CEDRO TÊXTIL

worldfashion • 10/03/22, 15:26

download2Após o sucesso do editorial de moda da Coleção Reflexos, lançada em outubro de 2021, a empresa lançou editorial intermediário inspirado na resiliência dos brasileiros, que buscam no que há de melhor em suas características, a força, para atravessar dificuldades.

As imagens traduzem o conceito elaborado por Eduardo Paixão, gerente de estilo e sua equipe, fazendo referência ao impacto da pandemia nas pessoas que se viram confrontadas pelas imposições do Coronavírus. Nesta fase, a ideia da campanha é usar a moda como instrumento de transformação social. Assim, foram produzidos seis vídeos criados pela agência Reciclo Comunicação e fotos registradas pelo olhar de moda aguçado de Márcio Rodrigues, com pessoas que não são modelos profissional.

5571c340-2b87-4efb-811c-3550817b8a8a“Vivemos uma crise que não é só pandêmica. É econômica, social e de identidade. Isso é muito difícil. Mas nos deu a oportunidade de olharmos pra dentro de nós e buscarmos aquilo que nos torna quem somos em meio a todas as adversidades. Com a pergunta ‘O que não está no retrato?’ convidamos todos a pensar sobre os estereótipos, as imposições sociais e, claro, a própria imagem. Nossa proposta para os 150 anos de história da Cedro é celebrar a vida como ela é agora. Sem utopias e com respeito. Por isso, convidamos 6 pessoas com histórias de vida inspiradoras para incentivar positividade, reação e equilíbrio. Sem negar a dor, o problema e a dificuldade. Ao contrário, encarando tudo isso de frente. Reconhecemos a capacidade ancestral do nosso povo frente às situações difíceis. E desejamos que a Reflexos seja um disparador para que os brasileiros possam enxergar a beleza na diversidade e, nela, reavivar a força para construir um país melhor e uma vida mais intimamente confortável”, reflete Eduardo Paixão.

Assim, homens e mulheres foram convidados a retratar as qualidades marcantes em suas personalidades, que o espelho não mostra:

luta, vaidade, paixão, perseverança, resiliência e otimismo.

reflexos-cedro_chico-mascarenhasChico Mascarenhas, 30 anos, arquiteto e paisagista, é um apaixonado pelo que faz. Com a mãe Vanda, aprendeu a se amar e a respeitar seus desejos. Com a irmã, abriu-se ao universo das plantas. Em todo seu processo de busca nestas três décadas de vida, uma perspectiva que passa pelo afeto livre: “Eu coloco paixão em tudo que faço. E acredito que a paixão é um caminho transformador e para mim passa pela dedicação. Sou apaixonado dedicado em meus projetos, meus amigos, minhas plantas e meus amores. E acredito que isso é uma semente que lanço para uma vida melhor, um mundo melhor”, comenta.

reflexos-cedro_marcela-rosaJá a bailarina Marcela Rosa, 54 anos, conta que em quase 40 anos de dança, tem aprendido a reconhecer e lidar com os limites do corpo e da vida em si como referências de ponto de partida, de construção de foco e de objetivos para alcançar e transpor. Para ela, esse processo de autoconhecimento de seu corpo e de sua essência é um caminho para o crescimento pessoal: “Fui convidada a falar de resiliência para a campanha e isso me fez refletir sobre o movimento, sobre a dor, sobre os limites do corpo, do tempo e da vida. Cada pessoa tem um corpo, e cada corpo tem seu tempo e sua história. Isto não é necessariamente ruim, pelo contrário, é aí que mora a beleza, a riqueza e o que cada um tem a contribuir com sua expressão. A existência é fluida, querendo ou não estamos vivos no movimento do tempo e para evoluirmos precisamos estar atentos e abertos às mudanças e necessidades do tempo presente. Portanto, para mim, a resiliência é doação e ação que se fazem em comportamentos do dia a dia ou em grandes atos na vida. É também o que me permite manter minha flexibilidade, sempre buscando o movimento do corpo e da alma”, confidencia Marcela.

reflexos-cedro_waleson-rosaEm uma realidade muito diferente está Waleson Rosa, 35, barbeiro. Nascido e criado no Vera cruz, aprendeu sobre vaidade e autoestima com o pai Luiz. E se inspirou no ofício da mãe, a cabelereira Marilsa. Barbeiro e cabelereiro, tem clientela fixa da periferia à zona sul e faz questão de andar alinhado. Estimula a esposa Manuella e outros que o rodeiam a fazer o mesmo. Isso porque considera a vaidade um ato de amor-próprio: “Para mim, a vaidade é estar bem, com autoestima renovada, livre para ser quem você é, onde estiver. Por isso, a vaidade funciona para mim como exercício de representatividade” defende.

reflexos-cedro_lua-sanjaPerseverança é a marca da cantora, modelo e comunicadora Sanja, 29 anos. De família simples, vivem a infância e adolescência em Vespasiano. Precisou batalhar para estudar e formou-se em dois cursos superiores: jornalismo e publicidade. Depois de estabelecida no mercado da comunicação, decidiu colocar sua voz no mercado e já gravou o primeiro clipe chamado Hurricane, de pop music “De onde eu venho, a educação é um privilégio. E a perseverança um modo de vida que aprendi com meus pais. É isso que me permite viver mais que sobreviver. Com ela, posso mapear meus lugares e ser quem eu sou. Isso é importante para mim. Também é para minha mãe e tias que não puderam ousar como eu posso. E tantas outras mulheres. Portanto, considero que perseverar é um jeito de realizar meus sonhos e ajudar outros a sonhar, ousar e realizar”.

reflexos-cedro_ivone-cavalhaisIvone Carvalhais, 53 anos, empreendedora é também lutadora dentro dos ringues. Motivada a colocar para fora o sofrimento, aprendeu a lutar boxe. A vida dela sempre foi uma batalha e a luta faz parte de sua rotina. Cada desafio, um round. Atualmente desempregada, aprendeu a fazer bolos e está se reinventando na pandemia. Inspirada em uma lembrança de nunca poder comer bolo, decidiu ser confeiteira. Para ela, a força é feminina e cíclica. “Sendo mulher, negra e pobre meu lugar nunca esteve onde devia. Por isso, eu luto com inteligência e busco refúgio na minha fé. Sei que não posso mudar o mundo, mas estou aqui para melhorar o meu universo. E acho que isso é aprendizado e exemplo. Para todos”, comenta confiante.

reflexos-cedro_kdu-dos-anjosKdu dos Anjos, 31 anos, artista e agitador cultural, tem no otimismo um traço de personalidade. É por meio dele que nasceu o Lá da Favelinha, um centro cultural de incentivo ao empreendedorismo criativo no Aglomerado da Serra. Ele conta que sua busca por justiça social veio de família onde todos estão envolvidos neste tipo de articulação. E revela que seu otimismo é impulsionado pela miséria: “Quando eu vejo a fome de comida, de arte, de pensamento crítico, de educação política eu sinto que não tenho o direito de parar. Meu rolê de otimismo tem a ver com a indignação com a miséria. Ela me dá coragem para superar medos e ser um sujeito que executa. Eu pego e faço. Mesmo sem saber como. Para mim, o feito é sempre melhor que o perfeito pois há coisas que não podem esperar”, desabafa.

colecaoSobre a coleção - São cinco novos artigos elastizados em denim, (Grant, Carter, Nigata, Randall e Veneto), com forte apelo tecnológico para proporcionar aos consumidores o conforto ao qual se acostumaram em meses sem sair de casa. E todo este conforto é possível mesmo usando jeans graças à tecnologia utilizada na fabricação do denim.

da redação com informações da 22 Graus Comunicação e Marketing imagens: fotos/divulgação

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