As ações da Indústria têxtil e de Confecção na Pandemia

worldfashion • 27/04/20, 15:26

logo2As transformações nacionais e mundiais causada pela pandemia do Covid-19,  mudaram e vão mudar ainda mais, as relações comerciais de vários segmentos e setores. Na indústria têxtil brasileira nos últimos 30 dias, mudou a configuração do parque industrial e de confecção para enfrentar a calamidade pública, com as ferramentas que ontem produziam roupas, hoje mais de 140 empresas converteram suas plantas para fabricar em massa máscaras descartáveis de TNT (tecido não tecido) e aventais médico-hospitalares. “Saímos de uma produção de seis milhões, que já era realizada por cerca de uma dezena de empresas, para 75 milhões de máscaras tipo cirúrgicas e 10 milhões de equipamentos de proteção individual, como aventais”, revela Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Tais números serão atingidos no início de maio, quando todas as plantas estiverem em linha de produção.

O volume deverá crescer ainda, pois diariamente mais fábricas estão convertendo seu processo produtivo. “Toda essa movimentação teve como hub de transação a Abit, que colocou produtores de matérias-primas em contato com as empresas de confecção transformadas, fornecendo modelos, regras, modelagem e busca de certificação”, explica Pimentel. Um grande banco de dados da cadeia de produção construído pela entidade está sendo atualizado diariamente e encaminhado ao governo para compras ou doações.

O setor, além de se transformar para atender o País neste difícil momento, tem realizado doações para auxiliar quem mais precisa no combate à pandemia. As doações, até o momento, já somam mais de 11 milhões de máscaras, 1,2 milhão de outros equipamentos de proteção individual, 40 mil metros de tecidos, 27 mil metros de elásticos e três monitores cardíacos para respiradores.

Abaixo a lista de doações e ações de algumas empresas listadas pela ABIT

Datas

30/3/2020 - Riachuelo irá doar mais de 40 mil equipamentos de proteção individual

02/4/2020 - Kyly inicia produção de máscaras e aventais para doar a hospitais

02/4/2020 - Vicunha doa 27 mil máscaras para Rio Grande do Norte e Ceará

03/4/2020 - Lupo produz 3 mil máscaras e doa à Santa Casa de Araraquara

03/4/2020 - Capricórnio doa tecidos para confecção de uniformes de profissionais da saúde

06/4/2020 - Clube de Costura produz máscaras para doação a lojistas de Goiânia

06/4/2020 - Água de Coco transforma estrutura da fábrica e produz 10 mil máscaras para doação

07/4/2020 - Grupo Inbrands anuncia doação para compra de kits de higiene e alimentação para famílias de baixa renda

07/4/2020 - Abit e Sinditêxtil-SP doam três monitores cardíacos para respiradores

07/4/2020 - Focus Têxtil doa uma máscara a cada metro de tecido vendido para fabricação de EPI’S hospitalares

08/4/2020 - Santista Jeaswear doa tecidos para fabricação de máscaras e roupas hospitalares

09/4/2020 - Doptex doa 500 metros de tecidos à Prefeitura de Cerquilho (SP) para confecção de máscaras

15/4/2020 - DuPont faz doação de equipamentos de proteção para hospitais e instituições de saúde

16/4/2020 - Clube da Costura amplia produção de máscaras para doação a lojistas em Goiânia

16/4/2020 - Tekla doa 27 mil metros de elásticos para confecção de máscaras

17/4/2020 - Brasken, Fitesa, Abit e ABINT se unem e doam material para confecção de máscaras cirúrgicas

20/4/2020 - Canatiba se une a parceiras, doando 8 mil metros de sarja especial para máscaras de proteção individual.

20/4/2020 - Costurando o Bem: mutirão no RS confecciona máscaras e aventais para doação

22/4/2020 - De Millus converte planta para a produção de máscaras cirúrgicas e de tecido

22/4/2020 - New Medical irá doar 100 mil máscaras para o Sinditêxtil-SP destinar para o governo estadual.

da redação com informações ABIT da Ricardo Viveiros&Associados Oficina de Comunicação;  CANATIBA do Ronald Sclavi    Imagens/divulgação

ABIT LIVE

worldfashion • 14/04/20, 11:19

14-abril

Para participar click https://bit.ly/3a61uRu

ABIT LIVE

worldfashion • 09/04/20, 14:21

abit-9-de-abrilDaqui a pouco click em  https://www.eventials.com/abit/webinar-tnt-e-as-confeccoes/

COMUNICADO ASSINTECAL

worldfashion • 08/04/20, 13:57

A Assintecal - Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, há 35 anos representando o setor de componentes com a missão de impulsionar o mercado brasileiro e levar os nossos produtos para além das fronteiras, está com atenção as principais medidas emergenciais anunciadas pelo Governo, para auxiliar as empresas na redução dos impactos do Covid-19.

Por isso pede para todas as empresas interessadas em linhas de crédito que entrem o quanto antes em contato com seus bancos de relacionamento para atualização de cadastro e todas as dúvidas pertinentes. Após isso, podem fazer contato direto com a Assintecal para informar as dificuldades ou dúvidas, e assim a entidade estará atenta para auxiliar.

O canal de atendimento para auxiliar é  pelo Waths’App (51 99155-7813).

foto-ilse-427x640“Estamos aqui com um canal direto com as linhas de crédito e podemos até intervir juntos com as empresas, mas é importante agilizar a atualização de cadastro e outros tramites junto aos bancos. Sem isso terão dificuldades, e podem perder a chance de serem analisados”, enfatiza Ilse Guimarães, superintendente da Assintecal.

A entidade também faz observações sobre as principais linhas de crédito:

CAPITAL DE GIRO COM RECURSOS DO BNDES

São realizados para empresas com faturamento até R$ 300 milhões ao ano. O BNDES não atua diretamente com as empresas, mas sim através dos agentes financeiros designados. É importante que as empresas entrem em contatos com os bancos com os quais mantém relacionamento.

LINHA DE CRÉDITO PARA FINANCIAMENTO PARA PAGAMENTO DE SALÁRIOS POR DOIS MESES

OS bancos credenciados para este tipo de operação são Bancos Bradesco, Santander e Itaú. A taxa de juros é de 3,75% ao ano. A condição é que a empresa tenha a sua folha de pagamento no próprio banco, ou seja, seus funcionários tenham conta nestes bancos. O apoio se faz para empresas com faturamento anual de R$ 360 mil até R$ 10 milhões.

O financiamento é até dois salários mínimos por empregado e a empresa beneficiada não poderá demitir o colaborador.

da redação com informações da C-Comunica  foto: divulgação

ABIT

worldfashion • 30/03/20, 16:03

31A Associação Brasileira da Indústria têxtil e de Confecção (Abit) informa que o parque manufatureiro do setor, quinto maior do mundo e integrado, desde a produção de fibras naturais e sintéticas, passando por fiações e tecelagens, design e tecnologia, até a fabricação de roupas, está mobilizado no sentido de procurar atender às demandas mais urgentes em decorrência da pandemia da Covid-19.

“Nesse sentido, nossa indústria, buscando superar os desafios presentes, está trabalhando, nos locais onde as fábricas podem funcionar, para converter seu processo de fabricação à produção de máscaras, aventais, abrigos e outros produtos, muitos dos quais vinham sendo importados, para atender às necessidades prementes geradas pela pandemia do novo coronavírus”, salienta o presidente da entidade, Fernando Valente Pimentel.

fernando-pimentelA Abit está mobilizada integralmente no sentido de contribuir para coordenar essa ação nacional, junto com os sindicatos e lideranças locais, dada a capilaridade geográfica das fábricas, de reposicionamento da produção na maior rapidez possível, para atender a uma demanda urgente do País, informa Pimentel, acentuando: “Com esta ação, estamos procurando oferecer aos médicos e profissionais de saúde materiais importantes para seu trabalho e proteção na luta contra a Covid-19, bem como à sociedade como um todo”. Esta conversão, porém, depende das características das fábricas, da disponibilidade de matéria-prima que atenda às especificações técnicas, da possibilidade das fábricas poderem trabalhar face a restrições existentes em estados e municípios, bem como da logística e mobilidade possíveis no contexto das medidas restritivas de circulação que vêm sendo adotadas.

O quanto a pandemia afeta a indústria têxtil e de confecçõesimg-8084-640x450Na enquete realizada até sexta feira 27 de março, pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) revela que, 97% dos empresários do setor revelam já estar sentindo impactos negativos da paralisação da economia provocada pelo novo coronavírus. No pequeno grupo de 3% dos empresários ainda não sentem os efeitos da pandemia.

img-8085-640x437Dentre as empresas negativamente afetadas 98% apontam o cancelamento ou adiamento dos pedidos por parte dos clientes, devido ao receio de queda em suas vendas, e 2% dizem que não ocorreram cancelamentos até o momento

img-8086-640x445Em 56% das fábricas, há problemas para o escoamento da produção e entrega dos produtos e negociações de prazos de pagamentos e 41% indicam dificuldades para conseguir insumos. Estes também já estão tendo seus preços alterados, conforme percepção de 28% dos entrevistados.

img-8088-640x447A grande maioria, 96%, prevê impactos inevitáveis à frente e 4% não acreditam nisso. Sete por cento revelam que está crescendo a demanda doméstica pelos produtos que fabricam.

img-8087-640x451No que diz respeito somente ao número de pedidos, 98% das empresas informam que houve alterações e 2% indicam que houve aumento.  Porém, 23% dos entrevistados revelam que houve queda acima de 50%. Em 15% das empresas, diminuição variou entre 10% e 25%.

Medidas de enfrentamento da crise

img-8089-640x4501Para fazer frente à presente conjuntura, 62% dos empresários ouvidos colocaram os colaboradores em férias coletivas e 34% estão recorrendo à aplicação de banco de horas. 30% mantêm funcionários em home office, sem anuência dos sindicatos, 14% com concordância das entidades laborais, e 22% iniciaram a demissão de trabalhadores. A opção de redução de jornada e salários foi apontada por 5%. E 1% está contratando.

img-8090-640x441Por outro lado, praticamente todas as empresas, indicam adoção de medidas de orientação e prevenção ao contágio, visando à proteção dos trabalhadores.

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da redação  com informações da Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação, assessoria da ABIT    imagens: divulgação

diretoria da ABIT para o TRIÊNIO 2020 - 2022

worldfashion • 03/01/20, 02:25

abit_nobo_redes_sociais_400x400mi_4253108488415839-360x400Fernando Pimentel foi reeleito presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), para o triênio 2020-2022. E assumirá o novo mandato a partir do próximo ano, juntamente com membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e respectivos Suplentes da Entidade.

“Fiquei muito honrado com a confiança dos conselheiros e dos associados em me convidar para uma recondução ao cargo de presidente por mais esse período. São muitos os desafios que nos esperam, mas nada que não possa, com a força de nosso conjunto, ser enfrentado de forma altiva e propositiva como sempre temos feito, mas agora num cenário ainda mais sensível, tanto na esfera política quanto na econômica, no Brasil e no mundo”, destaca Fernando Pimentel.

Para os associados e conselheiros a reeleição se fez necessária para continuar a trabalhar em projetos para o fortalecimento do setor. É o que acredita Anna Maria Kuntz, conselheira da Vicunha. “O conselho que acaba de ser eleito terá grandes desafios para apoiar as empresas nos cenários que estão por vir”, ressalta a executiva.

“Ter uma votação por unanimidade, sem sequer voto nulo ou branco, dispensa comentários. Acho incrível a liderança desta equipe da Abit. É impressionante a forma de inserir todos no propósito, seja uma pequena indústria até mesmo estudantes que se destacam. Espero naturalmente que consigamos prosseguir no mesmo caminho”, afirma Hari Hartmann, representante do Sindivest Bahia

“Nosso desafio para este novo período é resgatar para o setor têxtil e de confecção o seu merecido lugar na economia nacional”, afirma Dilézio Ciamarro, presidente do Sinditec.

ana-mariaAnna Maria Kuntz (à esq.), Dilézio (centro), e Hari Hartmann (à dir.) em votação do novo Conselho Abit

Natural do Rio de Janeiro, Fernando Valente Pimentel, 65, é formado em Economia e Administração de Empresas com Especialização em Marketing, pela Faculdade Cândido Mendes. Atua no setor têxtil e de confecção desde 1977, foi diretor superintendente da Abit e é membro de várias comissões na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pimentel tem representado a indústria têxtil e de confecção em diferentes fóruns no Brasil e no exterior, como International Textile Manufacturers Federation (ITMF), International Apparel Federation (IAF), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Mundial do Comércio (OMC), União Europeia (UE), Federación de Industrias Textiles Argentinas (FITA), American Apparel and Footwear Association (AFAA), entre outras.

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Conselho de Administração Abit – 2020-2022

Presidente Fernando Valente Pimentel Paramount

1º Vice-Presidente Ricardo Steinbruch Vicunha

2º Vice-Presidente Giuliano Donini Marisol

3º Vice-Presidente Renato Gomes da Silva Boaventura Solvay/Rhodia

Conselheiro Vice-Presidente Fuad Mattar Paramount

Conselheiro Vice-Presidente Ivo Rosset Rosset & Cia

Conselheiro Vice-Presidente Flávio Gurgel Rocha Guararapes

Conselheiro Vice-Presidente Ivan José Bezerra de Menezes TBM

Conselheiro Vice-Presidente Ronald Moris Masijah Sindivest –SP

Conselheiro Vice-Presidente Gilberto Mestriner Stocche Santista Work Solution

Conselheiro Vice-Presidente Romeu Antonio Covolan Canatiba

1º Conselheiro Secretário Mauro Henke Dystar

2º Conselheiro Secretário José Altino Comper Sintex Blumenau

3º Conselheiro Secretário Grasiela Moreto Ufo Way

1º Conselheiro Tesoureiro Alfredo Emílio Bonduki Kalina

2º Conselheiro Tesoureiro Luiz Arthur Pacheco de Castro Paramount

3º Conselheiro Tesoureiro Mário Adriano Leão Sette Coteminas

Conselheiro Fiscal Carlos Zabani Hudtelfa

Conselheiro Fiscal Flávio Roscoe Nogueira Sindimalhas MG

Conselheiro Fiscal Rui Altenburg Altenburg

Conselheiro Fiscal S. César Pereira Döhler Döhler

Conselheiro Fiscal S. Luiz Augusto Barreto Rocha BDS

Conselheiro Fiscal S. Luca Pascolato Santaconstância

Conselheiro Adriana Saliba Morasco Lycra

Conselheiro Alberto Conrad Lowndes Haco Etiquetas

Conselheiro Alessandro Pascolato Santaconstância

Conselheiro Antonio Cesar Berenguer de Bittencourt

Gomes CIRJ - RJ

Conselheiro Antonio Greco Fiação Alpina

Conselheiro Carlos Alberto Mazzeu Lupo

Conselheiro Carlos Alexandre Winderlich Ferraz Sindivest - Maringá

Conselheiro Carlos Eduardo Benatto Abint

Conselheiro Claudio Dini DiniTêxtil

Conselheiro Daniel Borger Norfil

Conselheiro Dênis Luis Lunelli Lunelli

Conselheiro Dilézio Ciamarro Sinditec

Conselheiro Eli Kattan Afipol

Conselheiro Fabio Hering Cia Hering

Conselheiro Felipe Alexandre Felipe Neto Ind. Têxtil Apucarana

Conselheiro Guilherme Colonna Rosman De Millus

Conselheiro Guilherme Dionizio Gomes Filho Abritac

Conselheiro Guilherme Weege Malwee

Conselheiro Heitor Alves Filho Sindiroupas - SP

Conselheiro João Karsten Neto Karsten

Conselheiro João Paulo Reginatto Sultextil

Conselheiro José Inácio Peixoto Neto Cataguases

Conselheiro Lars Muller Desleeclama

Conselheiro Lineu Jorge Frayha Indorama

Conselheiro Lucas de Carvalho Rocha Unifi do Brasil

Conselheiro Luciano José de Araujo Sindivest-MG

Conselheiro Marco Antonio Branquinho Junior Cedro Têxtil

Conselheiro Matheus Diogo Fagundes 2 Rios

Conselheiro Paulo Walter Leme dos Santos Comask

Conselheiro Rafael Barroso Cabral Sinditextil - CE

Conselheiro Rainer Zielasko Fiasul

Conselheiro Rogério Mascarenhas Cezarino Sift –MG

Conselheiro Romeu Trussardi Neto GVR Home

da redação com fotos divulgação

Um plano coerente com as metas do desenvolvimento

worldfashion • 13/11/19, 17:01

fernando-pimentel Por Fernando Pimentel *

Recebemos com satisfação o plano econômico “Mais Brasil”, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro e apresentado pelo ministro da Economia ao Congresso Nacional. É um programa ambicioso e coerente com os princípios dos três “Ds” definidos por Paulo Guedes como “desobrigar”, “desvincular” e “desindexar” o orçamento e a gestão do Estado. Abordagem pertinente, considerando-se que 93% das despesas públicas federais são obrigatórias, o que tem limitado os indispensáveis investimentos e necessários serviços públicos de qualidade à população.

É correta a criação de mecanismos automáticos de ajustes das contas públicas nos momentos de crise fiscal, bem como o novo pacto federativo, pelo qual se destinam mais verbas aos estados, Distrito Federal e municípios. O plano vai além, com o provimento aos entes federativos dos royalties e participação na receita da exploração de petróleo e gás.

Outro aspecto relevante é a fusão dos pisos relativos à saúde e à educação da União, estados e municípios, possibilitando aos gestores a decisão de gerenciar a destinação do dinheiro, conforme as necessidades e demandas locais e regionais. Destaque, ainda, para o ponto de emergência, quando as despesas correntes ultrapassarem a 95% da receita, e para a redução do número de municípios (algo inédito até então), considerando que, dentre os 5.570 existentes no País, numerosos não têm recursos para se manter, dependendo de repasses federais e estaduais. A redução representaria imensa economia no custeio de prefeituras e câmaras de vereadores, com a aplicação do dinheiro em prioridades e investimentos.

Esperamos que, no trâmite das cinco emendas que constituem o “Mais Brasil” no Congresso Nacional, as medidas positivas sejam preservadas e a proposta, aperfeiçoada. Sem dúvidas, o plano vai na direção de um país mais moderno, eficiente e capaz de estabelecer um cenário econômico mais estimulante. Espera-se que sejam atraídos investimentos privados, do próprio Brasil e do exterior. Afinal, esta é a ignição para que possamos vencer o presente estado de crescimento letárgico. Não será um processo simples de aprovação, mas a iniciativa é válida pelas suas linhas mestras. Além de ser positivo, o plano foi apresentado num clima de diálogo com o Poder Legislativo, o que pode favorecer sua tramitação. Por outro lado, é importante que, após a reforma da Previdência, já concluída, e da votação do “Mais Brasil”, realize-se, ato contínuo, a tributária, também premente. A sociedade e a iniciativa privada estão transferindo, há tempos, dinheiro além da conta ao setor público. Os impostos elevados e uma estrutura de arrecadação complexa e geradora de insegurança jurídica são alguns dos obstáculos ao dinamismo do nível de atividade, investimentos e empreendedorismo. Tais problemas também suscitam alto grau de informalidade, que resulta em maior necessidade de arrecadação sobre o grupo que cumpre regularmente suas obrigações fiscais. Desde 1º de janeiro até o dia em que escrevi este artigo - 6 de novembro de 2019 -, os brasileiros já haviam pagado 2,10 trilhões de reais em tributos à União, estados e municípios.

A conjunção do “Mais Brasil”, que equaciona melhor o orçamento, otimizando a aplicação dos recursos, com uma eficaz reforma tributária poderá criar condições mais efetivas para a solução de outros problemas graves. Precisamos estabelecer uma agenda que resgate nossa competitividade sistêmica e nos coloque definitivamente na direção do desenvolvimento e da ascensão do patamar de economia de renda média, no qual temos patinado há décadas, para a de renda alta.

Nesse sentido, inserem-se as reformas estruturantes, bem como outras medidas cruciais, como a melhoria da infraestrutura de transportes e logística. Precisamos, ainda, promover desburocratização mais ampla, prover mais segurança jurídica aos negócios, diminuir os custos de energia e ampliar as fontes e o acesso aos financiamentos, por meio do aperfeiçoamento do sistema financeiro e do aumento da concorrência bancária. Portanto, trata-se de missão que envolve o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Também é prioritário, a partir do “Mais Brasil”, muito foco na questão social, pois a recessão, seguida de um período de pífio crescimento, agravou a pobreza. Assim, além da qualificação da rede de saúde e educação e da manutenção de programas como o Bolsa Família, é fundamental a geração de empregos em larga escala, pois o trabalho é o mais importante instrumento de mitigação da miséria, inclusão e outorga da cidadania.

Nesse sentido, é premente, além das reformas trabalhista e previdenciária e do “Brasil Mais”, dar continuidade à modernização do arcabouço legal e adoção de medidas essenciais à recuperação de nossa competitividade sistêmica. Esta lição de casa deve preceder os acordos de livre comércio e reduções de tarifas de importação em pauta. Caso contrário, há sério risco de se sufocar ainda mais nossa indústria, premida pelos conhecidos obstáculos e ônus atrelados à produção no País, a serem removidos pelas reformas e medidas em curso. Temos um parque manufatureiro importante, como o têxtil e de confecção, quinto maior do mundo no setor, e capaz de atrair investimentos, gerar milhões de empregos e ser protagonista do crescimento sustentado, desde que tenha condições mínimas de concorrer globalmente e no mercado interno.

Nesse cenário de positivas transformações normativas, esperamos que os poderes constituídos sigam interagindo em alto nível, respeitando mutuamente sua autonomia constitucional e trabalhando para proporcionar mais segurança jurídica, leis alinhadas à realidade mundial, fomento econômico e melhores condições de vida à sociedade e ao País!

*Fernando Pimentel é o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

divulgação na íntegra do artigo encaminhado pela assessoria de imprensa Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação  imagens: foto/divulgação

Projeto Empreendendo Esperança e Solidariedade

worldfashion • 28/03/19, 11:55

FormaturaDesignerProjetoSocialNa última terça-feira (26/03) foi realizado o desfile do Projeto Empreendendo Esperança e Solidariedade, com apoio do Programa Força Voluntária da Itaipu Binacional e desenvolvido pela Cáritas por meio do Projeto Anjo Gabriel.  Foi a apresentação de um trabalho de superação, feito por um grupo mulheres que conquistam autonomia financeira com curso de corte e costura apoiado pela Itaipu.

FormaturaDesignerProjetoSocial

FormaturaDesignerProjetoSocialAs longas caminhadas de Zulma Ramos, 47 anos (foto à esquerda) recebendo o diploma, até o Curso de Corte e Costura eram repletas de questionamentos. O sol forte e as dificuldades de locomoção com as filhas gêmeas ainda pequenas a desmotivavam a continuar. Porém, a persistência a levou, juntamente com suas 13 colegas de turma, à conquista do sonhado diploma. Após três meses de curso, o que era dúvida se transformou em motivo de orgulho para Zulma quando ela assistiu ao desfile de modas das lingeries feitas com as técnicas aprendidas na capacitação.

FormaturaDesignerProjetoSocial“Não consigo nem explicar a minha felicidade. Jamais imaginei que um dia eu fosse receber um diploma de corte e costura. A partir de agora, vou poder ajudar na renda da minha casa com o meu próprio trabalho”, afirmou Zulma, na foto à direita com a sua família.

O desfile realizado em parceria com o Curso de Design de Moda do Centro Universitário UDC, coroou toda a trajetória de 14 mulheres que antes se encontravam em situação de vulnerabilidade social e agora já podem ingressar no mercado de trabalho com uma qualificação profissional.

FormaturaDesignerProjetoSocial“Nosso objetivo com o projeto foi capacitar essas mulheres e estimular o empreendedorismo para que elas ganhem autonomia. Com ele, nós também trabalhamos a autoestima e as condições psicológicas”, ressalta Jéssica Maciel (na foto à esquerda)  integrante da equipe gestora do Programa Força Voluntária de Itaipu.

FormaturaDesignerProjetoSocialOs reflexos dessa independência financeira foram vistos antes mesmo da formatura. Uma das alunas já conseguiu emprego com carteira assinada e outras três estão trabalhando em casa com máquinas próprias. Uma delas é a Zulma. “Com o meu trabalho, eu não passo mais necessidade. Estou fazendo as lingeries em casa, costurando para outras pessoas e no meu lar não falta mais nada”, celebrou a formanda. “Daqui a um ano eu me vejo ainda mais profissional. Quem sabe até sendo professora de algum curso sobre corte e costura de lingerie. Eu sinto muito orgulho de mim e quero pensar cada vez mais alto.” (foto o grupo de formandas com as equipes que apoiaram no curso e no evento.)

Banco de Projetos

O Projeto Anjo Gabriel, que é desenvolvido pela Cáritas de Foz do Iguaçu, e foi selecionado na 13ª Edição do Banco de Projetos do Programa Força Voluntária da Itaipu. As iniciativas contempladas ganham um aporte financeiro para desenvolver as ações. O diferencial do Banco de Projetos, é que, para serem indicadas, os projetos das ONGs precisam ter a participação de um empregado da usina.

A equipe voluntária desse ano foi composta ainda pelos profissionais da Itaipu Kleber Vanolli, da Superintendência de Gestão Ambiental, que também foi o líder do grupo, e Cíntia Bena, da Divisão de Educação Ambiental.

A Itaipu com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,6 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2018, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.

da redação do WORLD FASHION   com informações da Divisão de Imprensa - Itaipu Binacional   Fotos divulgação de Nilton Rolin/Itaipu Binacional

Os talentos do Ceará em Londres

worldfashion • 20/02/19, 10:18

timebr1-copiaEste mes de fevereiro três marcas registradas da moda, da cultura e das artes criadas em Fortaleza - Terra do Sol, estão em exposições capitaneadas pelo Senac/CE, de novos e consagrados ícones do design, que surgiram no DFB Festival e chamaram atenção do mundo inteiro sobre a moda autoral da América Latina.brazil_davidlee_danielaragao-640x427

A participação de David Lee no evento -International Fashion Showcase (IFS) edição 2019 que vai de 11 a 25 de fevereiro. David é formado em desenho de moda pelo Senac Ceará é o único brasileiro, entre 16 selecionados leegeralok2como os melhores designers de moda emergente no mundo, conforme já noticiamos.

De 15 a 22 de fevereiro, o Senac/Ce realiza duas exposições na Embaixada do Brasil em Londres: inteiramente realizada durante a edição 2012 do DFB Festival, a exposição “The Time of Brasil”, nasceu de um “reality show” comandado por Jum Nakao, junto a designers e artesãos de Fortaleza. O projeto reuniu, durante cinco dias, no DFB Festival, 20 profissionais para criarem juntos uma coleção que desfilou no último dia do evento, com o público acompanhando timebr2timebr3ao vivo, in loco e online, todo o processo. O resultado foi uma coleção que mescla diversas culturas e saberes em 22 peças que, normalmente, levariam meses para ficar prontas, projetadas e executadas em tempo recorde por um time formado por estilistas, designers, costureiras, artesãos, instrutores do Senac e estudantes, sob a coordenação de Jun Nakao. A exposição já percorreu diversos estados brasileiros com a perspectiva de transformar uma mostra de moda em um espaço de experimentação.

ana-claudia-martins-e-espedito-seleiroO mestre Espedito Seleiro levou sua exposição e o livro Meu Coração Coroado (Editora Senac), e as obras do “Mestre do Couro”. A mostra leva o mesmo nome do livro escrito e organizado por Eduardo Motta e lançado pela Editora Senac, que reúne uma série de obras de Mestre Espedito.

ana-claudia-martinseliana-bittencourt-e-ana-claudia-martins“No conjunto dos artefatos criados por Mestre Espedito - roupas, bolsas, calçados, objetos utilitários e itens de mobiliário - estão ancorados elementos decorativos e técnicas ancestrais no trato com o couro”, afirma o autor. Com uma arte tão autêntica que desperta o interesse não apenas do mercado da moda e do design, mas também da comunicação e pesquisa, o cearense morador de Nova Olinda, no Cariri cearense, segue ganhando espaço com seu trabalho único, que já esteve em projetos como a coleção de móveis Cangaço, fruto de parceria com os irmãos Campana.

O designer cearense Érico Gondim foi o curador das duas exposições. A realização é do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), instituição criada e mantida pelos empresários do comércio, e do Sistema Fecomércio Ceará, em parceria com a Embaixada do Brasil em Londres.

da redação do WORLD FASHION      assessoria de imprensa do DFB festival: Capuchino Press     fotos: divulgação

Convenio APEX BRASIL e ASSINTECAL

worldfashion • 19/07/18, 18:31

img_6312-480x640Foi assinado no último dia 17 de julho de 2018, às 19h, dentro do evento Inspiramais_II que se realizou no  Centro de Eventos Pro Magno - Avenida Profª Ida Kolb, 513, Casa Verde, o convênio entre a Apex- Brasil e a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) no valor de R$21,4 milhões com setor coureiro-calçadista e prevê retorno de US$ 676 milhões em exportação.

O convênio terá duração até abril de 2020 e inclui setor de máquinas e reforço aos pequenos e médios. Entre as metas está colocar o Brasil como referência em moda e design

Junto com a assinatura dos convênios da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento s) com a Assintecal e com o CICB, com duração de 2018 a 2020 (abril/2020) tendo como objetivo geral tornar os setores de componentes de moda, tecnologia, químicos e máquinas para calçados e curtumes conhecidos internacionalmente por meio do design, inovação e sustentabilidade, posicionando o Brasil como um mercado referência em moda.

img-apexDurante esse período, a Apex-Brasil injetará no setor R$ 21,5 milhões,  sendo R$ 12,9 milhões em ações de exportação e R$ 8,5 milhões  destinado ao Projeto Comprador  - onde são realizadas rodadas de negócios com compradores internacionais. A projeção de retorno em exportações para o setor coureiro-brasileiro é de US$ 676 milhões, sendo previsto já em 2018 um retorno de 298 milhões.

download4Outro importante destaque é a inclusão das empresas da vertical de máquinas, através da cooperação entre Assintecal e a Abrameq (Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas para Couros e Calçados), ao qual o projeto agora responde como By Brasil Components Machinery and Chemicals.

O trabalho será integrado com quatro verticais: Químicos para Couro, Moda, Tecnologia, e Máquinas para calçados e curtumes. Para cumprir com o objetivo do convênio, o projeto By Brasil deverá focar em estratégias como: agregar valor à venda dos produtos, potencializar negócios por meio de plataformas virtuais B2B, fortalecer estratégia de posicionamento do setor por meio do design, inovação e sustentabilidade, transformar o perfil das empresas para exportadoras contínuas, com ênfase no atendimento diferenciado para as Micro e Pequenas Empresas.

Atualmente, o trabalho de exportação já envolve 337 empresas exportando para mais de 100 países, e já somam 125 diferentes produtos exportados por ano. Para entendermos mais sobre a importância deste trabalho, as exportações do projeto By Brasil (programa promovido pela Apex-Brasil) representam hoje 46% do setor de componentes brasileiro. Em 2017 foram exportados mais de US$ 285 milhões.

Além das exportações, o convênio garante uma série de ações para as pequenas e médias empresas durante todo o projeto. Atividades como o Projeto Comprador (que realiza rodadas de negócios) envolveram mais de mil compradores desde o início dos convênios, que se iniciaram em 1998.

apexHoje são mais de 195 participações em feiras internacionais e missões realizadas na Coréia do Sul, EUA, Alemanha, Itália, Portugal, Japão, China, Suécia, Bélgica, Finlândia, México, Colômbia, Guatemala, Vietnã, França, Indonésia e Turquia.

Foi realizada na mesma data a cerimônia de posse da nova diretoria para o Biênio 2018-2019 e as perspectivas para a nova gestão.Posse da diretoria

594_big_comunicado-assintecalHá 35 anos a ASSINTECAL ( Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos) representa o setor de componentes com a missão de impulsionar o mercado brasileiro e levar os nossos produtos para além das fronteiras.

Juntos com os associados, trabalham para o crescimento competitivo e sustentável do setor, levando novas ideias, tecnologias inovadoras e suporte criativo, estratégico e financeiro para as empresas.

Gerando mais valor para o negócio do associado e desenvolvendo toda a cadeia produtiva, reflete na evolução do setor como um todo.

Hoje atuam nacionalmente em diversos polos calçadistas com mais de 300 empresas associadas, com a visão de entregar soluções em tecnologia, design, sustentabilidade e eficiência operacional de classe mundial

Após o período de 2016 e 2017, a Assintecal apresentou a nova diretoria, que é renovada a cada dois anos, o mandato da nova gestão será para o período 2018-2019.

O Milton Killing, presidente da Killing, permanece como presidente da entidade. Essa será sua terceira gestão à frente da Assintecal.

Entre as novidades, a diretoria contará com a proximidade dos polos calçadistas, e a chegada de integrantes locais de Nova Serrana (MG), Franca (SP), Paranhana (RS), Birigui (SP) e São João Batista (SC) – que assumem como vice-presidentes setoriais.

DIRETORIA

Milton Killing Killing Presidente

Gerson Berwanger Bertex Vice-Presidente Executivo

José João Dewes Dewes& Link: Consultoria e gestão Vice-Presidente Executivo Administrativo/Financieiro

William Marcelo Nicolau  Cipatex Vice-Presidente Institucional

LisianeKnust            Artecola Vice-Presidente Mercado Internacional

Cláudia Madrid Braskem Vice-Presidente de Inovação

Saulo Pucci Bueno Amazonas Vice-Presidente Sustentabilidade

Gilmar Haag Cofrag Vice-Presidente Design

José Claudio Blos Intexco Vice-Presidente Setorial Calçado

Viviane Kogler MK Química Vice-Presidente Setorial Couros

Atson Rodrigues Melo   Atta Injetados Vice-Presidente Nova Serrana/MG

Renato Raimundo Stick Fran Vice-Presidente Franca/SP

César Kerschner Injepar Vice-Presidente Paranhana/RS

Aécio Junior J R Dublagens Vice-Presidente Birigui/SP

Luciana Clemes Injeplan Vice-Presidente São João Batista/SC

CONSELHO FISCAL

Tanha Schneider Lauermann Schneider - Auditoria & Consultoria

Oseias Schroeder PVC Sul Plásticos

Rogério Walmor Cervi  REP Seguros

da redação do WF        fonte: Agência Cápsula      imagens: divulgação