ARTIGO - Alerta: desafios urgentes para a indústria têxtil e de confecção

worldfashion • 14/11/24, 14:15

Por Fernando Valente Pimentel (*)

Nos últimos 10 anos, o Brasil experimentou redução na renda per capita medida em dólares, indicando um empobrecimento relativo da população, que afetou diretamente o consumo interno, base fundamental para esse importante setor da economia nacional. Com o mercado interno enfraquecido, perdemos participação para produtos importados, muitas vezes beneficiados por práticas comerciais desleais ou subsídios governamentais em seus países de origem.

Nossas exportações permaneceram relativamente estáveis, prejudicadas pela crise econômica em mercados-chave, como a Argentina. Tal situação limita as oportunidades de crescimento e diversificação para as empresas brasileiras. O atual ambiente do comércio internacional, marcado por tensões geopolíticas e medidas protecionistas, coloca o Brasil em posição vulnerável. Com o recente crescimento do PIB e do consumo interno, o País torna-se alvo atrativo para exportadores estrangeiros, fator potencialmente capaz de prejudicar ainda mais a indústria local.

Cabe ressalvar que o setor têxtil e de confecção teve e continua tendo participação na construção da Nova Indústria Brasil (NIB), ação relevante do Governo Federal, que inclui o plano Mais Produção, com financiamento do BNDES, e se soma ao B+P e ao programa de Depreciação Acelerada, dentre outras ações relevantes. São iniciativas positivas, que posicionam a indústria no centro das políticas de desenvolvimento, de modo coerente com seu significado na geração de empregos em quantidade e qualidade, fomento de tecnologia e inovação, exportações de itens com maior valor agregado e redução da dependência externa.

No entanto, é preciso ponderar que os efeitos positivos da NIB serão percebidos principalmente a médio e a longo prazo, em contraste com a conjuntura atual enfrentada pela indústria têxtil e de confecção. Para superar esses desafios urgentes, é crucial avançar na agenda de competitividade sistêmica do País, por meio das seguintes ações: reduzir o “Custo Brasil”; implementar medidas de defesa comercial contra práticas desleais, defendendo  a indústria nacional; acelerar a negociação e implementação de acordos comerciais, especialmente entre o Mercosul e a União Europeia, para ampliar o acesso a novos mercados; investir em inovação e tecnologia para aumentar a produtividade e competitividade do setor; e desenvolver políticas de incentivo à modernização industrial e qualificação e oferta de mão de obra.

A inação diante do cenário atual e de curto prazo pode resultar em graves consequências para a indústria têxtil e de confecção brasileira, com potenciais perdas de empregos, fechamento de empresas e aumento da dependência externa, a despeito do fato de o setor estar crescendo este ano e gerando empregos. É fundamental que governo, setor privado e sociedade civil unam esforços para fortalecer esse importante segmento da economia nacional, que se situa entre os cinco maiores do mundo, com R$ 200 bilhões de faturamento e 1,3 milhão de empregos, garantindo sua competitividade e sustentabilidade no longo prazo. Apenas com uma abordagem coordenada e proativa será possível superar os desafios atuais e posicionar o setor de maneira mais dinâmica e eficaz no contexto global.

(*) Fernando Valente Pimentel é diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

INCOFIOS

worldfashion • 13/11/24, 14:36

A Incofios uma empresa líder no mercado têxtil com duas décadas de experiência na produção de fios 100% algodão de alta qualidade. Fundada em 2001, com sede em Indaial, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, é uma empresa de espírito jovem com visão estratégica no seu segmento. Inovação, tecnologia e respeito aos clientes e colaboradores são a base para o crescimento da marca no mercado.

SUSTENTABILIDADE

Na busca por soluções mais sustentáveis em toda a operação, a Incofios, empresa líder na produção de fios de algodão, desenvolveu um projeto sobre o uso de caixas de papelão, muito utilizadas para o transporte e entrega da produção. Agora, parte dos clientes recebe o pedido entregue em paletes retornáveis, que promovem uma solução mais interessante ambientalmente.

Os estudos para a mudança tiveram início em 2017, quando a empresa iniciou pesquisas junto aos seu  clientes de vários setores. E percebeu que a opção poderia ter uma boa aceitação entre todos os clientes, assim a empresa decidiu adaptar essa prática em suas operações.

Benefícios

O projeto oferece agilidade na entrega, enquanto no método tradicional cada caixa precisava ser retirada manualmente do caminhão, agora basta remover o palete com toda a carga, reduzindo o tempo de carga e descarga pela metade. Da mesma forma, no processo de alimentação dos teares, a eficiência é aumentada, pois o tempo gasto para desembalar e colocar os fios nos teares é significativamente reduzido.

Atualmente, a Incofios entrega a produção em paletes para 5% dos clientes, mas o objetivo é aumentar esse número em 25%. Muitos clientes ainda apresentam alguma resistência na troca do insumo porque acabam utilizando também as caixas de papelão, mas o projeto da empresa é conscientizar estes compradores dos benefícios da troca.

Estamos trabalhando ativamente para ampliar a adoção do novo sistema para mais clientes, visando agilidade logística e preservação ambiental. Este projeto está alinhado com as metas globais da Agenda 2030.

“A Incofios, como signatária dos ODS, busca diariamente o consumo e a produção sustentável, que fazem parte dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”, destaca Fernando Conti, gerente comercial.

A empresa ressalta que os paletes utilizados no projeto são adquiridos externamente e retornam à empresa para serem reutilizados, contribuindo para um ciclo mais sustentável de produção e entrega. Com isso, a Incofios reafirma seu compromisso com a inovação, a eficiência operacional e a responsabilidade ambiental em todas as suas operações.

REAPROVEITAMENTO

Desde 2022, a IncofiosI, que possui uma unidade fabril em Campo Verde, Mato Grosso, conta com o selo Eureciclo, que também garante logística reversa das embalagens comercializadas.

A indústria têxtil desempenha um papel importante na economia global, e seu desenvolvimento sustentável tem sido um foco crescente para garantir um futuro mais verde. A promoção de iniciativas como a reciclagem, a economia circular e a gestão responsável de resíduos reflete o compromisso da indústria em reduzir o consumo de recursos naturais, como a água, e as emissões de carbono.

Com essas práticas, a indústria têxtil visa contribuir para um ecossistema mais equilibrado, adotando um modelo de produção cada vez mais alinhado à sustentabilidade e à preservação do meio ambiente.

Em meio a esse cenário, a Incofios, que possui unidade fabril em Campo Verde, Mato Grosso, vem se destacando por suas ações voltadas à sustentabilidade. Em 2023, a empresa conseguiu reaproveitar 98% dos mais de 2 milhões de quilos de resíduos gerados na confecção de seus produtos, resultado de uma forte campanha de reciclagem interna. Apenas 1,77% do lixo produzido foi destinado a aterros sanitários, demonstrando o compromisso da Incofios com a gestão ambiental responsável e a redução do impacto ambiental.

Conforme o Diretor  da empresa, Edson Augusto Schlogl, o programa de conscientização da Incofios é baseado na metodologia 5S, conjunto desenvolvido no Japão e que tem o objetivo de incentivar um ambiente de trabalho limpo e organizado. “A partir dessa metodologia realizamos a coleta seletiva, garantindo um destino adequado para todos os resíduos. A nossa matéria prima principal, o algodão, também é altamente aproveitado e os resíduos são transformados em briquetes – pequenos blocos que podem ser utilizados em caldeiras”, destaca.

Além disso, desde 2022, a empresa possui o selo verde Eureciclo em suas embalagens, um certificado que garante que, para cada embalagem comercializada, outra equivalente é reciclada. Essa prática faz parte do esforço contínuo de promover a logística reversa, que é o processo de recolhimento e reaproveitamento de resíduos pós-consumo, garantindo que embalagens e materiais não se tornem poluentes, mas sim recursos recicláveis.

Para a Incofios, a logística reversa é um pilar fundamental para a economia circular, pois promove a coleta e o reaproveitamento de resíduos sólidos e embalagens após o consumo. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, empresas que produzem, comercializam ou importam embalagens são obrigadas a destinar corretamente ao menos 22% dos resíduos gerados. A empresa, por meio do selo Eureciclo, não só cumpre, mas supera essa exigência. “Com a inclusão do selo em nossas embalagens, nós reforçamos nosso compromisso com a sustentabilidade. Nós vamos além do mínimo exigido pela legislação, ajudando a estimular e valorizar a cadeia de reciclagem, que é crucial para aumentar as taxas de reciclagem no país”, afirma Edson.

SELO EURECICLO

Desde 2017, a Eureciclo tem trabalhado com mais de 275 centrais de triagem no Brasil, evitando que milhões de toneladas de materiais como papel, vidro, metal e plástico sejam descartados em aterros e lixões. Além de ajudar o meio ambiente, a iniciativa também gera impacto social positivo, com mais de R$ 36 milhões destinados a cooperativas e operadores parceiros.

INVESTIMENTOS

A empresa  investiu em equipamento que vão reduzir o tempo de reparos das máquinas de até seis meses para 24 horas. Sempre em busca da inovação e da excelência, a Incofios, adquiriu uma impressora 3D de grande porte para otimizar os processos de manutenção de equipamentos de fábrica. Dessa forma, a empresa cria o conceito de “almoxarifado digital” reduzindo o tempo de espera de peças por reposição, que atualmente pode chegar a seis meses, para até 24 horas.

O “almoxarifado digital” foi concebido como uma solução para reduzir o volume do estoque físico e aumentar a agilidade na obtenção de peças necessárias. “Ao invés de armazenar peças fisicamente, a Incofios passa a manter arquivos digitais das peças. Quando uma peça é requisitada, basta enviar o arquivo para a impressora 3D e produzir a peça em questão. Este método não só otimiza o espaço físico, mas também proporciona uma resposta rápida às demandas emergentes”, explica Leonardo Bordignon, Líder De Almoxarifado da Incofios.

O equipamento que permite este avanço é a impressora 3D Creatbot D600 Pro2, uma máquina robusta e altamente eficiente, equipada com uma cabeça de impressão dupla, câmara de construção fechada com controle de temperatura até 70ºC, mesa de impressão aquecida e extrusores Direct Drive. “Este equipamento é ideal para a engenharia e produção de peças de grandes dimensões, feitas com materiais avançados como NYLON, PC e compostos reforçados com fibra de carbono e vidro”, explica Leonardo.

Este projeto foi iniciado em 2022, com um investimento inicial de R$39.300 mil, além dos custos com insumos. Com a recente expansão e a aquisição de uma nova máquina, investimos mais de R$92 mil, diversificando também os filamentos utilizados, incluindo ABS, Nylon, PETG e PVOH, para atender a diversas necessidades de produção. “Esse movimento reflete o compromisso da Incofios com a inovação e a busca constante por soluções práticas que aceleram os processos internos. Afinal, agilidade é um dos nossos valores”, ressalta.

GANHO DE TEMPO E RECURSOS

A principal vantagem do novo equipamento para o departamento de manutenção é a significativa redução no tempo de resposta. Peças que anteriormente poderiam levar até seis meses para serem entregues agora podem ser produzidas internamente em até 24 horas. O Supervisor de Manutenção ressalta que o ganho de tempo é crucial para evitar paradas prolongadas de máquinas, garantindo a continuidade da produção e a qualidade do produto final.

Além disso, a novidade oferece também uma economia nos custos com a produção de peças internamente. “Conseguimos reduzir os custos em até 96% em comparação com a compra de peças importadas, como é o caso dos dutos de cardas, que possuem alta demanda e rápido desgaste”, analisa.

A iniciativa do “almoxarifado digital” demonstra a filosofia da Incofios de estar sempre à frente no mercado, incorporando tecnologias de ponta para melhorar a eficiência operacional. Com este projeto, a empresa reforça o compromisso com a inovação, agilidade e qualidade, valores que a diferenciam no setor industrial brasileiro.

da redação com informações da PRESSE COMUNICAÇÃO

104ª EDIÇÃO DA BIJÓIAS

worldfashion • 11/11/24, 16:56

A feira é uma vitrine para marcas emergentes, conceituados designers e tradicionais players do setor, e funciona como um catalisador para o crescimento econômico do segmento. Com um público diversificado e voltado para negócios, o evento atrai lojistas, compradores e profissionais de moda de todo o Brasil e da América Latina, possibilitando que novidades e criações ganhem visibilidade imediata no mercado.

Uma das razões que torna a BIJOIAS essencial para Expositores, são os compradores e profissionais do setor que criam  interação direta entre os diversos elos da cadeia produtiva. E também uma oportunidade única de expandir suas redes de contatos, firmar parcerias e obter feedback imediato de compradores e profissionais.  Os convidados tem oportunidade de acesso a uma ampla variedade de produtos, desde semijoias de luxo até acessórios e bijuterias para o dia a dia, permitindo uma curadoria mais assertiva para seus negócios.

“A feira se consolidou ao longo dos anos como uma plataforma essencial para conectar marcas, designers e varejistas, promovendo o fortalecimento e a inovação do mercado, que vai além de uma simples exposição de produtos: ela cria um espaço estratégico para impulsionar negócios e fomentar o networking em um setor dinâmico e altamente competitivo”, explica Vera Masi, empresária e idealizadora do Evento.

Atenta às mudanças do comportamento do consumidor, a BIJOIAS também tem se adaptado às novas demandas por sustentabilidade e inclusão no setor. Cada vez mais, designers e marcas estão incorporando materiais sustentáveis, práticas de produção ética e coleções que dialogam com a diversidade e a inclusão.

“A feira, ao dar espaço para essas iniciativas, reflete as transformações sociais e culturais que afetam o mercado de moda e acessórios, mostrando que está alinhada com os valores contemporâneos”, finaliza Vera Masi.

MACROTENDÊNCIA

Estamos vivenciando uma versão 2.0 dos anos 80 no pós-pandemia, e o brilho é a grande aposta para esta temporada. A proposta é receber 2025 com muita luminosidade e estilo.A transição para o novo ano marca o encerramento de ciclos, e o brilho exuberante dos cristais e das pedras naturais simboliza a celebração do que desejamos para os meses que virão. Que o brilho acompanhe nossos passos e ilumine novas conquistas! Brilhar sempre!

TEMA 1 EUFORIA - Simboliza a energia vibrante que desperta a sensação de bem-estar e felicidade. É uma celebração do prazer imediato, do glamour e do poder sensorial que as semijoias e os acessórios podem proporcionar. Formas maximalistas em flores, serpentes e pedras preciosas criam peças glamourosas e exuberantes.

TEMA 2 MAJESTOSA - Traz a realeza para a moda, com texturas ricas e materiais luxuosos, como ouro e pedras preciosas. Uma fusão de opulência e inovação, em que cada peça parece ser tocada por uma luz majestosa. A moda aqui não é apenas visual, mas tátil, auditiva e quase olfativa, convidando a uma imersão no luxo absoluto.

TEMA 3 DEVANEIO - O brilho aqui é sutil, mas impactante, revelando a beleza da simplicidade aprimorada por tecnologia e design de ponta. Cada acessório, que se adapta e se transforma, mas mantendo a essência de sofisticação e inovação, explora o poder transformativo da moda, refletindo uma nova era de elegância tecnológica.

TEMA 4 HARMONIA - Folhas, pedras e texturas orgânicas emanam uma energia serena e etérea, conectando a moda ao mundo natural. O compromisso com o meio ambiente e o bem-estar refletem na preferência por peças artesanais feitas com materiais reciclados que valorizam a sustentabilidade, trazendo uma sensação de frescor, tranquilidade e renovação.

APOSTAS DA TEMPORADA


Brilho intenso e metalizados: o glamour das festas pede acessórios e semijoias douradas e prateadas com muito brilho. Peças com pedrarias e cristais são a escolha perfeita para quem deseja brilhar nas celebrações.

Maximalismo: as peças grandes e chamativas continuam em alta. Colares, brincos e pulseiras com design ousado, que podem ser usados individualmente ou em camadas, são os queridinhos da temporada.

Semijoias minimalistas e clean: para o público que prefere um estilo mais discreto, as peças minimalistas, em tons de ouro rosé e prata, também têm seu espaço. A tendência “Clean Girl” segue firme, com semijoias e acessórios leves e estilosos.

Elementos naturais: o uso de materiais como pérolas, conchas e pedras brutas traz um toque de natureza para complementar as produções da temporada, especialmente em peças com design artesanal.

Sustentabilidade e Upcycling: o compromisso com o meio ambiente reflete na preferência por peças artesanais feitas com materiais reciclados que valorizam a sustentabilidade.

da redação   com informações da Agência Alma 360

31ª EDIÇÃO DO INSPIRAMAIS

worldfashion • 05/11/24, 13:49

Com cerca de 150 expositores de materiais confirmados, que devem receber mais de 7 mil visitantes nos dois dias de evento, o INSPIRAMAIS se notabiliza por ser um encontro único que une negócios, tendências e muita informação de mercado e moda.

Conforme dados da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos - Assintecal, na recente edição, em São Paulo, o evento gerou mais de R$ 34 milhões em negócios, com compradores nacionais e internacionais.

“Além disso, trazemos uma programação intensa, com muita informação de qualidade, com destaques para tendências e mercado”, adianta a superintendente da entidade, Silvana Dilly.

Verão 2027  -  INSPIRAMAIS 2026_I

BURNOUT é o tema que norteia os mais de mil materiais que serão apresentados no INSPIRAMAIS. O coordenador do Núcleo de Design e Pesquisa da Assintecal, Walter Rodrigues, conta que as pesquisas, como de praxe, foram realizada através da metodologia da Pirâmide, pela qual o topo (10%) representa o “laboratório de inovação”, 30% planejamento/estratégia e 60% mercado/preço.

“ Na observação das experiências que estão sendo incorporadas em nosso cotidiano a “estranheza” ganha contornos de “mainstream”, onde proporções, aspectos de acabamento, texturas e estampas estão livres para diversos nichos de consumo assumindo o seu tom de underground, que era impensável tempos atrás. A comunicação da marca de rick owens com as novas gerações, e a continuidade de suas colaborações com marcas consagradas, reavaliou seu caráter transgressivo e o aceitou como uma imagem que representa os tempos turbulentos em que estamos vivendo. Portanto para mim, esse incrível fenômeno que hoje é visível, indica que algo deve mudar, pois como sabemos, tudo está em movimento. Ao depararmos com essa aceitação de produtos com uma imagem mais conceitual na base da pirâmide, devemos aceitar que no topo da mesma pirâmide, há uma nova narrativa em curso” conclui Walter Rodrigues

Segundo ele, o Burnout , no topo da pirâmide traz na temática, um cenário brutalista e ressalta o tom underground. Na pesquisa, o estilista ressalta a estética boneca quebrada, que apresenta um quadro depressivo e artificial que reflete na moda no mix dos estilos vitoriano, com o fetiche de uma sociedade fechada, e da ficção científica e da alta tecnologia, com papel preponderante da Inteligência Artificial.

Nos materiais, a estética reflete em amarrações, saltos alongados e pontiagudos, acabamentos com muito brilho e fivelas e zíperes que concedem um aspecto pesado. Na cartela de cores aparecem tons mais escuros como azul marinho e berinjela e também para os clássicos como o bege areia e tons pastéis.

O salão - Promovido pela Assintecal em parceria com o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel), o INSPIRAMAIS tem a realização do Brazilian Materials e a parceria do Sebrae Nacional.

As inscrições são gratuitas no site: https://www.inspiramais.com.br/

da redação   fonte: DCR - Assessoria de Imprensa

9º CONGRESSO INTERNACIONAL ABIT 2024

worldfashion • 01/11/24, 16:15

O Congresso teve como tema “Conexões Brasil – Mundo: Caminhos Estratégicos para Competitividade”, o evento discutiu o posicionamento estratégico da indústria têxtil e de confecção brasileira no mercado global, considerando tanto questões já abordadas em edições anteriores quanto novos temas que surgiram no mundo e que impactam todo o ecossistema da

da moda.

PRIMEIRO DIA 30 DE OUTUBRO 2024 QUARTA FEIRA

Na cerimônia de abertura do  Congresso, no Senai Cimatec, em Salvador (BA), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, anunciou planos para fortalecer o setor no Estado. Também expressou seu compromisso com a segurança jurídica e a viabilidade dos negócios. “Fizemos investimentos estruturantes em estradas, buscando portos, aeroportos e aeródromos, em prol da mobilidade de pessoas e de cargas, garantindo a produção e um ambiente seguro de energias renováveis”, salientou.

Rodrigues mostrou mapa produzido em parceria com o Senai Cimatec sobre o potencial energético da Bahia, considerando a eólica, solar e, por consequência das duas, o hidrogênio verde. “Portanto, temos capacidade de oferecer matriz energética limpa e mão de obra qualificada”, enfatizou, assegurando o interesse do Estado no desenvolvimento do setor.

Em sua fala de abertura, Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente da Abit, apresentou mensagem de compromisso com a sustentabilidade do presidente da entidade, Ricardo Steinbruch, que não pôde participar.  “A COP 30, que ocorrerá em Belém em 2025, será uma vitrine muito importante para mostrarmos nossas práticas sustentáveis ao mundo”, disse, em nome do dirigente.

Pimentel, por sua vez, destacou providências necessárias para o desenvolvimento do setor em um cenário desafiador, com número crescente de entrantes internacionais. “Além da agenda macroeconômica, nossa resposta precisa ser muito direta, com inovação, políticas transformadoras, expansão do Reintegra, que é a devolução dos impostos acumulados nas vendas externas, não só das pequenas, mas também das grandes empresas. Teremos de concluir a reforma tributária em curso, com sistema racional, que não onere e não gere tantos contenciosos como temos no País. É preciso criar, assim, um ambiente mais sólido para os negócios, com segurança jurídica, física e patrimonial”, ressaltou.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Henrique Passos, a realização do evento no Estado contribui para alavancar o desenvolvimento do setor. “Vamos trilhar esse caminho de fortalecimento da cadeia certa da indústria local. Nada mais adequado do que estar neste congresso, que reverte numa expectativa muito grande, porque as discussões e a divulgação de conhecimento certamente serão fundamentais para essa industrialização, tão desejada por todos nós”, afirmou.

PAINEL 1 - ESTUDO TÊXTIL DA BAHIA

Foram apresentados dados relevantes do segmento, do estudo inédito realizado pelo Observatório da Indústria FIEB, com apoio do IEMI - Inteligência de Mercado e do Senai Cimatec.

Os estudos de caso relevantes para o desenvolvimento do ambiente de negócios na esfera estadual, um balanço histórico e uma projeção do potencial do setor têxtil e de confecção.

Segundo o levantamento, se fosse possível transformar toda a fibra de algodão da Bahia, haveria chance de alcançar a meta de 730 mil toneladas produzidas e o faturamento médio de R$ 23 bilhões, considerando apenas as manufaturas têxteis.

Para Marcelo Prado, caso tivéssemos uma cadeia hermética, o número de empregos poderia saltar dos 23 mil para 600 mil. “A indústria de têxteis e de confeccionados zeraria a mão de obra disponível no Estado. Não à toa, quando começaram seus processos de industrialização e globalização, os países asiáticos escolheram o setor como seu principal motor de desenvolvimento”, explicou, destacando que o cumprimento dessa projeção “alavancaria em 50% o PIB da indústria do Estado”.

Corroborando com a análise, Vladson Menezes, da FIEB, reiterou que o diagnóstico inédito revela que, “dentro das vantagens competitivas próprias da Bahia, destacam-se as condições de logística, disponibilidade do algodão e a questão da resiliência das fibras naturais”. O debate ressaltou a necessidade de envolver o Governo do Estado, com todas as suas secretarias, entidades e órgãos da sociedade, em diálogos com o setor, seja no sentido de divulgar vantagens mercadológicas ou para viabilizar projetos de investimentos.

“O time do governador Jerônimo Rodrigues tem o compromisso de fortalecer o desenvolvimento econômico em todo o Estado, valorizando de uma ponta a outra as cadeias produtivas estratégicas para a economia baiana”, afirma Angelo Almeida, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia.

Almeida adianta uma prévia sobre o envolvimento no evento, que visa o desenvolvimento do setor. “Estamos apoiando institucionalmente e vamos participar de forma ativa do Congresso Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, acolhendo, orientando e tirando dúvidas do público, que teremos a honra de receber no nosso Estado este ano. Além do apoio ao congresso, o Governo do Estado, por meio da SDE, contratou um estudo inédito que será apresentado durante o evento. O trabalho é um exemplo de realização de política pública de atração de investimentos e desenvolvimento de negócios”, completa o secretário.

Serão analisados os fatores históricos capazes de explicar por que o Brasil ocupa posição que poderia ser mais significativa no mercado global, considerando o porte de sua indústria, bem como as barreiras enfrentadas para aumentar sua competitividade. Também serão exploradas as tendências, cenários e direcionadores estratégicos do setor têxtil global, além das potencialidades e vulnerabilidades da indústria brasileira para se alinhar com essas tendências e aumentar seu market share internacional.


“Essa estratégia é importante para o aproveitamento das oportunidades e os desafios existentes no mercado brasileiro e global, visando o desenvolvimento e o futuro do setor”, frisa Fernando Valente Pimentel, diretor-superintendente e presidente emérito da Abit.

De acordo com dados IEMI, a Bahia possui mais de 400 indústrias têxteis e de confecções instaladas, gerando mais de 35 mil postos de trabalho com produção de cerca de 200 mil toneladas apenas em 2023, além de um faturamento médio de 9,5 bilhões de reais.

Com olhar apurado para o escalonamento dos negócios, Hari Hartmann, presidente do Sindvest e diretor da FIEB, destaca que a “Bahia apresenta grande potencial para ampliar a fabricação de têxteis e confeccionados de modo significativo, pois é o segundo maior produtor de algodão do País e se destaca, também, nos filamentos artificiais e sintéticos, principalmente poliéster e poliamida”.

No Estado, o setor é conhecido por ser um importante gerador de empregos e fonte de renda. Cerca de 13 mil desses postos de trabalho encontram-se no segmento têxtil e 22,7 mil, no de confecção. “A expectativa é de que o Congresso Internacional Abit em Salvador seja um ponto de encontro e contribua efetivamente para dar tração aos investimentos”, reitera Hartmann.

Segundo Vladson Menezes, Superintendente da FIEB, “o esforço conjunto do Sistema FIEB, que envolveu o Observatório da Indústria e o Senai Cimatec, com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia, pode alavancar o desenvolvimento da cadeia têxtil e de confecções na Bahia, elevando expressivamente a geração de empregos no estado”.

Para o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, não existe dúvida de que o Congresso da Abit colocará em pauta um conteúdo rico, que deverá guiar discussões importantes sobre o cenário atual e futuro da cadeia. “Entender a nova realidade mundial e as tendências que devem impactar a indústria, bem como o papel da inovação e da tecnologia nos modelos de negócios, é fundamental para todos os atores, sejam do poder público ou da iniciativa privada”, afirma.

PAINEL 2: NOVA REALIDADE MUNDIAL

O embaixador Roberto Azevêdo, que foi diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), ministrou a palestra inaugural da programação. Intitulada “Nova Realidade Mundial e seus Impactos”, a apresentação apontou três grandes rupturas estruturais na realidade mercadológica global: a revolução digital; o novo cenário de tensões geopolíticas; e a revolução da agenda ambiental e climática.

Tendências como a forte demanda global por critérios de rastreabilidade de matérias-primas e um alerta para a necessidade de amadurecimento desse processo, inclusive no setor têxtil e de confecção, estiveram entre as tônicas da palestra.

Outro tema relevante direcionou as análises para o movimento de internacionalização da China por meio de práticas como a do friendshoring, que estabelece parceria entre empresas de diferentes países. “Vivemos essa dicotomia de manter uma relação muito próxima da China do ponto de vista econômico e ter certa afinidade também de relações comerciais importantes com Europa, Estados Unidos e outros países”, afirmou. “São (esses) novos elementos da geopolítica internacional que precisam ser bem pensados”.

O diplomata encerrou a palestra tecendo elogios ao setor têxtil e de confecção. Classificou-o como “proativo e consciente dos desafios que se colocam dentro do País e internacionalmente”.

PAINEL 3: POLÍTICA INDUSTRIAL COMO FATOR CHAVE PARA COMPETITIVIDADE


O terceiro painel abordou e instigou análises sobre as cadeias globais de valor, a Nova Indústria Brasil (NIB) e questões de investimentos e inovação. Os debatedores foram: Fabrício Silveira, superintendente de Política Industrial da CNI; Flavia Kickinger, do Departamento de Bens de Consumo, Comércio, Economia Criativa e Serviços do BNDES; Mariele Christ, coordenadora de Indústria e Serviços da Apex-Brasil; Rodrigo Soares, do Sebrae Nacional; e William Rospendowski, superintendente da Finep. A mediação coube a Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Abit.

“A indústria da moda apresenta números expressivos no Brasil. O Brasil é o quarto maior produtor e consumidor de tecido do tipo jeans (denim) do mundo, e quarto maior produtor de malha do mundo. A indústria da moda é a segunda que mais emprega, ficando atrás apenas da indústria de comida e bebidas juntas. Ao todo, 75% da mão de obra é feminina”, destacou Rodrigo Soares, do Sebrae Nacional


SEGUNDO DIA 31 OUTUBRO 2024 QUINTA FEIRA

As atividades do segundo dia, do Congresso Internacional Abit 2024, em Salvador (BA), tiveram início com a palestra de abertura “Megatendências de consumo e seus impactos no mundo dos negócios”, com Camila Toledo, Head da Fashion Snoops Brasil.

A diretora da plataforma americana de pesquisa de tendências comentou sobre aspectos das macrotendências 2025. “Precisamos repensar como fazemos nosso negócio e nossas práticas porque varejo e indústria são resistentes a mudanças em suas atividades”, disse Toledo direcionando as atenções para a geração Z (nascidos entre 1997 e 2012) que é informada e crítica. “É a geração do paradoxo e quer transparência. É um consumidor que se conecta mais quando percebe que a empresa é vulnerável também”, complementa.

Camila Toledo observa para a importância da inteligência artificial nos negócios. “IA vai nos ajudar a trabalhar melhor. Com ela, teremos muitos dados para analisar. Use a seu favor. Estamos entrando na era da responsabilidade mais produtiva. A geração Z não vê barreiras em nada, traz o mundo da internet para o físico, não tem barreira de religião, de gênero, não querem perpetuar pré-conceitos. São consumidores conscientes dos valores e direitos”.

De acordo com ela, os próximos consumidores valorizam o mercado de segunda mão e considera que a raridade não é o luxo. “É uma geração que quer reformular construções sociais passadas e criar novas”. Ela acrescenta que para esse público o progresso coletivo é mais importante do que o sucesso individual.

A especialista também destaca sistemas corporativos motivados por empatia (diversidade). “Entendam os seus trabalhadores e consumidores de forma comportamental e neural. Há a demanda por experiências prazerosas nos locais de consumo, não pode ter apenas produtos nas lojas”, pontua.

PAINEL 1: Repensando a cadeia de valor da moda a partir de dados

A palestrante Cecília Rapassi, Sócia-Diretora da Gouveia Fashion Business, apresentou pesquisa feita em setembro onde relevou vários dados, dentre eles que o Brasil e a América Latina são os países com maior propensão de compras de vestuário nos próximos meses. Outro dado é que no segmento de vestuário e calçados, a compra online está quase igual em volume à compra em loja física, sendo que a experiência na loja online é 63% melhor. Porém, quando a loja física traz um diferencial de experiência, isso é mais valorizado do que o online. Ainda foram apresentadas oito Trends de comportamento do consumidor de moda feito pela MosaicLab.

Mercado Livre

“Tem moda no Mercado Livre”, afirmou Anna Araripe - Diretora de Marketplace - Mercado Livre. Segundo Araripe, a plataforma está investindo há 4 ou 5 anos neste segmento. Considerada democrática e sendo a maior plataforma de compras online no Brasil, o Mercado Livre trabalha desde lojas e confecções pequenas locais como, grandes marcas de luxo e até de nicho. A rapidez de entrega é fator decisivo na compra de moda, sendo que 50% das compras é entregue em 24 horas e 80% em até 48 horas. A tecnologia de customizar experiência para cada consumidor tem sido aperfeiçoada diariamente, sendo que 87% buscam no celular ao ver um item de interesse, 76% compram por indicação de influenciadores e maida da metade usam celular enquanto consomem outro conteúdo (exemplo, assistindo Netflix, TV…). Por isso, Mercado Livre também lançou streaming com filmes grátis, para entender ainda mais seus consumidores e não deixar ele sair da plataforma, mesmo sem estar comprando. Araripe ainda apresentou as estratégias tecnológicas de como a plataforma vende moda, como estar também em espaços físicos pontuais e trocar looks por likes. Boa parte dos dados gerados pelos algoritmos é compartilhada com as empresas vendedoras, como demanda na grade de cada produto.

Grupo AZZAS 2154

Nascida numa garagem em Belo Horizonte, a Arezzo deu um grande salto quando abandonou os modelos masculinos e partiu para os femininos. De lá para cá, após algumas fusões e expansões, sendo a última com o Grupo Soma, considerado o maior grupo de moda no País. Na palestra de Cassiano Lemos – COO - Grupo AZZAS 2154, enfatizou o lema do produto certo, na hora certa e no lugar certo. Unir sonho com ciência tecnológica é o grande desafio. “Nosso estoque tem que ser uma fábrica de mágica” disse Lemos, explicando que é preciso atender e reduzir tempo de demanda. Hoje a empresa não tem mais fábrica, mas parceiros certos que traduzem em produto tudo que a empresa desenhou, com a qualidade exigida. Para isso, Lemos explicou a Plataforma SER de produção da marca, que vai desde o planejamento até a recolha de produtos que não venderam nas lojas, para lançamento futuro, tudo guiado por dados e softwares dedicados.

PAINEL 2: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: DESAFIOS RUMO À COMPETITIVIDADE

Mudanças climáticas, uso correto dos recursos naturais, gestão de resíduos e preservação da biodiversidade são alguns dos desafios que vem se apresentando com cada vez mais e, junto a isso, surge uma séria de regulamentações.

Sissi Alves da Silva, coordenadora-geral de Bioeconomia e Economia Circular do MDIC apresentou detalhes do Decreto 12.082 que trata da Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC), lançada pelo governo federal em 2024. “Essa é uma agenda relevante para o governo Lula e o setor produtivo precisa se engajar. A ideia é que governo, sociedade, indústria, todos tralhem para que a economia seja cada vez mais circular”, frisou. A ENEC está presente na política da Nova Indústria Brasil (NIB) e tem, entre suas diretrizes, a produção e o consumo sustentáveis. “Entendemos que essa é uma agenda de desenvolvimento econômico”.

Lars Fogh Mortensen, do EU Institution, participou do painel de forma online e comentou sobre a regulação do setor têxtil União Europeia que tem liderado a criação de regras, leis e obrigações em relação à sustentabilidade. Segundo ele, hoje a União Europeia tem 16 legislações em andamento que tem relação ao consumo de têxteis na região, impacto climático e ambiental e rastreabilidade, entre outros. Ele comentou que, na União Europeia, cada pessoa consome 14 kg de roupa por ano. “Percebemos o crescimento na produção de fibras sintéticas, especialmente poliéster. Cerca de 60% das roupas têm plástico envolvido”, citou.

O painel também contou com a participação de empresas que apresentaram suas ações nesse sentido. Viviane Lunelli, presidente da Lunelli, empresa com 43 anos de fundação e considerada a maior estamparia digital do Brasil, mostrou a visão de sustentabilidade da empresa, com o propósito de fazer moda com significado que promova impacto positivo no mundo e para todos. “Temos cadeia ampla, que inicia na malharia e vamos até o final da cadeia, nas lojas”. A Lunelli, de acordo com ela, tem um projeto de moda circular. “Ano passado, enviamos 2300 toneladas para reciclagem”, contou.

Paulo Costa, diretor da Nova Kaeru - empresa pioneira e inovadora no desenvolvimento de biocouros sustentáveis, com foco especial no couro de pirarucu (peixe da Amazônia) – também esteve no debate. Além do manejo sustentável do pirarucu, ele contou detalhes do desafio que a empresa tem desenvolvido nos últimos anos e que deve entrar em prática em 2025: transformar a planta orelha de elefante em um novo produto como uma alternativa ao couro. “O caule dela também é biodegradável”, acrescentou.

Leandro Ito, Head de Sustentabilidade da C&A, comentou sobre diversas ações que a multinacional tem desenvolvido no seu histórico, como a fundação do Instituto C&A, em 1991, e o Movimento Reciclo, que envia para a reciclagem peças doadas pelos clientes nas 336 lojas da rede espalhadas pelo Brasil e, ainda, a criação de uma coleção totalmente rastreável. “Uma nova agenda está surgindo com regulamentações, a realidade das mudanças climáticas, biodiversidade e direitos humanos. Rastreabilidade e colaboração serão fundamentais”, considerou.

PAINEL  3: CONSUMIDOR ZERO: ZERO ORÇAMENTO, ZERO LELDADE E ZERO BARREIRAS

O painel que abordou as oportunidades e desafios para atender ao novo consumidor, neste segundo dia do Congresso Abit, foi mediado por Marcelo Ramos, Diretor de Planejamento e Inovação do SENAI Cetiqt, e foi aberto por Edwina Kulego - Vice-presidente de Desenvolvimento Internacional e de Negócios - Informa Markets Fashion, que trouxe um panorama do consumidor dos Estados Unidos. Basicamente, moda entra em quinto lugar dentre as compras mais recorrentes pelos consumidores americanos, sendo também o vestuário feminino o maior volume. Um guarda-roupa mais versátil, após a pandemia, tem apresentado o maior crescimento, como leggings, malhas e tops confortáveis. Para homens, jeans e roupas de ginástica são os itens que mais aumentaram a compra. Quanto ao canal de venda, hoje 60% estão comprando ainda em loja física, pois as lojas oferecem boa experiência e o online na verdade está servindo para descoberta e a loja física para a compra. “Os clientes gostam de sentir o tecido, checar a qualidade e saber a origem, além de testar rapidamente o caimento. Quando não tem a grade na loja, aí compram depois no online. É preciso ter uma ótima experiência nas lojas físicas. Para os 30% que preferem comprar online, o software que faz o provador virtual com o próprio cliente tem convertido 90% das provas em vendas” afirmou Kulego.

Na sequência, Rogério Guimarães - Diretor - Lupo Sport, apresentou um histórico de 100 anos da marca que começou como roupa íntima e foi expandindo para fitness, sendo o DNA do produto focado em tecnologia têxtil para garantir conforto com performance. O novo consumidor da Lupo é bem informado, faz pesquisa no e-commerce, estuda a tecnologia e benefícios dos produtos, é muito ativo nas redes sociais e conversa com a marca criticando e sugerindo, exige entrega rápida e frete viável, além de questionar a sustentabilidade da empresa e do produto. Segundo Guimarães, a publicação de Relatório de Sustentabilidade, dentro das regras internacionais, pela Lupo desde 2012, mostra nossa cultura ao consumidor. Temos várias estratégias para ouvir o consumidor, e uma delas é ouvir os educadores físicos da Bodytech Academia, que é nossa parceira, sobre os comentários dos alunos e necessidade de adaptação para esportes específicos. A tecnologia nas operações da Lupo inclui desde a internalização de startups até o uso de inteligência artificial e foram dados vários exemplos desses usos.

A McKinsey & Company encerrou esse painel trazendo mais uma pesquisa sobre hábitos e tendências do consumidor atual. Segundo Pedro Fernandes, Sócio na empresa de pesquisas, foram identificadas três grandes tendências que resumem o que eles chamaram de Consumidor Zero: zero folga no orçamento, zero lealdade e zero barreiras. Fernandes mostrou dados onde mostra que o consumidor aumentou seus gastos mais do que aumentou sua renda e, por consequência, tem lançado mão de estratégias como: pesquisar onde o produto da marca que gosta está mais barato, ou seja, antes de mudar de marca está mudando de canal de compra. Outro aspecto é a categoria de produtos que ele está disposto a abrir mão da marca e qual ele não abre a mão e, neste último caso, bebida alcóolica é um item que ele não abre mão. No entanto, vestuário entra na lista de produtos de maior indulgência, ou seja, quando pensa em um presente para si, algo no estilo “eu mereço” roupa tem os maiores índices. E quanto ao canal, omnichannel é o mais buscado, ou seja, a combinação de online e físico, para pesquisa e compra.

PALESTRA DE ENCERRAMENTO:  ANSIEDADE - O FUTURO NÃO É MAIS O QUE SERIA

Coube à futurista Daniela Klaiman a palestra “Ansiedade do futuro: como se preparar transformando incertezas em oportunidades”, no encerramento do Congresso Internacional Abit 2024.

A especialista mostrou características do futuro próximo (comportamento das pessoas) e futuro a longo prazo (baseado em tecnologias). Considerando o cenário global, nos próximos cinco anos, Klaiman revelou a existência de uma série de crises simultâneas, mudança climática, guerras descentralizadas e mundo polarizado, entre outros. “Desde a crise de Covid, mudamos a forma de planejar. Não podemos ter um plano só e a pandemia foi uma prova irrefutável disso”, disse.

“A ansiedade é o reflexo de todos nós e do que estamos sentindo. Ansiedade do que não veio ainda”. Segundo ela, as redes sociais são a tecnologia que mais transformou o comportamento do ser humano nos últimos anos e tem forte participação nesse contexto.

E como lidar com tudo isso? Daniela Klaiman citou uma série de mindsets. Entre eles, a revolução em busca de bem-estar e saúde (oferecer produtos com sensações e experiências confortantes ao consumidor) e a bioeconomia (produtos dentro das regras cada vez mais sustentáveis).

“Precisamos ir além, romper as bolhas. O futuro não é mais o que seria”, concluiu Daniela Klaiman

Sobre o Congresso Abit

Reúniu mais de 400 congressistas presencialmente, contou com mais de 6 painelistas, 18 speakers, nacionais e internacionais.

Para a realização do Congresso Abit contaram com os seguintes Parceiros Estratégicos: DeMillus, SENAI Cetiqt e Vicunha.  Apoio Institucional: Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira, uma parceria da Abit com a ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), MDIC - Ministério do Desenvolvimento,Indústria, Comércio e Serviços,  FIEB - Federação das Indústrias do Estado da Bahia e mais de 60 patrocinadores

Sobre a Abit

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), fundada em 21 de fevereiro de 1957, é uma das mais importantes entidades dentre os setores econômicos do País. Representa a força produtiva de 24 mil empresas instaladas por todo o território nacional, de todos os portes, que empregam mais de 1,3 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento anual (em 2022) de R$ 193 bilhões.

da redação com informações da ABIT Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção

MODA RIO 5.0 SUMMIT

worldfashion • 30/10/24, 16:34

O evento ocupará o Auditório e o espaço de cocriação da Casa Firjan, em Botafogo, na segunda, 4 de novembro, das 9h30 às 18h. A manhã será exclusiva para convidados e a tarde será aberta ao público de forma gratuita, com retirada de ingressos via Sympla (vide final do texto)

A construção do Museu da Moda e a integração de novas tecnologias na cadeia produtiva estarão em pauta, assim como uma investigação junto aos principais líderes do setor sobre quais são os gargalos atuais do mercado. O Moda Rio 5.0 Summit é um projeto Moda Rio, sindicato filiado à Firjan que realizou por anos o Fashion Rio, e que deseja criar propostas alinhadas com diversos setores para retomar o protagonismo da cidade no segmento.

O inédito Moda Rio 5.0 Summit tem a missão de criar uma convergência em torno dos debates para o fortalecimento da indústria de moda no Rio de Janeiro.

Entre os convidados confirmados, estão: o CEO Grupo Soma, Roberto Jatahy, a sócia fundadora Grupo Soma, Claudia Jatahy, a estilista Lenny Niemeyer, o presidente do Conselho da Moda da Prefeitura do Rio, Carlos Tufvesson, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Luiz Césio Caetano, o presidente Moda Rio, Victor Antônio Misquey, o empresário e diretor Moda Rio, Ulisses Betbeder, a diretora de Novos Negócios Rio Innovation Week, Luciana Potsch, o diretor da Babilônia Feira Hype, Robert Guimarães, e a diretora criativa da Blueman, Sharon Azulay.

“O Moda Rio 5.0 Summit inicia um movimento importante para modernizar a indústria da moda do Rio de Janeiro, atualizando empresários com as novas tecnologias que estão transformando a forma de criar, produzir e comunicar. Como uma organização comprometida com o desenvolvimento sustentável, a Firjan vê essa transformação tecnológica como essencial para aumentar a competitividade das empresas locais e fortalecer a moda como um motor econômico e cultural do Estado”, diz Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan.

Para Victor Antônio Misquey, presidente do Moda Rio, “O Moda Rio 5.0 Summit busca discutir estratégias para que o Rio de Janeiro retome seu papel como um importante difusor da cultura brasileira, da moda e do design, tanto no Brasil quanto no exterior, a partir de 2025. Reunindo protagonistas de toda a cadeia — desde a imprensa até novos criadores, além de universidades e empresários de todos os portes —, o evento visa a repensar o futuro do setor de forma colaborativa. A atualização tecnológica é um elemento crucial dessa transformação, permitindo às empresas otimizar os seus processos, consolidando a sua competitividade no mercado nacional e internacional”.

A curadoria do evento ficou a cargo da empresária e especialista em novas tecnologias Olivia Merquior, CEO da Iara. Com experiência de mais de 20 anos no mercado de moda e inovação, ela explica que “a ideia do evento surgiu da necessidade de aproximar as discussões da indústria da moda das novas tecnologias digitais, que têm se desenvolvido rapidamente e transformado a maneira como pensamos e trabalhamos moda no mundo atual”.

Para Olivia, “o Moda Rio 5.0 Summit inicia um movimento para que possamos discutir a melhor maneira de criar um ecossistema que ajude a atualizar a cadeia de moda diante dos desafios trazidos pelas novas tecnologias, e isso significa não apenas pensar no futuro, mas também criar espaços de aprendizado sobre o nosso passado. Para além da roupa, a moda fala sobre cultura”.

Além das palestras e apresentação de cases, os convidados conhecerão de perto soluções práticas com o uso de novas ferramentas de tecnologia, visitando o espaço de cocriação da Casa Firjan. Experiência em realidade virtual, inteligência artificial generativa, modelagem 3D e prototípica, realidade aumentada estarão disponíveis para o público.

Passado e futuro da moda carioca em pauta

O evento começará destacando a MODA 5.0 PARA O RIO DE JANEIRO com um café da manhã às 9h30, apenas para convidados, aproximando empresários, autoridades públicas e imprensa até às 12h. Debates em torno do novo momento da moda carioca e da importância do setor nos grandes eventos de inovação acontecem na parte da manhã.

Aberta ao público, a tarde traz uma programação gratuita voltada para gestão e negócios e criatividade e comunicação. Talks sobre sustentabilidade, chatbot 5.0, inteligência artificial e novas carreiras da indústria da moda no Rio de Janeiro ganham palco na Casa Firjan.

Ao longo de toda a tarde, o espaço de cocriação estará aberto para quem quiser experimentar novas ferramentas digitais e conhecer artistas e programadores. A partir das 13h, em intervalos de meia hora, diferentes criadores e novas agências explicarão como a tecnologia pode ser usada para gerar novas ideias.

PROGRAMAÇÃO

MANHÃ [Exclusiva para convidados, empresários, autoridades públicas e imprensa]

9h30 às 12h - MODA 5.0 PARA O RIO DE JANEIRO

9h30 - Welcome coffee

● 10h - Abertura oficial

○ Luiz Césio Caetano - Presidente do Sistema Firjan

○ Victor Antônio Misquey - Presidente Moda Rio

● 10h30 - Moda Rio 5.0: O novo momento da moda carioca

○ Carlos Tufvesson - Presidente do Conselho da Moda da Prefeitura do Rio

○ Olivia Merquior - Especialista em moda e tecnologia

● 11h10 - A moda nos grandes eventos de inovação

○ Tatiana Ribeiro - Head de estratégia e Marketing Rio2C

○ Luciana Potsch - Diretora Executiva e Novos Negócios Rio Innovation Week

● 11h50 - Construção das propostas para o Moda Rio 2025: Queremos saber quais as expectativas para os próximos anos voltadas para o desenvolvimento do sistema de moda no Rio de Janeiro e no Brasil.

○ Ulisses Betbeder - Empresário e diretor Moda Rio

○ Olivia Merquior - Especialista em moda e tecnologia

TARDE [Programação gratuita, com ingresso retirado no Sympla. Entrada nos talks sujeita à lotação]

● Auditório: Gestão e Negócios 13h30 às 15h

Este bloco será dedicado a explorar como a tecnologia está transformando a gestão e os negócios na indústria da moda. Serão discutidos temas como sustentabilidade, inteligência artificial e análise de dados, abordando as melhores práticas para otimizar processos, melhorar a eficiência e aumentar a competitividade das empresas no mercado global.

● 13h30 - A Revolução da Sustentabilidade: O passaporte de produto digital

Esta mesa apresentará como as novas tecnologias, especialmente o passaporte de produto digital, estão transformando a sustentabilidade no setor de moda. Serão discutidas as possibilidades de rastreamento de produtos e como essas ferramentas podem promover práticas mais responsáveis e transparentes na cadeia produtiva.

Alisson Calgaroto - Diretor de tecnologia e inovação no Grupo Soma

Olivia Merquior - Ceo da Iara e fundadora da BRIFW

● 14h - Chatbot 5.0: O futuro da comunicação com inteligência artificial

Nesta sessão, será debatido o impacto dos chatbots de última geração na comunicação das marcas de moda. Especialistas discutirão como a inteligência artificial está moldando o atendimento ao cliente e otimizando a interação com consumidores, criando novas oportunidades para marcas se conectarem de maneira mais eficiente e personalizada.

Flávia Peres - Fundadora da Euvatar

Olivia Merquior - Ceo da Iara e fundadora da BRIFW

● 14h30 - Tomada de decisões inteligentes: Tecnologia e dados

A mesa discutirá o uso de tecnologia e análise de dados para tomadas de decisões mais inteligentes no setor de beleza. Serão abordadas as ferramentas digitais que permitem uma gestão mais eficiente e como elas podem ser aplicadas para otimizar processos e melhorar os resultados das empresas.

Juliana Ferré - Co-fundadora e Diretora de Produto da uMode

● Auditório: Criatividade e Comunicação 15h30 às 18h

Nesta segunda etapa, o foco será na interseção entre tecnologia e criatividade. As mesas abordarão como ferramentas tecnológicas estão expandindo as possibilidades criativas, desde a liderança de equipes até a comunicação com o público, oferecendo novas formas de expressão e inovação no setor de moda.

● 15h30 - Tecnologia na liderança e gestão de equipes criativas

Esta mesa explorará como a tecnologia pode ser usada na gestão e liderança de equipes criativas. Serão discutidos os desafios de integrar ferramentas tecnológicas no dia a dia dos times criativos e as oportunidades que elas trazem para ampliar a produtividade e a inovação.

Ilma Borges - Head de design Farm Rio

● 16h - Como expandir a criatividade através de novas inteligências

Esta mesa abordará como as novas tecnologias de inteligência artificial e machine learning podem expandir os horizontes criativos no setor de moda. Serão apresentadas as maneiras pelas quais essas ferramentas permitem que os profissionais explorem novas formas de expressão criativa e inovação.

Hanna Inaiáh - Artista AI

● 16h30 - A potência criativa da tecnologia nas favelas cariocas

Nesta mesa, será destacada a força criativa emergente das favelas do Rio de Janeiro, impulsionada pelo uso de novas tecnologias. Serão explorados exemplos de como a tecnologia está fortalecendo esses territórios, criando oportunidades de crescimento e expressões artísticas únicas no setor de moda como identidade.

Alessandra Silveira - Diretora de parcerias da Gerando Falcões

Gean Guilherme - Fundador da 2050

Luan Guilherme - Diretor de moda 2050

● 17h - As novas carreiras da indústria de moda no Rio de Janeiro

Esta sessão discutirá as novas oportunidades de carreira que estão surgindo na indústria da moda com o avanço das tecnologias. Os participantes discutirão como essas mudanças estão moldando o futuro da moda no Rio de Janeiro e quais habilidades serão essenciais para profissionais que desejam ingressar ou se adaptar a esse novo cenário.

Priscila Nassar - Artista 3D

Je Kos - Artista AI

Estúdio Dobro - Artistas digitais

Moda Rio 5.0 Summit

Data: segunda, 4 de novembro, das 9h às 18h

Horário aberto ao público: 13h30 às 18h

Casa Firjan: Rua Guilhermina Guinle, 211, em Botafogo

Ingressos gratuitos cadastre-se pelo link: https://bit.ly/4fpqYuS  ou

www.sympla.com.br/evento/moda-rio-5-0-summit/2679372?referrer=www.google.com

da redação com informações da PURPURINA

DELTA MÁQUINAS TÊXTEIS

worldfashion • 30/10/24, 10:30

A consultoria gratuita que a empresa oferece, tem o objetivo de, além de entregar tecnologia têxtil de ponta, garantir que os equipamentos sejam usados em seu máximo potencial.

“A consultoria, realizada após a instalação dos equipamentos, permitirá otimizar a operação, reduzir falhas e, consequentemente, aumentar a qualidade e eficiência produtiva”, explica o CEO da Delta Máquinas, Fábio Kreutzfeld.

Entre os equipamentos incluídos na ação estão soluções como o elevador de rolos, a lavadora de amostras, a revisadeira de tecidos e a relaxadeira de malhas e tecidos, que são essenciais para automatizar, padronizar e acelerar processos nas indústrias de confecção.

“A Delta busca não só fornecer máquinas têxteis, mas um serviço completo que ajude as empresas a atingirem novos patamares de produtividade e competitividade”, pontua o Kreutzfeld.

Essa oportunidade promete agregar ainda mais valor ao investimento dos clientes, já que a consultoria oferecida pela Delta será personalizada de acordo com as necessidades de cada empresa. Para as empresas interessadas, o benefício está disponível até o final de 2024, mas a consultoria está limitado apenas aos cinco primeiros compradores de máquinas específicas da linha de confecção.

Sobre a Delta Máquinas Têxteis - Fundada em 2007 em Pomerode (SC), a Delta Máquinas Têxteis é referência em tecnologia para otimização da produção industrial têxtil através do desenvolvimento de máquinas, equipamentos e softwares. São mais de 50 produtos em seu portfólio, aplicados aos processos de tecelagem plana, malharia circular, estamparia, acabamento e confecção. A Delta desenvolve ainda projetos de automação exclusivos, de acordo com a necessidade de seus clientes. Com foco na indústria 4.0, alinha automação, gestão de dados e padronização de processos inteligentes, possui mais de 300 clientes localizados no Brasil, Argentina, Paraguai, Peru, Equador, Colômbia, El Salvador, Honduras, Guatemala e México.

da redação com informações da Trevo Comunicação

11ª EDIÇÃO DO ONDM

worldfashion • 28/10/24, 15:34

A edição da ONDM (O NEGÓCIO DA MODA) Brasil, que aconteceu em Balneário Camboriú, na semana passada entre os dias 22 a 24 de outubro, além da feira, a programação de conteúdos foi um importante chamariz desta edição, e contou com nomes de destaque no mercado da moda, entre eles Mônica Salgado (jornalista e colunista), Carlos Ferreirinha (MCF Consultoria), Carla Assumpção (Swarovski), Romeo Bonadio (Hugo Boss), Joy Alano (Provador Fashion), Mariana Santiloni (WGSN), Fernanda Rigon (Philipp Plein), Rafael Carneiro (Splash), Arnaldo Xavier (Rota do Mar), Rubens Inácio (TXC), Daniel Gomes (Blinclass), os irmãos Hugo (La Moda), Bruna (Lança Perfume) e Bianca Olivo (My Favorite Things), entre outros.

DESTAQUES NO PALCO

A palestra do CEO da Aramis Inc - Richard Stad, foi sobre governança, sucessão familiar, fortalecimento de marca e gestão de crise.

“Eu aprendi a admirar quem não quer ter uma empresa grande, mas quer ter uma empresa boa, que dá dinheiro, que vai bem e que traz satisfação, felicidade e sucesso”, destacou Stad, que falou sobre a importância de priorizar a família ao invés do dinheiro. A Aramis Inc é uma marca de moda masculina que atua no segmento premium e foi fundada pelo pai de Richard, Henri Stad, em 1995.

O debate sobre o futurro das vendas via representates comerciais contou com Dênis Lunelli (Presidente do Conselho do Grupo Lunelli), Jaqueline Drews (GL Têxtil) e Thiago Casagrande (Casagrande Consultores).

Outro momento de destaque foi a palestra de Juan Pablo Boeira (Abstrato), que falou sobre o impacto da inteligência artificial na moda e no setor empresarial, provocando reflexões sobre como essa tecnologia pode transformar desde a produção até as vendas.

O evento foi encerrado com um debate de peso sobre o faturamento no e-commerce, com Tom Teles (Embaixada do E-commerce), Bento Meirelles (Minimal Club), Marco Vilas Boas (Alpha Co) e Ana Carina (Not-me Shoes). O painel discutiu as estratégias de sucesso para empresas que querem se destacar no ambiente online, mostrando como o comércio eletrônico está moldando o futuro do varejo de moda.

Ivan Jasper, idealizador e gestor do ONDM, declarou: “Foram três dias de grande público, um recorde de participantes em comparação às edições anteriores, e os mais de cem expositores trouxeram muitos produtos inovadores, de toda a indústria da confecção, desde fios e tecidos a malharias e maquinário; foi fantástico”.

“Essa é a primeira edição que nós participamos como patrocinadores e viemos com toda a força. Estamos passando por um momento de mudar o conceito da marca para atingir o público da confecção; o ONDM é um evento completo, que traz inspiração para os confeccionistas, os fashion designers e todos os segmentos do mundo da moda, e a nossa ideia é estar conectado a esse mundo”, afirmou Jessé Moura, gerente de marketing da Creora Brasil, maior produtora de elastano do mundo que faz parte da gigante sul-coreana Hyosung, e foi patrocinadora oficial do ONDM Brasil 2024.

Próximas edições

Além do valioso compartilhamento de inteligência no palco principal e de muita geração de negócios na feira, o ONDM já aproveitou esta edição em Balneário Camboriú para anunciar as próximas datas já confirmadas para 2025.

O evento será realizado em três estados: nos dias 25 e 26 de março no Agreste, em Pernambuco; nos dias 14 e 15 de maio em Goiânia (GO), e voltará a Balneário Camboriú (SC) nos dias 7, 8 e 9 de outubro.

Com mais uma edição bem-sucedida entregue, o ONDM - O Negócio da Moda se firma como um ponto de encontro para os profissionais do setor da moda e confecção, oferecendo um espaço propício e único para inovação, networking e novos negócios.

da redação com informações da Paes e Lima Comunicação

“Desafio TENCEL™️ x CANATIBA”

worldfashion • 25/10/24, 10:38

A marca TENCEL™️ tem sido uma potência que defende uma mudança positiva na indústria têxtil, desde 1992, por meio de processos de produção eficientes em termos de recursos e inovações contínuas em fibras. Devido às suas propriedades especiais e à sua origem botânica, as fibras TENCEL™️ Liocel são biodegradáveis e compostáveis.

O Grupo Lenzing representa a produção ecologicamente responsável de fibras especiais à base de celulose e material reciclado. Como líder em inovação, a Lenzing é parceira de fabricantes globais de têxteis e não tecidos, impulsionando muitos novos desenvolvimentos tecnológicos.

A Canatiba Textil, desde sua fundação, há mais de 50 anos, busca trazer a união entre a tecnologia, a inovação e a sustentabilidade de forma que agregue positivamente na indústria têxtil. Reunindo entre seus clientes as principais marcas da Europa, América do Sul, América Central e África, a Canatiba Textil investe continuamente em pesquisa de tendências e processos industriais com o objetivo de transformar ideias em inovação permanente. Equipada com tecnologia de ponta, a Canatiba Textil opera com processos certificados e utiliza insumos ecologicamente corretos que possibilitam a redução de emissões de gases, reuso de água, cumprindo os mais modernos protocolos sustentáveis do planeta.

PARCEIRAS

A TENCEL™️ e Canatiba Textil são parceiras há mais de 25 anos, pioneiras na preocupação em oferecer à indústria da moda tecidos que sejam sustentáveis em todo o ciclo, de sua produção ao descarte.

“A jornada em direção à sustentabilidade é contínua e cada passo é crucial. Promover a sustentabilidade entre as marcas autorais e independentes que integram a plataforma NORDESTESSE é fundamental para fortalecer um movimento de moda consciente e responsável. Essas marcas, muitas vezes enraizadas nas tradições e na cultura local, têm o poder de influenciar o comportamento dos consumidores ao adotar práticas sustentáveis em seus processos de produção,” destaca Juliana Jabour, Gerente de Desenvolvimento de Negócios Têxtil na América do Sul do Grupo Lenzing.


“Com o mercado de marcas autorais em plena ascensão, NORDESTESSE tem como missão trazer a riqueza e a cultura do Nordeste por meio de produtos responsáveis e sustentáveis, desde a escolha das fibras até todos os processos produtivos. Buscamos unir moda e sustentabilidade, valorizando essas marcas que merecem destaque no Brasil e têm potencial para conquistar o mundo,” destaca Ivna Barreto, Gerente de Marketing na Canatiba Textil.

CONVITE

Trabalhar com marcas que geram impacto positivo no ambiente e nas suas comunidades é um dos pilares do NORDESTESSE. Proporcionar oportunidades para que essas marcas tornem suas cadeias produtivas mais limpas é uma meta cotidiana. Por isso, foi com enorme alegria que o NORDESTESSE recebeu o convite da TENCEL™ e Canatiba Textil para lançar um desafio entre marcas de moda nordestinas para que elaborassem um projeto de coleção cápsula que incluísse ao menos 4 looks desenvolvidos com tecidos Canatiba Textil, feitos com fibras sustentáveis TENCEL™ Liocel.

“Desafiar marcas autorais dos 9 estados do Nordeste a desenvolverem uma coleção-cápsula cujo mote é o uso de tecido feito com fibras que são clean de um extremo a outro da cadeia foi um presente que recebemos, o tipo de parceria que queremos nos dedicar cada vez mais”, diz Daniela Falcão, CEO do NORDESTESSE.


O DESAFIO


Cerca de 30 marcas nordestinas apresentaram projetos de coleções-cápsula para o Desafio TENCEL™️ x CANATIBA. Dessas 30, 5 foram selecionadas para receber 200 metros de tecido Canatiba Textil com fibras TENCEL™️ , foram elas Adriana Meira, Inttuí , MB Conceito, George Azevedo e a  MOA , o objetivo foi executar a coleção, que foi lançada no Festival NORDESTESSE em outubro de 2024, na multimarcas Pinga, em São Paulo.

Em dezembro, as 5 coleções desfilarão no Brasil Eco Fashion Week (13-15 de dezembro), semana de moda dedicada a marcas sustentáveis de todo o país, que acontece no Complexo Frei Caneca, também em SP. O evento busca trazer a união entre a tecnologia, a inovação e a sustentabilidade de forma que agregue positivamente na indústria têxtil.

Sobre o Grupo Lenzing

O Grupo Lenzing representa a produção ecologicamente responsável de fibras especiais à base de celulose e material reciclado. Como líder em inovação, a Lenzing é parceira de fabricantes globais de têxteis e não tecidos e impulsiona muitos novos desenvolvimentos tecnológicos. As fibras de alta qualidade do Grupo Lenzing formam a base para uma variedade de aplicações têxteis, desde roupas funcionais, confortáveis e modernas até têxteis-lar duráveis e sustentáveis. Devido às suas propriedades especiais e à sua origem botânica, as fibras Lenzing biodegradáveis e compostáveis certificadas pela TÜV também são altamente adequadas para produtos de higiene do dia a dia.

O modelo de negócios do Grupo Lenzing vai muito além do de um produtor tradicional de fibras. Juntamente com seus clientes e parceiros, a Lenzing desenvolve produtos inovadores ao longo da cadeia de valor, criando valor agregado para os consumidores. O Grupo Lenzing se esforça para a utilização e processamento eficientes de todas as matérias-primas e oferece soluções para ajudar a transformar a indústria têxtil do atual sistema econômico linear para uma economia circular. A fim de reduzir a velocidade do aquecimento global e, assim, também apoiar as metas do Acordo de Paris e do “Green Deal” da Comissão Europeia, a Lenzing desenvolveu um plano de ação climática claro e baseado na ciência que visa reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e uma meta líquida zero (escopo 1, 2 e 3) até 2050.

TENCEL™, LENZING™ ECOVERO™, VEOCEL™, LENZING™ e REFIBRA™ são marcas comerciais da Lenzing AG.

Sobre a Canatiba Textil

Inovação tecida com inteligência. Desde 1969, unimos inovação, tecnologia e sustentabilidade, agregando valor para o mercado têxtil nacional. São 3 unidades fabris, mais de 2300 colaboradores diretos, em Santa Barbara D’Oeste que abastecem o mercado nacional e marcam presença em países da Europa, América Latina e África.

Nos dividimos em três unidades de negócio: Denim Industry, Special Fabrics e Utilitárius, integrando um novo conceito da indústria, para atender as necessidades de um mercado cada vez mais complexo.

Unimos nossos esforços em processos produtivos de ponta, para atender os mais rígidos critérios de sustentabilidade e qualidade. Mais do que fabricar tecidos, entendemos que o nosso papel de liderança é seguir a geração de valor em toda a cadeia têxtil, até as mãos dos consumidores mais exigentes.

da redação com informações da Canatiba pela POPCOM e do Grupo Lenzing pela Tastemakers Brasil

TEXNEO

worldfashion • 23/10/24, 10:28

A Texneo, fabricante de malhas com sede em Indaial (SC),  referência nos segmentos de Sportswear, Lifewear, Beachwear e Underwear, apresentou a nova coleção na feira  ONDM - O Negócio da Moda, que aconteceu, em Balneário Camboriú/SC.

DESTAQUE

Entre as principais linhas da Texneo, a coleção Beyond, recém-lançada em setembro, que buscou inspiração na natureza e na grandiosidade das cidades, combinando leveza, força, movimento e funcionalidade. A coleção propõe uma nova abordagem para o vestuário, focada em  versatilidade, performance e sofisticação, destacando malhas das linhas Texneo Green, como Cozy Green, Maxxi Green e os novos lançamentos das linhas Fitty e Ultra Slim.

A linha Fitty se destaca por seu alto poder de alongamento e retorno, sendo ideal para diferentes corpos, mantém compressão perfeita, possui proteção solar UV50+, alta cobertura e resistência e é indicado para múltiplas ocasiões de uso, tanto para uso em peças de sportswear como lifewear.

A gerente de produto da Texneo, Aguiomar Scharf, destaca a tecnologia Bielástico: “Essa inovação oferece elasticidade bidimensional, o que permite criar modelagens que se adaptam com conforto e perfeição a diferentes biotipos, tanto masculinos quanto femininos”, ressalta.

Já a linha Ultra Slim combina compressão e sofisticação. Com tecnologias como alta compressão, proteção UV, Easy Care e Zero Transparência, as malhas garantem caimento impecável, não amassam e são extremamente duráveis.

“É a escolha perfeita para quem busca elegância no lifewear, funcionalidade no underwear e melhor performance com segurança no esporte” afirma Aguiomar.

A Texneo fundada em 1994, está localizada em Indaial (SC) em um parque fabril de 29 mil m², com mais de 500 colaboradores. Seus produtos,  atendem quatro segmentos: Sportswear, Lifewear, Beachwear e Underwear, com  exportação para mais de 17 países. O objetivo é oferecer soluções eficientes e inovadoras em malhas, com foco na qualidade, inovação e sustentabilidade. Assegurados por meio de diversas certificações conquistadas pela empresa, como a Oeko-tex®, Great Place to Work, ABVTEX, Green Fiber®, Eu Reciclo, Sou de Algodão e Programa ZDHC – Zero Discharge of Hazardous Chemicals.

da redação com informações da Presse Comunicação