Fenin dá start às (boas) vendas do Inverno

worldfashion • 31/01/17, 16:13

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A “germânica” e aconchegante cidade de Gramado, no alto da Serra Gaúcha, não poderia ser melhor para os lançamentos da 21ª Fenin Fashion Inverno. E a edição de janeiro, realizada de 24 a 27, conseguiu a proeza de unir a esse incrível cenário um surpreendente clima de otimismo e – principalmente – de vendas!

foto-01-fenin-queens-victor-wu-426x640Que o diga o empresário Victor Wu, radicado em São Paulo e proprietário das marcas Queens e Victory Eagle. “Na Fenin de São Paulo – realizada dez dias antes –, já tinha esgotado as vendas para as linhas Black de alfaiataria feminina e de artigos com pele. Na Fenin do Sul, os artigos de moletom e os casacos, jaquetas e coletes e náilon tiveram ótima saída, tudo nas cores da temporada (marinho, mostarda, cereja)”, comemora. O empresário assegura que os negócios já superam muito o movimento de 2016. “O mercado brasileiro se recuperou”, afirma, revelando que o próximo passo da Queens e da Victory Eagle é o e-commerce, associado às ações de marketing via Facebook e Instagram que já existem.

Aposta no frio intenso

O gerente de produto e marketing da Mar Quente, Paulo Jorge Ramos de Oliveira, é outro dos participantes da Fenin que celebram os resultados. A empresa expôs mais de 1.100 produtos, distribuídos entre as marcas Gangster (60% do faturamento), Dixie Jeans (25%), Overcore (masculino, 18%) e Mosaico (feminino adulto, 17%). “Chegamos ao Sul com muitos dos artigos já com vendas encerradas, com o sucesso da Fenin SP”, diz o empresário, que aposta num crescimento de pelo menos 50% no inverno 2017 em relação ao de 2016. E avisa: “Se o frio intenso vier, vai faltar mercadoria no mercado”.

A Mar Quente produz 40% de seus produtos, o restante vem da China. “O Brasil não tem confecção apropriada tecnologicamente pra fabricar itens elaborados, como as jaquetas”, explica, destacando que a companhia dá emprego para 500 funcionários diretos, com uma produção de 1 milhão de peças. “Caminhamos para o patamar de empresas de grande porte desse segmento de moda, que produzem mais de 2 milhões de unidades”, anuncia. Os best-sellers da Mar Quente para o inverno 2017 são: coletes e jaquetas de náilon e poliamida com matelassê, os moletons do tipo canguru, sem zíper e os artigos dupla face. Para o Sul, são fortes as jaquetas pesadas.

Masculino elaborado

foto-02-fenin-tricoter-raphaella-rinco-e-milton-rinco-640x425O náutico foi tema eleito pelos empresários Milton Rinco e Raphaella Carolinne Nicoletti Rinco (estilista) da Malharia Tricoter, de Jacutinga (MG). Voltada ao público masculino, a marca capricha nas tramas das malhas e sobretudo nos acabamentos para alcançar efeitos especiais e assegurar o conceito da coleção. “Propomos um produto que saia do comum, por isso investimos nos acabamentos e até no tie-dye para o tricô”, frisa a estilista, que trabalha com 90% de fios de algodão cru. “Toda produção é interna, inclusive o tingimento e a lavagem das peças para efeitos especiais”. Especiais mesmo! A malha vermelha vem com reserva no preto; o verde tem aspecto de desgaste e o azul ninguém diz que não é jeans. Preços pra lá de atrativos: de R$ 49 a R$ 90 no atacado, apesar dos 15% de aumento no preço do algodão e de 23% sobre os sintéticos. Os pontos arroz, aran, gang, links e as tranças da Tricoter chegam a todo Brasil. “Em breve faremos uma experiência no mercado externo”, diz Milton Rinco.

Preciosismo da alfaiataria

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Já a proposta da Raffer para o público masculino em alfaiataria bem elaborada passa por diferentes segmentos, do mais trend ao clássico atualizado. Tudo vem com tempero de moda. Cerimonial & Tuxedos vem com costumes e que paletós podem até levar cristais Swarovsky aplicados à lapela, isso sem contar a variedade de cores para os tecidos. A Raffer Trend aposta na alfaiataria inglesa, com fit ajustado e jaquetas do tipo bomber. A marca oferece ainda costumes na linha Raffer Cool, do tipo slim. Há ainda as séries Executive Suits, Raffer Platinum e Raffer Nautic, mais casual. Na feira, a empresa montou uma barbearia no estande, fazendo referência ao tema da estação e oferecendo um mimo aos clientes e visitantes.

Da redação por Eleni Kronka editora do World Fashion que viajou a Gramado a convite da Fenin  Fotos: Divulgação

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