EMMANUEL LEJEUNE

worldfashion • 06/09/24, 16:40

O estilista desenvolveu peças mais conceituais e chamativas, para o desfile de lançamento e trabalhos com a imprensa. Em paralelo, criou uma coleção cápsula inspirada no The New Look Dior, com especial atenção aos corseletes.

Nascido em Bruxelas, na Bélgica, filho de mãe brasileira e pai belga, teve uma infância moderna e animada, com pais modernos e ao som de Grace Jones. Aos nove anos veio para o Brasil e morou por um ano em Brasília. Sendo filho de diplomatas, mudou-se para a Costa do Marfim, na África, iniciando uma grande aventura pelo mundo.

“Sempre gostei de moda desde criança, tinha um estilo muito peculiar. Muitas roupas fazíamos em costureiras.”, lembra Emmanuel.

Na sequência passou por Madri e Varsóvia, na Polônia onde finalizou os seus estudos fundamentais.

Aos quatorze anos, apaixonado por revistas, sua mãe, perceptiva, ao lado da avó, o fez instruir-se sobre o assunto, a formar uma cultura de moda, apresentando-lhe os grandes estilistas.

Em 1997 fez as primeiras experiências com cursos acadêmicos em moda, em Paris e Londres.

Após terminar os estudos fundamentais, instalou-se em Madri onde cursou moda na IADE Escuela de Diseño e pós-graduação no IED – Instituto Europeu di Design.

“O aspecto acadêmico porém muito importante não é suficiente para um futuro estilista se desenvolver.”, comenta ao lembrar que nos tempos livres da faculdade, tinha espaço para ampliar seus conhecimentos, vendo exposições, acessando museus e reforçando seus estudos particulares.

Após a pós-graduação foi para Israel, onde lançou por primeira vez a sua marca de moda. Quando foi morar em Hong Kong continuou desenvolvendo sua marca autoral.

Após a pandemia, na companhia de sua mãe, decidem voltar ao Brasil e encontrou o momento ideal para lançar sua marca.

Sua modelagem possui variações desde peças mais ajustadas até as mais amplas; “Cada um tem um gosto, uma opinião, minha marca é para todos. Muita alfaiataria descontruída e qualidade máxima de produção, isso é muito importante para mim”, declara Emmanuel.

Nos tecidos destaque para o algodão presente em belas camisas e o crepe acetinado nos vestidos. Tudo composto por uma cartela de cores sóbrias, como mostarda, azul, preto e branco. Uma estampa única dourada confeccionada com bordado em azul, fecha o “mood” da coleção.

“Sou discreto, gosto de coisas clássicas com toques modernos.  Minhas coleções sempre serão arrojadas, mas sem vulgaridade. Muito, muito elegante”, finaliza o designer.

da redação com informações de Acervo Comunicação