VICUNHA na 43ª Casa de Criadores
worldfashion • 20/07/18, 15:21A Vicunha Textil, líder mundial na produção de índigos e brins, está sempre antenada com o que há de mais inovador no setor, trazendo a mais alta qualidade e tecnologia às suas coleções. Baseados em constantes pesquisas que apontam as principais tendências de moda e comportamento no mundo, os índigos e brins Vicunha visam não apenas atender à demanda, mas surpreender um mercado em constante transformação.
A Casa de Criadores, com mais de duas décadas de história, chega a sua 43ª edição com propostas inovadoras, mas sempre mantendo seu principal objetivo: projetar novos nomes no mercado brasileiro. Presente há mais de dez anos na iniciativa, a Vicunha se destaca com apoio a estilistas do line-up, reforçando a conexão com o universo da moda por meio de sua expertise em tecidos. Nesta temporada, que acontece de 23 a 27 de julho no MAC-USP, mais de dez designers sobem à passarela do evento com looks desenvolvidos em parceria com a gigante têxtil.
O desfile do movimento Sou de Algodão, da qual a empresa faz parte, abre o evento no dia 23, com uma apresentação assinadas por criadores diversos. Lançado em 2016 pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), o movimento conta com cerca de 30 parceiros unidos pelo desejo de aumentar a demanda pelo algodão, através da conscientização do consumidor.
Alex partiu da ideia de vestidos de gala descontruídos, elaborados com tecidos pouco convencionais. O resultado é um vestido longo preto com corset, handmade, quase todo de algodão – com exceção da linha poliéster da costura e as barbatanas do corset. “O algodão é uma das fibras orgânicas mais versáteis e sustentáveis que temos, por isso é muito importante valorizarmos o seu uso. O Movimento faz isso promovendo a interlocução e unindo os principais agentes da cadeia produtiva”, conta Alex.
No mesmo dia, Vicunha segue no line-up por meio das criações de Tom Martins, para Martins, Tom, e Lucas Menezes para D-aura. Inspirado pela leitura do primeiro volume de “Mil Platôs” e por um convite à inquietação, Lucas traduz essa proposta de transformação em uma modelagem plana com tecidos encorpados, mas formas fluidas e trabalhadas. Por meio de uma paleta neutra, túnicas, casacos e kaftans se destacam em um trabalho que prioriza viscose e algodão. A leveza dos produtos da Vicunha – Bari Plus II e Maui – dá o tom dessa composição, assim como a presença do Evian, um crepe 100% viscose e supermaleável.
Rafael Nascimento abre o dia 24 com sua Another Place. O pernambucano traz os anseios da geração Z e um retrato das transformações que a internet propõe, em uma coleção agênero, com cartela de cores estrelada por amarelo e prateado. Entre os tecidos de destaque, o Tech é a escolha que garante sofisticação na cartela de cores e visual tecnológico.
A base também é destaque do desfile de Felipe Fanaia, no mesmo dia, com sua marca homônima. A coleção inspirada no movimento emo é repleta de cores primárias. A jaqueta com fitas reflexivas e o colete tie-dye são highlights, bem como o macacão laranja desenvolvido com o produto Vicunha.
Diego Malicheski encerra o dia com sua Rócio Canvas, em temporada inspirada no escultor Henry Moore. O plissado especial convive com sua estamparia exclusiva e criações em moulage. O tecido Evian surge novamente, garantindo conforto às peças.
Na quarta-feira, 25/07, a marca Ken-gá, da paulista Lívia Barros, faz sua grande estreia, com apoio da Vicunha. Sob o nome Tundra Tântrica, a coleção se inspira na força feminina. O macaqueer jeans é highlight da passarela, que traz neutros com aplicações de cristais e muito brilho. Os denims Lucy Baby Blue – com azul que confere visual fresh e retrô – e Missy Luminous – de tonalidade que garante um visual ousado e brilhante – são os produtos da Vicunha escolhidos para esse début.
Na mesma data, Diego Fávaro comemora os 5 anos de sua marca e sua décima coleção. Assim, a temporada é batizada de Décima, inspirada em uma viagem de férias entre amigos. Diego cria com divertidos itens em referência a coletes salva-vidas e itens com bordados irreverentes. Aqui, o tecido Tech da Vicunha surge em laranja e amarelo, compondo a cartela principal do estilista.
No dia 26 de julho, Vicunha apoia três apresentações. Neriage, de Rafella Caniello, traz a coleção Phare 003, continuação de seu trabalho que tem o elemento água como inspiração. Superleve e fluida, a sarja Creta, da Vicunha, traz frescor a esse mood, graças à sua composição sofisticada de algodão, modal e linho.
A marca também entra em parceria com os desfiles de Caroline Funke e Isaac Silva. Neste, o baiano expõe o resultado de sua inspiração em Xica Manicongo, escrava e primeira travesti não-índia do Brasil, símbolo de luta e resistência. A coleção alterna entre o preto e o branco, em peças confeccionadas com Color Jeans Stretch, da Vicunha – sarja que, quando estonada, revela uma proposta jovem e contemporânea.
O evento termina no dia 27 de julho, com line-up igualmente imperdível. Igor Dadona traz tecidos da Vicunha em uma coleção que questiona: como fugir do caos sem sair da cidade grande? O lifestyle skatista entra no conceito para falar de liberdade e outros códigos de conforto. Cores primárias convivem com trabalhos handmade de diversos artistas em parkas e jaquetas. Entre as apostas, Husky confere aspecto moderno com um toque de cor em detalhes da peça e Ariana se destaca por seu alto stretch e efeito leather sofisticado. Em mix de algodão, poliéster e elastano, garante flexibilidade e elegância.
Já Heloísa Faria fala sobre voz e sororidade, abordando a união entre as mulheres e o eventual cansaço gerado pela luta por igualdade - por meio do trabalho da artista Linder e das formas de Sônia Delaunay. Tecidos de camisaria se destacam, como Luca, da Vicunha - brim 100% algodão com fios nobres penteados.
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da redação WF fonte: Press Pass imagens:divulgação
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