IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

worldfashion • 02/05/22, 10:47

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ABIT

6fc14003-c054-453e-b717-d4fc5091475dFernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), salienta ser correto o aumento do desconto de 25% para 35% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), conforme decreto publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (29/04). “O corte de alíquota estimula o consumo e a competitividade da indústria. É oportuno e terá impactos positivos para a sociedade, ao contribuir para a recuperação econômica, barateando o que é produzido e conferindo mais poder de compra à população”.

O presidente da Abit considera que o ideal seria a extinção do IPI, pago apenas pela indústria, para que a competitividade do setor fosse ampliada a um patamar mais próximo do observado em outros países. “No entanto, cada redução é um avanço para a manufatura, a economia, os trabalhadores e os consumidores”.

Pimentel defende que o Brasil precisa manter os passos para que a carga de impostos seja menor em relação ao PIB, reiterando serem prementes as reformas tributária e administrativa. “Essa mudança estrutural teria impactos bastante positivos, proporcionando mais estabilidade e crescimento econômico, com mais investimentos e geração de empregos”, conclui.

da redação com infomações da Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação  imagem: foto/divulgação

ASSINTECAL

silvana-dippA Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) comemorou, nesta sexta-feira (29), a ampliação da redução no Imposto de Produtos Industrializados (IPI) de 25% para 35%. A medida, publicada no Diário Oficial de hoje, passa a valer a partir de 1º de maio e abrange o setor de componentes para calçados.

A superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, destaca que a redução do IPI é um “alívio tributário em setores da indústria altamente prejudicados pela alta carga de impostos”. Segundo ela, a medida tem impacto importante para segurar a inflação em determinados produtos, dando mais fôlego para a cadeia produtiva do setor por meio da redução dos custos de produção. “É uma medida importante em um cenário de mercado ainda bastante volátil”, conclui. Conforme a entidade, os principais materiais impactados pela medida devem ser laminados sintéticos (que atualmente pagam 15% de IPI) e embalagens para calçados (que atualmente pagam 7% do imposto).

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa  imagem: foto/divulgação

O alerta da História

worldfashion • 18/02/21, 14:27

Por Fernando Valente Pimentel*

São complexas as demandas do Brasil em meio à pandemia do novo coronavírus, cuja segunda onda, mais intensa do que se previa, eclode num momento em que ainda não estão dadas as condições para a retomada consistente do crescimento em níveis adequados, num cenário ainda de elevado desemprego e fim do auxílio emergencial do governo, com impactos sociais e no consumo. É um contexto no qual, a despeito da iminência do início da vacinação, seguem limitadas as atividades e permanecem as incertezas nacionais e globais, provocadas pela própria Covid-19, seus desdobramentos, disputas comerciais entre nações e retração dos mercados.

Exigem-se, portanto, muito foco, empenho, força e resiliência para promovermos o fomento econômico e a expansão do PIB no grau necessário para a recuperação do mercado de trabalho e das empresas, aumento dos investimentos e criação de milhões de empregos para as atuais e futuras gerações. Cabe lembrar que teremos de fazer tudo isso, sem mais adiamentos, num ambiente ainda permeado pelos prioritários cuidados sanitários, que impõem limitações, considerando que a imunização dos brasileiros irá estender-se ao longo de muitos meses. Trata-se, aliás, de medida premente para a prioritária preservação de vidas e a retomada de modo mais intenso das atividades, sem prejuízo à saúde dos trabalhadores das distintas áreas, seus familiares e toda a população.

7890868d-24e9-4d72-9dfb-72ce823c5505Considerando todas essas questões, é prudente refletir sobre algo crucial: a pandemia foi um fator imponderável, mas os problemas que a agravaram no Brasil eram sobejamente conhecidos e tiveram sua solução postergada durante décadas, culminando com a paulatina corrosão de nossa competitividade sistêmica, a qual vem provocando um processo de desindustrialização precoce em nosso país. Reflexos disso, lamentavelmente, foram os anúncios recentes de encerramento de produção por parte de importantes empresas dentro do nosso espaço geográfico. Decerto que essas decisões empresariais necessitam de uma análise mais abrangente, mas, sem dúvida, o ambiente inseguro e burocrático para operarem pesou, e muito, nas decisões das companhias.

Sim, é cada vez mais difícil conviver com nosso voraz e burocratizado sistema tributário, no qual se busca sempre a solução “mágica” da majoração de impostos para cobrir os rombos orçamentários nas três instâncias do poder público - federal, estadual e municipal. É exatamente o que estão tentando fazer agora governos estaduais, que aumentam as alíquotas do já elevado ICMS, impondo ônus extras a empreendedores e consumidores e, por consequência, limitando a capacidade de crescimento, geração de empregos e de investimentos, no momento mais inoportuno para isso.

Portanto, está mais do que na hora de consolidarmos um modelo eficaz e vencedor de economia e nação. A pandemia escancarou as fragilidades e incertezas às quais estão expostos os setores produtivos do Brasil. Portanto, é necessária mobilização ampla, determinada e focada, para concretizar as medidas mais relevantes voltadas ao resgate de nossa competitividade e produtividade dos fatores de produção.

Nesse sentido, é premente aprovar reformas, como a tributária e administrativa, que reduzam o “custo Brasil”, pois estamos perdendo posições no mercado mundial nos últimos 40 anos. Temos de avançar nessas e outras providências consensualmente estabelecidas como essenciais, a exemplo da segurança jurídica e políticas públicas eficazes no plano socioeconômico. Não podemos, mais uma vez, ficar para trás, assistindo ao mundo avançar, por falta de condições de competitividade de nossas empresas.

Vencer esse desafio também exige um choque de qualidade no ensino, a começar da Educação Básica, até a universidade, passando pela formação técnica e a continuada, pós-graduação, ciência, P&D. Não basta universalizar o acesso às salas de aula, que, aliás, ainda não alcançamos em todos os níveis. É preciso excelência, pois recursos humanos qualificados são o grande diferencial na competição global, o que deverá ser cada vez mais acentuado no contexto de um ambiente laboral permeado por tecnologias sofisticadas e por uma agenda ambiental irreversível.

Os projetos, demandas, metas e necessidades são muito claros. Depende de nós, como nação, viabilizá-los e construir um novo destino de desenvolvimento e justiça social. Considerando nosso imenso potencial de recursos naturais, clima, demografia, estrutura e capacidade dos setores produtivos, seria lamentável a omissão frente ao chamamento da História. Portanto, vamos tratar de atendê-lo!

*Fernando Valente Pimentel é o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

A síndrome de Peter Pan na disfunção tributária

worldfashion • 21/07/20, 13:57

Por Fernando Valente Pimentel*

A economia brasileira está sofrendo muito mais do que as de numerosas nações com a pandemia da Covid-19 porque apresenta problemas crônicos, jamais enfrentados e sanados. Um deles, que afeta diretamente a competitividade, produtividade, investimentos, expansão dos negócios e geração de empregos, é o sistema tributário do País, sabidamente o pior do mundo. Trata-se de um conjunto disfuncional de impostos e taxas exagerados e superpostos, normas confusas e fator de intermináveis demandas jurídicas entre contribuintes e o fisco.

Tal modelo é um dos principais responsáveis pelo “custo Brasil”, que agrega R$ 1,5 trilhão ao ano, o equivalente a 22% de nosso PIB, ao gasto das empresas nacionais para produzir, na comparação com a média das nações integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Esta imensa desvantagem no contexto global, demonstrada em estudo do Boston Consulting Group (BCG), a pedido do Ministério da Economia, corrobora a premência de um sistema tributário simples, de fácil entendimento, menos oneroso à sociedade e não propenso a ambiguidades e interpretações subjetivas.

fernando-pimentelOu seja, não é mais plausível adiar a reforma tributária, reivindicada há mais de 30 anos. No presente modelo, muitas empresas acabam optando por permanecer em regimes fiscais como o Simples, unicamente para evitar a tortura burocrática do labirinto indecifrável de impostos e taxas. Não é rara a abertura de novos negócios apenas para incorporar outras atividades que poderiam ser feitas na própria empresa com ganhos de escala e de escopo.

Obviamente, a fragmentação dos negócios dispersa esforços, pressiona custos e reduz produtividade e competitividade. É inadmissível que o País incuta em seus empreendedores a síndrome de Peter Pan, o menino que não queria crescer, da obra clássica do escritor e dramaturgo britânico James Matthew Barrie. As pequenas e microempresas, de gigantesca importância para a economia brasileira, não podem continuar sendo estimuladas a manter seu porte por mero temor a um sistema tributário hostil, que também fomenta a informalidade e um nocivo antagonismo entre o fisco e os setores produtivos.

Ao contrário do que se observa, o modelo de impostos deveria ser indutor do crescimento empresarial. Estudo apresentado em junho último, durante reunião na sede do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), reitera o significado dos negócios de menor porte, mas também demonstra a relevância de sua desejada expansão para a multiplicação de postos de trabalho: as micro representam 19% das nossas empresas e geram 2,5 milhões de empregos; as pequenas são 71% e empregam 13,5 milhões de pessoas; 10% são médias, nas quais trabalham 14,5 milhões de brasileiros; as grandes são 0,1% do total e mantêm sete milhões de trabalhadores.

Um sistema tributário que incentivasse investimentos e um círculo virtuoso de criação e expansão dos negócios certamente contribuiria para turbinar o crescimento econômico do Brasil, que foi de apenas 2,3% ao ano nas últimas três décadas, ante 2,9% da média global e 5% dos emergentes (Banco Mundial). A defasagem em relação ao mundo é mais acentuada no âmbito da indústria, cuja participação no Produto Interno Bruto nacional caiu, entre 1970 e 2017, de 21,4% para 12,6%. No mesmo período, o setor subiu de 15,7% para 17,3% na composição do PIB planetário (estudo “Desenvolvimento industrial em perspectiva internacional comparada” / IEDI).

A perda de competitividade sistêmica do Brasil tem um preço muito alto para a população, exacerbado na presente pandemia, pois causa desemprego, desigualdade social e precariedade dos serviços públicos de saúde, educação e segurança, prioridades fundamentais à qualidade da vida e ao desenvolvimento. Se, há mais de 30 anos, já precisávamos muito de uma reforma tributária eficaz e alinhada aos melhores modelos globais, agora a medida, inclusive incorporando a tendência digital da economia, é de extrema urgência. Afinal, sua realização será fator decisivo para enfrentarmos com êxito os desafios dos difíceis anos vindouros, nos quais teremos de recuperar o tempo perdido e os danos gravíssimos causados pela Covid-19.

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*Fernando Valente Pimentel é o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

da redação com informações da Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação   imagem: foto/divulgação

Nova geografia industrial depois da pandemia?

worldfashion • 07/05/20, 16:27

Por Fernando Valente Pimentel*

A pandemia de Covid-19, além dos gravíssimos danos à saúde, ameaça à vida e estagnação econômica, fez o mundo despertar para uma questão complexa da globalização: a excessiva dependência de um país para a oferta de uma série de insumos e produtos essenciais. O tema, que já vinha sendo discutido de modo crescente na agenda da sustentabilidade e das possibilidades que estão se abrindo com o advento da Indústria 4.0, ganha dimensões muito mais claras nesta guerra da humanidade contra o terrível micro-organismo.

14785962351_342aa98ff5_z-430x640O deslocamento de numerosas cadeias produtivas para a Ásia, com destaque para a China, fenômeno que vem se aprofundando nos últimos 30 anos, escancara agora a vulnerabilidade das nações do Ocidente, dentre elas o Brasil. Várias já discutem e começam a se organizar para retomar a fabricação local em áreas estratégicas, de saúde, defesa, inteligência e tecnologia, na esteira da percepção de que perderam ou tiveram muito reduzida a capacidade de produzir internamente.

Tal consciência, que não precisaria de um episódio tão grave para despertar, mostra o exagero ocorrido no processo de transferência industrial à Ásia. Assim, exige-se repensar, sem uma visão radical de economias autárquicas, o desenvolvimento da manufatura, de maneira moderna, com políticas industriais eficazes, que proporcionem segurança e uma base estrutural para o bem-estar de cada povo.

A indústria têxtil e de confecção brasileira está demonstrando a importância dessa reorientação das cadeias globais de suprimentos. Em dois meses, teve a capacidade de converter e adaptar suas plantas para fabricar rapidamente máscaras, jalecos, aventais e outros equipamentos de proteção individual, essenciais para atender e proporcionar mais segurança aos profissionais da saúde e à população na guerra contra o novo coronavírus. Ou seja, algo muito importante para não ficarmos à mercê da produção externa, que foi até sequestrada por governos no esforço para cuidar de suas populações.

Uma pandemia como a que enfrentamos é dolorosa demais e acarreta muitas perdas. O Brasil não pode sair dela sem agregar conhecimento, aprendizado e sabedoria no tocante aos equívocos referentes à desindustrialização. Torna-se evidente que precisamos de uma política industrial vigorosa, fundamentada em inovação, sustentabilidade e no desenvolvimento tecnológico inerente à Manufatura Avançada, que eleve a indústria de transformação a uma participação de pelo menos 20% no PIB nacional, ante os 11% atuais, num horizonte de 20 anos.

Ficou muito clara neste momento, embora muitos viessem há tempos dando de ombros para a indústria, a importância de termos este setor forte e estruturado. Não se trata de subsídios ou protecionismo, mas sim de trabalharmos na redução do “custo Brasil”, que gera ônus adicionais de 1,5 trilhão de reais por ano à nossa produção em relação à média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), conforme estudo do Boston Consulting Group e Movimento Brasil Competitivo (MBC), do qual participaram a Abit e outras 12 entidades.

Em curto prazo, não podemos perder de vista a paralisia mundial presente e o risco de uma invasão de produtos importados a preço de liquidação, devido às condições peculiares do mercado global, de muita oferta e baixa demanda. Precisamos de muito foco nessa questão, para que a necessária reindustrialização não seja ainda mais dificultada pela conjuntura atípica que vivemos neste momento.

1A indústria têxtil e de confecção brasileira, uma das cinco maiores do mundo, que emprega diretamente 1,5 milhão de pessoas, a despeito das dificuldades, mantém-se estruturada e organizada, provando isso com sua capacidade de ação e reação ante a pandemia. Está preparada para a nova tendência de reposicionamento da produção global, que poderá ocorrer. Para isso, como toda a manufatura, precisa de condições adequadas a um novo salto de investimentos, combinado com inovação, design, criatividade, sustentabilidade e geração intensiva de empregos, vocações peculiares ao setor e sua cadeia de valor, desde a produção de fibras naturais e sintéticas, fios, tecidos, confecções, linhas e aviamentos, até a distribuição e consumo. São fatores decisivos para recuperarmos o enorme contingente de postos de trabalho já perdidos e os que ainda poderão ser fechados.

Tem jeito sim. Só depende de nós!

*Fernando Valente Pimentel é presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)

As ações da Indústria têxtil e de Confecção na Pandemia

worldfashion • 27/04/20, 15:26

logo2As transformações nacionais e mundiais causada pela pandemia do Covid-19,  mudaram e vão mudar ainda mais, as relações comerciais de vários segmentos e setores. Na indústria têxtil brasileira nos últimos 30 dias, mudou a configuração do parque industrial e de confecção para enfrentar a calamidade pública, com as ferramentas que ontem produziam roupas, hoje mais de 140 empresas converteram suas plantas para fabricar em massa máscaras descartáveis de TNT (tecido não tecido) e aventais médico-hospitalares. “Saímos de uma produção de seis milhões, que já era realizada por cerca de uma dezena de empresas, para 75 milhões de máscaras tipo cirúrgicas e 10 milhões de equipamentos de proteção individual, como aventais”, revela Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Tais números serão atingidos no início de maio, quando todas as plantas estiverem em linha de produção.

O volume deverá crescer ainda, pois diariamente mais fábricas estão convertendo seu processo produtivo. “Toda essa movimentação teve como hub de transação a Abit, que colocou produtores de matérias-primas em contato com as empresas de confecção transformadas, fornecendo modelos, regras, modelagem e busca de certificação”, explica Pimentel. Um grande banco de dados da cadeia de produção construído pela entidade está sendo atualizado diariamente e encaminhado ao governo para compras ou doações.

O setor, além de se transformar para atender o País neste difícil momento, tem realizado doações para auxiliar quem mais precisa no combate à pandemia. As doações, até o momento, já somam mais de 11 milhões de máscaras, 1,2 milhão de outros equipamentos de proteção individual, 40 mil metros de tecidos, 27 mil metros de elásticos e três monitores cardíacos para respiradores.

Abaixo a lista de doações e ações de algumas empresas listadas pela ABIT

Datas

30/3/2020 - Riachuelo irá doar mais de 40 mil equipamentos de proteção individual

02/4/2020 - Kyly inicia produção de máscaras e aventais para doar a hospitais

02/4/2020 - Vicunha doa 27 mil máscaras para Rio Grande do Norte e Ceará

03/4/2020 - Lupo produz 3 mil máscaras e doa à Santa Casa de Araraquara

03/4/2020 - Capricórnio doa tecidos para confecção de uniformes de profissionais da saúde

06/4/2020 - Clube de Costura produz máscaras para doação a lojistas de Goiânia

06/4/2020 - Água de Coco transforma estrutura da fábrica e produz 10 mil máscaras para doação

07/4/2020 - Grupo Inbrands anuncia doação para compra de kits de higiene e alimentação para famílias de baixa renda

07/4/2020 - Abit e Sinditêxtil-SP doam três monitores cardíacos para respiradores

07/4/2020 - Focus Têxtil doa uma máscara a cada metro de tecido vendido para fabricação de EPI’S hospitalares

08/4/2020 - Santista Jeaswear doa tecidos para fabricação de máscaras e roupas hospitalares

09/4/2020 - Doptex doa 500 metros de tecidos à Prefeitura de Cerquilho (SP) para confecção de máscaras

15/4/2020 - DuPont faz doação de equipamentos de proteção para hospitais e instituições de saúde

16/4/2020 - Clube da Costura amplia produção de máscaras para doação a lojistas em Goiânia

16/4/2020 - Tekla doa 27 mil metros de elásticos para confecção de máscaras

17/4/2020 - Brasken, Fitesa, Abit e ABINT se unem e doam material para confecção de máscaras cirúrgicas

20/4/2020 - Canatiba se une a parceiras, doando 8 mil metros de sarja especial para máscaras de proteção individual.

20/4/2020 - Costurando o Bem: mutirão no RS confecciona máscaras e aventais para doação

22/4/2020 - De Millus converte planta para a produção de máscaras cirúrgicas e de tecido

22/4/2020 - New Medical irá doar 100 mil máscaras para o Sinditêxtil-SP destinar para o governo estadual.

da redação com informações ABIT da Ricardo Viveiros&Associados Oficina de Comunicação;  CANATIBA do Ronald Sclavi    Imagens/divulgação

ABIT LIVE

worldfashion • 09/04/20, 14:21

abit-9-de-abrilDaqui a pouco click em  https://www.eventials.com/abit/webinar-tnt-e-as-confeccoes/

ABIT

worldfashion • 30/03/20, 16:03

31A Associação Brasileira da Indústria têxtil e de Confecção (Abit) informa que o parque manufatureiro do setor, quinto maior do mundo e integrado, desde a produção de fibras naturais e sintéticas, passando por fiações e tecelagens, design e tecnologia, até a fabricação de roupas, está mobilizado no sentido de procurar atender às demandas mais urgentes em decorrência da pandemia da Covid-19.

“Nesse sentido, nossa indústria, buscando superar os desafios presentes, está trabalhando, nos locais onde as fábricas podem funcionar, para converter seu processo de fabricação à produção de máscaras, aventais, abrigos e outros produtos, muitos dos quais vinham sendo importados, para atender às necessidades prementes geradas pela pandemia do novo coronavírus”, salienta o presidente da entidade, Fernando Valente Pimentel.

fernando-pimentelA Abit está mobilizada integralmente no sentido de contribuir para coordenar essa ação nacional, junto com os sindicatos e lideranças locais, dada a capilaridade geográfica das fábricas, de reposicionamento da produção na maior rapidez possível, para atender a uma demanda urgente do País, informa Pimentel, acentuando: “Com esta ação, estamos procurando oferecer aos médicos e profissionais de saúde materiais importantes para seu trabalho e proteção na luta contra a Covid-19, bem como à sociedade como um todo”. Esta conversão, porém, depende das características das fábricas, da disponibilidade de matéria-prima que atenda às especificações técnicas, da possibilidade das fábricas poderem trabalhar face a restrições existentes em estados e municípios, bem como da logística e mobilidade possíveis no contexto das medidas restritivas de circulação que vêm sendo adotadas.

O quanto a pandemia afeta a indústria têxtil e de confecçõesimg-8084-640x450Na enquete realizada até sexta feira 27 de março, pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) revela que, 97% dos empresários do setor revelam já estar sentindo impactos negativos da paralisação da economia provocada pelo novo coronavírus. No pequeno grupo de 3% dos empresários ainda não sentem os efeitos da pandemia.

img-8085-640x437Dentre as empresas negativamente afetadas 98% apontam o cancelamento ou adiamento dos pedidos por parte dos clientes, devido ao receio de queda em suas vendas, e 2% dizem que não ocorreram cancelamentos até o momento

img-8086-640x445Em 56% das fábricas, há problemas para o escoamento da produção e entrega dos produtos e negociações de prazos de pagamentos e 41% indicam dificuldades para conseguir insumos. Estes também já estão tendo seus preços alterados, conforme percepção de 28% dos entrevistados.

img-8088-640x447A grande maioria, 96%, prevê impactos inevitáveis à frente e 4% não acreditam nisso. Sete por cento revelam que está crescendo a demanda doméstica pelos produtos que fabricam.

img-8087-640x451No que diz respeito somente ao número de pedidos, 98% das empresas informam que houve alterações e 2% indicam que houve aumento.  Porém, 23% dos entrevistados revelam que houve queda acima de 50%. Em 15% das empresas, diminuição variou entre 10% e 25%.

Medidas de enfrentamento da crise

img-8089-640x4501Para fazer frente à presente conjuntura, 62% dos empresários ouvidos colocaram os colaboradores em férias coletivas e 34% estão recorrendo à aplicação de banco de horas. 30% mantêm funcionários em home office, sem anuência dos sindicatos, 14% com concordância das entidades laborais, e 22% iniciaram a demissão de trabalhadores. A opção de redução de jornada e salários foi apontada por 5%. E 1% está contratando.

img-8090-640x441Por outro lado, praticamente todas as empresas, indicam adoção de medidas de orientação e prevenção ao contágio, visando à proteção dos trabalhadores.

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da redação  com informações da Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação, assessoria da ABIT    imagens: divulgação

diretoria da ABIT para o TRIÊNIO 2020 - 2022

worldfashion • 03/01/20, 02:25

abit_nobo_redes_sociais_400x400mi_4253108488415839-360x400Fernando Pimentel foi reeleito presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), para o triênio 2020-2022. E assumirá o novo mandato a partir do próximo ano, juntamente com membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e respectivos Suplentes da Entidade.

“Fiquei muito honrado com a confiança dos conselheiros e dos associados em me convidar para uma recondução ao cargo de presidente por mais esse período. São muitos os desafios que nos esperam, mas nada que não possa, com a força de nosso conjunto, ser enfrentado de forma altiva e propositiva como sempre temos feito, mas agora num cenário ainda mais sensível, tanto na esfera política quanto na econômica, no Brasil e no mundo”, destaca Fernando Pimentel.

Para os associados e conselheiros a reeleição se fez necessária para continuar a trabalhar em projetos para o fortalecimento do setor. É o que acredita Anna Maria Kuntz, conselheira da Vicunha. “O conselho que acaba de ser eleito terá grandes desafios para apoiar as empresas nos cenários que estão por vir”, ressalta a executiva.

“Ter uma votação por unanimidade, sem sequer voto nulo ou branco, dispensa comentários. Acho incrível a liderança desta equipe da Abit. É impressionante a forma de inserir todos no propósito, seja uma pequena indústria até mesmo estudantes que se destacam. Espero naturalmente que consigamos prosseguir no mesmo caminho”, afirma Hari Hartmann, representante do Sindivest Bahia

“Nosso desafio para este novo período é resgatar para o setor têxtil e de confecção o seu merecido lugar na economia nacional”, afirma Dilézio Ciamarro, presidente do Sinditec.

ana-mariaAnna Maria Kuntz (à esq.), Dilézio (centro), e Hari Hartmann (à dir.) em votação do novo Conselho Abit

Natural do Rio de Janeiro, Fernando Valente Pimentel, 65, é formado em Economia e Administração de Empresas com Especialização em Marketing, pela Faculdade Cândido Mendes. Atua no setor têxtil e de confecção desde 1977, foi diretor superintendente da Abit e é membro de várias comissões na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pimentel tem representado a indústria têxtil e de confecção em diferentes fóruns no Brasil e no exterior, como International Textile Manufacturers Federation (ITMF), International Apparel Federation (IAF), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Mundial do Comércio (OMC), União Europeia (UE), Federación de Industrias Textiles Argentinas (FITA), American Apparel and Footwear Association (AFAA), entre outras.

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Conselho de Administração Abit – 2020-2022

Presidente Fernando Valente Pimentel Paramount

1º Vice-Presidente Ricardo Steinbruch Vicunha

2º Vice-Presidente Giuliano Donini Marisol

3º Vice-Presidente Renato Gomes da Silva Boaventura Solvay/Rhodia

Conselheiro Vice-Presidente Fuad Mattar Paramount

Conselheiro Vice-Presidente Ivo Rosset Rosset & Cia

Conselheiro Vice-Presidente Flávio Gurgel Rocha Guararapes

Conselheiro Vice-Presidente Ivan José Bezerra de Menezes TBM

Conselheiro Vice-Presidente Ronald Moris Masijah Sindivest –SP

Conselheiro Vice-Presidente Gilberto Mestriner Stocche Santista Work Solution

Conselheiro Vice-Presidente Romeu Antonio Covolan Canatiba

1º Conselheiro Secretário Mauro Henke Dystar

2º Conselheiro Secretário José Altino Comper Sintex Blumenau

3º Conselheiro Secretário Grasiela Moreto Ufo Way

1º Conselheiro Tesoureiro Alfredo Emílio Bonduki Kalina

2º Conselheiro Tesoureiro Luiz Arthur Pacheco de Castro Paramount

3º Conselheiro Tesoureiro Mário Adriano Leão Sette Coteminas

Conselheiro Fiscal Carlos Zabani Hudtelfa

Conselheiro Fiscal Flávio Roscoe Nogueira Sindimalhas MG

Conselheiro Fiscal Rui Altenburg Altenburg

Conselheiro Fiscal S. César Pereira Döhler Döhler

Conselheiro Fiscal S. Luiz Augusto Barreto Rocha BDS

Conselheiro Fiscal S. Luca Pascolato Santaconstância

Conselheiro Adriana Saliba Morasco Lycra

Conselheiro Alberto Conrad Lowndes Haco Etiquetas

Conselheiro Alessandro Pascolato Santaconstância

Conselheiro Antonio Cesar Berenguer de Bittencourt

Gomes CIRJ - RJ

Conselheiro Antonio Greco Fiação Alpina

Conselheiro Carlos Alberto Mazzeu Lupo

Conselheiro Carlos Alexandre Winderlich Ferraz Sindivest - Maringá

Conselheiro Carlos Eduardo Benatto Abint

Conselheiro Claudio Dini DiniTêxtil

Conselheiro Daniel Borger Norfil

Conselheiro Dênis Luis Lunelli Lunelli

Conselheiro Dilézio Ciamarro Sinditec

Conselheiro Eli Kattan Afipol

Conselheiro Fabio Hering Cia Hering

Conselheiro Felipe Alexandre Felipe Neto Ind. Têxtil Apucarana

Conselheiro Guilherme Colonna Rosman De Millus

Conselheiro Guilherme Dionizio Gomes Filho Abritac

Conselheiro Guilherme Weege Malwee

Conselheiro Heitor Alves Filho Sindiroupas - SP

Conselheiro João Karsten Neto Karsten

Conselheiro João Paulo Reginatto Sultextil

Conselheiro José Inácio Peixoto Neto Cataguases

Conselheiro Lars Muller Desleeclama

Conselheiro Lineu Jorge Frayha Indorama

Conselheiro Lucas de Carvalho Rocha Unifi do Brasil

Conselheiro Luciano José de Araujo Sindivest-MG

Conselheiro Marco Antonio Branquinho Junior Cedro Têxtil

Conselheiro Matheus Diogo Fagundes 2 Rios

Conselheiro Paulo Walter Leme dos Santos Comask

Conselheiro Rafael Barroso Cabral Sinditextil - CE

Conselheiro Rainer Zielasko Fiasul

Conselheiro Rogério Mascarenhas Cezarino Sift –MG

Conselheiro Romeu Trussardi Neto GVR Home

da redação com fotos divulgação

Um plano coerente com as metas do desenvolvimento

worldfashion • 13/11/19, 17:01

fernando-pimentel Por Fernando Pimentel *

Recebemos com satisfação o plano econômico “Mais Brasil”, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro e apresentado pelo ministro da Economia ao Congresso Nacional. É um programa ambicioso e coerente com os princípios dos três “Ds” definidos por Paulo Guedes como “desobrigar”, “desvincular” e “desindexar” o orçamento e a gestão do Estado. Abordagem pertinente, considerando-se que 93% das despesas públicas federais são obrigatórias, o que tem limitado os indispensáveis investimentos e necessários serviços públicos de qualidade à população.

É correta a criação de mecanismos automáticos de ajustes das contas públicas nos momentos de crise fiscal, bem como o novo pacto federativo, pelo qual se destinam mais verbas aos estados, Distrito Federal e municípios. O plano vai além, com o provimento aos entes federativos dos royalties e participação na receita da exploração de petróleo e gás.

Outro aspecto relevante é a fusão dos pisos relativos à saúde e à educação da União, estados e municípios, possibilitando aos gestores a decisão de gerenciar a destinação do dinheiro, conforme as necessidades e demandas locais e regionais. Destaque, ainda, para o ponto de emergência, quando as despesas correntes ultrapassarem a 95% da receita, e para a redução do número de municípios (algo inédito até então), considerando que, dentre os 5.570 existentes no País, numerosos não têm recursos para se manter, dependendo de repasses federais e estaduais. A redução representaria imensa economia no custeio de prefeituras e câmaras de vereadores, com a aplicação do dinheiro em prioridades e investimentos.

Esperamos que, no trâmite das cinco emendas que constituem o “Mais Brasil” no Congresso Nacional, as medidas positivas sejam preservadas e a proposta, aperfeiçoada. Sem dúvidas, o plano vai na direção de um país mais moderno, eficiente e capaz de estabelecer um cenário econômico mais estimulante. Espera-se que sejam atraídos investimentos privados, do próprio Brasil e do exterior. Afinal, esta é a ignição para que possamos vencer o presente estado de crescimento letárgico. Não será um processo simples de aprovação, mas a iniciativa é válida pelas suas linhas mestras. Além de ser positivo, o plano foi apresentado num clima de diálogo com o Poder Legislativo, o que pode favorecer sua tramitação. Por outro lado, é importante que, após a reforma da Previdência, já concluída, e da votação do “Mais Brasil”, realize-se, ato contínuo, a tributária, também premente. A sociedade e a iniciativa privada estão transferindo, há tempos, dinheiro além da conta ao setor público. Os impostos elevados e uma estrutura de arrecadação complexa e geradora de insegurança jurídica são alguns dos obstáculos ao dinamismo do nível de atividade, investimentos e empreendedorismo. Tais problemas também suscitam alto grau de informalidade, que resulta em maior necessidade de arrecadação sobre o grupo que cumpre regularmente suas obrigações fiscais. Desde 1º de janeiro até o dia em que escrevi este artigo - 6 de novembro de 2019 -, os brasileiros já haviam pagado 2,10 trilhões de reais em tributos à União, estados e municípios.

A conjunção do “Mais Brasil”, que equaciona melhor o orçamento, otimizando a aplicação dos recursos, com uma eficaz reforma tributária poderá criar condições mais efetivas para a solução de outros problemas graves. Precisamos estabelecer uma agenda que resgate nossa competitividade sistêmica e nos coloque definitivamente na direção do desenvolvimento e da ascensão do patamar de economia de renda média, no qual temos patinado há décadas, para a de renda alta.

Nesse sentido, inserem-se as reformas estruturantes, bem como outras medidas cruciais, como a melhoria da infraestrutura de transportes e logística. Precisamos, ainda, promover desburocratização mais ampla, prover mais segurança jurídica aos negócios, diminuir os custos de energia e ampliar as fontes e o acesso aos financiamentos, por meio do aperfeiçoamento do sistema financeiro e do aumento da concorrência bancária. Portanto, trata-se de missão que envolve o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Também é prioritário, a partir do “Mais Brasil”, muito foco na questão social, pois a recessão, seguida de um período de pífio crescimento, agravou a pobreza. Assim, além da qualificação da rede de saúde e educação e da manutenção de programas como o Bolsa Família, é fundamental a geração de empregos em larga escala, pois o trabalho é o mais importante instrumento de mitigação da miséria, inclusão e outorga da cidadania.

Nesse sentido, é premente, além das reformas trabalhista e previdenciária e do “Brasil Mais”, dar continuidade à modernização do arcabouço legal e adoção de medidas essenciais à recuperação de nossa competitividade sistêmica. Esta lição de casa deve preceder os acordos de livre comércio e reduções de tarifas de importação em pauta. Caso contrário, há sério risco de se sufocar ainda mais nossa indústria, premida pelos conhecidos obstáculos e ônus atrelados à produção no País, a serem removidos pelas reformas e medidas em curso. Temos um parque manufatureiro importante, como o têxtil e de confecção, quinto maior do mundo no setor, e capaz de atrair investimentos, gerar milhões de empregos e ser protagonista do crescimento sustentado, desde que tenha condições mínimas de concorrer globalmente e no mercado interno.

Nesse cenário de positivas transformações normativas, esperamos que os poderes constituídos sigam interagindo em alto nível, respeitando mutuamente sua autonomia constitucional e trabalhando para proporcionar mais segurança jurídica, leis alinhadas à realidade mundial, fomento econômico e melhores condições de vida à sociedade e ao País!

*Fernando Pimentel é o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

divulgação na íntegra do artigo encaminhado pela assessoria de imprensa Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação  imagens: foto/divulgação

CONGRESSO INTERNACIONAL ABIT 2019

worldfashion • 31/07/19, 16:14

AGENDA - Dias 22 e 23 de outubro no Expominas

em Belo Horizonte/MG simultâneo ao MINAS TREND.

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