Economia forte, trabalho digno!

worldfashion • 24/02/21, 14:48

Por Fernando Valente Pimentel*

O novo coronavírus, em contraste com sua invisibilidade a olho nu, escancarou aos olhos da humanidade as fragilidades do mundo, em especial de nações menos favorecidas, que ainda não conquistaram o desenvolvimento em níveis elevados. Os déficits na saúde, organização do Estado, educação, saneamento básico, moradia, infraestrutura, segurança pública e competitividade econômica potencializaram-se, dificultando o controle da doença e causando danos muito graves à sociedade e aos setores produtivos.

Tais reflexões são inevitáveis para os brasileiros por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, transcorrido em 28 de janeiro. Afinal, a pandemia aumentou ainda mais os números de desempregados e desalentados, já muito grandes antes de sua eclosão, que, somados, superam hoje a 20 milhões de pessoas. Grande parte delas, para sua sobrevivência e a de seus dependentes, está subempregada, fazendo bicos e entregue às agruras da informalidade.

bf139d84-6df5-4675-b468-52bcb463fad9Aliás, cabe alertar que, independentemente da pandemia, nosso país tem mais trabalhadores na informalidade do que na formalidade. É pertinente questionar por que isso ocorre, em meio a um cenário global cada vez mais voltado ao compliance em todos os níveis. Por que ainda enfrentamos essa situação, cujos desdobramentos são tão danosos à sociedade? Empregos e/ou empresas na informalidade resultam em menor qualidade no trabalho, produtos e serviços e baixa produtividade, fatores que ferem de modo contundente nosso grau de competitividade.

É preciso criar condições, já considerando as variáveis das relações laborais e os novos modelos de trabalho, como o home office, intensificado na pandemia, para que os negócios emerjam à formalidade e mantenham contratos com seus colaboradores regidos por termos dignos e condizentes com os direitos inerentes à cidadania. Obviamente, num cenário de avanço como esse, haveria redução enorme dos espaços para precarização dos recursos humanos e para o abominável trabalho escravo, que deve ser combatido diuturnamente.

Os problemas laborais ainda presentes no Brasil são quase uma ironia para um país que possui uma das legislações trabalhistas mais rigorosas, complexas e geradoras de insegurança, mas que, em termos práticos, mesmo com a recente reforma, ainda tem um dos maiores volumes de ações judiciais na área em todo o mundo. E, mais ainda, uma nação que não consegue oferecer a parcela expressiva de seu povo a prerrogativa humana do trabalho digno, o meio mais eficaz, correto e justo de distribuição de renda e inclusão socioeconômica.

Tal dívida social decorre de numerosos equívocos acumulados nas últimas décadas, todos eles afunilando na crescente perda de nossa competitividade, sintetizada no “Custo Brasil” e provocada por conhecidas causas, como excesso de impostos e burocracia, desequilíbrio cambial, ondas de juros altos e falta de crédito, insegurança jurídica e baixa produtividade decorrente do ensino precário e informalidade.

Esses fatores, ao longo de anos a fio, apesar de suas grandes dimensões, têm parecido invisíveis, como o novo coronavírus, aos olhos embaçados de um Estado superdimensionado, que serve mais a si próprio e relega a segundo plano as prioridades do crescimento do PIB, educação, saúde, segurança pública, saneamento básico, moradia e infraestrutura. É um setor público que produz leis em excesso, aumentando a complexidade e as incertezas. Nosso arcabouço legal, com as devidas correções de exageros, nos credencia, em tese, a ser protagonistas na agenda global de ESG (sigla do inglês Environmental, Social and Governance), princípios que balizam cada vez mais as relações multi e bilaterais, os investimentos e o ambiente de negócios.

Precisamos, com urgência, tornar nossos ativos legais mais visíveis a nós mesmos, bem como ao mundo, e colocá-los a serviço do desenvolvimento e do crescimento sustentado em patamares de pelo menos 4% ao ano, para recuperar o tempo perdido. Para isso, são prementes as reformas estruturais, como a tributária e administrativa, e a remoção de entulhos legislativos que seguem emperrando nossa competitividade. É preciso, de modo geral, lapidar o conjunto de leis, algumas delas muito boas e avançadas, que rege as relações econômicas e a interação do Estado com os setores produtivos.

Somente assim poderemos comemorar com justa ênfase as datas inerentes ao trabalho digno, que tem vínculo direto com uma economia forte e pressupõe interação sinérgica entre trabalhadores, empregadores e poder público, bem como segurança jurídica para todos, com foco no progresso de cada empresa, setor de atividade e do País.

*Fernando Valente Pimentel é o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

da redação com informações da Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação   imagem: foto divulgação

O alerta da História

worldfashion • 18/02/21, 14:27

Por Fernando Valente Pimentel*

São complexas as demandas do Brasil em meio à pandemia do novo coronavírus, cuja segunda onda, mais intensa do que se previa, eclode num momento em que ainda não estão dadas as condições para a retomada consistente do crescimento em níveis adequados, num cenário ainda de elevado desemprego e fim do auxílio emergencial do governo, com impactos sociais e no consumo. É um contexto no qual, a despeito da iminência do início da vacinação, seguem limitadas as atividades e permanecem as incertezas nacionais e globais, provocadas pela própria Covid-19, seus desdobramentos, disputas comerciais entre nações e retração dos mercados.

Exigem-se, portanto, muito foco, empenho, força e resiliência para promovermos o fomento econômico e a expansão do PIB no grau necessário para a recuperação do mercado de trabalho e das empresas, aumento dos investimentos e criação de milhões de empregos para as atuais e futuras gerações. Cabe lembrar que teremos de fazer tudo isso, sem mais adiamentos, num ambiente ainda permeado pelos prioritários cuidados sanitários, que impõem limitações, considerando que a imunização dos brasileiros irá estender-se ao longo de muitos meses. Trata-se, aliás, de medida premente para a prioritária preservação de vidas e a retomada de modo mais intenso das atividades, sem prejuízo à saúde dos trabalhadores das distintas áreas, seus familiares e toda a população.

7890868d-24e9-4d72-9dfb-72ce823c5505Considerando todas essas questões, é prudente refletir sobre algo crucial: a pandemia foi um fator imponderável, mas os problemas que a agravaram no Brasil eram sobejamente conhecidos e tiveram sua solução postergada durante décadas, culminando com a paulatina corrosão de nossa competitividade sistêmica, a qual vem provocando um processo de desindustrialização precoce em nosso país. Reflexos disso, lamentavelmente, foram os anúncios recentes de encerramento de produção por parte de importantes empresas dentro do nosso espaço geográfico. Decerto que essas decisões empresariais necessitam de uma análise mais abrangente, mas, sem dúvida, o ambiente inseguro e burocrático para operarem pesou, e muito, nas decisões das companhias.

Sim, é cada vez mais difícil conviver com nosso voraz e burocratizado sistema tributário, no qual se busca sempre a solução “mágica” da majoração de impostos para cobrir os rombos orçamentários nas três instâncias do poder público - federal, estadual e municipal. É exatamente o que estão tentando fazer agora governos estaduais, que aumentam as alíquotas do já elevado ICMS, impondo ônus extras a empreendedores e consumidores e, por consequência, limitando a capacidade de crescimento, geração de empregos e de investimentos, no momento mais inoportuno para isso.

Portanto, está mais do que na hora de consolidarmos um modelo eficaz e vencedor de economia e nação. A pandemia escancarou as fragilidades e incertezas às quais estão expostos os setores produtivos do Brasil. Portanto, é necessária mobilização ampla, determinada e focada, para concretizar as medidas mais relevantes voltadas ao resgate de nossa competitividade e produtividade dos fatores de produção.

Nesse sentido, é premente aprovar reformas, como a tributária e administrativa, que reduzam o “custo Brasil”, pois estamos perdendo posições no mercado mundial nos últimos 40 anos. Temos de avançar nessas e outras providências consensualmente estabelecidas como essenciais, a exemplo da segurança jurídica e políticas públicas eficazes no plano socioeconômico. Não podemos, mais uma vez, ficar para trás, assistindo ao mundo avançar, por falta de condições de competitividade de nossas empresas.

Vencer esse desafio também exige um choque de qualidade no ensino, a começar da Educação Básica, até a universidade, passando pela formação técnica e a continuada, pós-graduação, ciência, P&D. Não basta universalizar o acesso às salas de aula, que, aliás, ainda não alcançamos em todos os níveis. É preciso excelência, pois recursos humanos qualificados são o grande diferencial na competição global, o que deverá ser cada vez mais acentuado no contexto de um ambiente laboral permeado por tecnologias sofisticadas e por uma agenda ambiental irreversível.

Os projetos, demandas, metas e necessidades são muito claros. Depende de nós, como nação, viabilizá-los e construir um novo destino de desenvolvimento e justiça social. Considerando nosso imenso potencial de recursos naturais, clima, demografia, estrutura e capacidade dos setores produtivos, seria lamentável a omissão frente ao chamamento da História. Portanto, vamos tratar de atendê-lo!

*Fernando Valente Pimentel é o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

“Minha Casa em Mim”

worldfashion • 08/12/20, 11:38

20200120_visitaronaldo_fotonatytorres-11-640x427Com curadoria de Ronaldo Fraga, acaba de ser lançada oficialmente a coleção “Minha Casa em Mim” composta por produtos artesanais e gastronômicos que preservam e resgatam as mais genuínas tradições mineiras. O projeto levou 12 meses de demandas, com uma série de atividades técnicas e de gestão com 13 grupos de artesãos da região de Mariana e Barra Longa (MG) propondo releituras e ressignificação da produção local de forma a agregar valor aos itens desenvolvidos e implantar uma cultura de economia criativa pautada nos conceitos colaborativos e sustentáveis.

Os artesãos foram orientados por consultores como Ana Vaz, especializada em design têxtil, Baba Santana, referência em papietagem, e o designer Marcelo, expert no uso do bambu, para aprimorarem suas técnicas e habilidades, além de receberem direcionamentos técnicos e gerenciais como uniformização da produção, embalagem, procedimentos sanitários e precificação de produtos, entre outros.

20200121_visitaronaldo_fotonatytorres-3-640x427A coleção, que busca privilegiar produtos com o mais genuíno DNA mineiro e estimular o potencial artesanal das regiões, é formada por diversos itens que revelam a cultura e tradições dos respectivos locais onde são desenvolvidos, como o vinho de jabuticaba de Monsenhor Horta, o doce de mamão rosas crocantes de Mestre Ataíde da comunidade de Camargos, as luminárias de bambu do distrito de Cláudio Manuel e as almofadas bordadas com andorinhas pelo Grupo Meninas da Barra, entre outros.

Empreendedorismo colaborativo

20200120_visitaronaldo_fotonatytorres-113-640x427Para Mirian Rocha, da ACG – Associação de Culturas Gerais -, responsável pela metodologia aplicada durante as atividades, a maior contribuição do projeto junto aos participantes foi a compreensão da necessidade de se construir uma rede colaborativa e compartilhada e o entendimento do valor cultural e comercial dos produtos locais.

“Esses artesãos e pequenos produtores nunca foram valorizados e a própria população nunca reconheceu a importância da economia criativa dessas comunidades. Sem dúvida, com “Minha Casa em Mim” conseguimos dar visibilidade ao grupo reforçando uma economia associativa e colaborativa”, analisa. Segundo a gestora, o movimento gerou a criação da primeira cooperativa de artesãos de Mariana e região e as estimativas de crescimento de renda das famílias envolvidas também é bastante promissora. “Acreditamos que, com a ressignificação e qualificação dos produtos comercializados, podem até mesmo triplicar o faturamento atual”, conclui Mirian.

20200121-visitaronaldo-fotonatytorres-38-640x427Esse entusiasmo também é compartilhado pelos grupos de artesãos envolvidos na iniciativa como Célia Antunes dos Passos, presidente da Associação Arte, Mãos e Flores, entidade que reúne 28 mulheres que se dedicam ao artesanato têxtil. “Estávamos quase desistindo pela falta de apoio, mas o projeto aumentou nossa autoestima ajudando a valorizar mais nosso trabalho. É muito gratificante e os resultados financeiros já começam a surgir. Hoje, nossas associadas, além de uma melhor alimentação, também conseguem reformar a casa e investir em qualidade de vida”, atesta Célia. Segundo a artesã, a perpetuação do trabalho, através do interesse dos mais jovens despertado pelo Minha Casa em Mim, é o que mais incentiva o grupo. “Queremos deixar nosso legado para os jovens para não deixar morrer a tradição local”, completa.

“O programa abriu novos horizontes para nosso grupo, agregando valor ao trabalho e divulgando nossa cidade”, revela Raimunda Maria dos Anjos, presidente da Associação Movimento Renovador de Mariana, entidade que reúne bordadeiras que se inspiram nas artes, tradições e monumentos da cidade para realizar seu trabalho. “Aprendemos que podemos agregar a cidade em nossos produtos com novas formas e possibilidades. Com a chegada do projeto, ganhamos espaço, a melhora na renda pessoal e aprimoramos nosso trabalho. Afinal, se você borda contando uma história, o produto tem mais valor”, finaliza a bordadeira.

Marlene Resende Fonseca, que preside a Associação Feira de Artes e Ateliê de Mariana, coletivo artístico e gastronômico, afirma que Minha Casa em Mim “trouxe um significado imenso para nós ao aperfeiçoar e criar novos produtos”. Marlene também aposta no incremento das vendas devido ao valor agregado aos produtos. “Aumentou a valorização do produto abrindo um leque para o mundo. Estamos mais profissionalizados”, conclui.

casadasartesnamoradeiras01-640x640maescolinapanodecopa02-640x640A coleção “Minha Casa em Mim” faz parte do projeto Catarse Coletiva, criado pela Fundação Renova em parceria com a Associação de Culturas Gerais (ACG).

A comercialização dos produtos é via loja virtual no site  camargos-docemamao-640x640lumina-769ria-assoc-cla-769udio-manoel-427x640www.minhacasaemmim.com.br

Grupos participantes:

Associação Arte, Mãos e Flores

Associação Mãos que Brilham

Associação Monsenhor Horta

Casa das Artes

Clube de Mães da Colina

Coletivo Cláudio Manoel

Coletivo de Camargos

feiramarte-portavela03-640x6401movrenovadorjogodemesa01-640x640 Coletivo Padre Viegas

Cooperativa Rural de Gesteira

FAM – Feira de Arte e Ateliê

Feira Mart

Meninas da Barra

Movimento Renovador

da redação com informações da Namidia Comunicação imagens: fotos divulgação de Naty Torres

LYCRA®

worldfashion • 23/11/20, 18:24

02d18ab2944827ab8cd7b981e00992d3-640x4271O escritório da The LYCRA Company em São Paulo, que ficou fechado desde o início da pandemia e reabriu recentemente em sistema de rodízio, com limite máximo de 10 pessoas/dia e um protocolo rigoroso de prevenção ao COVID-19. E renovou o espaço que começou com a vontade de reinventar o local de trabalho de forma mais criativa e inspiradora, remodelando o ambiente como um lounge, mais moderno, aconchegante e aberto, sem divisórias ou baias, que proporcionasse um trabalho mais colaborativo entre as áreas, ao mesmo que mantém um distanciamento seguro entre as pessoas.

ec1fd67748d604b1a4d85a93e17459f4-640x480A idéia do projeto de trazer arte e cor foi entregue ao coletivo SHN, formado por Eduardo Saretta, Haroldo Paranhos e Marcelo Fazolin,que tem na serigrafia o ponto de partida gráfica para a pesquisa de mídias que apresentam nos 22 anos de atuação, com ícones universais, ressignificando o conceito de logotipo e marca, em uma abordagem bem-humorada e crítica..

O SHN contemplou a diversidade de produtos e serviços da companhia e fez uma curadoria para chegar em imagens que comunicassem o universo de atuação da empresa, a moda, de maneira fácil e intuitiva ao olhar de todos. Bolso de calça jeans, meia, camiseta, maiô, bobina de fio, logotipo, são alguns dos ícones traduzidos em poucas cores (vermelho, azul, preto e branco) e traço bold, marcas registradas do trabalho do coletivo.

A arte ficou estampada nas paredes do escritório e também ganhou gravuras emolduradas criando um espaço galeria, que além de decorar o ambiente, inspira quem trabalha no segmento têxtil no qual atua a icônica marca da companhia: a marca LYCRA® e as demais  LYCRA® T400®, LYCRA HyFit®, COOLMAX®, THERMOLITE®, ELASPAN®, entre outras. Apesar da mudança do novo nome da empresa, seu legado iniciou-se em 1958 com a invenção do fio de elastano original, o fio LYCRA®. Hoje, a empresa está focada em agregar valor aos produtos de seus clientes desenvolvendo inovações para atender às necessidades do consumidor por conforto e durabilidade.

Confira como ficou

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da redação com informações da MktMix Assessoria de Comunicação

NOSSO CORPO

worldfashion • 11/11/20, 11:56

11Artigo de Suely Tonarque (*)

Não aceitamos que envelhecemos para não nos aproximarmos do nosso morrer. Falamos e vivemos negando nossa finitude, o relógio pontua todos os dias, semanas, meses e anos até chegar o momento final. Mesmo estudando, pesquisando para compreender melhor o envelhecimento, ainda se faz presente o contestar a própria velhice, camuflando o corpo que perdeu o brilho da juventude.

Como escreve Gabriel Garcia Marques, no livro Memórias de minhas putas tristes: “Debaixo do sol abrasador da rua comecei a sentir o peso dos meus noventa anos, e a contar minuto a minuto, os minutos das noites que me faltavam para morrer”. Tamanho é o desejo de viver, que tentamos “presentificar” cada acontecimento, de modo a tornar mais desafiante o ato viver/morrer.

Nosso corpo ao envelhecer se transforma aos poucos, e como isto ocorre devagar, não temos a dimensão da mudança, do tamanho do quadril que na adolescência era 38, na fase adulta 42 e na velhice 46/48, isto é, a metamorfose é concreta…o corpo vai sendo alterado.

Na minha experiência de muitos anos como profissional da moda, e na minha pesquisa sobre o vestir no envelhecimento, comprovo que o corpo envelhece, e tem sim um vestir diferenciado.

Nós, mulheres mais velhas, não podemos e não devemos esquecer que temos uma história de vida, uma estrada, na qual construímos uma trajetória percorrida por e com este corpo, que agora nos shoppings, nas boutiques geralmente “não encontra vestimentas adequadas”.

O vestir e a moda têm uma história. “Não é evocando uma suposta universalidade da moda que se revelarão seus efeitos fascinantes e seu poder na vida social, mas delimitando estritamente sua extensão histórica” (Lipovetsky, G.)

Em 1947, C. Dior lançou o Newlook, estilo caracterizado pelo alongamento da saia. Em 1960 o jeans era usado pelos adolescentes rebeldes americanos, influenciando jovens do mundo todo.

Foi no início dos anos 60, no século XX, que as reinvindicações ganham força com a emancipação das mulheres. Os mais atuantes neste tipo de vestimentas foram os hippies, entre 1960 e 1967, surgindo nos Estados Unidos e sonhando com uma sociedade baseada na “Paz/Amor”.

Todas essas mudanças no vestuário foram fartamente difundidas pelos meios de comunicação. A confecção em série é a única forma de fornecer roupas a todas as classes sociais. Um pequeno grupo de estilistas de diferentes origens apresenta coleções em New York, Milão, Paris e Tóquio, criando e vendendo “moda” pelo mundo todo.

André Courréges (1923-2010), criava roupas para as mulheres que as deixassem à vontade para levarem uma vida ativa.

Pioneira da moda da mulher emancipada, a casa Chanel, nascida em 1920 e fechada em 1939, voltou em 1945, apostou na ideia de “tailleur”, feita em “tweed”. Mostrava com isso que Chanel é usado por mulheres do mundo todo e que será sempre moda.

Este é um breve resumo da História da moda no mundo, e registro isso para nos aproximar, na medida do possível, do nosso corpo que envelhece, que se veste, e que possamos acomodá-lo com novos ajustes e com harmonia, isto é, vestir o corpo velho.

Negamos a velhice quando se diz: “Tem moda para velho?”

Não tenho resposta para esta pergunta, porque cada pessoa tem sua forma de se compor, já possui uma história de vida para aceitar ou negar a sua própria velhice, e só vai aceitar que existe sim vestir o corpo que envelhece quando perceber a mudança e transformações do seu corpo. Na sociedade de consumo, mesmo uma pessoa se apresentando como pesquisador sobre o envelhecimento, ainda é difícil aceitar o seu próprio envelhecimento e tão pouco o do outro.

As roupas refletidas para vestir o corpo que envelhece são todas pesquisadas para atender um público diferenciado, um público que aceita se apresentar na contra mão da moda e desconstruir a maneira uniformizada de vestimentas.

Virgínia Woolf (1882-1941) no seu livro Orlando diz que podemos sustentar o ponto de vista de que são as roupas  que nos usam, e não nós que as usamos;  seguindo esse raciocínio podemos fazê-las tomar a forma do braço, ou do peito, mas elas moldam nosso coração, nosso cérebro, nossa língua, à sua vontade.

(*) Suely Tonarque é gerontóloga, especialista em moda no envelhecer e integrante do Grupo de Reflexões do Ideac.

AÇÕES SOCIAIS

worldfashion • 22/10/20, 15:09

CANATIBA

canatiba-careCanatiba Social Care  é a plataforma de ações de responsabilidade social com o objetivo de concentrar as iniciativas da tecelagem no terceiro setor potencializando seus resultados junto à sociedade, em parceria com instituições que possuem sinergia com os valores da empresa. Representa um novo olhar para as possibilidades de atuação da empresa junto a instituições, buscando escala em resultados sociais que possam chamar a atenção da cadeia têxtil, diante das necessidades sociais urgentes e amplificadas pela Pandemia do Covid 19.

Com a plataforma, a empresa reafirma seus valores e seu compromisso em mais uma frente quem amplia o conceito de sustentabilidade para além das fronteiras ambientais, alcançando também a responsabilidade social e o cuidado com as pessoas – práticas incorporadas há mais de meio século pela Canatiba Denim Industry.

edson-brito-e-fabio-covolan-no-bazar-aacd-640x437O primeiro passo foi dado em prol de uma organização que é símbolo de excelência no tratamento de pessoas com deficiência a AACD  fundada em 1950,  possui uma infraestrutura completa dedicada à reabilitação e habilitação de pessoas com deficiências físicas e necessidades neuro-ortopédicas – composta por um hospital ortopédico, nove unidades de reabilitação e cinco oficinas para fabricação de produtos (aparelhos) ortopédicos.

Anualmente, realiza cerca de 800 mil atendimentos especializados para pacientes de todas as idades, via SUS, particular e convênios. Conta ainda com a área de Ensino e Pesquisa, que dissemina os conhecimentos adquiridos ao longo de sua história aos profissionais de todo o País, e com a AACD Esporte, que contribui com a inclusão por meio da prática esportiva.

bazar-aacd-640x417A Canatiba Social Care doou 700 peças de roupas do seu acervo comercial para a venda no bazar da AACD, na sede da instituição, no bairro de Vila Mariana, Zona Sul da capital Paulista.  O bazar é aberto ao público e atende prioritariamente acompanhantes e parentes de pacientes em tratamento. Todas as unidades da AACD possuem bazares que vendem produtos novos e seminovos, como roupas, calçados, livros e brinquedos.

Os produtos doados – calças, camisas, jaquetas etc – integravam o mostruário confeccionado com tecidos Canatiba como forma de exposição dos seus produtos, constantemente renovados. As peças sem uso serão agora comercializadas e a renda incorporada nas ações assistenciais da AACD.

Na última sexta-feira, o diretor da Canatiba, Fábio Covolan, foi recebido pelo superintendente de Marketing e Relações Instituicionais da AACD, Edson Brito, que conduziu a comitiva da empresa para uma visita pela unidade, momento dos mais emocionantes e impactantes. O executivo ficou impressionado e já estuda novas possibilidades de colaboração.

edson-brito-felipe-ventura-e-fabio-covolan-640x425Filipe Ventura, da ótica Ventura, foi o responsável pela aproximação entre a tecelagem e a AACD. A família Ventura, signo de excelência no mercado de ótica, coordena o programa Corrente do Bem que já arrecadou mais de R$ 5,5 milhões com cofrinhos espalhados por estabelecimentos parceiros em todo o País, desde 2004, quando Filipe, aos 8 anos, doou suas economias durante o Teleton.

A ótica Ventura e a tecelagem também estudam a possibilidade de parcerias dentro da plataforma Canatiba Social Care, no desenvolvimento de produtos em ações junto ao terceiro setor, assim como a continuidade da relação entre Canatiba e AACD, com novas doações e projetos.

da redação com informações da Duo Press     imagens: fotos/divulgação

CEDRO

imagesfotos_pirapora-746A empresa mineira neste momento de Pandemia e percebendo a necessidade de atender os mais de 3.000 colaboradores e familiares,  criou a Lojinha Virtual, para possibilitar a compra de forma online, por preço simbólico, as peças de showroom. São mais de 8 mil peças confeccionadas com denins e sarjas da Cedro Têxtil para compor seus showroons em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), e agora estão disponíveis a valores simbólicos. As peças únicas, com modelagem infantil, feminina e masculina, podem ser adquiridas pelo preço máximo de R$ 20 em uma loja online criada especificamente para o público interno.

eduardo-vaz-cedrolojinha-cedro-bastidores-495x640A “lojinha da Cedro”, como é conhecida, já acontecia anualmente, como forma de apresentar o resultado final do trabalho da equipe. Mas pela primeira vez, o acesso online garante que todas as peças estejam disponíveis simultaneamente nas cinco cidades onde a Cedro Têxtil está presente (São Paulo, BH, Pirapora, Sete Lagoas e Caetanópolis). “Até o ano passado a lojinha era itinerante, podendo ocorrer de, ao chegar a uma determinada unidade, algumas peças mais desejadas já terem acabado. Agora tivemos essa oportunidade de democratizar o acesso, permitindo que todos os interessados tenham as mesmas opções de compra”, explica Eduardo Vaz, responsável pelo marketing da empresa.

lojinha-cedro-printPara assegurar que todos tenham oportunidades iguais, inicialmente foi limitada a compra de no máximo seis peças por pessoa. Independente do número de peças adquiridas, o valor é integralmente dividido de cinco vezes, descontado diretamente na folha de pagamento do colaborador. “Para muitos dos nossos colaboradores, é uma ótima oportunidade de ter peças de qualidade superior para usar ou presentear a um preço simbólico, mas também é um momento de mostrar, com orgulho, o resultado de seu trabalho para a família”, completo Eduardo. A plataforma da Lojinha Cedro, foi criada e produzida pelos próprios funcionários.

da redação com informações da 22 Graus Comunicação e Marketing   imagens: fotos/ divulgação

Lylla Marry

worldfashion • 21/10/20, 15:19

lylla_marryFormada em moda pelo Senac e Figurino para Cinema e Televisão no MAM-Museu de Arte Moderna de SP, Lylla Marry, veste artistas, bailarinos e coreógrafos há mais de 15 anos. Já participou de exposições de artes em Londres, onde seus figurinos fizeram parte da obra de um fotógrafo que foi premiado com medalha de bronze. Seus figurinos estão pelos palcos de diversos teatros Brasileiros e programas de televisão. Lylla tem um acervo para locação de figurinos de época e fantasias para festas temáticas que vão desde uma peça do século VIII até um personagem de filmes diversos, bem como fantasias infantis. Também confecciona figurinos de dança -ballet, tango, jazz e street dance.

migrantes-festival-sconfinare-1511101024x768Lylla Marry, participou com uma de suas criações, como convidada no SCONFIN-ARE que aconteceu no fim de setembro, na cidade de Asti, na Itália. A mostra contou com exposições de designers, fotógrafos, pintores e escritores de diversos países.

A figurinista e estilista brasileira apresentou uma bolsa confeccionada exclusivamente para o evento, na exibição da artista, escritora e atriz, Vânia Rocha que representou o Brasil, abordando o tema sobre a importância da história do vestuário brasileiro na era colonial, com o foco principal no surgimento do fuxico.

bolsa-lyllaA peça produzida com veludo cristal e pérolas, foi inspirada no quadro de Jean Baptiste Debret (1768 – 1848): Vendedor de flores e fatias de coco.

A estilista não só criou um nome para a bolsa, mas como em toda obra de arte, criou uma história em forma de poema, chamado: “A criada que sabia criar”.

Poema:

A Sinhá em um de seus passeios pela floresta

Prendeu o seu lindo vestido em um galho de árvore

Rasgou

Não queria jogá-lo fora

Deu-o para a criada

Que feliz ficou

Nas noites enluaradas

A criada sentava no quintal e

Punha-se a costurar e bordar

Meses depois presenteou a Sinhá

— O que é isto?

A Sinhá perguntou com surpresa

— É uma bolsa de fuxico que fiz

Com o veludo do seu vestido rasgado e

As pérolas eram do bordado.

Elas representam a luz do luar

Que iluminou meu trabalho

Enquanto me punha a sonhar

da redação  com informações da Idealizzare   imagem: foto/divulgação

TOMO KOIZUMI

worldfashion • 20/10/20, 11:08

tomokoizumi-alissonlouback-19-640x360À partir de hoje exposição imperdível e inédita para os amantes da moda - “O fabuloso universo de Tomo Koizumi”, a mostra é gratuita e apresentará uma série de peças do designer que foi destaque na semana de moda de Nova Iorque de 2019, o jovem artista vem conquistando respeito e admiração no mundo fashion com suas criações famosas pelo encantamento, em produções únicas feitas com 50m a 100m de organza japonesa cada uma, trazendo cores e volumes extravagantes, que representam o seu universo recheado de criatividade.

tomokoizumi-alissonlouback-3-640x360Nascido na província de Chiba, o designer de vestidos de 32 anos foi descoberto pelo dono de uma loja de varejo que ficou encantado pelas roupas produzidas por ele, ainda quando era estudante universitário. Fundou a sua marca “Tomo Koizumi” e, antes de sua ascensão, trabalhou como figurinista para diversos designers japoneses. No ano de 2016, teve uma de suas peças usada pela cantora Lady Gaga durante uma visita ao Japão. Já em 2018, o seu perfil no Instagram foi descoberto por Katie Grand (na época, editora-chefe da revista LOVE), que ficou fascinada obcecada por seu trabalho e usou de seus melhores contatos para orquestrar um desfile do artista na semana de moda de Nova Iorque (2019) com apoio de Marc Jacobs e contou com um time de peso que incluiu nomes como Pat McGrath (Maquiagem), Guido Palau (cabelo) e Anita Bitton (casting). Esta última, trouxe nomes como Bella Hadid, Joan Smalls, Karen Elson, Lexi Boling e Emily Ratajkowski, além das atrizes Rowan Blanchard e Gwendoline Christie, que abriram e encerraram o show.  Neste momento marcante de sua carreira, Tomo Koizumi levou à passarela seus enormes vestidos volumosos e coloridos, meticulosamente cortados por ele e que fizeram sua carreira no mundo da moda decolar, com destaques nos principais veículos de imprensa e nas redes sociais de todo o mundo.

tomo-koizumi-44-463x640tomo-koizumi-3-610x640Em 2020, o designer japonês lançou na semana de moda de Milão uma coleção cápsula com a marca italiana Emilio Pucci. E no Brasil na Japan House São Paulo, a exposição destinada para todas as idades, tomo-koizumi-32-1-452x640tomo-koizumi-10-1-483x640promete cativar tanto os amantes da moda como o público em geral, por meio de um panorama pela moda contemporânea com o olhar de um artista que foge das tendências tradicionais e ousa em cada corte de tecido. Finalista do prêmio LVMH em fevereiro de 2020, Tomo Koizumi é considerado hoje um dos principais jovens designers do Japão e veste celebridades internacionais com as suas peças em eventos de gala e red carpet. Estarão expostos 13 peças significativas na carreira deste grande artista, incluindo três criadas exclusivamente para esta mostra, bem como o vídeo do icônico desfile em Nova Iorque e detalhes que mostram um pouco dos bastidores criativos e da história meteórica desse estilista. “Tomo Koizumi é extravagante, surpreendente, criativo, vibrante. Suas peças são o perfeito encontro da intimidade do trabalho manual ao glamour, sofisticação e teatralidade. Para criar peças de grande impacto, bebe e mescla fontes tradicionais e populares do Japão como os mangás, robôs e o estilo Lolita”, comenta Natasha Barzaghi Geenen, Diretora Cultural da Japan House São Paulo.

tomokoizumi-alissonlouback-3-640x3601Exposição “O fabuloso universo de Tomo Koizumi”

De 20 de outubro a 10 de janeiro de 2021

Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52

Horário de funcionamento:

Terça-feira a Domingo, das 11h às 17h

Entrada gratuita

Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/

da redação com informações da Suporte Comunicação imagens: fotos divulgação de Alisson Louback

PARIS FASHION WEEK

worldfashion • 09/10/20, 16:05

img-4321Mateus Nudelmann, designer de moda, foi único brasileiro a participar da Paris Fashion Week (PFW) no último sábado (3), no Salon Marceau, com a coleção inspirada na cultura indígena, na fauna e flora amazônica. Aos 25 anos, o jovem curitibano, foi o único brasileiro entre dez selecionados a participar da PFW, após ser selecionado pela Flying Solo NYC - programa que dá espaço para marcas autorais e lança novos talentos do design independente, que recebeu inscrições de profissionais de 26 países.

img-4320Ele é formado em Design de Moda pela Universidade Positivo e pós-graduado pelo Instituto Francês de Moda, em Paris,  Segundo o designer, a maior inspiração, além da “brasilidade”, foi a mãe, a artista plástica Simone Campos. “Sempre tive uma relação próxima com minha mãe, a nossa ligação artística é muito forte, tanto que atuamos juntos, ela é responsável pela estamparia exclusiva dos meus vestidos”, conta.

Durante a Paris Fashion Week, Nudelmann apresentou oito vestidos. “Quatro deles foram uma homenagem à cultura indígena, à fauna e à flora amazônica brasileira. Por meio de cores, texturas e com muito bordado eu consegui levar um pouco da nossa riqueza para as passarelas francesas. O restante, utilizei estampas exclusivas desenhadas pela minha mãe, que também carregam o conceito da Amazônia”, explica.

Após encantar o público mostrando a exuberância da natureza brasileira, Nudelmann revela estar honrado em representar o país. “Fiquei muito feliz em representar também a moda autoral e, certamente, pelo grande passo que dou na carreira”, conta. Agora, o designer curitibano prepara a apresentação das peças ao público curitibano. O evento, embora ainda não tenha data, vai acontecer no Memorial de Curitiba. “Posso adiantar que vou aumentar a coleção e, além das peças da PFW, teremos mais 25 vestidos. Além disso, em um segundo evento, vou apresentar as criações inspiradas em Curitiba”, revela.

da redação com informações da Central Press  com imagens: foto divulgação de Alessandra Chastalo

ATUALIZAÇÃO INTERNACIONAL EM MODA MASCULINA

worldfashion • 18/09/20, 16:23

Direto da Europa, as jornalistas Ana Garmendia, de Paris, Camila Leonelli  de Milão e  o professor e consultor de Moda Mário Queiroz de São Paulo lançam a proposta de passar em cinco encontros, os importantes acontecimentos sobre a moda masculina na Europa.

“Queremos oferecer nesse momento tão especial, uma gama de informações diretamente da Europa num período onde as pessoas não estão podendo viajar”, anuncia Queiroz que se reúne as duas jornalistas para o que eles chamam de requalificação profissional frente ao cenário do Covid 19.

“Acreditamos que seja importante nós oferecermos o que as ruas, as lojas, o varejo, o designer estão vivenciando e apresentando ao mercado depois de mais de seis meses de Pandemia , onde vimos tudo com relação a moda parar abruptamente e muita gente que, habitualmente fazia viagens e participava de feiras para se atualizar, ficou parada vendo tudo pelas redes sociais”, ressalta Ana Garmendia que vai entrar com as informações e pesquisas da Capital Francesa.

Para Camila Leonelli, nunca foi tão importante essa conexão internacional. “Milão sofreu arduamente com a pandemia, viu suas fábricas de moda reverterem a produção para produção de materiais para a linha de frente no combate ao Covid 19. Existiu até um certo orgulho que ressaltava a excelência do made in Italy dizendo que em nenhum outro lugar do mundo os jalecos eram Armani e as máscaras Prada. A Itália se viu diante de um pesadelo. O país, hoje, é responsável por 70% da produção do prêt- à - porter de luxo mundial e aposta na moda como um dos setores chaves para alavancar a retomada da economia italiana. É importantíssimo e crucial entender o movimento italiano nesse momento tão importante, seja na produção, criação e varejo de moda.”

Serão cinco encontros durante o mes de Outubro, com duração de uma hora  sempre às 10 horas da manhã (horário Brasil) com temas envolvendo marketing, varejo, design, moda de rua e visual merchandising. As informações estão sendo apuradas diretamente de Milão, Paris e São Paulo sobre as diversas frentes da moda masculina.

Os encontros se destinam aos designers, empresários, gerentes de produto, jornalistas e publicitários, que queiram entender os atuais perfis de consumidores, o design, o marketing, o Visual Merchandising e novas estratégias do mercado para esse momento.

As inscrições estão abertas na plataforma Sympla,  onde os inscritos terão acesso simultaneamente aos panoramas das três cidades, podendo assim atualizar e re-direcionar seus olhares para o que a moda masculina tem como foco hoje.

foto-divulgacao-ana-garmendia-camila-leonelli-e-mario-queiroz-640x374Quem Somos

Ana Clara Garmendia é jornalista e vive em Paris desde 2006 onde foi pioneira do movimento mundial de Street Style com o site Moda Paris (anagarmendia.com.br) que atualmente é uma plataforma independente onde vários colaboradores publicam. Colaborou com várias revistas brasileiras como Vogue, Marie Claire, GQ, Glamour, FFW e Elle, entre outras, sempre na área de moda e beleza. Atualmente se dedica a suas páginas no Instagram num trabalho independente, de opinião onde fala de moda de rua, tendências e comportamento.

Camila Leonelli é fotojornalista e repórter de moda em Milão. Atuou como relações públicas em São Paulo por cinco anos com as principais marcas do setor. Hoje na Itália, depois de uma longa experiência como assessora de imprensa, faz cobertura das semanas de moda em Milão como fotógrafa de street style e jornalista.Pós-graduada em Moda e Criação pela Faculdade Santa Marcelina e Comunicação de moda pelo IED- Roma, e especializada em Cool Hunting pela Central Saint Martins de Londres.

Mário Queiroz é designer, professor e consultor de moda. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC SP, onde também realizou seu mestrado. Tem uma carreira como Designer de moda em grandes empresas de varejo, têxteis e de confecção e também como diretor criativo da marca que leva seu nome. Com sua marca participou de grandes eventos no Brasil e na França: Tem linha assinada de joias com a empresa Rommanel, onde atua como consultor de moda. Criou e coordenou o Curso de Design de Moda da UAM SP e em seguida foi diretor do IED São Paulo. Atua como professor de pós-graduação em diversas instituições no Brasil. Tem três livros publicados, recentemente lançou o “Os Homens e Moda no séc XXI”. Criou e coordena o evento HOMEM BRASILEIRO, único evento transdisciplinar sobre as masculinidades.

Serviço:

Atualização Internacional em Moda Masculina

Dias 1, 8, 15, 22 e 29 de outubro pelo Zoom.

Inscrições pelo Sympla no link https://www.sympla.com.br/atualizacao-internacional-em-moda-masculina__958953

INVESTIMENTO:As inscrições poderão ser feitas por Encontro ou todo o Curso.

Cada encontro – R$ 180,00

Combo (5 encontros) – R$ 720,00

da redação com informações de Helena Augusta Assessoria de Comunicação   imagens:foto/divulgação