música em Portugal. Com o título H&M Loves Music, a marca deu continuidade a uma tendência internacional e apresentou um cartaz composto apenas por músicos portugueses que atuaram durante um dia no Cineteatro Capitólio. Entre os músicos, constaram nomes como Conan Osiris, Blaya e Carlão (ex-Pacman dos Da Weasel). A totalidade da venda dos bilhetes foi doada à World Wild Fund for Nature, nomeadamente para a proteção e conservação do lobo ibérico.

Saída do mercado russo

Juntamente com centenas de outras empresas globais, a H&M anunciou a 2 de março de 2022 o fim das operações de varejo de suas mais de 150 lojas na Rússia, como resultado da invasão russa à Ucrânia.

A H&M citou que “está com todas as pessoas que sofrem” na Ucrânia, bem como “pela segurança de clientes e colegas” na Rússia. Tendo expandido recentemente naquele país, incluindo os formatos Weekday e & Other Stories, a Rússia era o sexto maior mercado da H&M na época, e representou o 4% das vendas do grupo no mundo no quarto trimestre de 2021.

Chegada ao Brasil

No dia 17 de julho de 2023, a empresa anunciou que irá entrar no mercado brasileiro tanto em formato físico quanto digital previsto para iniciar suas operações em 2025. Será no Iguatemi São Paulo  a primeira loja da H&M no Brasil, com o espaço de 1.300 m², será inaugurada no final de 2025

Marketing e comunicação

As campanhas de marketing ficaram famosas nos anos 90, graças à imagem de atores como Geena Davis e Bridget Fonda, artistas como Kylie Minogue, modelos como Gisele Bundchen e Claudia Schiffer. Para a coleção de Outono Inverno 2006 a imagem de H&M foi representada pela cantora Madonna. Com esta estratégia de publicidade, a H&M tornou-se o líder europeu em distribuição têxtil e uma das três maiores companhias do sector têxtil do mundo, junto à americana GAP e à espanhola Inditex.

De facto, a H&M é uma das poucas marcas de roupa desta categoria a realizar anúncios televisivos de publicidade dos seus produtos.

Embora todas as colecções da H&M sejam criadas por designers e compradores próprios da empresa, a marca também ficou conhecida por colaborar com alguns estilistas de renome em colaborações exclusivas e únicas nos últimos anos. A primeira dessas colaborações foi com Karl Lagerfeld, um dos mais emblemáticos diretores criativos da Chanel. O objetivo destas colaborações, segundo a empresa, é tornar a moda de alta costura acessível ao público em geral, uma vez que estas coleções têm preços muito mais baixos do que os praticados pelas próprias marcas ou estilistas convidados.

Estas são as colaborações com estilistas mais importantes que a H&M realizou nos últimos anos:

2004: H&M e Karl Lagerfeld

2005: H&M e Stella McCartney

2006: H&M e Viktor & Rolf

2007: H&M e Roberto Cavalli

2008: H&M e Comme des Garçons

2009: H&M e Matthew Williamson

2009: H&M e Jimmy Choo

2010: H&M e Sonial Rykiel

2010: H&M e Lanvin

2011: H&M e Versace

2012: H&M e Marni

2013: H&M e Maison Martin Margiela

2013: H&M e Isabel Marant

2014: H&M e Alexander Wang

2015: H&M e Balmain

2016: H&M e Kenzo

2017: H&M e Erdem

2018: H&M e Moschino

2019: H&M e Giambattista Valli

2019: H&M e Johanna Ortiz

Paralelas a estas coleções com estilistas, a H&M também faz parcerias com figuras públicas mundiais na criação de coleções que incluem a assinatura das mesmas. Foi o caso da cantora de música pop Madonna, em 2007, ou do jogador de futebol internacional David Beckham, em diferentes anos. Justin Bieber, The Weeknd, Kylie Minogue e Lana Del Rey são outras figuras mediáticas que também participaram neste tipo de coleções cápsula.

A nível de Marketing, a empresa também tem apostado na vertente musical mais em contacto com o público jovem. Sobre o mote H&M Loves Music, a marca tem marcado presença em vários eventos e festivais internacionais, sendo o mais conhecido dos quais o festival de música Coachella, nos Estados Unidos da América, com o qual a empresa chegou inclusivamente a criar coleções de roupa festivaleira. Em Portugal, a marca também marcou presença no festival de música Meo Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia, na edição de 2018, sendo que em 2019, criou pela primeira vez o seu próprio festival de música, que ocorreu no Cineteatro Capitólio, em Lisboa.

O Grupo H&M opera atualmente cerca de 5.000 pontos de venda em 78 mercados em todo o mundo. A marca abriu a primeira loja na América Latina em 2012, no México.

da redação com a informação da FSB Comunicação (Iguatemi São Paulo) e fonte da história: Wikipédia

Levi’s®️ celebra o 501®️ Day

worldfashion • 15/05/24, 10:38

A criação do jeans é um importante marco na história da moda: foi inicialmente produzido para pessoas que necessitavam de roupas resistentes para usar em seus árduos ambientes de trabalho, como as minas de carvão. Patenteados em 1873, os jeans se transformaram no 501® conhecido em todo o mundo, e a Levi’s® celebra o feito, surgido com a parceria firmada entre Levi Strauss e Jacob Davis.

Unindo a principal campanha da marca para este ano, a Live In Levi’s® 2024, que protagoniza o progresso e a autoexpressão convidando os consumidores a agirem com determinação a partir da força do fazer, e o aniversário do pioneiro 501® lembrado como 501®️ Day (20 de maio), a Levi’s® promove sua terceira sessão de eventos em comemoração a esses dois importantes momentos.

No dia 16 de maio, três badalados bares de São Paulo – o Bar Alto, a Porta e o FFFRONT – oferecerão shows, apresentações e ativações em nome da marca, e de forma aberta ao público. As pessoas também poderão livremente se movimentarem entre os três endereços. Os lineups das casas contam com nomes de DJs residentes e artistas da música brasileira a partir das 19h30. Leia a seguir:

Porta: abertura com DJ Otto Dardenne, seguido pelo show da cantora e compositora Nina Maia às 20h30. O DJ residente Vitão Moralez inicia seu set às 21h30 e, ao final, o DJ Otto Dardenne retorna para o fechamento.

FFFRONT: abertura será com a DJ residente Laurah, seguida pela DJ Juvi Chagas às 20h00. O vocalista da banda Lemonheads, Evan Dando, fará um show às 21h30, e, ao final, Juvi retorna para o fechamento.

Bar Alto: abertura com o DJ residente Hikkie, seguido pela performance do DJ Mexicano às 20h30. Às 22h30 haverá um show especial com artista surpresa e, ao final, o DJ Mexicano volta para o fechamento.

A Levi’s® anda de mãos dadas com a cultura, com a arte e principalmente com a música, sendo uma marca que presenciou eventos revolucionários da história, além de ter feito parte deles. Estrelas da música, no decorrer das décadas, adotaram suas peças como um símbolo de resistência e rebeldia, sendo esta, atualmente, a área acolhida pela marca para protagonizar suas campanhas e ações, como no vídeo de A Pista é Sua de Live In Levi’s 2024. Por esse motivo, a Levi’s® busca transmitir suas experiências por esses pilares como forma de propagar e dar continuidade àquilo em que acredita.

Sobre a Levi’s®

A Levi’s® traduz o estilo americano clássico e despojado. Desde sua invenção por Levi Strauss & Co. em 1873, o jeans Levi’s® tornou-se uma das roupas mais reconhecidas no mundo – capturando a imaginação e a fidelidade das pessoas por várias gerações. Hoje, o portfólio da Levi’s® continua a evoluir através de um pioneirismo persistente e um espírito inovador sem paralelo na indústria de vestuário. Nossa linha líder de jeans e acessórios está disponível em mais de 110 países, permitindo que pessoas do mundo inteiro expressem seu estilo pessoal.

Sobre Levi Strauss & Co.

Levi Strauss & Co. é uma das maiores companhias de vestuário de marca do mundo e líder global em jeanswear. A companhia desenvolve e comercializa jeans, casual wear e acessórios relacionados para homens, mulheres e crianças sob as marcas Levi’s®, Dockers®, Signature by Levi Strauss & Co.™, Denizen® e Beyond Yoga®. Seus produtos são vendidos em mais de 110 países em todo o mundo através de uma combinação de cadeia de varejistas, lojas de departamentos, lojas online e uma presença global em aproximadamente 3.200 lojas de varejo e shop-in-shops. Levi Strauss & Co. divulgou uma receita líquida de US$ 6,2 bilhões em 2022.

da redação com informações da Agência Lema - foto da imagem crédito: Breno da Matta.

CONECTADO NO PLANETA - PARCERIA MALWEE E WWF BRASIL

worldfashion • 16/06/23, 15:04

A Malwee, marca catarinense presente em mais de 20 mil pontos de venda pelo Brasil e faz parte do Grupo Malwee. É uma empresa reconhecida como uma das 20 marcas mais transparentes do mundo pelo Índice de Transparência da Moda Brasil, nos últimos 5 anos, além de ser referência internacional em iniciativas sustentáveis. Sua moda é democrática, pensada para diferentes biotipos, idades e estilos; nos segmentos feminino, masculino, plus size e infantil. Quem veste Malwee carrega roupas que contam histórias duradouras. É para o bem das pessoas e do planeta que lança coleção ‘Conectado no Planeta’ em parceria com o WWF-Brasil, com estampas de dois dos animais emblemáticos da fauna brasileira ameaçados pela destruição da natureza

Os animais escolhidos para estampar as peças foram o lobo-guará e onça-pintada, além do panda gigante, símbolo da organização dedicada à conservação da vida e que está no Brasil desde 1996. O lobo-guará e a onça-pintada foram os representantes escolhidos para os desenhos em aquarela, de uma lista que passa das 1.200 espécies em risco no Brasil. O panda gigante, símbolo da ONG, finaliza o trio que aparece na coleção

A parceria traz peças atemporais confeccionadas a partir de matérias-primas que geram menos impacto no meio ambiente; com modelagens confortáveis e estampas artísticas dos animais em aquarela. As camisetas foram feitas em meia malha em algodão orgânico, cujo consumo de água é menor e polui menos o solo durante o cultivo da fibra. Parte do moletom foi produzido com algodão reciclado, que diminui o descarte de resíduos na natureza. Ao todo, o mix conta com 20 peças, compreendendo também o público infantil, com itens da Malwee Kids, que traz camisetas, moletons, vestidos-moletons e pijamas.

A coleção estará à venda a partir do dia 20 de junho, no e-commerce, lojas multimarcas e nas lojas da rede Aqui Tem Malwee em todo o Brasil.

“A parceria com o WWF-Brasil é mais uma iniciativa que reafirma nosso compromisso com uma moda sem ansiedade e cada vez mais consciente. Com esta coleção, queremos dar luz para a questão dos animais que têm suas vidas ameaçadas, algo que está diretamente ligado ao cuidado com o meio ambiente. Sabemos que os impactos da indústria da moda ao planeta são bastante severos, por isso é imprescindível entender que, além de investir em tecnologias para diminuir os resíduos e descartes, precisamos nos unir e fazer parcerias com organizações, como o WWF-Brasil, que tenham como objetivo encontrar soluções para que as pessoas e a natureza possam viver em equilíbrio”, afirma Renato Martins, Gerente de Projetos ESG e Comunicação Institucional do Grupo Malwee.

ESG na prática: Novos critérios para o consumidor do futuro

Renato destaca que os debates sobre assuntos que envolvem sustentabilidade estão incentivando os consumidores a pensar criticamente sobre suas compras e avaliar suas necessidades reais, fora as questões mais ligadas às práticas trabalhistas e sustentáveis. Nos próximos anos, segundo um relatório da Saxo, empresa especialista em tecnologia financeira e investimentos, mais de um terço da Geração Z não irão comprar itens de marcas que não sejam ecologicamente corretas ou não prezem pela igualdade e diversidade. Além disso, 51% disseram que a sustentabilidade ambiental, o comércio ético e transparente de uma marca se tornaram um fator importante na forma como compram roupas, acessórios e sapatos, nos últimos 12 meses.

Desta forma, a coleção chega para incentivar o diálogo sobre as ações mais proativas para o bem da fauna e flora nacionais. Mesmo com inúmeras iniciativas para preservação ambiental, a lista de espécies em risco não diminui. É o que aponta o último relatório feito pelos especialistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, cuja conclusão diz que o Brasil tem 1.249 espécies de animais ameaçadas, entre eles o mico-leão dourado, o pica-pau-amarelo, além da onça-pintada e o lobo-guará.

“A crise climática é acompanhada pela perda da biodiversidade em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Isso significa que, se a gente não cuidar do planeta em que vivemos, algumas espécies podem desaparecer, impactando todo um ecossistema. Por isso, toda ação que vise reduzir os impactos no planeta e aumentar a conscientização e a conservação de espécies ameaçadas é bem-vinda”, avalia Felipe Feliciani, analista de Conservação do WWF-Brasil.

Com a missão de construir um futuro em que as pessoas vivam em harmonia com a natureza, conservando a diversidade biológica mundial, assegurando que o uso de recursos naturais renováveis seja sustentável, e promovendo a redução da poluição e do desperdício, o WWF-Brasil quer se conectar com as pessoas e marcas, para inspirar mudanças positivas. “Há urgência em mudar nosso jeito de viver de maneira sistêmica – empresas aumentando a oferta de produtos que respeitem a vida das pessoas e da natureza, e nós aumentando nossas escolhas seguindo esse compromisso. Menos coisas, mais coerentes com o que acreditamos”, finaliza Gabriela Yamaguchi, Diretora de Engajamento do WWF-Brasil, uma ONG brasileira que há 26 anos atua coletivamente com parceiros da sociedade civil, academia, governos e empresas em todo país para combater a degradação socioambiental e defender a vida das pessoas e da natureza. Estamos conectados numa rede interdependente que busca soluções urgentes para a emergência climática.

da redação com informações da Malwee Assessoria Buzzing PR   e informaçoes da WWF BRASIL pela AViV Comunicação

DFB Festival 2023 de 31/05 a 03/06

worldfashion • 06/06/23, 17:56

Distribuído em uma área totalmente climatizada de 10.000 m² no Centro de Eventos do Ceará, o DFB FESTIVAL contemplou uma extensa programação multidisciplinar, com atrações para diversos eixos de atuação, como cultura, por meio de desfiles, shows, exposições e mostras multiculturais.

Em quatro dias de programação, o evento reuniu mais de 40 mil pessoas, com programação 100% gratuita, plural e aberta a todos. Sozinho, o evento gerou 3,6 mil postos de trabalho, diretos e indiretos.

O evento com o tema “EM MOVIMENTO”,  fundamentados nos movimentos da cultura criativa, inovação destacou o potencial de reinvenção, evolução e impacto social, que se consolidou como um dos maiores propulsores da cultura criativa no cenário nacional no Ceará.

Na abertura com apoiadores e patrocinadores, contou com a presença  da Vice-governadora, Jade Romero; Lia Freitas, primeira-dama do estado; Secretária de Turismo do Ceará, Yrwana Albuquerque Guerra; Secretária da Cultura, Luisa Cela; Secretária Executiva de acompanhamento de projetos especiais da Casa Civil, Joelise Collyer Teixeira de Paula; e Patrícia Varela, coordenadora de comunicação da Enel Brasil.

Cláudio Silveira reiterou no discurso o fortalecimento da indústria e da cultura nordestina. “É importante apoiarmos a cultura, a moda. Tudo que acontece feito a mão é muito importante em nosso estado”, destacou

A programação dos shows foi integrada ao espaço de restaurantes e bares, situando o palco das apresentações na ágora do evento, principal ponto de convergência do Festival, que imprimiu o clima de celebração em todos os ambientes.

O DFB Festival também apresentou palestras, talks e workshops direcionados a estudantes de estilismo, design, marketing, gastronomia e beleza, que também participam de forma prática da logística do evento no programa de voluntariado.

DESFILES

Em duas salas imensas, nunca visto em nenhum evento nacional, com passarelas de 25 metros de largura cada e diferentes possibilidades de disposição de plateia, embalaram 33 desfiles. A ideia era de que, a cada dia, o público tivesse experiências únicas e imersivas, salas assim são únicas da categoria em todo o Brasil.

Desfilaram: Sanderson Amaral, Jonhson Alves, 100% Ceará, Airplane Brasil, Liana D’Áfrika, Melk Zda, Almerinda Maria, Norb Brand, Levi Santos, Ahazando, Club99, Sau+Sheila Morais, Kalil Nepomuceno, Vitor Cunha, Lindebergue, Cléber Lima, Rendá por Camila Arraes, Alix, Bruno Olly, Baba, Queirozbruno, Erica Rosa, Coleção Energia by Enel, Marina Bitu, Dribbled e David Lee.

CONCURSO DOS NOVOS

Foi realizado como nos anos anteriores o Concurso dos Novos, com as instituições UniAteneu (CE), IFRN (RN), UFC (CE),UFMG (MG) UNAMA (PA), Unifor (CE), UDESC (SC) e UFCA (CE), em primeiro lugar, foi a Universidade Federal do Cariri (UFCA)  que recebeu um prêmio em R$ 10.000,00 mil reais. Apresentaram uma coleção intitulada de ‘Autofagia’, inspirada na força transformadora das águas encantadas do Cariri. Suas formas fluidas e cores vibrantes são uma representação da diversidade e da interconexão entre todos os seres vivos.

MoveModa – Fashion Films

Neste ano, a 4ª edição da Mostra MoveModa - Mostra Competitiva de Fashion Films de Curta Metragem, propôs um olhar criativo sobre o tema das possibilidades energéticas sustentáveis para o futuro da indústria da moda. Ao todo, foram selecionados 28 vídeos de quatro estados para o MoveModa, sendo 23 do Ceará; três do Rio Grande do Nordeste; um de Minas Gerais e um do Rio Grande do Sul. Os vídeos exibidos sempre antes dos desfiles e no feed do perfil oficial do DFB: instagram.com/dfbfestival.

Na categoria Fashion Film Independente do Ano (obra audiovisual sem vínculo com marcas comerciais, embora possa fazer referência a uma ou mais marcas), o vencedor foi ‘Transbordam vielas’, de Murilo da Paz e Deyse Herle, que levou premiação de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) + troféu DFB Move Moda.

Na categoria Pensamento Crítico (curta-metragem com discurso, ideia ou conceito que propõe-se a imprimir uma mensagem capaz de transcender o próprio universo da moda), o prêmio de R$ 3.000,00 (três mil reais) + troféu DFB Move Moda foi concedida à ‘Para dona Geralda’, de Felipe Mota e Gisele Cruz.

Já na categoria Inovação em Linguagem (obra com caráter mais experimental e livre), o ganhador foi o fashion film ‘Do lado de dentro’, de Monique Parente e Glória de Oliveira, levando R$ 3.000,00 (três mil reais) + troféu DFB Move Moda.

PALESTRAS E TALKS

Mantendo a tradição de qualificar e profissionalizar o mercado, o DFB apresentou palestras, talks e workshops direcionados a estudantes de estilismo, design, marketing, gastronomia e beleza, que também participaram de forma prática da logística do evento no programa de voluntariado.

No line-up de palestras, talks exclusivos como: “Edição especial Inova Moda Digital – Inverno 24”, apresentado pelo Senai Cetiqt (RJ); “Descomplicando os negócios criativos - Protocolos simples e acessíveis transformados em aliados do sucesso”, mediado por Laizi Fracalossi e apresentado por APSV; “Espíritos Do Tempo – Arte - Moda - Rua – Londres – Paris”, mediado por Mario Queiroz, e o “Momento beleza com Niina Secrets”, apresentado pela Infinity + Eudora.

CULTURA/MÚSICA

Na cultura, os shows foram uma parceria entre o DFB Festival (responsável pela estrutura) + After Experience + Gandaia Club.

Na programação musical, apresentações de KVSH, Thigas, DJ Viúva Negra, DJ Negona, Clara Martod, Zito Maia, Samba do Mar, Silas, Olivia Oliboni, Mumutante, Babita e Lucas, Daniel Freire, Berlim Tropical, Lia Pressler, The Dillas, DJ Morr, DJ Zulu, DJ Femo, AK (Ana Kethlen), Nayra Costa ft Rodrigo Lobbão, Miri’am e Lola, Iago Vital, DJ Savio Machado e DJ Everon.

MERCADO CRIATIVO

Reuniu 40 expositores, sendo micros e pequenos empreendedores das áreas de moda e design, com o objetivo de incentivar comercialmente, o empreendedorismo e a economia criativa.

“O DFB Festival impacta positivamente toda a cadeia produtiva da moda no Ceará. É possível afirmarmos que o DFB está à altura do que a moda e a economia criativa representam para o nosso estado. Esta é uma edição que vai ficar para história. Reunimos pessoas de todo o país para prestigiar desfiles, palestras, shows e as demais ações propostas pelo nosso Festival. Nos inspiramos nos princípios do movimento para lembrar que o próprio DFB está em constante transformação”, celebram Cláudio e Helena Silveira, diretores do DFB Festival.

25ª EDIÇÃO EM 2024

Durante o encerramento do evento, Cláudio Silveira, anunciou novidades para 2024. “A partir do próximo ano, um novo formato de evento está sendo preparado, um novo DFB FESTIVAL, ainda mais plural, diverso e complexo, onde a moda avança uma casa e deixa o protagonismo do evento para outras formas de celebrar a criatividade e a inovação. É o movimento que nos leva adiante”, destacou o idealizador do DFB/FESTIVAL Cláudio Silveira.

O DFB Festival 2023 é uma realização da Equipe de Produção, com apoio institucional da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE), nos termos da Lei 13.811, de 16 de agosto de 2006. Apoio: Prefeitura Municipal de Fortaleza, Sebrae-CE, Secretaria de Turismo do Estado do Ceará. Agradecimento à Enel Brasil. e com a parceria da Vicunha.

Sobre o DFB Festival

Criado em 1999 e realizado anualmente em Fortaleza, o DFB Festival é um dos mais relevantes eventos multidisciplinares que dialogam com moda autoral, cultura e ações formativas da América Latina – é, portanto, uma poderosa e notória plataforma para o desenvolvimento da cultura de moda no país e também para o fortalecimento da indústria de têxteis e confeccionados no Ceará. A partir do incentivo aos novos talentos, contribui para a oxigenação do mercado e o aprimoramento do trade.

da redação com informações da Capuchino Press

VAREJO

worldfashion • 26/05/23, 14:56

Com o objetivo de conectar desejos a realizações, a FANLAB faz parte do Grupo Guararapes, detentor das Lojas Riachuelo, um dos maiores ecossistemas de moda, lifestyle, serviços e produtos financeiros do país. A marca que possui DNA Geek e apresenta produtos licenciados de games, animes, heróis, personagens de filmes e séries, já conhecidas pelo universo pop e busca unir todos os universos em um só lugar. Com mais de 140 personagens, um e-commerce e lojas físicas, a FANLAB contempla peças nacionais a internacionais, licenças exclusivas e itens colecionáveis para casa, pet e pessoas de todas as idades e gêneros.

Uma categoria que alimenta um mercado mundial com cerca de US$ 300 bilhões, segundo levantamento da Licensing International, e movimenta R$ 21,5 bilhões no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral), o Grupo Guararapes, detentor das lojas Riachuelo, celebra um ano da FANLAB – frente de negócio dedicada ao público geek –, e anuncia o lançamento de mais uma unidade na capital paulista. Prevista para 17 de julho, a nova loja chega no SP Market com 126 m².

“Feita por fãs e para fãs, a FANLAB mostrou neste um ano a força que possui na cultura pop do país. Foram inúmeras ativações e uma estreia ‘arrasa-quarteirão’ em um dos principais eventos geek do mundo, a CCXP. E muitas novidades ainda estão por vir. Novas coleções e participações em eventos do universo pop para deixar os nossos clientes cada vez mais apaixonados”, comemora Thais Castro, Head de Marketing da Riachuelo.

Operando de forma independente, a FANLAB está presente tanto no ambiente físico como no digital, com um e-commerce dedicado e três lojas físicas em São Paulo - uma no Shopping Anália Franco, outra no Shopping Morumbi e a terceira no Shopping Metrô Tatuapé, inaugurada em novembro do ano passado.
Comercializando mais de 140 personagens ativos em produtos que vão desde peças de roupas e acessórios a itens colecionáveis, de decoração, moda casa e mundo pet de diversos universos, a FANLAB, em um ano, teve um crescimento de 229% de variedade de produtos para atender cada vez mais os apaixonados da cultura pop.

Durante esse ano, o serviço de “Print on Demand”, tecnologia que proporciona que os clientes levem para casa um produto personalizado feito na hora, atendeu aos mais variados fãs com um catálogo que passou de 300 para 2 mil estampas. Na plataforma é possível encontrar os últimos lançamentos dos streamings ou até mesmo os personagens mais nostálgicos que fazem parte do imaginário, mas que já não estão mais presentes nas telas e games atuais. O serviço é altamente estratégico para a marca, já que não há desperdício, busca o consumo responsável e entrega exatamente o que o consumidor procura naquele momento. O serviço também já está disponível pelo site da marca e o cliente pode estampas camisetas, moletons e body de bebê.

Com projeto arquitetônico modular que permite um visual merchandising diferenciado, as lojas FANLAB levam uma proposta de conceito lúdico, possibilitando ações de marketing e experiências diferenciadas para esses clientes.

“Estamos muito contentes em comemorar esse primeiro ano de vida da FANLAB! Temos trabalhado muito para trazer um produto com alta qualidade e curadoria para encantar cada dia mais os nossos fãs. A paixão é um dos principais propulsores do consumo do público Geek. Essa é a receita de sucesso da FANLAB, os aficionados pela cultura geek sentem-se em casa ao visitar uma loja e submergir no universo de suas séries, filmes, HQs, games e/ou personagens favoritos”, celebra Julia.

da redação com informações da Loures Comunicação   -  imagens: fotos/divulgação

PROJETOS SOCIAIS

worldfashion • 08/04/23, 15:53

Produtos brasileiros, presentes em milhões de lares brasileiros, sabe e entende a importância de conectar pessoas em diferentes contextos sociais, em direção a um caminho mais democrático, com mais oportunidades. Foi pensando nisso que, em 2022, a marca Havaianas se uniu à ONG Gerando Falcões, que atua em cerca de 6 mil favelas do Brasil, para lançar a coleção “Quebrada Cria”, com 7% do valor das vendas revertidos para os projetos da Rede.

Em 2023, convidam mais três artistas da quebrada para estampar os novos produtos da coleção, que começam a ser vendidos a partir de 17 de abril, com pré-venda a partir de 14 de abril. “Ficamos tão felizes com o sucesso da coleção que Havaianas virou tela em branco mais uma vez para mostrar toda a potência criativa da quebrada. Queremos que a favela ocupe cada vez mais espaços físicos e culturais na nossa sociedade, dar mais visibilidade para essas pessoas é só o primeiro passo de uma longa caminhada”, comenta Beto Funari, CEO da Alpargatas.

Lilo Viana (de Beira Rio, em Paranaguá, Paraná), Suellen Rodrigues (de Jurema, em Caucaia, Ceará) e Vicente Santeiro ( de Paço da Pátria, em Alecrim, Rio Grande do Norte) foram os artistas selecionados através da curadoria de potências artísticas da Rede da Gerando Falcões para a segunda edição da coleção. “Pedimos aos artistas que mostrassem como eles enxergam a favela do futuro e o resultado foram estampas cheias de cores e que emanam alegria e leveza”, completa Beto Funari.

A nova coleção Havaianas Quebrada Cria estará à venda em lojas físicas e e-commerce Havaianas de todo o Brasil, além de lojas de departamento e grandes redes varejistas.

“No ano passado a coleção Quebrada Cria foi um dos maiores cases de Havaianas, e tenho certeza que, com tanta criatividade e inovação envolvidos, a nova edição terá um sucesso ainda maior. Estamos muito felizes e empolgados com esse trabalho. A nossa gratidão é imensa porque, além de toda a beleza do projeto, ele nasce do coração das favelas que atendemos e parte do valor é revertido para o combate à pobreza”, enfatiza Edu Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões.

Para essa edição, a agência Gana, que também criou o conceito da campanha de lançamento da coleção em 2022, criou a nova campanha “Ocupando espaço a cada passo”, que traz uma provocação para que toda a potência criativa, inovação e tecnologia da quebrada seja cada vez mais reconhecida e chegue ainda mais longe.

Havaianas Quebrada Cria por Lilo Viana

O modelo criado por Lilo Viana (PR) retrata o futuro da quebrada como um pequeno e sereno rei, que pode ocupar qualquer espaço, sem esquecer suas origens. Os punhos cerrados representam toda a favela que vibra por ele. “Sua vestimenta de rei é simbólica e quer dizer que ele, e apenas ele, é senhor de seu próprio futuro. E mesmo que este menino rei possa ser levado a lugares altos e distantes, sempre carregará consigo o orgulho de sua origem, sem nunca perder o laço que o conecta à sua casa. Seu reino pode ser a favela, pode ser o mundo, pode ser o que ele desejar”, avalia.

Havaianas Quebrada Cria por Suellen Rodrigues

A arte de Suellen Rodrigues (CE) mostra que a favela é muito mais do que a violência e a precariedade tão divulgada, representando o futuro através de uma personagem mulher, negra, que flutua da janela para o mundo, conquistando prêmios e mostrando sua potência. “Quero mostrar para o mundo que dentro das comunidades há vida, talento, cor, abundância de conhecimento e, o mais importante, a humanidade. Acredito que toda essa força presente nas favelas do Brasil irá transcender as fronteiras do preconceito e conquistar uma visibilidade muito maior do que já se foi feito até agora, sendo através de prêmios, ações físicas ou intangíveis e, que um dia, toda essa imagem criada sobre a favela vai se dissipar no meio de tanto brilho e ascensão”, explica.

Havaianas Quebrada Cria por Vicente Santeiro

Vicente Santeiro (RN) retrata através das suas cores e analogias futurísticas um ambiente saudável, onde todos os direitos e deveres dessa quebrada estão em total harmonia com o bem-estar de todos. “Essa harmonia ocorre não pela imposição de leis, mas por um senso de responsabilidade e amor à convivência em coletividade, ornamentado pela beleza da ‘simples’cidade’ e singeleza, tendo também como pano de fundo as cores da nossa brasilidade, o mar, as matas e vegetação, e tendo o sol, como grande luz, que irradia beleza e harmonia a essa cultura brasileira, sadia, pacífica e feliz”, conta.

A Gerando Falcões é um ecossistema de desenvolvimento social que atua em rede para acelerar o poder de impacto de líderes de favelas de todo país que possuem um sonho em comum: colocar a pobreza das favelas no museu. Seu foco são iniciativas transformadoras, capazes de gerar resultados de longo prazo. O projeto entrega serviços de educação, desenvolvimento econômico e cidadania e executa programas de transformação sistêmica em favelas, como o Favela 3D.

da redação com informações da Agência Lema   imagens: fotos divulgação

Levi’s® 501®

worldfashion • 24/02/23, 15:03

O que começou como uma patente para rebites de cobre em calças de trabalho, em 1873, tornou-se ao longo dos últimos anos uma das peças de roupa mais icônicas e influentes já criadas. Tela em branco para quebrar regras e inventar qualquer estilo, a calça jeans 501® da Levi’s® ultrapassou os limites do tempo e da cultura. Este ano, o principal produto da marca comemora 150 anos de existência, ainda como um verdadeiro item original adotado por cada geração à sua própria maneira.
Tudo se iniciou quando Jacob Davis imaginou uma marcante inovação para o workwear, as aplicações de rebites de cobre em calças de lona. Observando a instantaneidade do sucesso de sua ideia, Davis pregou rebites iguais em um macacão e o mostrou a seu fornecedor dos produtos de mercearia, Levi Strauss. A partir disso, a dupla concebeu uma versão do macacão, mas usando denim e lona de pato, um tecido resistente de algodão. A peça foi patenteada em 1873, quando foi lançado oficialmente o jeans 501®.
Embora a Levi Strauss & Co. fosse popular na virada do século 20, seus lucros estavam no nível mais baixo até então atingido. Os irmãos Stern, sobrinhos de Strauss, que assumiram a empresa após sua morte, e seu novo chefe de produção, Milton Grunbaum, focaram em aumentar a durabilidade do jeans 501® na época, baseando-se em retornos de clientes sobre o modelo. Os passadores de cinto, por exemplo, foram adicionados aos macacões em resposta às mudanças da moda masculina e de acordo com o entendimento da marca sobre os desejos dos consumidores.
Em 1925, os 501® Originals aprimorados foram os responsáveis por aumentar significativamente os lucros da empresa. A atualização nos modelos em jeans resultou em, ao decorrer da década de 1930, tornar a peça um item básico do workwear no Ocidente. Mais tarde, percebe-se um favoritismo entre peões de rodeio, pois a peça resistente suportava grandes atritos. A marca enxergou uma grande oportunidade de alcançar novos públicos, investindo nesse cenário em suas publicidades. A Vogue publicou um artigo que recomendava o jeans Levi’s® 501® para as leitoras que passavam férias em ranchos, ajudando a aumentar a popularidade e credibilidade do modelo. Também, grandes nomes do cinema apareceram nas telas vestindo o jeans inovador, como John Wayne, em 1939, que usou um 501® Originals com a barra dobrada no filme “No Tempo das Diligências” (Stagecoach).
Foi então que começou a fama da peça e sua forma de usar em Hollywood. Após a Segunda Guerra Mundial, a 501® ganhou ainda mais destaque, deixando de ser uma simples roupa de trabalho. As calças, com pernas um pouco mais estreitas e sem a fivela traseira e suspensórios, agora eram vistas como roupas casuais, marcando a história em muitos os segmentos. Soldados que retornavam da guerra, grupos de motociclistas, artistas, músicos e a juventude da época adotaram o 501® Originals por seu estilo utilitário e durável, e transformou o jeans em uma verdadeira declaração dos movimentos de contracultura, reforçados por Marlon Brando no filme “O Selvagem” (The Wild One), de 1953. Nos anos 60, a calça 501® era um item básico das subculturas em todos os lugares, estando presente no Woodstock, no movimento dos Direitos Civis e nos protestos no Vietnã, bem como no Reino Unido, era usada tanto pelos Mods como pelos Rockers, embora houvesse rivalidade entre os grupos.
O modelo também era bem comum de ser visto em filmes icônicos e em capas de discos, como ocorreu em um álbum do cantor Bob Dylan. Era um símbolo tão forte da juventude e da contracultura que chegou a ser banida de escolas, fazendo com que os adolescentes quisessem ainda mais ter seus 501®. Ao longo dos anos 70 e 80, as peças em jeans eram usadas a nível mundial, compondo tanto a alta costura quanto a moda popular. Astros do rock como Kate Bush e Kim Gordon preferiam o tecido rasgado, enquanto as estrelas do hip-hop como Run D.M.C. e o N.W.A vestiam-se com os jeans escuros e alinhados. Tornaram-se tão comuns e adorados que magnatas da tecnologia como Steve Jobs as incluíram em seus guarda-roupas. E, na mesma linha, as calças eram preferidas por motoqueiros de Oakland e por Bo-Bos (sigla em francês para burguês-boêmio) em Paris. Em 1999, o jeans 501® conquistou a nomeação “item de moda do século 20” pela Revista Time, e manteve seu sucesso como ícone global até o século 21. Hoje, a Levi’s® continua impactando a história com novas criações que, muitas vezes, derivam do 501® Originals, e agora pretende trazer um outro olhar para os fãs mais jovens da marca, construindo uma nova base sem perder aspectos de sua herança por meio de ações que unam personalidades influentes dessa geração.
E o que dá início à celebração do 150º aniversário do jeans 501® são os lançamentos dos filmes que constroem a campanha “A Maior História Já Vestida” (The Greatest Story Ever Worn). A ação reunirá curtas-metragens dirigidos por Martin de Thurah e Melina Matsoukas que exploram histórias originais e verídicas de todo o mundo envolvendo o jeans 501® e seu papel em inúmeros momentos históricos, culturais e pessoais a fim de inspirar uma nova geração a escrever o próximo capítulo. “A Maior História Já Vestida” apresenta o 501® como uma trajetória em constante expansão, escrita e reescrita por todos os amantes do modelo.
“Poucos produtos, especialmente as roupas, estiveram presentes de forma tão consistente em tantas experiências humanas por tanto tempo quanto o 501®. De sua origem humilde como calças de trabalho, o Jeans Levi’s® 501® se tornou uma tela em branco para a auto expressão e um símbolo atemporal para os inovadores que transcendem os limites de cultura e de classe. Este é um momento incrível e um marco para a Levi’s®. Através da campanha “A Maior História Já Vestida”, vamos celebrar o legado do 501®, sua abrangência incomparável e relevância global, além de inspirar a próxima geração a criar novos momentos”, explica Chris Jackman, VP de Brand Marketing da Levi’s®. Os filmes irão abordar histórias inacreditáveis como quando os jeans 501® chegaram a Kingston, na Jamaica, durante a década de 70 e o país transformou em algo exclusivamente seu, ou quando um fiel usuário de Levi’s® pediu para ser enterrado com seu 501®, além de desejar também que os participantes do funeral estivessem vestidos com ela. Esses curtas trazem intensas reflexões de que jeans não representa apenas a história de uma pessoa, mas a história de todos. Para a marca, o futuro é garantir os próximos 150 anos do 501® como uma das calças mais duráveis, inovadoras e elegantes já feitas, adaptando-a ao decorrer dos tempos para participar de ainda mais histórias. A Levi’s® - linha líder de jeans e acessórios está disponível em mais de 110 países, permitindo que pessoas do mundo inteiro expressem seu estilo pessoal.
da redação

BRECHOS E SECONDHAND

worldfashion • 16/02/23, 16:03

O mercado de secondhand (segunda mão) não para de crescer. Estima-se que o valor movimentado para esse segmento deverá dar um salto de US$ 36 bilhões em 2021, para US$ 77 bilhões em 2025, de acordo com a consultoria alemã Statista. Os fatos comprovam, os números depois do boom do comércio de secondhand de bolsas e peças de vestuário de luxo, que pareciam bem distante para algumas pessoas, hoje já há uma alternativa muito interessante e acessível para aqueles que têm receio de se aventurar nesse meio. O mercado que está em expanção, oferece diversas as vantagens, entre elas a possibilidade de consumir peças de luxo com um valor mais prático e viável.
Segundo estudo da empresa de análise de varejo GlobalData, estima-se que o valor movimentado pelo segmento de joias usadas em todo o mundo deve ir de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões em 2025, o que equivale a um aumento de 112,5%. No Brasil não é diferente: a abertura de estabelecimentos que vendem usados aumentou 48,58% nos seis primeiros meses dos anos de 2020 e de 2021 — o maior número em seis anos, segundo o Sebrae.

ORIT

Para não cair em armadilhas na hora da compra, a Orit empresa brasileira, tradicional no setor de joias secondhand de luxo desde 1958, que atua na compra e venda de joias, relógios e acessórios de luxo, conta com valores atrativos. Peças certificadas da Rolex, Cartier e outras grandes marcas - além de joias - fazem sucesso com o público justamente por serem mais acessíveis e terem sua autenticidade garantida, adverte alguns cuidados, entre eles: verificar a credibilidade da loja onde está comprando, conferir a autenticidade.
Isso porque a Orit possui uma equipe de curadores e especialistas. “Todas as peças passam por um processo que contempla ajustes e polimento, quando necessários, são higienizadas e todas recebem um certificado de garantia e originalidade Orit. Nossa equipe de avaliadores é experiente e temos gemólogos com certificação GIA — Instituto Gemológico da América, a mais importante instituição certificadora de diamantes e pedras preciosas”, explica Giovanna Landi, Gerente de Produtos da Orit.
Para não cair em armadilhas na hora da compra, a especialista adverte alguns cuidados, entre eles: verificar a credibilidade da loja onde está comprando, conferir a autenticidade de acordo com a marca de cada peça a partir das instruções do fabricante, além de realizar uma pesquisa de mercado para checar diferentes valores e oportunidades de compra.
Quando a opção é vender um produto, a vantagem de se vender para a Orit é que o pagamento à vista ao cliente. “Nossos avaliadores oferecem o serviço de pré-avaliação por WhatsApp ou de forma presencial. A negociação é sempre finalizada presencialmente em uma de nossas duas lojas localizadas nos Shoppings Ibirapuera e Pátio Higienópolis, em São Paulo. O pagamento é feito no ato e à vista”, explica Giovanna.
No Instagram @orit.joia

CLOSET CARE

Há 8 anos, Fernanda Hellmeister iniciou no mercado, incentivada pela mãe que estava reciclando suas peças, criou uma página em uma rede social. Com a evolução das vendas, estruturou uma plataforma especializada na revenda de artigos de luxo e seminovos, a Closet Care. A curadoria das peças são feitas com muita seriedade para garantir ao comprador a autenticidade das peças à venda, com a parceria dos escritórios de perícias antifraudes, da qual é sócia também.
Conforme a Fernanda: as bolsas da Louis Vuitton fabricadas em Canvas e estampadas no Monogram, obrigatoriamente, ao sair da loja, começam a ter suas alças bronzeadas naturalmente. Aquela bolsa com as alças bem clarinhas e branquinhas merecem maior atenção! Já um dos maiores erros das peças falsificadas da Chanel são os Hot Prints fixados na etiqueta interna que, muitas vezes, estão com cor diferente dos demais metais da peça. Outra dica importante, e vale para todas marcas, é verificar a presença de resquícios de cola, costuras tortas e cheiro de tinta barata. Essas são fortes evidências de uma peça fake.
A plataforma é especializada na revenda de artigos de luxo seminovos e tem quase 170 mil seguidores, incluindo muitos famosos como Luiza Helena Trajano, Iza, Val Marchiori, César Menotti, Simony, Felipeh Campos e Silvia Bonfliglioli, entre outros.
“É fascinante trabalhar com aquilo que a gente ama, além de ser uma excelente oportunidade para quem busca comprar peças por um valor bem mais acessível” comenta Fernanda.
Os preços das peças depende muito do material, marca e até mesmo o estado do produto. Mas, geralmente, está entre R$ 500 a R$ 120 mil. Agora, se a peça for de couro exótico então, pode chegar a custar bem mais.
Há peças para os homens também. Relógios, óculos, canetas, gravatas, mochilas, pastas, camisas, calçados. Mas muitos também compram para presentear suas mulheres. Atendem a todos os bolsos e gostos. O público LGBTQIAP+ também não fica de fora, compram muito e também desapegam bastante.
Hoje em dia, comprar Second Hand (segunda mão, em tradução livre) deixou de ser tabu ou vergonha. Comprar em brechó é chique, inteligente, atual e é uma oportunidade de um consumo responsável, já que as peças de segunda mão geram impacto positivo de repensar o consumo e a extensão da vida útil da peça, reduzindo significativamente os recursos naturais que são utilizados. E ainda ter peças de marca incluem as pessoas, num seleto grupo de exclusividade do luxo, além de um bom investimento!
No Instagram @closet.care

“Desapega que a vida carrega”

Natália Martinhão, de 36 anos, não imaginava que, ao voltar ao Brasil, depois de morar em Medelin, na Colômbia, não teria como usar todas as suas roupas, sapatos e bolsas dos quais tanto gostava. “Os eventos que eu frequentava lá e aqui em Teresina eram diferentes, o próprio clima já não era o mesmo e eu queria coisas novas. Então, informalmente, comecei a vender minhas peças nas redes sociais. Percebi que fazia sucesso e vendia bem, então minhas amigas me pediram ajuda e passei a vender as peças delas, também. Nasceu um negócio e eu nem me dei conta desse começo”, relembra.
O brechó de luxo “Desapega que a vida carrega” tem seis anos e, hoje, é uma empresa muito bem-sucedida, formalizada e com profissionais capacitados em toda a sua estrutura. Da curadoria de moda à logística, passando pela contabilidade, jurídico, gestão de pessoas e marketing, tudo é organizado para que funcione adequadamente – e o resultado se apresenta em números.
Para se ter ideia, em 2022, a marca faturou R$ 3,5 milhões, resultado 70% superior ao ano anterior. “Nossa entrada na capital paulista fez com que atingíssemos mais público vendedor e comprador – dois elos importantes do nosso negócio”, enfatiza Martinhão.
Para que se entenda melhor a história do “Desapega que a vida carrega”, era um brechó em Teresina (PI), com loja física e e-commerce. Pouco tempo depois, inaugurou uma loja física também em São Luís (MA). O sucesso da empreitada fez com que a empreendedora Natália Martinhão tivesse a ideia de abrir um showroom em São Paulo, que é a capital onde a Moda Circular se faz mais presente. “Captamos mais peças para venda na capital paulista, tanto em quantidade quanto em qualidade”, diz ela.
Assim, no segundo semestre de 2022, o “Desapega que a vida carrega” chegou a São Paulo, mudando totalmente seu posicionamento e deixando de ser apenas o maior brechó de luxo do Nordeste para figurar entre os mais importantes brechós de luxo do Brasil. Viajou com suas lojas pop-up pelo Brasil e reforçou seu e-commerce, alcançando clientes em todos os estados. A aposta, agora, é dobrar de tamanho em apenas um ano
O acervo conta com 30 mil peças, aproximadamente. São roupas femininas e masculinas, calçados, bolsas e acessórios (como óculos, cintos, lenços e chapéus) de grifes variadas, das mais cobiçadas e de alto valor (como Hermés, Chanel, Prada, Gucci, Louis Vuitton) até as mais acessíveis (como Zara).
O preço das peças pode variar de R$ 500 a R$ 130 mil, dependendo da grife e raridade do produto, tendo bolsas, por exemplo, que chegam a custar mais do que uma nova, vendida em lojas, por sua raridade.
A logística utilizada pelo brechó é própria, para garantir que o cliente receba o produto em condições ideais – até porque aquele produto é único e precisa de cuidados especiais. “Quando uma bolsa chega, ela é vendida em minutos. Nosso marketing, nas redes sociais, é muito forte e as clientes sabem que os produtos têm garantia de originalidade e qualidade”, enfatiza Natália Martinhão.
São 300 mil clientes cadastrados, que podem receber as novidades que chegam diariamente – e muitos têm seus vendedores preferidos no radar. São comercializadas mais de 200 grifes pelo brechó.
No ano que começa, Natália Martinhão e sua equipe preparam-se para firmar novas parcerias e viajar pelo Brasil com o “Desapega que a vida carrega”, no formato de pop-up stores. E inaugurar mais três lojas físicas, todas em capitais do Nordeste (ainda a definir). A estratégia permitirá ampliar as vendas na região e melhorar a logística local, já que o brechó já vende muito nos estados nordestinos.
Com isso, Natália Martinhão acredita que dobrará o tamanho de seu empreendimento em 2023. “A Moda Circular não é apenas uma tendência, é um segmento consolidado e que foi adotado por todas as pessoas que valorizam peças atemporais, luxuosas e de bom gosto. Renovar o guarda-roupa de forma criativa requer conhecimento e a curadoria de moda é uma prestação de serviços utilíssima e inteligente”, finaliza.
no Instagram: @desapegaqavidacarrega

VAREJO

worldfashion • 07/02/23, 13:45

caA indústria da moda ainda é uma das mais lembradas quando o assunto é geração de resíduos e os desafios para a sua destinação. Há alguns anos, a C&A está comprometida com a missão de oferecer uma moda com impacto positivo. Nesse sentido, em 2017, foi implementado pela empresa o programa  Movimento ReCiclo com o objetivo de colher e encaminhar peças usadas para destinação correta. Desde então, mais de 210 mil peças foram coletadas, o que representa cerca de 52 toneladas. Só em 2022, foram mais de 17 toneladas, com 74 mil unidades arrecadadas nas mais de 200 urnas do programa, espalhadas em lojas C&A pelo Brasil.

cyntia-kasai_gerente-de-esg-da-ca-brasilDe acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (Abit), todos os anos, cerca de 170 mil toneladas de resíduos têxteis são descartadas de forma incorreta no lixo comum. “É importante ter a consciência de que nós, como empresa do ramo, cumprimos a missão social de democratizar o acesso à moda, mas, por outro lado, também produzimos grande quantidade de têxteis, com volumes proporcionais de matéria-prima e geração de descarte. Por essa razão, buscamos implementar iniciativas mais sustentáveis, seja na utilização de matérias-primas com menor impacto, ou em ações voltadas à Economia Circular. A existência do Movimento ReCiclo nos ajuda a cumprir com nossa missão de oferecer uma moda mais positiva no país”, explica Cyntia Kasai, gerente-executiva de ESG da C&A.

Ao depositar uma peça nas famosas urnas verdes do programa, abrem-se três possíveis caminhos para destinação: o da doação, da reciclagem e da confecção de novas peças.

2Com a evolução do movimento e com o objetivo de fechar o ciclo, em 2021, foi lançada uma coleção de “jeans circular”, proveniente do reaproveitamento de peças coletadas das urnas e sobras da produção, projeto reconhecido pelo Prêmio Eco AMCHAM no ano passado.

Hoje, o programa Movimento ReCiclo já está consolidada na empresa e todas as novas lojas inauguradas, já nascem com ele.

A C&A foi fundada em 1841 pelos irmãos Clemens e August na Holanda, a empresa entende e defende a moda como um dos mais fundamentais canais de conexão das pessoas consigo mesmas, com todos à sua volta e, por isso, coloca os seus clientes no centro da estratégia e propõe experiências que vão além do vestir. Uma das maiores varejistas de moda do mundo, a C&A chegou ao Brasil em 1976 quando inaugurou a sua primeira loja no shopping Ibirapuera, em São Paulo (SP). Atualmente, a companhia opera mais de 300 lojas em todo o território nacional, além do seu E-commerce. Listada na bolsa brasileira (B3) desde outubro de 2019, a C&A é pioneira em diversas inovações em seu segmento a partir da oferta de serviços e soluções digitais e omnicanais, visando ampliar experiência on e off line dos seus clientes. Com cerca de 15 mil colaboradores em todo o país e presente na vida de um milhão de clientes por dia, a empresa se destaca ainda por oferecer uma moda jovem, inovadora, diversa e inclusiva para mulheres, homens e crianças, além da sua linha de fashiontronics, que conta com uma ampla variedade de celulares, smartphones e relógios e o Galeria C&A, marketplace que comercializa itens de decoração, pet, joias, entre outros segmentos. Ainda, a empresa tem iniciativas consolidadas de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), sendo uma das empresas mais premiadas e reconhecidas internacionalmente por boas práticas de sustentabilidade em prol de uma moda com impacto positivo. Já no aspecto social, por meio do seu braço filantrópico, o Instituto C&A, a varejista atua no fortalecimento de comunidades por intermédio da moda, no voluntariado corporativo, no fomento ao empreendedorismo de grupos em maior vulnerabilidade social e ajudas humanitárias.

da redação com informação da Máquina CW     imagens: fotos/divulgação

NOVOS COMPORTAMENTOS DE CONSUMO

worldfashion • 10/01/23, 22:16

A dinâmica de consumo mudam conforme as transformações sociais, e isto está ligando alertas importantes para os especialistas de marketing, que precisam antecipar os novos hábitos de consumo e criar novas estratégias de fidelização com conteúdos valiosos e com foco nas novas tendências de 2023.

Neste sentido, os especialistas de marketing da Another, agência global com a maior oferta de serviços no mercado latinoamericano, realizou o webinar “Emerging Consumer Behaviours” para explicar as previsões dos futuros perfis dos consumidores nos próximos anos.

mariana-carreocc81nMariana Carreón, Strategic Planning Director da Another, explicou que os perfis dos consumidores estão se transformando rapidamente, por isso é recomendado se antecipar às mudanças e explorar as futuras necessidades da sociedade, o que abrirá oportunidades para as marcas.

Carreón indicou que o comportamento dos consumidores está mudando devido a fatores como a transformação econômica, mudanças após a pandemia, avanços tecnológicos e a reestruturação demográfica. “A internet mudou a forma como nós temos nos relacionado e a pandemia potencializou isso. Nossas vidas estão fazendo uma simbiose com a web e a realidade”, disse ela.

Os especialistas da equipe de estratégia da agência indicaram que existem novas estruturas sociais que afetam o padrão e as prioridades de consumo das famílias. Além disso, convidaram as marcas a ouvir as emoções dos consumidores. Por exemplo, a quarentena causou traumas que fizeram com que as pessoas agora tomem decisões e comprem coisas baseadas no seu conforto emocional.

Carreón argumenta que os especialistas das marcas não podem se prender ao passado. “Hoje, para sermos relevantes, precisamos focar nas emoções. O atributo funcional é algo que as próprias pessoas tomam como certo e, por isso, devemos agregar à sua vida e ao seu equilíbrio emocional”, finaliza.

Neste sentido, o estudo O custo da vida: Estados emocionais dos consumidores, da WGSN mostra que a ansiedade econômica, a crise na cadeia de abastecimento global, a inflação, entre outros fatores, dificultam a entrada de marcas na vida dos consumidores, o que aumenta a incerteza, fazendo com que 73% das pessoas se sintam ansiosas com a crise, e 81% com altos níveis de estresse.

Por outro lado, agora os consumidores têm novas formas de criar suas famílias, o modelo da “família tradicional” já não é predominante, e as novas mudanças populacionais mostram que hoje há mais pessoas solteiras e casais sem filhos, uma tendência que vai crescer ainda mais nos próximos 20 anos. Segundo a pesquisa Euromonitor: Novo panorama do consumidor. Uma visão global, a previsão de crescimento no período de 2021-2040 é que serão 30% de lares com filhos, 39% de casas com uma pessoa só e 31% de casais sem filhos, estes últimos ultrapassando o modelo tradicional com uma soma de 70%.

A evolução da sociedade tende a responder a impulsos culturais que vem se moldando pelo panorama macroeconômico mundial, os quais englobam seis conceitos: a economia do cuidado, onde os consumidores buscam cuidar da sua mente, emoções e corpo; a internet de tudo que está relacionado à simbiose entre a web e a realidade; a consciência global que está intimamente ligada à mudança de nossos hábitos para conter os fatores que desencadearam as mudanças climáticas; as novas narrativas, que buscam a reconstrução social, reescrevendo regras políticas, sociais e econômicas para exigir mudanças; direto ao essencial; e a criatividade, esse último conceito sendo a chave da resolução de problemas, já que os consumidores se concentram em encontrar fugas criativas que os estimulam de diferentes maneiras.

Os novos perfis dos consumidores, detectados pela agência


Controladores: eles buscam ter o maior controle das situações. São coerentes e tendem a fazer compras inteligentes. Uma estratégia para atingir este nicho é por meio de decisões baseadas em dar-lhes certeza sobre suas compras e garantir que haja valor agregado no que estão consumindo.

Construtores de laços: são seres comunitários. Podem compartilhar um serviço de streaming com a família ou até comprar propriedades compartilhadas. Buscam um mundo melhor e, para chegar como marca até estas pessoas é necessário uma estratégia que as envolvam, para que possam sentir que há um valor a mais na marca.

Criadores de memórias: estes observam o tempo como um valor máximo, buscam experiências no agora e na nostalgia do passado. As marcas podem focar em uma estratégia baseada na riqueza do tempo, pois procuram acumular momentos e recordações.

Otimistas tecnológicos: este consumidor quer novas experiências, tanto no espaço físico como no digital. São motivados pela internet das coisas e administram a tecnologia com perfeição. As marcas podem chegar a estes perfis por meio de momentos “digitalizáveis”.

Por fim, os especialistas digitais defendem que o aumento do custo de vida, o acúmulo de emoções e a presença digital terão uma evidente transformação nos perfis, onde haverá fatores a serem levados em consideração, como os anteriormente citados.

Sobre a Another Company - Fundada em 2004 por Jaspar Eyears e Rodrigo Peñafiel, a Another é uma agência independente que tem como objetivo revolucionar a comunicação estratégica por meio de campanhas poderosas e eficazes para posicionar várias marcas perante seus públicos.  A agência atua em unidades de negócio especializadas, classificadas em: moda, beleza, estilo de vida, consumo massivo, tecnologia, luxo, cultura, entretenimento, saúde e bem-estar, turismo e corporativo. Faz parte da Constellation Global Network e PRORP, e foi reconhecida com vários prêmios, como o SABRE Awards e o Latin American Excellence Awards. Possui escritórios no México (Cidade do México), Argentina (Buenos Aires), Brasil (São Paulo), Chile (Santiago), Colômbia (Bogotá), Estados Unidos (Flórida), Panamá (Cidade do Panamá) e Peru (Lima), com atuação na Bolívia, Canadá, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Porto Rico, República Dominicana, Paraguai, Uruguai e Europa.

da redação    fonte: Another Company     imagem: foto divulgação