VAREJO - Inovação: autonomia, personalização e eficiência nas compras

worldfashion • 29/08/23, 13:29

Por Marcelo Sturn, Head de Professional Services para Varejo da Diebold Nixdorf no Brasil (*)

Novos horizontes estão em vista para o varejo brasileiro, que vem apresentando transformações profundas nos últimos anos. Baseado em um conjunto de fatores, incluindo a crescente classe média, a urbanização em aceleração e as evoluções nas preferências dos consumidores, o varejo, especialmente de alimentos, está se preparando para uma expansão significativa nos próximos cinco anos. A projeção é robusta: o mercado brasileiro de varejo de alimentos está destinado a atingir a impressionante marca de US$ 400 bilhões em faturamento até 2025, segundo relatório da Euromonitor.

Diante de um enorme potencial, o varejo vem ampliando de forma muito significativa a sua digitalização, justamente para ser capaz de atender toda a demanda projetada para os próximos anos. O varejo brasileiro está se adaptando rapidamente, impulsionado por diversas tendências emergentes. A partir dessa transformação digital, experiências inovadoras para os clientes estão surgindo, abrindo um universo de possibilidades, inclusive com novas tecnologias de compra autônoma. Soluções avançadas já estão redefinindo a maneira como a interação com as marcas e as aquisições ocorrem.

O futuro do varejo será definitivamente marcado pela completa dissolução das barreiras entre o ambiente físico e digital. Não se trata apenas de disponibilizar canais online e offline de compras, mas sim de criar iniciativas imersivas que conectem os compradores aos produtos de forma única. O figital, combinando o físico com o digital, está formando um novo caminho para o setor. A pandemia acelerou esse processo, tornando-o mais urgente e necessário para a sobrevivência das empresas. Como resultado, temos um cenário com mudanças radicais nos hábitos de consumo da população e novas oportunidades para uma vivência consistente no momento de compra, independentemente do canal escolhido. Esse novo caminho somente é possível por meio da tecnologia. Na prática, as empresas que adotarem essa tendência deverão oferecer experiências interativas na loja online, soluções de pagamento instantâneo no ponto de venda físico, com o uso cada vez mais comum de terminais de self-checkout, recursos de realidade aumentada para testar produtos, entre outras estratégias.

A Inteligência Artificial (IA) e o aprendizado de máquina também estão revolucionando a maneira como o setor se relaciona com seus clientes. Essas inovações permitem a criação de sistemas inteligentes capazes de analisar dados dos indivíduos, identificar padrões de comportamento e oferecer recomendações altamente personalizadas. Isso resulta em vivências de compra mais relevantes e convenientes, aumentando a satisfação das pessoas e impulsionando as vendas. A análise preditiva, também possível por meio da Inteligência Artificial, possibilita antecipar as necessidades e desejos das pessoas, adaptando as ofertas e promoções de acordo com suas preferências individuais. Essa abordagem proativa garante ao varejo estar sempre um passo à frente, proporcionando uma experiência excepcional e fortalecendo o relacionamento com o seu público para atender uma demanda cada vez mais crescente de personalização.

Para um atendimento mais eficiente, o varejo vem recorrendo também ao chatbot, que oferece uma comunicação rápida e eficiente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Esses assistentes virtuais estão se tornando essenciais para agilizar as vendas e fornecer suporte instantâneo. Com os avanços na compreensão da linguagem natural, os chatbots estão se tornando cada vez mais inteligentes e capazes de interagir com pessoas de forma mais precisa, tanto no comércio físico quanto no digital.

Dentro desse contexto, é fundamental que o varejo conte com software e hardware capazes de atender demandas por inovação, integrando essas diversas tecnologias para ajudar a moldar o futuro do segmento. Self-checkouts e sistemas de ponto de venda (ePOS), cada vez mais baseados em Nuvem e adaptáveis aos movimentos emergentes do setor, são capazes de apoiar na automação dos processos de vendas e de atendimento, fornecendo mais autonomia nas compras com toda a segurança e agilidade necessárias. Os varejistas devem olhar com atenção a estes pontos, sempre priorizando a satisfação dos compradores e a rentabilidade do negócio. Contar com equipamentos e sistemas inteligentes, com máxima disponibilidade e eficiência para clientes, sem dúvida, não pode ser negligenciado.

O futuro do varejo se mostra bastante desafiador com a integração entre físico e digital, mais personalização e autonomia para experiências mais inovadoras. Companhias do setor precisam direcionar seus esforços para liderar esse processo de transformação, disponibilizando soluções avançadas que atendam os consumidores modernos para se destacarem em um mercado altamente competitivo. Ao abraçar essas tendências e proporcionar vivências únicas, certamente o varejo brasileiro poderá prover interações e jornadas de compra mais eficientes, levando o segmento a um novo patamar.

(*) Sobre a Diebold Nixdorf: Líder mundial no desenvolvimento de comércio conectado. A empresa automatiza, digitaliza e transforma o modo como as pessoas fazem compras e transações bancárias. Parceira de algumas das 100 maiores instituições financeiras e dos 25 maiores varejistas do mundo, as soluções integradas da Diebold Nixdorf conectam os canais físicos e digitais de forma conveniente, segura e eficiente para milhões de consumidores todos os dias. A empresa está presente em mais de 100 países, com aproximadamente 23.000 funcionários em todo o mundo.

EVENTO - FEBRATEX SUMMIT 2023

worldfashion • 28/08/23, 15:37

A 2ª edição do Febratex Summit, promovida pelo Febratex Group, foi realizado nos dias 23 e 24 de agosto, na Vila Germânica, em Blumenau, Santa Catarina. O evento propôs - INFORMAÇÃO, INOVAÇÃO E INSPIRAÇÃO, para os profissionais da indústria e varejo da cadeia têxtil, (sentimos a ausência do grande público das empresas), para absorver conhecimento e informações nacionais e internacionais sobre sustentabilidade, circularidade, redução de resíduos, neutralidade carbônica, digitalização de processos, rastreabilidade e etc… As metas do ODS (Objetivos Desenvolvimento Sustentável) criado em 2015 na Assembleia Geral da ONU para 2030 são 17 e o objetivo ODS 9 - visa construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e formentar a inovação. O aumento do acesso das pequenas indústrias e outras empresas particularmente em países em desenvolvimento, aos serviços financeiros, incluindo crédito acessível e sua integração em cadeias de valor e mercados.

Entendemos que todo ser humano que nasce, tem duas necessidades prioritárias: comer e vestir, assim os segmentos do mercado têxtil é de extrema importância, e tem o compromisso de agilizar os processos de sustentabilidade, transparência e rastreabilidade,  para os consumidores, que já estão atentos aos produtos que estejam alinhados para o bem do planeta que vivemos.

Foram mais de 54 horas de conteúdos exclusivos à indústria têxtil, de confecção e varejo, divididas em mais de 76 palestras de conteúdos relevantes para a indústria e comércio têxtil.

“A 2ª edição do Febratex Summit possui um formato totalmente diferente.

O evento buscará promover conhecimento e difundir informações

sobre sustentabilidade e inovação para indústria têxtil,

além de apresentar soluções que empresas expositoras

trarão para promover a prática de negócio

com foco nos três pilares: Inovação, Business e Sustentabilidade”,

disse Giordana Madeira, diretora do evento.

Na Arena Principal informações e reflexões mais aprofundadas, apresentadas em painéis por palestrantes nacionais e internacionais, que compartilharam conhecimento e práticas que estão aplicando.

O evento contou também com dois espaços de talks, onde os expositores, apresentaram suas soluções com foco em inovação e sustentabilidade.

Na abertura, a diretora executiva do Febratex Group, Giordana Madeira, destacou a importância de promover um evento que tenha como objetivo discutir os rumos da indústria têxtil brasileira e a posição dela no desenvolvimento global. Ressaltou ainda que o Febratex Summit é a concretização de um sonho que nasceu a partir da necessidade de oferecer um espaço de reflexão sobre toda a cadeia do vestuário.

“O Summit é um evento inédito, com foco em inovação e sustentabilidade,

um evento disruptivo com a marca da Febratex.

Estar aqui hoje é uma prova de que os obstáculos

foram superados e ver o evento acontecendo

como idealizamos é um sonho realizado,

o sonho de promover a indústria têxtil brasileira

pelo mundo como uma indústria transparente,

ética e comprometida

com o desenvolvimento sustentável”,

completou Giordana Madeira.

LIXO ZERO

O Febratex Summit pretende se tornar o primeiro evento da América Latina a receber a certificação Lixo Zero e o tema foi destaque na palestra “Lixo Zero:  um caminho para potencializar a sustentabilidade do seu negócio - Euro Ambiental e Karsten”.  A certificação Lixo Zero é concedida para eventos ou empresas que conseguem encaminhar corretamente mais de 90% dos resíduos gerados.

A Karsten, empresa do segmento têxtil de Blumenau,  conseguiu reciclar  90,73% dos resíduos gerados e conquistou o selo no mês de agosto.  Para Gabriel Cristofolini, CEO da Euro Ambiental, empresa referência no segmento de soluções ambientais para a indústria têxtil, existem muitos desafios para sensibilizar e conscientizar as pessoas. “Estamos vivenciando a cultura do desperdício, de comprar e jogar fora”, explica. Ao final da palestra, Gabriel também realizou a entrega oficial do Selo Lixo Zero para a Karsten.

CADEIA TÊXTIL

Oportunidades e desafios da moda para o avanço do desenvolvimento sustentável  foram debatidas por Alexander Rose (ONU), Edmundo Lima (ABVTEX), Eduardo Ferlauto (Lojas Renner) e Regina Durante (Lojas Renner), com mediação de Amélia Malheiros (Fiesc). Rose falou sobre a agenda ESG, do Pacto Global estabelecido pela ONU, conjunto de práticas criadas com o objetivo de orientar as empresas para ações mais sustentáveis. A missão é compartilhada pela Abvtex, que reúne grandes varejistas, todos com o objetivo de tornar a cadeia produtiva mais sustentável. Uma das ações da associação busca dar formação para varejistas e para a cadeia produtiva na temática do clima. As Lojas Renner também demonstraram o compromisso com transparência e sustentabilidade e a necessidade de colaboração de todas as partes da cadeia envolvidas.

CONEXÃO

Sustentabilidade e tecnologia na indústria têxtil foram os principais assuntos da palestra “Malharias do futuro: uma nova visão para conectar pessoas, empresas e estratégias mais inovadoras e sustentáveis na indústria têxtil”. O painel mediado por Giordana Madeira, do Febratex Group, comparou as realidades do Brasil e Portugal no ramo têxtil e abordou os desafios de inovar através de uma conversa entre André Klein, CEO da Dalila Ateliê, e Ricardo Silva, CEO da empresa portuguesa Tintext Textiles. Silva ressaltou a importância de aliar a tecnologia com o trabalho humano para garantir a qualidade dos processos e da entrega dos produtos dentro de uma empresa. “O nosso caminho nos últimos dois anos é claramente a digitalização. Quebrar o uso do papel, quebrar os processos, automatizar o máximo possível as operações desnecessárias, mas ressaltar a interação humana”, destacou o CEO.

CIRCULARIDADE

Fábio Viana Barbosa, diretor do setor de malhas e tecidos, da Semear Têxtil, compartilhou experiências sobre economia circular, no talk “Semear Ecotêxtil: Como ela impacta o mundo da moda sustentável”. Barbosa reforçou a necessidade das marcas  buscarem a sustentabilidade como um diferencial para os clientes. Como exemplo, trouxe desfiles 100% sustentáveis e exposições internacionais de roupas de tecidos fornecidos pela Semear Ecotêxtil.

Um dos temas mais debatidos no Febratex Summit é a circularidade na indústria têxtil e todas as suas perspectivas. O diretor de operações da Eurofios, Adilson Moura, apresentou possibilidades de investimento em sustentabilidade por meio da gestão de resíduos no talk “Circularidade através da reciclagem têxtil”. Moura destacou a importância de fazer esse gerenciamento, uma vez que o planeta já está em um nível crítico de consumo de recursos não renováveis e que a estimativa é de que a população global, que já é de 8 bilhões de pessoas, siga crescendo até 2050.  “É necessário e possível migrar do modelo linear de produção - extrair, transformar e descartar - para um modelo circular, estabelecendo um novo relacionamento com bens e materiais, aumentando e longevidade dos recursos e criando modelos de negócios sustentáveis”, afirmou.

INTERNACIONAL

A estratégia da União Europeia em prol da sustentabilidade e circularidade dos têxteis foi tratada em um talk do diretor geral do CITEVE, Braz Costa. Ele deu detalhes sobre o Green Deal, por meio do qual a Europa se propôs a ser o primeiro continente climaticamente neutro até 2025. Na opinião de Costa, a cadeia têxtil tem grandes responsabilidades no que tange ao uso da água, produtos mais duradouros, reciclados e reutilizados. “Acredito que a Europa está estabilizando o consumo. Porém, na África, Ásia e América Latina o consumo ainda tem tudo para crescer”, observa. Segundo ele, o setor têxtil está entre os setores estratégicos da economia europeia, ou seja, encontra-se no centro da estratégia industrial da União Europeia. Portanto, a Comissão Europeia estabeleceu a Estratégia Europeia para os Têxteis Sustentáveis e Circulares, com um conjunto de princípios a serem seguidos relacionados à sustentabilidade, regulação de resíduos, eficiência energética, entre outras medidas. As regras aplicam-se também a quem vende para a Europa.

A palestra  “Negócios mais sustentáveis: da produção de malha ao mercado da moda” abordou discussões sobre  a redução de resíduos de forma natural, com foco no sistema de biotecnologia para criação de tecidos e a busca e a captura de gás carbônico. Amanda Parks, responsável por Inovação na Pangaia, indústria têxtil portuguesa, destacou a grande preocupação da marca. “Estamos tentando reequilibrar nosso relacionamento com a natureza para um planeta onde humanos e a natureza prosperam”, pontua.

PROCESSOS

A palestra “A bioeconomia nos têxteis: caminho crítico para a neutralidade carbônica”, liderada por Braz Costa, diretor geral da CITEVE, destacou que atualmente 70% dos produtos têxteis são feitos de poliéster e nylon.”O caminho da indústria sustentável é um caminho longo e que ainda precisa avançar nos quesitos de tecnologia para melhorar a sustentabilidade da cadeia. É um caminho longo, mas possível de alcançar. E para isso, todos precisam ter em mente que sem carbono não há vida, por isso falamos em desfosilização. Atualmente a estratégia que a moda deve se embasar para tornar a descarbonização uma realidade para todos. O Brasil possui a maior biodiversidade do Mundo, por isso é preciso que a indústria no geral pense em como reutilizar o que já temos disponível na natureza”, declara.

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA

A digitalização do vestuário já é realidade para o setor têxtil no Brasil. O caso das Lojas Renner, que digitalizou 40% de sua coleção feminina  da marca “Get Over”, foi apresentado por Janete Marquardt e Akihito Hira. O processo começou com a digitalização corporal. ’Depois de passado esse desafios, entendemos que tínhamos ferramentas no Brasil que possibilitariam ao designer uma pré-visualização das peças’, apontou Janete. ’O 3D ainda é novo. Talvez no futuro quem utilizará essa tecnologia será um 3D designer e não um estilista ou modelista” apontou Katia Susuki, da CLO Virtual Fashion, empresa sul-coreana especializada em 3D. Alguns  resultados dessa digitalização das Lojas Renner foram a redução em 50% na quantidade de amostras produzidas e redução de 25% do tempo de desenvolvimento do produto. ’Não temos como eliminar a amostra física, mas vimos que é possível diminuir o uso de recursos e resíduos. Entre 30 e 35 kg de material estão sendo economizados em desenvolvimento apenas na coleção Get Over’ observou Hira.

DIGITALIZAÇÃO

Por fim, o talk ’A transformação digital da indústria da moda: como se adaptar ao mundo do omniconsumidor’ discutiu sobre as mudanças na indústria da moda com a geração alpha e Z. Tatiane Eleni da Silva, head de ofertas da  Totvs Moda apontou a necessidade de uma operação omnicanal, ou seja, ágil e prática, apostando no ESG. ’É uma geração que está disposta a pagar mais caro desde que ela tenha uma identidade com aquela marca”, afirma a especialista.

SUSTENTABILIDADE

“Construindo moda sustentável”, apresentada por Tiago Peixoto, CEO da Cataguases e Taciana Abreu, head de Sustentabilidade do Grupo Soma, os palestrantes revelaram que a sustentabilidade está presente no DNA de ambas as marcas e que buscam diariamente construir uma moda mais sustentável. “Precisamos lembrar que a moda está no topo do ranking das indústrias mundiais mais poluentes, por isso, reforçamos a importância das marcas se unirem e se conectarem através da sustentabilidade. Somos responsáveis e buscamos sempre o jeito certo de fazer”, conta Taciana.

E o que une essas duas empresas? Promover a sustentabilidade na indústria têxtil. “A nossa atenção e cuidado vão desde a produção, colheita do algodão orgânico e brasileiro, até a entrega do produto final às lojas. Por fim, precisamos lembrar que a sustentabilidade vem da cadeia e do sistema têxtil como um todo, ou seja, desde a matéria-prima até o varejo, tudo isso, unido com a totalidade da cadeia”, finaliza Peixoto.

SEGMENTOS TÊXTEIS

“Transparência e rastreabilidade, do campo ao varejo”, foi o tema do talk que reuniu C&A, Emphasis, Vicuna, Grupo Busato e Abrapa. Silmara Ferraresi, da Abrapa, apresentou o programa Sou de Algodão, movimento que tem o objetivo de despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável e falou sobre o interesse da população brasileira por sustentabilidade, com um índice de 60% dos consumidores afirmando que deixariam de comprar de empresas que não demonstram  uma postura ética. Júlio Cézar Busato, do Grupo Busato, destaca que os produtores brasileiros de algodão produzem três vezes mais do que a necessidade do mercado interno.  Cyntia Kasai, da C&A, afirma que a empresa possui uma estratégia e o compromisso diário de produzir moda com impacto positivo, envolvendo todos os fornecedores e parceiros. Uma das primeiras empresas a conquistar a certificação da ABVTEX, a Emphasis sempre teve uma forte ênfase na sustentabilidade social, sobretudo por ser uma empresa familiar. A representante da Vicuna ressalta que sempre deu prioridade para o algodão com certificação e que a rastreabilidade é fundamental para a empresa.

Marcelo Lobo, da C&A, falou sobre experiências práticas de sustentabilidade no talk “Sustentabilidade é um negócio sustentável?” Segundo Lobo, é preciso agir com inteligência, justiça, agilidade e transparência. Ele também ressalta que a C&A foi premiada com o Eco AMCHAM, que reconhece empresas indutoras de boas práticas e  destaca casos e projetos exemplares de sustentabilidade no Brasil. O talk ainda tratou da circularidade como objetivo e das certificações como meio para ajudar no conhecimento da matéria prima e rastreabilidade, por exemplo.

TALKS

- O relatório de sustentabilidade é uma forma da empresa tomar consciência das suas práticas e saber o que precisa ser alterado para melhorar a relação da organização com o meio-ambiente. Esse foi o assunto do talk “A relevância do relatório de sustentabilidade para a construção de uma cultura orientada para valores na Capricórnio Têxtil”, apresentado pelas profissionais da empresa Gabryella Mendonça, supervisora de sustentabilidade, e Ana Valadares, analista de sustentabilidade. Para construir o relatório, a primeira etapa foi uma rodada de entrevistas com os stakeholders. Por último, foi construída uma matriz de materialidade, reunindo as respostas de todos os stakeholders. O tema mais citado foi o de uso e gestão de água na empresa. Com base nessa matriz, a empresa construiu uma série de projetos para suprir esses e outros temas materiais, melhorando as práticas da empresa em relação ao meio ambiente.

- Sustentabilidade é jornada, não destino. Este foi o tema do talk apresentado por Suelen Joner, da Arezzo&CO. Na visão dela, sustentabilidade é sobre pessoas, relacionamento humano e empatia. ’E não é apenas para empresas grandes, é para todos’, frisou. Mas, por onde começar? ’Conheça seu público, foque no que é importante (analise o setor, analise índices e protocolos setoriais, matriz de materialidade), reduza riscos e potencialize suas fortalezas.

- Transformar o que é essencial em um diferencial foi o tema do talk “Botões & Moda Sustentável: O que é essencial, se torna diferencial”. Guilherme Selhorst, diretor da Brasil Botões, explica que a sustentabilidade ambiental é o foco da empresa. “Somos uma parte da cadeia. Nosso objetivo é  o desenvolvimento dos produtos com qualidade e aplicabilidade” afirma. Ele observa ainda que a empresa busca reduzir insumos, dar um novo ciclo aos produtos e reciclar materiais para criar botões sustentáveis, a partir de parcerias com empresas de economia circular.

- Qual a importância das certificações para a sustentabilidade e rastreabilidade para o setor têxtil? Esse foi o tema do talk de Gabriela Rodrigues, da Control Union. Ela explica que a rastreabilidade e cadeia de custódia verificam o caminho do material de entrada até o produto final, garantindo a veracidade do processo. “É comprovado que todas as etapas da cadeia tomaram as medidas necessárias para rastrear a matéria-prima à medida em que se move da fonte até o produto final. As empresas precisam das certificações para validar e comunicar à sociedade sobre a sustentabilidade dos seus produtos e serviços, ou seja, as certificações são grandes aliadas no que se relaciona à sustentabilidade mundial”, conclui

- Já pensou em poder ver o modelo, tamanho e até a cor de uma peça de roupa ou algum objeto, sem precisar da peça física? A digitalização de produtos foi o assunto do talk “A importância de materiais digitais de alta qualidade em pipeline 3D”, apresentado por Paulo Salgado, CEO da SampLess. Durante a conversa, ele ressaltou que essa prática de digitalização em 3D torna possível apresentar os produtos de uma empresa para seus clientes sem precisar de uma versão física da peça, com praticidade e agilidade.

- A SC Gás também participou do evento mostrando as novidades sobre a aplicação de Gás Natural para o transporte e cargas pesadas com o talk “Aplicações do GNV em veículos de transporte de cargas – rumo à descarbonização”. Ronaldo Lopes, engenheiro da SC Gás, destacou os benefícios do uso do gás natural do  ponto de vista ambiental e  econômico. Ele também apresentou o projeto “Corredores Azuis”  que visa ampliar a infraestrutura de abastecimento de gás natural ao longo das principais rodovias do Brasil.

Lixo Zero no Febratex Summit

O Febratex Summit se destacou ainda mais na segunda edição. O evento trabalhou intensamente para se tornar o primeiro da América Latina a receber a certificação Lixo Zero, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.  Giordana explica que a certificação Lixo Zero é concedida para eventos ou empresas que conseguem encaminhar corretamente mais de 90% dos resíduos gerados. “O selo reconhecido globalmente é concedido a partir de práticas exemplares para minimizar o desperdício, reduzir a poluição e promover a economia circular e soluções ambientalmente responsáveis em todas as etapas da cadeia produtiva. Estamos muito felizes em participar desse processo,  pois desde a primeira edição buscamos promover a sustentabilidade no segmento têxtil e  também desenvolver uma indústria de eventos mais sustentável”.

A iniciativa do Febratex Summit é liderada pela Euro Ambiental, empresa referência no segmento de soluções ambientais para a indústria têxtil. “A certificação Lixo Zero do Febratex Summit não se limita apenas ao evento em si, mas também abrange a participação de expositores, fornecedores e visitantes”, conta Giordana.

A busca pela certificação Lixo Zero demonstra o comprometimento do Febratex Group em liderar um exemplo e inspirar outras empresas e eventos a adotarem práticas mais responsáveis em prol de um futuro sustentável para todos, transformando a indústria têxtil em uma força positiva para o meio ambiente.

Oferecimento e apoiadores

O evento conta com o oferecimento da Cidade de Campo Verde MT e a SC Gás; Patrocínio Master da Audaces, Coleção.Moda, Lectra e CLO Virtual Fashion e Patrocínio Advanced de Brasil Botões, Cataguases, Coratex, Dalila Têxtil, Epson, IZ Têxti, Molde.Me, Queen Co, Sampless, Semear Ecotêxtil, Senai SP, Senai CETIQT, Senai SC, Texneo, Totvs e Wiva Bordados. São empresas parceiras: Grupo Soma, Arezzo & Co e C&A, B2Mammy, BluIdeias e Convention Bureau de Blumenau.

A curadoria científica internacional do evento será feita pelo Citeve Tecnologia Têxtil.

O Febratex Summit também conta com o apoio da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), Sou de Algodão e SINTEX, (Sindicato das Indústria de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau).

A próxima edição do Febratex Summit já tem data marcada:
20 e 21 de agosto de 2025.

da redação  imagens do vídeo: foto/divulgação

COLLAB - HERING SPORTS/LYCRA®

worldfashion • 18/08/23, 11:49

Em 2022 as marcas Hering Sports e LYCRA® se uniram para colocar no mercado sua inédita collab, a primeira da Hering Sports.

Chegaram esta semana no site, app e lojas físicas, as novidades focada em inovação e conforto, são as linhas Adaptive e Cover ambas compostas por top, bermuda e legging.  chega ao site, app e lojas nesta semana com as linhas -

A linha Adaptive é produzida com a malha da SANTACONSTANCIA®, feita com o fio LYCRA® ADAPTIV. A tecnologia permite que a roupa se adapte a diferentes tipos de corpos, além de oferecer liberdade de movimento ao usuário na prática esportiva. As peças possuem efeito segunda pele, compressão e ajuste customizados nas numerações 1 (XP e P), 2 (M e G) e 3 (GG e XG).

Já a linha Cover é produzida com tecidos da Rosset Têxtil feito com o fio LYCRA® original. Um dos grandes destaques é a tecnologia blackout que não deixa a roupa transparente durante a atividade física, mesmo na cor branca. As peças possuem proteção UV 50+, toque macio e gelado, ideais para dias de calor.

As duas linhas contam com etiquetas especiais que trazem os benefícios e atributos de seus produtos.

“Estamos muito animados em lançar a primeira collab de Hering Sports.

Ter a marca  LYCRA® é a melhor união da tecnologia com o conforto.

Um incentivo a mais para as pessoas reinventarem

o seu movimento e ultrapassarem os seus objetivos”,

comenta a Diretora de Marca Hering Sports, Fabiola Guimarães.

“Esta  collab com a  Hering traz para o consumidor

a exclusiva tecnologia LYCRA® ADAPTIV

que atende a crescente necessidade dos consumidores por conforto.

Unimos três grandes marcas - a HERING , Santaconstancia e  a tecnologia LYCRA® ADAPTIV;

uma fusão perfeita entre inovação, qualidade e tecnologia.

Esta parceria traz ao mercado peças únicas , tecnológicas e muito confortáveis”,

Silvana Eva, Gerente de Produto da The LYCRA Company.

Sobre a Hering Sports

A Hering Sports une a essência da HERING ao dinamismo do #FazMover. A sua missão é fazer com que você faça acontecer todos os dias – dê o seu melhor, reinvente seu movimento e vá além para ultrapassar os seus objetivos. A energia que surge dessa dinâmica é o que incentiva e faz com que o ciclo continue, sem neuras e cobranças.

Suas tecnologias e modelagens levam o conforto do Básico do Brasil para todas as suas atividades – e para todos os biotipos dos brasileiros. Afinal, seu objetivo é fazer com que o consumidor se sinta à vontade, com peças essenciais para cada ritmo de vida.

Sobre a The LYCRA Company

A The LYCRA Company inova e produz soluções em fibra e tecnologia para as indústrias de vestuário e higiene pessoal. Com sede em Wilmington (EUA), a The LYCRA Company é reconhecida mundialmente por seus produtos inovadores, experiência técnica, soluções sustentáveis e suporte de marketing incomparável. A The LYCRA Company possui grandes marcas comerciais e de consumo: LYCRA®, LYCRA HyFit®, LYCRA® T400®, COOLMAX®, THERMOLITE®, ELASPAN®, SUPPLEX® e TACTEL®. O legado da The LYCRA Company remonta a 1958, com a invenção do fio elastano original, a fibra LYCRA®. Atualmente, a The LYCRA Company se concentra em agregar valor aos produtos de seus clientes, desenvolvendo inovações exclusivas idealizadas para atender às necessidades do consumidor em conforto e desempenho duradouro.  LYCRA® é uma marca registrada da The LYCRA Company.

Sobre a SANTACONSTANCIA®

A Santaconstancia® é uma das líderes do mercado têxtil brasileiro em inovação de tecidos e pioneira no reconhecimento da necessidade de produtos cada vez mais sustentáveis e aliados ao bem-estar das pessoas. Fundada em 1948, a Santaconstancia® é protagonista na constante evolução do vestuário para atender aos mais diversos segmentos: Moda, Activewear e Praia.

Hoje liderada pela terceira geração da família Pascolato, a Santaconstancia®, ainda segue a linha traçada pela empreendedora D. Gabriella Pascolato: manter seu DNA de inovação, design, tecer tendências e sempre se reinventar.

Sobre o Grupo Rosset

O Grupo é composto pelas empresas Rosset e Doutex, que produzem tecidos e rendas para os segmentos de praia, lingerie, fitness e moda; além da Estamparia Salete, que também presta serviços a terceiros, com uma moderna unidade que abrange todo tipo de estamparia, do convencional ao digital.

A Rosset investe constantemente em pesquisas e na busca de alternativas para preservar os recursos hídricos e controlar a emissão de gases na atmosfera. Estas são algumas das atitudes ambientais que colocam as fábricas do grupo dentro dos mais rígidos padrões mundiais.

da redação com informações da Heyb  imagens: fotos divulgação

MARCA - US Top

worldfashion • 10/08/23, 14:34

A US Top volta ao mercado, pelas mãos de um dos maiores grupos industriais do País, a Cia do Jeans (*), o primeiro índigo blue brasileiro pede passagem resgatando ícones da memória afetiva daqueles que viveram a consolidação desse segmento no Brasil, desde a década de 1970 até o início dos anos 2000.

A Cia do Jeans, holding mineira responsável pela produção e comercialização de marcas como Wrangler e Vilejack, adquiriu este ano a marca US TOP da Alpargatas e desenvolve uma linha de produtos com o melhor da tecnologia têxtil disponível no mercado.

Focada em ícones como a calça de cinco bolsos, as jaquetas e as camisas, a US Top pretende reconquistar o mercado nacional e chegar em 2024 com 30 mil peças distribuídas mensalmente, em multimarcas de todo o País.

A nova US Top será produzida com matéria prima nacional no polo de Colatina (ES) onde a empresa mantém suas plantas industriais certificadas pelo selo OURO da ABVTEX - Associação Brasileira do Varejo Têxtil (**)  com tecnologia de ponta e processos de confecção e lavagem nos padrões ESG.

As calças seguem a modelagem reta, tradicional como as jaquetas, em tecidos denim 13,5OZ 100% algodão ou com mistura de elastano (com poucas lavagens), as calças sarja em 6 diferentes cores, terão ainda camisas e camisetas em meia malha e piquet fabricados em Santa Catarina.  Serão comercializadas em  lojas multimarcas no Brasil além das vendas on line, com duas coleções/ano Verão e Inverno, com grade aberta em tamanhos que vão do 36 a 48. A campanha de lançamento será toda digital.

Será uma autêntica “democratic label” ou seja, uma marca com preço justo (R$ 179,00 a R$ 199,00) e estará presente em todo o território nacional, com qualidade, informação de moda e o life style, que faz parte da sua história.

COMO NASCEU A MARCA US TOP

Essa história tem início com um projeto secreto desenvolvido pela Alpargatas, e internamente o nome dado foi US, referência aos Estados Unidos, onde o jeans já era um sucesso, sobretudo para o público jovem. O ano era 1972, e o consumidor brasileiro estava ansioso por uma calça que desbotava de verdade, como aquelas que já povoavam os filmes de cinema e as séries de televisão.
Até então, circulavam no Brasil marcas que tentavam imitar as grandes labels internacionais, porém sem o principal: o índigo. Era o caso da Topeka, produzida pela própria Alpargatas.
Quando os executivos da empresa discutiam qual seria o nome da nova marca, optaram por usar o Top (de Topeka) junto com o US, do projeto. E batizaram Top US. Mas a agência de publicidade, que atendia a empresa inverteu a ordem e nasceu US Top.
Em princípio sem concorrentes no mercado nacional, o primeiro jeans brasileiro rapidamente ganhou o coração e os corpos dos consumidores. Em tempos de liberdades vigiadas, a marca também aprendeu a dialogar com o seu público e inovou na comunicação.

TOP OF MIND

“Liberdade é uma calça velha, azul e desbotada”, ditava o jingle em propagandas de televisão estreladas pela juventude embalada pelo iê-iê-iê da Jovem Guarda, com os festivais de MPB e o cinema de James Dean e Marlon Brando.
Mesmo com a natural chegada de outras etiquetas, nacionais e internacionais, a marca trilhou uma estrada de sucesso sem par. Até 1995, momento em que já estava longe dos intervalos comerciais do horário nobre,  a US Top era Top of mind, ou seja, primeiro nome que surgia na cabeça do consumidor quando o assunto era jeans.

RETORNO DO CLÁSSICO COM RENOVAÇÃO

O jeanswear brasileiro, desde a criação da US Top, passou por intensas transformações. O varejo, os grupos empresariais, o marketing e as estruturas de produção atuam hoje em ritmo globalizado, na velocidade da comunicação digital. Mesmo assim, alguns valores resistem ao tempo. O mundo do jeans continua associado ao jovem, que hoje continua jovem em qualquer momento da vida. É uma questão de estado de espírito e não de idade. E acompanhamos as tentativas de ingresso no mundo do luxo, mas o jeans é um símbolo de pluralidade, democracia, despojamento ou outra convicção resgatada nesse mercado que é a ideia de vestir bem com preço justo. Não faz sentido, pagar uma fortuna, tampouco arriscar em um produto que não mantém suas características com o uso.
Por fim, o mercado está voltando o olhar, com especial atenção aos processos produtivos, de olho na responsabilidade com o meio ambiente e a sociedade. E desta forma o mercado foca para a retomada de clássicos, como aquele jeans mais encorpado, com corte reto, que desbota com o uso, como uma espécie de RG de quem usa.
Essa será sempre a receita da US Top!  “Liberdade é a calça azul e desbotada naturalmente” e não há melhor momento para o resgate, do jeans com o desbote único, pessoal e intrasferível para mais uma jornada de sucesso.

(*) Sobre a Cia do Jeans, é um grupo empresarial mineiro, foi fundada por Fernando Abras, em 1998, e no ano de 2002 foi licenciada para a produção e distribuição das calças Vilejack. Com o aumento da demanda, e a necessidade a empresa em 2011,  iniciou as suas operações no polo industrial de Colatina (ES), onde hoje concentra sua produção em fábricas com o melhor da tecnologia em confecção e um Centro de distribuição com 7,4 mil metros quadrados.  A experiência do licenciamento da marca Vilejack levou a Cia do Jeans a investir em um conjunto do marcas, assim em 2013 comprou a Vilejack e criou marcas próprias como a Scanner, focada em peças sustentáveis e a Jeans.com, marca com presença marcante no nordeste brasileiro, identificada com o público jovem, a partir dos 19 anos.   No ano de 2017, além das marcas próprias, o grupo deu início a importação, produção e venda da marca Enrico Rossi. Em 2018, a Cia do Jeans obteve o licenciamento da marca Wrangler, propriedade da VF Corporation.

A Cia do Jeans, emprega mais de 700 funcionários (entre diretos e indiretos), com produção na casa de 380 mil peças mensais no Espírito Santo e importa outras 45 mil peças importadas, constituindo um dos maiores conglomerados têxteis do Brasil, com crescimento anual em produção e faturamento em taxas sempre acima dos 15%.

(**) Selo ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil surgiu com o objetivo de identificar as empresas participantes do Programa ABVTEX  representa o esforço setorial das redes varejistas para a implantação das melhores práticas de compliance entre seus fornecedores e subcontratados. Lançado em 2010, o Programa foi uma resposta da ABVTEX a favor do uso do trabalho digno na cadeia produtiva dos artigos de moda, e vem sendo aprimorado ao longo do tempo. A meta é tornar-se referência internacional nos próximos cinco anos. Inicialmente restrito à cadeia de fornecimento das varejistas signatárias, que aderem voluntariamente ao Programa assumindo o compromisso de auditar e monitorar 100% de sua cadeia e somente adquirir produtos das empresas aprovadas nas auditorias, o Programa ABVTEX ampliou o seu caráter inclusivo. A versão atual do Regulamento contempla a condição de realizar auditoria sem ter vínculo com varejista e ser classificado como “Auditado”. Oferecendo a possibilidade a todos os interessados em passar por auditoria e se habilitarem a fornecer às redes varejistas. Poderá ser utilizado por fornecedores e seus subcontratados durante o prazo de validade do Certificado de Aprovação, em acordo com as regras estabelecidas pelas Normas de Uso do Selo ABVTEX do Regulamento Geral. O Programa possui um Comitê Gestor para regular sua atuação e conta com o apoio de um Conselho Consultivo formado por entidades representativas da sociedade e do Governo. Os participantes reúnem-se periodicamente para analisar os avanços obtidos e apresentar valiosas contribuições para o aprimoramento do Programa.

VAREJO - TRACK&FIELD

worldfashion • 04/08/23, 09:43

A Track&Field (B3:TFCO4) anuncia mudanças em posições de liderança, em linha com a continuidade do plano de crescimento e eficiência de seus processos e operações. A reorganização interna sinaliza a evolução da governança da companhia, que iniciou o processo de profissionalização em 2018 e abriu capital em 2020.

A mudança vai permitir ao sócio e um dos fundadores da Track&Field, Fred Wagner, como CEO da TFSports – plataforma de bem-estar, que é uma das principais avenidas de crescimento da companhia. Além disso, Fred acumulará a Vice-Presidência de Estratégia e Novos Negócios da T&F, com foco em inovação e novas fontes de receita, e se mantém como membro do Conselho de Administração. A partir da movimentação, a empresa promove a CEO Fernando Tracanella, atual Diretor Financeiro (CFO), de Relações com Investidores e Expansão.

Há cinco anos na companhia, o executivo Fernando Tracanella, foi responsável por conduzir o processo de IPO e lidera a estratégia de expansão da rede de lojas e de omnicanalidade. Em sua gestão à frente dos números, entre 2019 e 2022, as vendas mais que dobraram, com crescimento médio anual de 27%, e aumento de rentabilidade: lucro líquido ajustado com crescimento médio anual de 40% no período.

“Assumo com o desafio de dar continuidade ao que viemos construindo
ao longo dos últimos anos. Vamos contar com a forte veia visionária do
Fred na aceleração dos novos negócios enquanto focamos em oportunidades
no core business de crescimento dos canais físicos e digitais, aumento da
base de clientes, evolução da ominicanalidade, inovação em produto,
reforma de lojas para o novo formato e ganhos de eficiência operacional.
Evoluiremos também com a nossa proposta de estarmos cada vez mais
próximos dos clientes e oferecer um ecossistema completo de bem-estar,
por meio de nossos produtos, eventos, lojas e experiências”,
afirma Fernando Tracanella, CEO da Track&Field.

TFSports ganha relevância

Com mais de 500 mil usuários e crescimento médio de 60% na base em relação a 2022, a TFSports adquire musculatura para se transformar em uma healthtech. Por meio de um projeto robusto de transformação digital, que usa soluções de Inteligência Artificial Generativa, a plataforma investe em user experience e se prepara para lançar um marketplace voltado à produtos e serviços com foco em bem-estar e saúde.

Serão três frentes a serem implementados até 2025: tfmall (roupas, acessórios e artigos esportivos), tfood (alimentação e suplementação) e tfhealth (serviços de saúde física e mental). Além disso, dará continuidade a expansão do marketplace de experiências TFSports, que em 2023 organizará mais de 2.400 eventos.

“Nossa visão para o crescimento da TFSports é muito ambiciosa
e exponencial. A plataforma será o carro-chefe dessa jornada de
expansão e crescimento da T&F. Além de fortalecer as mais de
2 mil experiências que realizamos ao ano, vamos ampliar a oferta
de produtos e serviços que conectam os clientes a um estilo de
vida ativo e saudável, que é a grande missão da marca. Assumo
a gestão para garantir a execução do nosso plano de negócio, e
assim ganharmos mais velocidade e escalabilidade.”
projeta Fred Wagner, CEO da TFSports e Vice-Presidente de Estratégia
e Novos Negócios da Track&Field.

O atual Head da TFSports, Rafael Yanes, que atua há mais de 15 anos no setor de experiências e eventos esportivos será promovido a Diretor de Operações da plataforma. A sede da empresa fica em um andar recém-inaugurado, preparado para ampliação do time, junto à unidade corporativa da Track&Field, em São Paulo.

A companhia anuncia ainda que Patricia Abibe, atual Head de Controladoria da Track&Field, será a nova CFO e Diretora de Relações com Investidores. Patrícia, que está há quase dez anos na empresa e possui mais de 25 anos de experiência em varejo, lidera o processo de controle e gestão do orçamento garantindo uma estrutura sólida de capital (sem alavancagem) e um desempenho financeiro de alta rentabilidade. Seu principal desafio será dar continuidade às boas práticas, manter a solidez dos números e o excelente relacionamento estabelecido com o mercado.

Sobre a TFSports : é a plataforma de bem-estar da Track&Field que promove eventos e conecta pessoas a profissionais, produtos e serviços ligados à um estilo de vida ativo e saudável. São mais de 2 mil experiências realizadas ao ano. Por meio do aplicativo, a healthtech, conecta mais de 500 mil usuários a uma base de 5 mil treinadores de 45 modalidades diferentes.

Sobre a  Track&Field : é uma das líderes no segmento de wellness no Brasil, com a missão de conectar pessoas a um estilo de vida ativo e saudável através de seus produtos e serviços. A empresa, atualmente, tem 339 lojas, sendo 45 próprias (incluindo 10 outlets e o e-commerce), e 294 franquias espalhadas por todo o território nacional. Está presente em 145 cidades e 25 Estados, com mais de 1.450 colaboradores diretos, além de aproximadamente 2.300 colaboradores dos franqueados.

da redação com informações da ANK REPUTATION

VAREJO - RENNER

worldfashion • 03/08/23, 13:37

A Renner começou a utilizar dois veículos 100% elétricos para a distribuição de mercadorias em suas lojas na cidade de São Paulo. O novo projeto é mais uma iniciativa alinhada aos compromissos públicos de sustentabilidade da maior varejista de moda omni do Brasil, que contempla a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nas suas operações.

A fase piloto inclui uma van e um veículo urbano de carga (VUC) de um parceiro logístico. Eles somam 8,9 toneladas de capacidade de transporte por viagem e inicialmente abastecem 71 pontos de venda na capital paulista a partir dos centros de distribuição (CDs) da companhia no estado de São Paulo, onde eles têm suas baterias recarregadas.

Com recursos como frenagem regenerativa, os veículos rodam até 300 e 350 quilômetros entre cada recarga. A expectativa é que rodem, no total, mais de 90 mil quilômetros por ano. Como não emitem dióxido de carbono (CO2), isso evitará o lançamento de 40 toneladas de CO2 na atmosfera durante esse período.

“Queremos ser um agente de transformação do nosso setor,
por isso temos uma estratégia de sustentabilidade
ampla e consistente, que abrange as diferentes
áreas do negócio. A incorporação destes veículos
elétricos à nossa rota de transporte em São Paulo
é parte da busca por soluções para tornar nossa operação
logística cada vez mais sustentável, contribuindo para a
redução da emissão de gases de efeito estufa”,
comenta o diretor de Supply Chain da Lojas Renner, Pedro Pereira.

Este ano a Lojas Renner S.A. também ampliou o seu projeto de abastecimento noturno de lojas em São Paulo, aumentando em 50% a quantidade de unidades atendidas por este modelo. A iniciativa gera uma redução de 33% das emissões de gases de efeito estufa, além de colaborar para a mobilidade urbana da cidade. A intenção é expandir esta prática para outros grandes centros urbanos.

Além disto, um dos CDs da varejista, localizado na cidade de Cabreúva (SP), é abastecido por uma central própria de geração solar e por energia limpa adquirida no mercado livre. Inaugurada em 2022, a unidade recebeu o certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) nível “Gold”, um dos mais importantes selos internacionais de sustentabilidade na construção civil.

Compromissos públicos de sustentabilidade.

Os testes para utilização dos veículos elétricos integram a estratégia de moda responsável da Lojas Renner, focada no desenvolvimento de produtos e processos cada vez mais inovadores e sustentáveis. Esses objetivos estão expressos no novo ciclo de compromissos públicos de sustentabilidade anunciados pela companhia para o período 2022-2030.

Isso inclui uma meta submetida e aprovada pela SBTi (Science Based Targets Initiative), que prevê a redução das emissões absolutas de CO2 em 46,2% nas operações, com base no inventário de 2019, bem como a emissão de 75% menos CO2 por peça desenvolvida. Os objetivos fazem parte da transição para a descarbonização do negócio a fim de atingir a neutralidade climática (net zero) em 2050.

No ciclo anterior de compromissos, de 2018 a 2021, a companhia já havia atingido indicadores como 100% do consumo corporativo de energia atendido a partir de fontes renováveis de baixo impacto (solar, eólica e pequenas centrais hidrelétricas) e redução de 35,4% nas emissões corporativas absolutas de CO2.

Sobre a empresa: Constituída em 1965, a Lojas Renner S.A. abriu capital em 1967 e se tornou, em 2005, a primeira corporação brasileira, com 100% das ações negociadas em bolsa. Também está listada no Novo Mercado, grau mais elevado dentre os níveis de governança corporativa da B3. Seu ecossistema de moda e lifestyle é formado pelas seguintes marcas: Renner, que tem roupas e acessórios para todos os estilos; Camicado, do segmento de casa e decoração; Youcom, especializada em moda jovem; Ashua Curve & Plus Size, que oferece roupas nos tamanhos 42 a 58; e Repassa, plataforma de revenda de roupas, calçados e acessórios.

Atualmente, são mais de 650 lojas em operação, considerando todos os negócios do ecossistema. Além de estar presente no Brasil com todas as suas marcas, a Companhia iniciou seu processo de internacionalização ao inaugurar unidades da Renner no Uruguai a partir de 2017 e na Argentina em 2019. A Lojas Renner S.A. é formada ainda pela Realize CFI, que apoia a atividade de varejo através da oferta e gestão de produtos financeiros; e pela Uello Tecnologia, uma logtech nativa digital focada em soluções para entregas urbanas.

da redação com informações da  FSB Comunicação

COLLAB CRIA - RIACHUELO

worldfashion • 24/07/23, 11:08

“Qual Moda para qual Mundo?” esse foi o desafio proposto aos estilistas Fernanda Lima, Francceska Jovito, Gabrielle Silva, Geremias Marins e Hector Luquini, vencedores do 1º Desafio do Instituto Casa de Criadores, no ano passado, e abraçado pela Riachuelo que apresentaram a CRIA: collab agênero em parceria com jovens designers que celebra a efervescência das ruas e a cultura brasileira

Moda com propósito é o que une a gigante do varejo Riachuelo a cinco jovens estilistas de distintas regiões do Brasil: para além da expressão individual, estilo também é representatividade, comunidade e pertencimento. Fernanda Lima, Francceska Jovito, Gabrielle Silva, Geremias Marins e Hector Luquini, são a nova geração de criativos que trazem as suas vivências nas favelas brasileiras como inspiração para cada peça da coleção que, por meio do mood streetwear, esbanjam atitude e contam histórias da cultura dos subúrbios por meio da moda.

Partindo do viés da consciência e expressão social, camisetas oversized, moletons, calças cargo e wide leg, croppeds, coletes, macacões, parkas, jaquetas e vestidos dão vida a essa narrativa que preza pela versatilidade e conforto, propondo também a ruptura de gênero e a valorização de um estilo urbano com estética visual periférica, muitas vezes, incompreendida, com orgulho.

As tendências e o estilo das ruas são traduzidos em looks com uma cartela que privilegia o P&B, terracota e bege, remetendo às estruturas da arquitetura dos subúrbios, que se desdobram em estampas inspiradas no grafite e molduras urbanas. Entre os destaques, a estampa origens apresenta em um vestido e blusa de tule inúmeras gírias e frase como: Oxi, Né, Massa, Bicho, Fita, “Pega a visão”, “Mó Cota” e tantas outras verbalizadas nas ruas de periferias e cidades do país.

Confeccionada na Guararapes, fábrica da Riachuelo em Natal, no Rio Grande do Norte, com 100% de energia renovável, a coleção preza pelo reaproveitamento de tecidos e aviamentos que estavam no estoque da operação fabril da marca - usados nas cores originais para evitar o tingimento e estampas digitais, com a premissa de reduzir o impacto ambiental.

O lançamento oficial da coleção CRIA e a pré-venda online, aconteceu no dia 16 de julho, encerrando a última semana da 52ª edição da semana de moda Casa de Criadores, e está disponível em lojas selecionadas e no e-commerce da Riachuelo.

Sobre os jovens estilistas

Vindos da Bahia, Mina Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, unidos pelo dom nato para a moda e a busca por aperfeiçoamento, os participantes do grupo de estudo Bôboàpi no 1º Desafio do Instituto da Casa de Criadores, programa que tem como foco a educação, pesquisa e capacitação gratuita de artistas, estilistas e diferentes profissionais ligados aos universos da moda e da arte, Fernanda, Francceska, Gabrielle, Geremias e Hector se uniram na idealização do CRIA. Nome que faz um paradoxo com o dialeto das ruas e vivência nas periferias.

“Não é a cor da pele que nos une, é a vivência”, diz Gabrielle, de apenas 25 anos, moradora de São Gabriel, periferia de Belo Horizonte, Minas Gerais. A jovem designer sintetiza bem os laços que fizeram da coleção Cria um sucesso: “construímos looks em cima da viabilidade de sobras de produtos, sem rótulos e que prezam pelo conforto, todo mundo pode usar. E mais que isso, focamos na falta de visibilidade da estética periférica na moda, vista ainda como uma forma muito estigmatizada. Periferia não é só pobreza ou violência, ela borbulha cultura, moda, arte, música e dança”.

Foi com esse denominador em comum que os cinco optaram por, como eles mesmos falam: “mostrar que não é sobre pessoas pretas, é sobre pessoas pretas fazendo coisas. Desta forma, definimos que a equipe por trás de toda a criação teria que ser diversa e ter familiaridade com a nossa história”.

Hector, o mais novo deles, complementa dizendo que “a escolha fala por si só. A maioria da população preta está na periferia, não faço parte de uma favela, mas está muito próxima da minha realidade. Acredito na moda como uma forma de transmitir conflitos internos e ideais”.

“De que forma a moda está me alcançando?”. Esse foi um dos questionamentos que Francceska, modelo mineira, de Teófilo Otoni, e dona da marca Cafundó teve ao se desafiar junto ao grupo na temática. “Modelei desde os meus 15 anos, tive que alisar o cabelo, me portar de uma maneira que não era a minha, que era nitidamente influenciada pela branquitude da indústria na época. Olho e vejo que estou vivendo a transição do segmento, chegando neste momento que, por meio do Instituto Casa dos Criadores e da Riachuelo, num mundo pós-pandêmico, podemos nos expressar”, celebra.

Geremias, cientista econômico e criativo da marca EUSOU, vê na decisão um ato de representatividade. “Sou uma das pessoas na favela que eu moro, que se veste com um estilo diferente, acho bacana quando as crianças me veem e comentam: você parece um jogador de futebol. Me torno uma referência, por meio da moda, que fala mais sobre possibilidade”. A moda que sai da periferia é muito criticada no país, fora daqui acompanhamos um movimento inverso. A moda é arte, ela se renova. Hoje vejo mais homens com croppeds e saias, e isso não tem a ver com sexualidade, tem a ver com se comunicar e resistir em certos locais”, conclui o designer.

No fim, mais um elo entre eles foi criado, a experiência imersiva que a Riachuelo os proporcionou ao levá-los para o parque fabril da Companhia no Nordeste. “A partir do momento que pisei na fábrica, deixei de comprar somente uma peça nas araras de uma loja, passei a comprar também uma história por trás daquela peça, vi o impacto real na vida de todas aquelas pessoas. Visitamos toda a fábrica, almoçamos com eles, eles tiravam fotos conosco”, relembra Fernanda, baiana, dona da marca Nitàh, neta de costureira e hoje tem o apoio da mãe, Cristina, tendo a sorte também de ser apadrinhada por uma ‘maínha’ da costura, a Meire. “Minha avó me criou, ela nunca quis ensinar para os filhos a arte da costura, dizia que não queria um filho costurando sem ter condição de utilizar aquela peça algum dia. Mas, hoje ela vê que estou trabalhando com isso e que estou colhendo frutos”.

Sobre o Instituto Riachuelo:

Criado com o propósito de transformar vidas por meio da geração de trabalho e renda, o Instituto Riachuelo promove o desenvolvimento econômico e social, impactando cerca de 250 pequenos e médios empreendedores e beneficiando indiretamente 50 mil pessoas no Sertão do Rio Grande do Norte, berço da companhia homônima que possui 75 anos de história. Inicialmente a organização está estruturada para atender cinco principais pilares: empreendedorismo e desenvolvimento da comunidade, que inclui projetos na cadeia têxtil, como oficinas de costura, o artesanato e bordado potiguar e o cultivo de algodão agroecológico; educação e capacitação profissional, por meio do programa “Jovem Empreendedor” em parceria com a Junior Achievement e pela viabilização de bolsas de estudo para filhos de colaboradores, em parceria com o SESI e Sistema FIERN; economia de reciclagem têxtil em circuito fechado, apoiando o Grupo Guararapes em sua parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para trabalhar a circularidade das peças na cadeia produtiva e dar nova vida a resíduos têxteis; doações, buscando organizações que desenvolvem um trabalho sério para promover impacto positivo na vida de crianças e jovens pelo país; e saúde e bem-estar, que promove programas de saúde no sertão.

Sobre a Riachuelo

Com 75 anos de história, a Riachuelo trabalha com o propósito de conectar desejos a realizações. Unindo inovação, dinamismo e agilidade para entregar coleções e produtos para todos os estilos, a rede é uma das principais referências do setor e é reconhecida como uma das maiores empresas de moda do Brasil. São mais de 30 milhões de clientes no cartão Riachuelo e mais de 390 lojas próprias espalhadas pelo país.

da redação com informações da Loures Comunicação   - imagens do vídeo fotos divulgação de Denilson Santos

EMPREENDEDORISMO - NORDESTESSE

worldfashion • 07/07/23, 10:53

A Nordestesse é uma plataforma colaborativa que tem como missão fomentar o talento de criativos dos nove estados do Nordeste, que se destacam pelo resgate de tradições e matérias-primas da região e pelo impacto social e ambiental que geram em suas comunidades

À partir de julho, com a curadoria do Nordestesse, o Instituto C&A - pilar social da C&A no Brasil, conectou dez marcas nordestinas lideradas por mulheres que terão suas peças comercializadas no marketplace da varejista, o Galeria C&A, são elas Demodé, Sherida, Funlab, Carnávalia, Vivian Lazar, Vem Meu Bem, Seja Balbina, Casa de Maria, Xique-xique e Carlotte, são coleções que trazerm em sua essência elementos urbanos, elegantes e atemporais.

As peças autorais, com identidades e tendências diversas, unem crochê, pop art e minimalismo a elementos da cultura nordestina como a literatura de cordel e as xilogravuras. Além disso, atendem a categoria body positive e com uma grade de tamanhos que variam do P ao GG.

“Além de oferecer mais visibilidade às marcas, comercializar os produtos no marketplace da C&A é importante para democratizar o acesso e conhecimento às produções destas marcas tão ricas culturalmente. Esse trabalho feito a muitas mãos foi necessário para criar conexão e fortalecer o objetivo de entregar uma moda com propósito que cause, de fato, uma mudança de paradigmas”, comenta Gustavo Narciso, Diretor Executivo do Instituto C&A.

Conforme Daniela Falcão, sócia-fundadora da Nordestesse, a escolha destas levou em conta a distribuição geográfica, de modo que os nove Estados fossem contemplados; o resgate de tradições artesanais ancestrais como o crochê, bordados e a cestaria; o impacto social e ambiental causado pelas marcas e o exemplo de serem dirigidas por mulheres e/ou empregarem majoritariamente mulheres em sua cadeia. “Procuramos trazer um time de marcas com estilos diversos, em sintonia como caráter democrático do Galeria C&A, mas que carregassem alguma dessas características em seu DNA. Boa parte delas tem menos de 4 anos de vida, são nomes que podem e devem ser mais conhecidos nacionalmente”, diz.

Sobre as marcas selecionadas

As dez marcas selecionadas têm estilos variados, mas que dialogam com as principais tendências de moda da atualidade. A Demodé, marca do Maranhão, especializada em roupas íntimas, busca criar um ecossistema positivo usando tecidos sustentáveis, certificados e valorizando o artesão na produção. Já a Sherida, do Ceará, tem como um de seus grandes trunfos conseguir unir símbolos regionais de uma forma pop e contemporânea, com práticas ancestrais como por exemplo, a do bordado.

Outra marca conhecida pelo seu mood divertido, pop e jovem é a Funlab, do Rio Grande do Norte. Com foco na moda activewear, a marca vai muito além da academia e exibe peças para uma mulher ativa ao mesclar em suas malhas, frases e elementos da cultura nordestina como a xilogravura e literatura de cordel. Vinda da Paraíba, a marca Carnávalia, se descreve como um shot de dopamina, com peças experimentais capazes de reinventar realidades através da roupa.

No mundo das tramas do crochê, a sergipana Vivian Lazar – que emprestou seu nome a marca - é especialista em peças feitas na arte ancestral que aprendeu com sua mãe, ainda aos 10 anos e, hoje, exibe peças modernas que vestem não só as pessoas, mas, também, as casas. Ainda no crochê, a marca pernambucana Vem Meu Bem, idealizada pelas irmãs Bruna e Renata Malta, ressignificam a técnica fazendo a cabeça dos jovens com seu crochê pop e contemporâneo.

Entrando em outro universo, mas ainda falando sobre ancestralidade, a marca Seja Balbina mostra em suas peças todo o talento e dedicação das mulheres da cidade de Feira de Santana, na Bahia, ao misturar manualidades como fuxico e patchowork a tecidos minimalistas e naturais como o linho, algodão e viscose, feitos para vestir todos os tipos de corpos.

E, para fechar, não poderiam faltar as marcas de bolsas, Casa de Maria, do Pernambuco, que é braço empreendedor e de design no Aria Social, ONG que educa e profissionaliza através da arte; A piauiense, Xique-xique, que explora as técnicas manuais das artesãs experts em tear da comunidade de mesmo nome presente no Piauí e, a marca Carlotte, que tem em sua essência elementos urbanos, e trabalha a valorização dos materiais nobres, artesãos locais e a manufatura minuciosamente elaborada.

Sobre o Instituto C&A

O Instituto C&A - pilar social da C&A Brasil - atua na construção de novos futuros por meio da moda. Com esse propósito, em suas frentes de Voluntariado Corporativo, Empreendedorismo e Empregabilidade, fortalece comunidades de todo o Brasil, atua em sustentabilidade na cadeia e fomenta o acesso a trabalho digno e justo para pessoas e grupos que lutam pela afirmação de seus direitos: comunidades periféricas, pessoas negras, indígenas, LGBTQIAPN+, mulheres, refugiados e migrantes. Com mais de 30 anos de história, a instituição também realiza apoios humanitários em situações de calamidade pública, atuando nas necessidades mais urgentes após uma crise. Saiba mais no site.

Sobre a Nordestesse

É um hub criativo que registra, amplia e fomenta a produção, as discussões e o talento de marcas e serviços de empreendedores nordestinos. São quatro pilares: moda, design, artes visuais e gastronomia, sempre com produtos e serviços que preservam nossos saberes ancestrais, sem jamais cair no caricato. As peças de nossos designers e estilistas podem ser encontradas na Casa Nordestesse, nossa primeira loja física, que fica na Alameda Lorena, 1.601, nos Jardins, em São Paulo.

da redação com informações da INDEX

VAREJO - PHYTOERVAS

worldfashion • 05/07/23, 11:06

Desde sua fundação em 1986, a marca se destaca por oferecer aos seus clientes os benefícios da natureza em forma de cosméticos, e agora busca alcançar um número ainda maior de consumidores por meio de suas lojas físicas.
Suas fórmulas são veganas, não possuem sulfato, parabenos nem corantes. Os produtos eco-sustentáveis nunca foram testados em animais e entregam o que prometem. A preocupação da Phytoervas em entender o perfil da mulher brasileira, os diferentes estilos, formatos e necessidades de cada etnia é a grande responsável pelo sucesso das vendas há quase 40 anos. “A miscigenação no Brasil é enorme e por isso, temos que desenvolver produtos que destacam a beleza natural de cada uma das nossas consumidoras” – afirma Willem Cesar, especialista em marketing na Phytoervas.
A expansão para o varejo é parte fundamental da estratégia da Phytoervas, mesmo já tendo canais de atendimento no e-commerce como o Canal Farma a empresa visa permitir que os clientes tenham uma experiência completa e imersiva com a marca. Ao oferecer produtos capilares naturais e sustentáveis em lojas físicas, a empresa reforça seu compromisso em proporcionar cuidado capilar de alta qualidade, alinhado ao respeito ao meio ambiente e à valorização dos ingredientes naturais.
Atualmente, a Phytoervas conta com uma ampla gama de mais de 90 produtos disponíveis no mercado nacional, principalmente por meio de seu completo e ágil e-commerce. No entanto, a marca está expandindo sua presença física e, aos poucos, desponta no eixo Rio-São Paulo.
O primeiro ponto de venda da marca foi inaugurado no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, seguido por um Espaço Spa na Orla de Copacabana, no Rio de Janeiro.
No último mês, um quiosque foi inaugurado no Shopping Tamboré, em São Paulo, e até o meio do ano, está prevista a instalação de mais uma loja física na cidade maravilhosa.
A Phytoervas está entusiasmada com essa nova fase e comprometida em alcançar cada vez mais pessoas, ampliando sua presença no varejo e fortalecendo seu posicionamento como referência no mercado de produtos capilares naturais e sustentáveis.

da redação com informações da Publikaí Comunicação

E-COMMERCE - MERCADO LIVRE

worldfashion • 30/06/23, 14:43

Em um ambicioso projeto ainda em fase piloto, a empresa vai adotar uma série de iniciativas para angariar novos empreendedores que atuam na região do Brás e impulsionar os negócios dos vendedores que já estão na plataforma.  A iniciativa faz parte de uma movimentação iniciada pela companhia nos últimos anos, que além de apostar na atração de grandes marcas para a plataforma, visa apoiar empreendedores locais, atendendo a crescente demanda do segmento de moda no varejo online, diversificando cada vez mais o sortimento de produtos com foco no aumento da recorrência de clientes e, consequentemente, da rentabilidade da plataforma. Como reflexo dessa movimentação, na comparação entre o primeiro trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023, o número de vendedores desta categoria cresceu 21%,  já as vendas tiveram um aumento de 27%.

Por meio da ação, os empreendedores que estão ingressando na plataforma poderão contar com um pacote robusto de benefícios do Mercado Livre que inclui um consultor dedicado a ficar in loco com o vendedor durante três meses, oferecendo um suporte direto para contribuir com as operações no dia a dia; condições comerciais diferenciadas; auxílio para cupons; campanhas exclusivas e fotos dos produtos em alta qualidade; frete grátis acima de 79,90, entre outros. Além disso, para uma melhor operação dos vendedores, o Mercado Livre contará ainda com um ponto fixo de coleta dentro de um dos principais shoppings da região, assim como outros pontos já existentes próximos ao Brás.

“No Mercado Livre, estamos constantemente investindo para ampliar e
fortalecer a vertical de moda. Sendo o Brás uma região com muitas PMEs,
identificamos a oportunidade de oferecer serviços locais que ajudem os vendedores a acelerar a curva de crescimento de vendas no Mercado Livre.
Ao mesmo tempo que democratizamos o acesso à moda, levamos opções acessíveis de produto e preço para população de todo o país, unindo
a diversidade de produtos e tendências”,
conta Julia Rueff, VP de Marketplace do Mercado Livre no Brasil.

O Projeto Piloto no Brás é um reflexo da estratégia de fidelização de vendedores que o Mercado Livre já vem priorizando ao longo dos últimos anos, buscando fomentar o empreendedorismo e materializando seu propósito de democratizar o acesso ao comércio. Com média de 40 compras por segundo, o marketplace coloca toda a força de seu ecossistema à disposição do vendedor para ensiná-lo na prática como lucrar com a plataforma e evoluir em seu negócio.

Além de todas as condições especiais oferecidas aos lojistas do Brás, todos os vendedores da plataforma contam com a  Central de Vendedores, que traz conteúdos como estratégias de finanças e precificação, marketing, cálculo de margem de lucro, atendimento ao cliente, reputação digital, logística, tributação, crédito, meios de pagamento, gestão de indicadores e organização de estoque.

Outra ferramenta disponível é o Programa de Vendedores, no qual o Mercado Livre oferece uma trilha de aprendizagem com módulos específicos para as diferentes fases de um negócio. O primeiro módulo, chamado “Você Chegou”, traz conteúdos voltados a empreendedores iniciantes ou que estão pensando em começar a vender na plataforma. O segundo, “Você Vendeu”, tem temas direcionados a quem já está vendendo, mas busca profissionalizar o negócio para obter mais resultados. O terceiro, “Você Cresceu”, tem temas dirigidos a quem já conhece bem as ferramentas da plataforma, mas deseja escalar ainda mais o seu negócio. Já a jornada de conteúdo “Você Venceu” é pensada para vendedores que desejam ampliar ainda mais seus resultados, mas com um direcionamento mais inspiracional, com importantes nomes do e-commerce.

Sobre o Mercado Livre

O Mercado Livre é a companhia líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, que oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, anunciar e enviar produtos por meio da internet, assim como soluções de pagamento, crédito, investimentos, seguros e gestão de benefícios. Além da plataforma de e-commerce e do banco digital Mercado Pago, a empresa conta com os serviços do Mercado Envios, Mercado Livre VIS (Veículos, Imóveis e Serviços), Mercado Ads e Mercado Shops. Maior e mais completo marketplace da América Latina, o ecossistema do Mercado Livre atingiu mais 148 milhões de usuários ativos na região em 2022, sendo 73 milhões de compradores e 3,3 milhões de vendedores, permitindo alcançar 509 visitas, 36 compras e 173 transações a cada segundo. Em 2022, sua receita líquida atingiu US$ 10,5 bilhões, quando também alcançou US$ 34,4 bilhões em vendas, superando a marca de mais de 1 bilhão de produtos enviados. Fundado em 1999 e presente em 18 países, o Mercado Livre superou a marca de 39 mil colaboradores diretos na região, mais de 15 mil apenas no Brasil, seu principal mercado. Atualmente, é uma das 10 melhores empresas para trabalhar no país, dentre as 10 melhores em tecnologia, sendo ainda a melhor para as mulheres.

da redação com informações da  Edelman SP