DFB FESTIVAL - Dragão Fashion Brasil

worldfashion • 28/06/24, 14:18

Durante os quatro dias de desfiles, que acontecem de 24 a 27 de julho, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, o público poderá conferir criações dos designers e estilistas autorais Lino Villaventura, Projeto 100%CE, Almir França, Almerinda Maria, Marina Bitu, Vitor Cunha, Fruto do Conde, Lindebergue, David Lee, Bruno Olly, Melk ZDA, Baba e Catarina Mina.

O DFB (Dragão Fashion Brasil) busca também aliar a valorização e cultura de moda por meio da formação e ações multidisciplinares, e realiza através de um edital do “Concurso dos Novos”, que reune instituições brasileiras de ensino superior e técnico de estilismo/moda e apresenta os desfiles dos alunos selecionados do: IFRN (RN — Campus Caicó); Senai Moda (RN); UDESC (SC); UFC (CE); UFCA (CE); UFMG (MG); UniAteneu (CE); Unifor (CE); Unipê (PB); e UTFPR (PR) e premiará o vencedor do primeiro lugar com R$ 20.000.  O concurso ao longo do tempo, vem revelando nomes para o cenário nacional e internacional.

DFB XXV - Dragão Fashion Brasil 2024

O mega evento retorna, pelo segundo ano consecutivo, ao Centro de Eventos do Ceará, para celebrar um ano marcante com novidades em seu formato e um novo posicionamento, reforçando o compromisso com a moda consciente e a valorização do “handmade”.

A edição comemorativa marca o início de um novo ciclo para o DFB FESTIVAL (Dragão Fashion Brasil), idealizado por Cláudio Silveira. O evento reinventa e se conecta com as tendências mais relevantes do universo da moda, e se destaca por sua programação gratuita, democrática e plural, que inclui desfiles autorais, shows, o tradicional Concurso dos Novos, um espaço dedicado a negócios sustentáveis e um panorama completo do design cearense.

A edição DFB XXV coincide com o Ano do Dragão no calendário chinês, símbolo de força, criatividade, expansão e boa sorte. Essa energia inspiradora se traduz na programação do evento, que visa impulsionar a moda brasileira para um futuro promissor.

Segundo os diretores do festival, Cláudio e Helena Silveira, reverenciar o Ano do Dragão é, também, renovar a memória afetiva do público, já que ‘DFB‘ é a abreviatura do nome do evento, ‘Dragão Fashion Brasil‘, até hoje citado pelo trade.

Sustentabilidade

Consciente da importância da preservação ambiental, o DFB FESTIVAL convida todos os participantes a desenvolverem apresentações que utilizem técnicas de reuso como principal elemento. Essa iniciativa reforça o compromisso do evento com uma cadeia produtiva mais consciente e sustentável.

O DFB Festival 2024 é uma realização da Equipe de Produção, com apoio institucional da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE), nos termos da Lei 13.811, de 16 de agosto de 2006. Apoio: Secretaria de Turismo do Estado do Ceará. Agradecimento: Enel Brasil.

Confira a programação:

24 de julho — 1ºDia  (quarta-feira)

17h — Concurso dos Novos: Senai Moda RN / UDESC Univ. Est. Santa Catarina / UFC

18h — 100%CE

19h — Almir França

20h — Almerinda Maria

21h — Marina Bitu

25 de julho — 2ºDia  (quinta-feira)

17h — Concurso dos Novos: UFCA / UFMG / Instituto Federal do Rio Grande do Norte – Campus Caicó

18h — Vitor Cunha

19h — Fruto do Conde

20h — Lindebergue

21h — David Lee

26 de julho — 3ºDia  (sexta-feira)

17h — Concurso dos Novos: Uniateneu / Unifor / Centro Universitário de João Pessoa (Unipê) / Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)

18h — Bruno Olly

10h — Melk ZDA

20h — Baba

21h — Catarina Mina

27 de julho — 4ºDia  (sábado)

18h — Concurso dos Novos: resultado

20h — Lino Villaventura: desfile especial de encerramento

DFB Festival 2024

Data: 24 a 27 de julho (quarta a sábado)

Local: Centro de Eventos do Ceará - Av. Washington Soares, 999 - Edson Queiroz - Fortaleza–CE

da redação com informações da Capuchino Press

MARCA - ANARQUIA DE VESTIR

worldfashion • 26/06/24, 10:52

A marca santista Anarquia de Vestir, das sócias Adriana Seixas e Suzaña Azär, chega ao mercado com o propósito de uma moda ética, com ênfase e foco na sustentabilidade com reaproveitamento de tecidos e roupas, criando assim peças únicas, respeitando todos os corpos e acreditando na beleza real de cada um, incentivando a autoestima e a criatividade. Para a Anarquia de Vestir não existem regras de moda a serem seguidas. A única regra é exatamente não seguir regras e sim sua autenticidade o lema é

Seja quem você é e celebre ser você.

Para o lançamento da primeira coleção da marca Anarquia de Vestir, elas se inscreveram e foram aprovadas no edital do FWPS Novos Talentos.

Na passarela do FWPS - Fashion Weekend Plus Size Novos Talentos apresentarão a coleção Burlesque: peças únicas, criadas com tecidos que as sócias tinham em seus acervos, reaproveitamento de tecidos de roupas que não usam mais e as bijuterias artesanais feitas por Adriana Seixas que é artesã e trabalha com bijuterias há mais de 20 anos e o stylist do desfile praticamente será complementado por acessórios dos acervos das sócias, com bolsas de ancestrais, chapéus, e muito mais.

O desfile que acontecerá no sábado, 13 de julho, às 18 horas abrindo o segundo bloco de desfiles do dia, na Fábrica de Cultura do Jardim São Luís, o destaque será a presença de duas mulheres da Baixada Santista, que foram especialmente convidadas pela Anarquia de Vestir: Isa Shipward, 25 anos, é professora de dança e nunca atuou como modelo; e Elaine Ribeiro, empreendedora, modelo e Miss Plus Size, com mais de 22 títulos como Musa Plus Size do Santos Futebol Clube - categoria master; e Miss São Vicente Plus Size, entre outros.

Isa Shipward fará uma performance especial além de abrir o desfile, sendo seu primeiro trabalho como modelo plus size. A bailarina participará de todo o desfile mostrando um pouquinho de Chair Dance ou Dança da Cadeira, que tem sinergia com o tema da coleção Anarquia de Vestir que é o Burlesque.

Para valorizar ainda mais a moda autoral da região da Baixada Santista a Anarquia de Vestir priorizou contratar profissionais da região para trabalhar no projeto, desde o DJ Ice que mixou a trilha sonora do desfile e mora na Praia Grande, até a modelagem a cargo de Danieli Carvalho, que apoiou a marca e criou peças pensadas para minimizar resíduos têxteis e aproveitar o máximo dos materiais de forma criativa  e a costura de Cris Carvalho, mãe de Danieli.

Memória Afetiva

A cofundadora da Anarquia de Vestir, Suzaña Azär tem histórico familiar com tecidos e roupas, e reuniu diversos tecidos antigos que estavam na casa de seus pais já falecidos para serem a matéria-prima da primeira coleção da Anarquia de Vestir. A sócia e designer Adriana Seixas também juntou tecidos de seu acervo e juntas criaram a maioria das peças da coleção com esses tecidos cheios de histórias. Algumas peças da coleção como o Tule, foram comprados no comércio de São Vicente para valorizar o varejo local.

São peças únicas, que misturam tecidos, e convidam a cada um a montar seu look sem seguir as ditas regras de moda como: não usar a cor branca se você é plus size; não misturar estampas e padronagens, entre outras.

Sobre a Anarquia de Vestir: Adriana Seixas e Suzaña Azär se conheceram em 1990, na Faculdade de Comunicação Social, da Universidade Católica de Santos. Suzaña cursava Jornalismo e Adriana estudava Publicidade e Propaganda. A identificação foi imediata, inclusive porque as duas já eram apaixonadas por moda e tinham estilos únicos de se vestir. Em 2002 as amigas chegaram a montar a Chiquita Banana (um dos apelidos da Adriana é Bananinha) com a proposta de upcycling e de consultoria de moda, mas Suzaña acabou voltando para São Paulo e seu trabalho como assessora de imprensa e Adriana seguiu outros rumos, mas sempre fazendo uma bijuteria aqui outra ali, atendendo pedidos de amigas e clientes. Agora, 8 anos após a volta da Suzaña como moradora de Santos, muitas conversas, planos e ideias, em 2024 as amigas que se chamam de gêmeas decidiram que era o momento de colocar o sonho de uma marca disruptiva como elas. Assim nasceu Anarquia de Vestir que no próprio nome já mostra que a proposta é a da liberdade de corpos e a moda como expressão de cada pessoa.

Sobre o evento: O Fashion Weekend Plus Size foi criado em 2010 por Renata Poskus, uma das pioneiras da moda plus size no país.  Nesta 20ª edição do Fashion Weekend Plus Size há uma repaginação com foco em Novos Talentos. O evento será realizada no sábado e domingo, 13 e 14 de julho, na Fábrica de Cultura do Jardim São Luís, na capital paulista.  Modelos e marcas de todo o estado de São Paulo puderam participar dos editais do evento que selecionou as marcas, designers e modelos. Além dos desfiles o Fashion Weekend Plus Size Novos Talentos conta com programação ao longo do dia como oficinas diversas e rodas de conversa.  A entrada é gratuita, mas é necessário fazer inscrição no Sympla, tanto para as atividades como para os desfiles. Mais informações podem ser acessadas no site www.fwps.com.br

da redação com informação da Suzana Comunica

E-COMMERCE MAGALU E ALIEXPRESS

worldfashion • 25/06/24, 15:52

O Magalu e o AliExpress, marketplace internacional do Alibaba International Digital Commerce Group, anunciaram nesta segunda (24/06/2024), em Hangzhou, na China, a celebração de um acordo estratégico.

A parceria prevê que o AliExpress passará a vender nos canais digitais do Magalu itens da sua linha Choice, serviço de compras premium que oferece uma curadoria de produtos com o melhor custo-benefício e velocidade de entrega.

O Magalu, por sua vez, oferecerá produtos de estoque próprio (1P) na plataforma brasileira do AliExpress. É a primeira vez que o AliExpress vende itens em uma plataforma terceira no mundo, e que o Magalu assume o papel de seller em outro marketplace.

“Temos focado cada vez mais na expansão da nossa operação local, reforçando o compromisso do AliExpress em contribuir com o desenvolvimento do e-commerce brasileiro”, afirma Kai Li, CEO Latam do AliExpress. “A inclusão dos itens do Magalu no nosso catálogo garante maior complementariedade de sortimento, além de impulsionar a experiência do cliente.”

“A inclusão de milhares de produtos do AliExpress na nossa plataforma acelera nossa estratégia de diversificação de categorias e de aumento da frequência de compra, além de impulsionar a nossa operação cross border“, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu. “Já a oferta de nosso 1P no AliExpress vai fortalecer as vendas e consolidar a absoluta liderança nas categorias que são tradicionais da companhia. Há uma complementaridade total de sortimento, sem sobreposição”.

Os produtos importados inicialmente vendidos pelo AliExpress nos canais digitais do Magalu fazem parte da linha Choice. Os itens seguem as regras do Remessa Conforme, programa instituído em 2023 pelo Governo Federal. No site e aplicativo, os produtos do AliExpress serão destacados em um “Mundo” específico, assim como acontece com determinadas marcas e categorias. Além disso, poderão ser oferecidos pelos vendedores das mais de 1.250 lojas físicas do Magalu espalhadas por todo o Brasil.

Ao mesmo tempo, o Magalu oferecerá produtos do seu estoque próprio (1P) na plataforma brasileira do AliExpress, também complementando o sortimento oferecido por eles. Serão vendidos, inicialmente, itens das categorias de bens duráveis, nas quais o Magalu é líder de mercado no Brasil, com capilaridade logística e multicanalidade.

Fundado há mais de 60 anos no interior de São Paulo, o Magalu é hoje uma das maiores plataformas digitais de varejo do Brasil, com cerca de 36 milhões de clientes ativos. Seu modelo de negócios único – baseado na multicanalidade – combina rentabilidade com um alto nível de serviço ao consumidor final. Em 2023, o Magalu registrou vendas totais de 63,1 bilhões de reais. Desse total, 43 bilhões de reais foram receitas geradas pelo e-commerce da companhia. Seu marketplace, criado há apenas sete anos, atingiu 18 bilhões de reais em vendas, com crescimento de 17% em relação a 2022.

O AliExpress, marketplace internacional do Alibaba International Digital Commerce Group, foi criado em 2010. Tornou-se uma das plataformas de varejo mais populares do mundo, ao conectar diretamente vendedores e fabricantes de todo o mundo a consumidores localizados em mais de 100 países e regiões. Além da versão global em inglês, a plataforma também está disponível em outras 15 línguas. O AliExpress está no Brasil há quase 15 anos, sendo o país um dos poucos territórios onde a plataforma atua localmente, com a plataforma aberta a lojas nacionais.

da redação com informações da NOVA PR e APPROACH Comunicação

JAPAN HOUSE - EXPOSIÇÕES

worldfashion • 21/06/24, 14:43

“Efeito Japão: moda em 15 atos”

O impacto e as influências da moda japonesa no cenário global ganham destaque na exposição inédita, no segundo andar da Japan House São Paulo. A partir de 15 trajes de importantes estilistas nipônicos, a mostra busca desvendar o poder do design japonês que assimila as tendências do mundo e as transformam em novas tendências por meio de uma sensibilidade particular.  Com entrada gratuita e em cartaz até 1º de setembro, a exposição foi coordenada pelo diretor de moda Souta Yamaguchi, responsável pelo design das roupas utilizadas pelo staff na cerimônia de entrega de medalhas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tokyo 2020. Yamaguchi inclusive já ministrou palestra na Japan House São Paulo.

Dentre as peças selecionadas especialmente para a exposição, estão produções de Hanae Mori (1926 - 2022); Masao Mizuno (1928 - 2014); Kansai Yamamoto (1944 - 2020); Kenzo Takada (1939 - 2020); Yohji Yamamoto (1943); Isao Kaneko (1939); Yoshiki Hishinuma (1958); Issey Miyake (1938 - 2022); Junya Watanabe (1961); Jun Takahashi (1969); Kunihiko Morinaga (1980); Junichi Abe (1965) e Chitose Abe (1965).

“Esta exposição é uma valiosa oportunidade para conhecermos um panorama das transformações da moda no Japão, as quais se iniciaram na década de 1950 e continuam ocorrendo até hoje. Espero que os visitantes desta exposição entrem em contato com a sensibilidade japonesa, que é capaz de contemplar a mudança dos tempos através das tendências da moda, como um espelho que reflete a sociedade”, afirma o coordenador da mostra, Souta Yamaguchi.

Por meio das peças e de uma linha do tempo, a mostra destaca marcos históricos e contextos sociais da moda no Japão e no mundo, desde o período pós-Segunda Guerra Mundial, quando a cultura da vestimenta no Japão passou por uma grande transição entre os quimonos e as roupas ocidentais; passando pela consagração de estilistas japoneses no cenário internacional e a influência do street style japonês. Aborda também os novos nomes da moda japonesa, que ascenderam ao liderar as tendências contemporâneas como o uso da tecnologia de ponta que leva em consideração a sustentabilidade, além de designers promissores atuantes no cenário global que expressam as suas complexas singularidades.

“Com certeza, os visitantes vão se deparar com pelo menos um nome familiar durante a visita à esta mostra, já que vários destes designers são reconhecidos internacionalmente pela inovação e a criatividade que tornou a moda japonesa relevante mundialmente. Alguns nomes apresentados, inclusive, já estiveram presentes em atividades da Japan House São Paulo anteriormente. Para aprofundar, realizaremos diversas atividades paralelas em que a moda japonesa será nosso grande foco, culminando inclusive com a abertura de outra exposição complementar em breve”, ressalta a Diretora Cultural da JHSP, Natasha Barzaghi Geenen.

As histórias que as obras expostas desvendam

Na década de 1950, o Japão do pós-guerra estava remodelando o quimono e as roupas ocidentais em termos de função, higiene e economia. A peça mais antiga da mostra é confeccionada com a combinação de tecidos de quimono feitos em técnica de tecelagem tradicional de Okinawa, Ryūkyū kasuri, em que o algodão é tingido com corantes naturais. A peça foi produzida quando os desfiles de moda começaram a se espalhar no Japão, refletindo o contexto histórico da transição da moda japonesa dos quimonos para as roupas ocidentais.

Com a aproximação da década de 1960, o surgimento de tecidos sintéticos elásticos levou gradualmente à integração das roupas ocidentais, iniciando o desafio do design de estilo japonês. Entre as peças em exposição, está o vestido com estampa de bambu confeccionado em uma única peça de tecido crepe poliester sem cortes na região dos ombros de Hanae Mori, primeira designer asiática aceita na Chambre Syndicale de la Couture Parisienne.

Na década de 1970, houve um ressurgimento do orientalismo em um contexto caracterizado pela liberdade e estilos que misturavam influências japonesas com ocidentais se tornaram populares. Tais referências podem ser observadas na   peça de Kenzo Takada, costurada em linhas retas como um quimono e descrita como “anti alta-costura”. Outro exemplo é a criação de Kansai Yamamoto, que utilizou ousadamente um motivo utilizado na pintura de pipas japonesas na confecção de um macacão com base no traje do Kabuki.

Já na década de 1980, surgiram dois momentos importantes. O primeiro foi da moda extravagante, que refletia o alto crescimento econômico e a bolha econômica do Japão, representado na exposição por uma peça volumosa, elaborada com detalhes em pregas delicadas, rendas, babados e apliques, que são a base da cultura kawaii do Japão. Por outro lado, no mesmo período nasceu a “Shock Wave”, que movimento que rejeitou a elegância ocidental, ilustrado por uma peça com drapeados ousados com várias camadas sobrepostas de lã crua.

A partir da década de 1990, o Street style japonês atraiu a atenção internacional, com estilos que remixam diversas culturas e designs usando técnicas avançadas de processamento. Yoshiki Hishinuma, que trabalhou no MIYAKE DESIGN STUDIO, utilizou a termo plasticidade do poliéster para criar obras aplicando a tradicional técnica japonesa shibori (tingimento que envolve prender partes do tecido que não serão tingidas e mergulhá-lo em pigmento, criando estampas orgânicas e exclusivas).

Dos anos 2000 em diante surgiram os designs minimalistas que levam em consideração a sustentabilidade e a expressão da complexidade de personalidades. Desta forma, surgem peças confeccionadas com a combinação de vários materiais de diferentes texturas com formas assimétricas e costuras sem padrão. A intenção é romper a própria beleza e transformar o processo de confecção de roupas permitindo que o usuário crie o design. A exposição traz a peça de patchwork de vanguarda da ANREALAGE - que já expôs na JHSP - um trabalho manual que vai além do digital e analógico e oferece uma visão panorâmica da transição cada vez mais diversificada da moda japonesa contemporânea.

Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição “Efeito Japão: moda em 15 atos” ainda conta com recursos táteis, audiodescrição e vídeo libras.

Serviço:
Exposição “Efeito Japão: moda em 15 atos”
Coordenação: Souta Yamaguchi
Período: 7 de maio a 1º de setembro de 2024
Local: Japan House São Paulo, 2º andar - Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Entrada gratuita.
* Existem restrições para foto e vídeo de dois looks da exposição.

“Sutorīto Fashion: moda das ruas”

Trazendo destaque para a moda de rua do Japão, a Japan House São Paulo traz a exposição, que apresenta as tendências de moda desde a década de 1950 até os dias atuais por meio de mais de 100 registros fotográficos. Com entrada gratuita, a mostra acontece de 25 de junho a 20 de outubro, no térreo da instituição. Assim como “Efeito Japão: moda em 15 atos” a exposição “Sutorīto Fashion: moda das ruas” é coordenada pelo diretor de moda Souta Yamaguchi.

A seleção de fotografias analisa por década as mudanças da moda de rua no Japão dos anos 1950 aos anos 2020, abordando diversas tendências internacionais, cinema e música, assim como a contracultura japonesa que surgiu em resposta às mudanças culturais, sociais, políticas e econômicas dessas épocas.

“Essa exposição faz parte do ciclo de moda que iniciamos em maio deste ano e tem como foco o cotidiano japonês e como as recentes mudanças culturais e sociais afetaram a moda de rua dos jovens. Será uma oportunidade única para entender como cada período foi traduzido, adaptado e refletido nos looks cotidianos, gerando uma identidade muito particular, criativa e inovadora.”, comenta a Diretora Cultural da JHSP, Natasha Barzaghi Geenen.

A passagem histórica da exposição tem início na década de 1950, em um contexto pós-guerra. Nesse período de recuperação e reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, referências internacionais da alta costura e o cinema japonês servem como inspiração, além de estilos como o rockabilly. Foi um período de aumento no consumo de roupas com a difusão de peças prêt-à-porter e o avanço na qualidade de fibras sintéticas. Na década de 1960, o ambiente doméstico japonês se modernizou e a influência de tendências internacionais na moda jovem, como o uso da minissaia e de calças pantalonas tornou-se popular no Japão. Nos anos 70, os primeiros estilistas japoneses despontam nas passarelas internacionais, ao mesmo tempo em que os movimentos de contracultura no Japão são acompanhados pelo mais conservador “nyuutora” (abreviação japonesa do termo em inglês New Traditional) adotado por estudantes, com saias até os joelhos.

A década de 1980, o momento de aumento do poder econômico permitiu um gasto maior de jovens e adultos em itens da moda, inclusive artigos de luxo. Foi o auge da popularidade das DC Brands (abreviação de Designer’s & Character’s), nome dado às marcas fundadas por designers renomados. As revistas de moda e lifestyle também eram essenciais em ditar tendências vistas nas ruas e o estilo “shibuya casual”, baseado no “amekaji” (abreviação japonesa do termo em inglês American Casual) tornou-se popular especialmente entre os estudantes. Já nos anos 90, surgiram várias culturas, subdividindo os estilos. A moda que mais impactou as gerações posteriores foi a “ura-harajuku” (estilo que surgiu quando lojas de designers famosos foram abertas no bairro de Harajuku), onde as marcas que herdaram o contexto da cultura de rua, como skatistas e DJs, criaram um grande movimento. Por outro lado, no bairro de Shibuya, que continuava sendo o centro da cultura jovem, surgiram as “kogal”, que desencadeou uma tendência da moda baseada na combinação de saias de uniforme escolar com bainhas curtas e meias até a altura da panturrilha, criando uma cultura singular que deu início ao boom das “colegiais”.

A década de 2000 é marcada pelo surgimento de várias redes de fast fashion internacionais no Japão. Os estilos ficaram mais globalizados em conjunto com a popularização da internet. Nos anos 2010, impactados pelo Grande Terremoto do Leste do Japão de 2011, jovens japoneses passaram a buscar um estilo mais simples e sustentável, fazendo com que a moda contemporânea priorizasse o conforto e um caimento solto das roupas.

Em complemento à evolução década a década, a exposição apresenta também uma coletânea de 25 fotos retiradas da Revista FRUiTS, uma das plataformas mais influentes de documentação acerca do streetstyle japonês entre os anos 1997 e 2017, quando teve sua última publicação. A revista foi responsável por registrar como os jovens, que resistiam aos padrões de estilo da época, se vestiam na região de Harajuku, no distrito de Shibuya, em Tóquio, local que viria a ser conhecido como um dos principais centros de cultura jovem do país, marcando toda uma geração. Até hoje, a criatividade e a espontaneidade desse movimento inspiram designers e amantes da moda do mundo todo.

De forma a estender a experiência do público para além da exposição, a JHSP promoverá atividades paralelas durante todo o período expositivo, como visitas mediadas, seminários, workshops e bate-papos com especialistas. Esta exposição é realizada em cooperação com a “ACROSS” by PARCO CO., LTD. - mídia que pesquisa a cultura jovem e a moda de Tóquio - e a Revista FRUiTS, publicação que documentou a moda de rua japonesa.

Dentro do programa JHSP Acessível, a exposição “Sutorīto Fashion: moda das ruas” ainda conta com recursos de audiodescrição e vídeo libras.

Exposição “Sutorīto Fashion: moda das ruas”
Coordenador: Souta Yamaguchi
Colaboração: “ACROSS” by PARCO CO., LTD. e FRUiTS Magazine
Período: 25 de junho a 20 de outubro de 2024
Local: Japan House São Paulo, térreo - Avenida Paulista, 52, São Paulo/SP
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Entrada gratuita.

Sobre a Japan House São Paulo (JHSP): é uma iniciativa internacional com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a cultura japonesa da atualidade e divulgar políticas governamentais. Inaugurada em 30 de abril de 2017, a Japan House São Paulo foi a primeira a abrir suas portas, seguida pelas unidades de Londres e Los Angeles. Estabelecida como um dos principais pontos de interesse da celebrada Avenida Paulista, a JHSP destaca em sua fachada proposta pelo arquiteto Kengo Kuma, a arte japonesa do encaixe usando a madeira Hinoki. Desde 2017, a instituição promoveu mais de quarenta exposições e cerca de mil eventos em áreas como arquitetura, tecnologia, gastronomia, moda e arte, para os quais recebeu mais de dois milhões de visitantes. A oferta digital da instituição foi impulsionada e diversificada durante a Pandemia de Covid-19, atingindo mais de sete milhões de pessoas em 2020. No mesmo ano, expandiu geograficamente suas atividades para outros estados brasileiros e países da América Latina. A JHSP é certificada pelo LEED na categoria Platinum, o mais alto nível de sustentabilidade de edificações; e pelo Bureau Veritas com o selo SafeGuard - certificação de excelência nas medidas de segurança sanitária contra a Pandemia de Covid-19.

da redação com informações da Suporte Comunicação

LEE

worldfashion • 20/06/24, 13:57

A marca Lee patenteado nos Estados Unidos em 1873, o jeans foi inicialmente vestido por mineiros, cowboys e trabalhadores de fábricas, para em seguida virar uniforme oficial da Primeira Guerra Mundial. Passada essa fase, logo viria a “Era de Ouro,” quando astros e estrelas hollywoodianos desfilavam orgulhosamente seus jeans com o aval de publicações importantes, como a Vogue.

Já nos anos 50, foi associado à juventude rebelde, tendo como embaixadores Marlon Brando e James Dean e, nos anos 60, as divas Marilyn Monroe e Brigitte Bardot valorizavam suas silhuetas com o jeans. Mas o que todos eles tinham em comum? Todos vestiam Lee, marca criada em 1889, reconhecida pelo slogan “o jeans que construiu a América”.

“O jeans nunca sai da moda e possui uma história muito rica. É um tecido versátil, confortável e resistente. A marca Lee foi símbolo dos jovens nos anos 70 no movimento hippies e da contracultura e objeto de status nos anos 80 e 90, seguindo assim até os dias de hoje. A Lee, muito mais que criadora do primeiro macacão, da primeira jaqueta, ou da primeira calça com zíper, está mais moderna e ativa do que nunca em design, ousadia fashion, funcionalidade, qualidade, conforto e estilo”, assinala Renato Abras, CEO e fundador do Grupo Garra, que, além de licenciar a Lee no Brasil desde 2019, é dono de marcas de peso como a Young Style Jeans.

Além de experiência e do conhecimento técnico, a empresa tem o DNA mineiro do jeans, o que envolve o know-how do conforto superior, da matéria-prima à lavagem, do corte ao acabamento, do tratamento correto do meio ambiente à humanização com a equipe. Com um Centro de Distribuição (CD) localizado na capital mineira, a companhia emprega 120 funcionários diretos, 600 indiretos e conta com uma equipe de representantes de vendas por todo o país. Outro ponto forte da é a parceria com cerca de 30 fornecedores fixos que prestam serviços desde a fundação da fábrica.

Desde que passou a fabricar o jeans Lee há cinco anos, a empresa tem registrado um crescimento acelerado nas vendas, na ordem de 30% ao ano. Isso tudo praticamente só utilizando a marca Lee, que segue muito forte e conhecida pelo público. No total, a companhia produz mais de 50 mil peças/mês da grife Lee e 2 milhões e 500 mil peças de jeans por ano.

O Grupo acredita que há muito espaço para crescer. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência sobre o jeanswear no Brasil, 46% dos brasileiros vestem jeans; que o uso diário é maior entre os jovens; e que suas vantagens estão o conforto para o lazer (51%) ou para trabalhar (49%). O segundo benefício mais importante é a sua praticidade (21%) e o caimento no corpo (19%). Na média, segundo o Ibope, os consumidores compram sete peças de jeans por ano, com destaque para a calça (85%).

Assim, a meta da empresa é expandir suas operações, seja adquirindo ou licenciando empresas do segmento jeans ou de marcas regionais. Para o futuro, a empresa tem planos de abrir lojas físicas da marca Lee. Atualmente, tanto Lee quanto Young Style chegam aos consumidores por meio do e-commerce e por representantes que possuem lojas multimarcas espalhadas Brasil afora.

da redação com informações da A4&Holofote Comunicação

HERCHCOVITCH; EXPOSTO

worldfashion • 18/06/24, 14:50

A produção resgata a carreira de Alexandre Herchcovitch no momento em que o estilista retoma o controle da marca que leva seu próprio nome com um desfile de lançamento que coloca sua história à prova.

O momento em que Alexandre Herchcovitch retoma a marca Herchcovitch; Alexandre após a venda em um acordo milionário em 2016. Um caso raro no mundo da moda: o estilista que consegue se reapropriar de seu nome depois de tê-lo vendido para uma grande corporação. Agora todos esperam seu desfile de lançamento como o mais importante evento do ano.

O mundo mudou e o mundo da moda - tradicionalmente rápido e dinâmico - se transformou ainda mais.

Não é mais o olimpo fashion onde Alexandre se consagrou. Herchcovitch retoma sua marca em um cenário muito mais concorrido e onde pautas como sustentabilidade, diversidade e inclusão social se contrapõem ao crescimento vertiginoso do fast-fashion, coleções de moda cada vez mais comerciais, efêmeras e baratas.

Para o estilista, seu desfile de retomada marca o fim de um ciclo de crises, desafios, aprendizados e uma enorme aposta para o futuro.

A HBO acaba de divulgar o trailer oficial do documentário HERCHCOVITCH; EXPOSTO: https://bit.ly/4co7bL0 que estreia no dia 25 de junho na Max e às 20h30 do mesmo dia no canal.

HERCHCOVITCH; EXPOSTO é uma coprodução Warner Bros. Discovery e Mood Hunter. O filme é dirigido por Rafael Barioni e Alexandre Herchcovitch, produzido por Damï VDC e Rafael Barioni, com roteiro de Rafael Barioni, Paula Sacchetta e Laura Artigas e com supervisão de Sergio Nakasone, Adriana Cechetti e Marina Pedral por parte da Warner Bros. Discovery.

SOBRE A HBO  - é a principal rede de entretenimento premium por assinatura da região, reconhecida pela qualidade e diversidade de seu conteúdo exclusivo, incluindo séries, filmes, documentários e especiais, bem como séries originais e exclusivas, juntamente com alguns dos mais recentes sucessos de bilheteria de Hollywood, que apresenta antes de qualquer outro canal premium. Sinônimo de entretenimento global de qualidade, é uma das marcas mais premiadas e inovadoras do mundo. O conteúdo da HBO também está disponível na plataforma de streaming da Max e por meio da HBO On Demand.

SOBRE A MAX® -  é a plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery que oferece incomparável conteúdo de qualidade para todos os membros da família. Com uma experiência de usuário personalizada, que vai desde as melhores e mais exclusivas histórias de não ficção até a programação de ficção da mais alta qualidade, Max é o destino do conteúdo original da HBO, dos filmes da Warner Bros., dos Max Originals, do Universo DC, do Mundo Mágico de Harry Potter, bem como de uma ampla variedade de conteúdo infantil e para famílias de marcas como Cartoon Network e Discovery Kids, animação adulta da [adult swim] e a melhor programação de gastronomia, casa, reality, estilo de vida e documentários de marcas líderes como Discovery Channel, Discovery Home & Health, ID e muito mais, tudo em um só lugar. A plataforma foi lançada nos Estados Unidos em maio de 2023 e em 39 territórios na América Latina e no Caribe em 27 de fevereiro.

da redação com informações da Comunicação | Warner Bros. Discovery e da Agência de PR | Weber Shandwick Brasil

ARTIGO - Muito além das blusinhas

worldfashion • 12/06/24, 15:36

Por Fernando Valente Pimentel*

Quem fabrica as roupas no Brasil – a indústria têxtil e de confecção – integra uma das cinco maiores cadeias produtivas do mundo e a maior integrada do Ocidente, desde a matéria-prima (natural, sintética ou artificial) até o produto que chega ao consumidor. Criar um parque produtivo igual ao nosso custaria hoje mais de R$ 400 bilhões. É um setor com operações em todo o território nacional, empregando 1,33 milhão de pessoas diretamente. Mais de 65% dos postos de trabalho são ocupados por mulheres e 85% dos negócios são de pequeno e médio portes. Estamos entre os 10 maiores mercados do mundo. Portanto, há muito mais do que blusinhas a ser defendido de uma descabida desigualdade tributária e regulatória.

Nesse sentido, foi importante a decisão do Senado, dia 5 de junho, de aprovar, no âmbito do Projeto de Lei 914/2024, o dispositivo referente ao Imposto de Importação de 20% nas compras de até US$ 50 nas plataformas internacionais de e-commerce. A medida, que já havia sido votada pela Câmara dos Deputados, atenua a desigualdade tributária em relação às empresas brasileiras.

Entretanto, é preciso alertar que a alíquota estabelecida ainda mantém uma grande diferença, considerando que os sites estrangeiros, além dela, continuam recolhendo apenas mais 17% de ICMS. A indústria e o varejo brasileiros, porém, pagam um oneroso pacote de impostos que chega a 90%. Persiste, assim, um cenário de desigualdade tributária e concorrência desleal.

As empresas nacionais já foram muito prejudicadas pelo benefício fiscal concedido pelo governo às plataformas internacionais de e-commerce desde agosto de 2023, por meio da Portaria 612 do Ministério da Fazenda. Foi uma insólita compensação para que aderissem ao programa Remessa Conforme, da Receita Federal. Ora, cumprir a lei é uma obrigação e não uma concessão em troca de privilégios.

Também cabe enfatizar a desigualdade regulatória, pois as mercadorias importadas por meio das plataformas de e-commerce não são submetidas à análise e à anuência de organismos como o Inmetro, Anvisa e Ministério da Agricultura e Pecuária, como ocorre com as nacionais e as que ingressam no País pelas vias aduaneiras regulares. É preciso avançar nesse controle, pois se trata de um monitoramento essencial para a segurança dos consumidores e no sentido de que tenham garantias quanto à qualidade e especificidade dos produtos.

A defesa da igualdade tributária e regulatória, que, apesar da medida aprovada pelo Congresso Nacional, ainda está longe de ser alcançada, não expressa qualquer xenofobia, mas apenas a necessidade lógica de condições justas e isonômicas para competir. O e-commerce e empresas estrangeiras são muito bem-vindos ao nosso país, em especial num mundo cada vez mais globalizado e sem fronteiras comerciais. Mas, não é plausível que disputem o nosso mercado favorecidos por privilégios, pois isso, muito além das blusinhas, afeta imensa gama de produtos e ameaça milhares de empresas e milhões de empregos.

*Fernando Valente Pimentel é diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

AGENDA ESG NO PROGRAMA DA ABVTEX

worldfashion • 06/06/24, 10:55

As empresas e profissionais do setor de moda devem estar sempre atualizados com as melhores práticas do mercado e em conformidade com as regulamentações vigentes. Melhorias na organização e estrutura da empresa, cumprimento da legislação e segurança em questões trabalhistas, vantagem competitiva, melhoria na imagem e credibilidade, abertura de mercado e conscientização sobre a sustentabilidade e temas socioambientais, são as principais razões pelas quais as empresas recomendam o Programa ABVTEX - Associação Brasileira do Varejo Têxtil (https://bit.ly/3xbmOX6) de monitoramento e desenvolvimento da cadeia produtiva.

O Programa, desde sua criação em 2010, foram realizadas 57 mil auditorias. O balanço de maio soma 3.859 empresas aprovadas, beneficiando diretamente mais de 386 mil trabalhadores diretos na produção com seus direitos garantidos. O Programa alcança empresas em 645 municípios de 18 Estados. “Estes são os resultados do trabalho colaborativo realizado ao longo destes 14 anos e evidencia a importância da valorização das melhores práticas rumo ao desenvolvimento sustentável”, aponta Angela Bozzon, gerente do Programa ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil

Os resultados impressionam e revelam a magnitude do Programa a nível nacional, estimulando os empresários a adotarem a Agenda ESG, que são as práticas ambientais, sociais e de governança nas empresas.

“A Ufo Way conquistou o Selo ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil, pela primeira vez, em 2018. A conquista do selo foi de extrema importância para o crescimento da empresa, pois nos auxilia na organização da empresa, em todos os aspectos, além de posicionar, de forma importante, na indústria da confecção”, diz Grasiela Moretto, diretora da Ufo Way, empresa fornecedora de marca própria no segmento de confecção, especializada em jeans.

Uma das principais fornecedoras de moda fitness marca própria do país, a Confecções T.Christina participa do Programa desde 2012. “Por sermos uma empresa familiar com décadas de história, sentimos que participar do Programa ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil  era um passo importante para o futuro. Com isso, tivemos uma visão diferente e hoje somos mais proativos. Outro motivo é a necessidade da chancela diante da difícil competição com o mercado informal e com a invasão de mercados de fora que não fornecem qualidade e condições dignas de trabalho”, afirma Claudia Cicolo, diretora da Confecções T.Christina.

Para auxiliar as empresas a adotarem as melhores práticas e se manterem atualizadas, a ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil, em parceria com o Bureau Veritas (https://bit.ly/3Vj0mng), líder mundial em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), lançou um treinamento online-EAD (https://bit.ly/3VuKwHp) que aborda as normas e diretrizes do Programa ABVTEX Associação Brasileira do Varejo Têxtil.

da redação com informações da ADS Comunicação Corporativa

30ª edição INSPIRAMAIS serão no RS e em SP

worldfashion • 04/06/24, 16:54

Conhecido por ser o evento “onde a moda começa”, o INSPIRAMAIS lança materiais para as indústrias de calçados, couros, móveis e bijuterias, sempre a partir de uma minuciosa pesquisa realizada pelo seu Núcleo de Design e Pesquisa. Para a próxima edição, o tema da pesquisa é Periféricos, que destaca criações do chamado Sul Global.

O coordenador do Núcleo de Design e Pesquisa da Assintecal, Walter Rodrigues, destaca que a pesquisa, que será apresentada no espaço Conexão INSPIRAMAIS, durante ambas as realizações, aponta que, no topo (10%), está o conceito de descolonialismo. “O conceito tem ganhado cada vez mais força, subvertendo a lógica do padrão colonial não somente no campo econômico, mas também cultural e político“, explica. Dentro dos 10% da pesquisa Periféricos, Rodrigues destaca os subtemas: Malemolência, com tecidos fluídos, formas arredondadas, bordados, solados exagerados e estilizados que dão ideia de movimento; Ginga, com fibras naturais, franjas, tramas e formas 3D; Cacofonia, que faz referência à multiplicidade de expressões e mistura, harmoniosamente, histórias diversas, o que remete à “gambiarra” e abusa de grafismos e estampas.

Já nos 30% da metodologia, Rodrigues detalha o tema Intergeracional, que destaca o fato de o mundo ter, pela primeira vez, cinco gerações convivendo simultaneamente, o que tem impacto na moda e suas criações. Neste contexto, o criativo lista criações que unem excentricidade, nostalgia e busca por identidade, o que resulta em materiais com muito volume, muitas texturas, elementos 3D e metalizados, além da contraposição de designs mais tecnológicos e minimalistas.

Por fim, a pesquisa apresentada traz os 60% do Homo Faber, que destaca a manualidade, a originalidade e a sustentabilidade, com muitas referências de alfaiataria, metais e estampas geométricas e trabalhos manuais.

Sobre o evento

A superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, conta que a indústria da moda, em especial a do Rio Grande do Sul, tem demonstrado grande resiliência, com uma recuperação rápida e que conta com o auxílio dos próprios colaboradores. “A indústria da moda gaúcha, que foi atingida, também entende que a roda precisa girar para preservar os negócios e os empregos. Por isso, mesmo diante das dificuldades logísticas, anunciamos que a 30ª edição do INSPIRAMAIS está confirmada para acontecer no Centro de Eventos da Faccat, em Taquara/RS, e na Casa Petra, em São Paulo/SP. A moda resiste!”, ressalta.

Como explica o presidente-executivo do CICB, José Fernando Bello, o INSPIRAMAIS é um elo vital de uma extensa cadeia de produção, e, por isso, sua realização inovadora em dois grandes centros é tão importante. “As novas datas e realização em dois locais são uma solução que atende à demanda do mercado junto ao INSPIRAMAIS. O evento é uma fonte de pesquisa e negócios imprescindível, que dá origem a milhares de coleções e entregas de produtos em couro e outros materiais a cada semestre, e não será diferente agora, contando com a união de todos os envolvidos”, destaca o presidente-executivo.

‏Para o diretor-superintendente da Abit, Fernando Valente Pimentel, as edições RS e SP do INSPIRAMAIS são oportunidades para conhecer as tendências e fazer negócios com o mercado nacional e internacional. “É muito importante dar continuidade a esse evento que sempre foi exitoso e fundamental para a moda e para os negócios da cadeia do couro, agora mais do que nunca. Por isso, é crucial a participação das empresas expositoras e dos compradores para fortalecer esse importante segmento”, salienta.

EVENTOS

Na edição gaúcha, o INSPIRAMAIS contará com o espaço Conexão INSPIRAMAIS, o Preview do Couro, palestras sobre tendências de moda e mercado, e exposição de produtos.

Já na edição de São Paulo, além dos espaços Conexão INSPIRAMAIS e Preview do Couro, além da exposição de lançamentos, o salão trará compradores e jornalistas internacionais para rodadas de negócios. “Compradores e jornalistas internacionais já estavam confirmados e foram redirecionados para o evento de São Paulo, pelas condições logísticas. A pauta de exportação é essencial para o nosso setor e foi por isso que realizamos todos os esforços possíveis para manter os projetos”, explica Silvana.

O credenciamento para visitação ao INSPIRAMAIS  https://bit.ly/45etW1x

30ª edição do INSPIRAMAIS

RS

Centro de Eventos Faccat - Av. Oscar Martins Rangel, 4500 - ERS 115, em Taquara/RS

23 de julho: 13h às 19h

24 de julho: 13h às 18h

SP

Casa Petra - Av. Aratãs, 1010 - Bairro Moema, em São Paulo/SP

30 de julho: 9h às 18h

31 de julho: 9h às 17h

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa

ARTIGO - O poder do Legislativo de preservar 18 milhões de empregos no Brasil

worldfashion • 03/06/24, 14:37

Por Fernando Valente Pimentel*

A expectativa é a de que, ao votar a matéria esta semana, o Senado adote a mesma atitude, pois se trata de um passo importante para solucionar a desigualdade tributária que afeta hoje a indústria e o varejo brasileiros. A alíquota de 20% para os sites estrangeiros ainda mantém um quadro no qual os que geram empregos no exterior, contando com subsídios dos países de origem para produzir e exportar, pagarão 44% no total, considerando os 17% de ICMS que já recolhem, ante uma carga de impostos de 90% para quem fabrica e comercializa produtos no Brasil, empregando milhões de pessoas. Porém, o PL é um relevante primeiro passo no sentido de corrigir a distorção de tratamentos diferentes dados a competidores do mesmo mercado.

Em 2023, a falta de igualdade tributária eliminou 30 mil empregos apenas na indústria e no varejo têxteis, a imensa maioria, em micro, pequenas e médias empresas. Assim, é descabido o argumento de que as plataformas estrangeiras beneficiam os mais pobres. Ao contrário, o privilégio fiscal de que gozam atualmente está aumentando a exclusão social.

Preços mais baixos não são estabelecidos de modo artificial por meio de benefícios para alguns dos competidores, mas sim pela concorrência igual para todos, com a prevalência das leis de mercado. Além disso, cada posto de trabalho perdido agrava o déficit previdenciário, que não será coberto por esses sites internacionais, nem por seus países de origem, mas sim pelos brasileiros.

Também é necessária a igualdade regulatória, ou seja, o cumprimento de todas as leis e normas. Isso inclui o controle e anuência por órgãos como Anvisa, Inmetro e Ministério da Agricultura e Pecuária, aos quais são submetidos os produtos nacionais e os que ingressam pelas vias aduaneiras convencionais. Porém, as mercadorias remetidas pelas plataformas estrangeiras seguem livres desse monitoramento.

Igualdade tributária e regulatória é a grande base de uma competição nivelada. Preconizamos menor carga de impostos indiscriminadamente. Isso contribuiria para mais investimentos e crescimento do PIB. Porém, enquanto não for possível, é imprescindível manter as mesmas condições para todos os que operam no mercado nacional. A livre economia não se faz com privilégios, mas com justiça!

*Fernando Valente Pimentel é o diretor-superintendente e presidente honorário da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).