PROJETO SCORE

worldfashion • 04/05/22, 10:41

download-2A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), vai fortalecer as pequenas e médias empresas (PMEs) da cadeia têxtil e de confecções da Região Metropolitana de São Paulo inicialmente, por meio da introdução no Brasil da metodologia Sustentando Empresas Competitivas e Responsáveis (SCORE, na sigla em inglês).

A metodologia SCORE é uma iniciativa global da OIT que reúne experiências de sucesso em mais de 20 países na África, Ásia e América Latina, e tem como objetivo aumentar a produtividade e melhorar as condições de trabalho de PMEs. Por meio de treinamentos práticos e consultorias in-factory, a metodologia estimula a adoção de ferramentas de cooperação no local de trabalho e o trabalho decente.

A metodologia está organizada em módulos e explora temas como gestão da força de trabalho, produção limpa, controle de qualidade, saúde e segurança no trabalho e promoção da igualdade de gênero, sempre com foco no papel da cooperação entre trabalhadores e empregadores para a obtenção de ganhos compartilhados de produtividade de competitividade.

download-1Segundo dados da RAIS de 2020, o setor têxtil e de confecções é um dos mais importantes empregadores da indústria de transformação brasileira, com mais de 730 mil trabalhadores formais, dos quais 56,7% são empregados em PMEs. Apesar de sua importância para a produção industrial e para a geração de empregos no Brasil, persistem obstáculos para a melhoria das condições de trabalho e da produtividade na cadeia têxtil.

martin-hahnPara Martin Hahn, diretor do Escritório da OIT no Brasil, “as PMEs do setor enfrentam desafios relevantes para a agenda do Trabalho Decente, como qualificação de trabalhadores, práticas de subcontratação e informalidade, saúde e segurança, além da integração de grupos vulneráveis, sobretudo imigrantes. Muitos desses temas têm sido abordados por iniciativas da OIT no Brasil em parceria com organizações do setor. Esse novo projeto se beneficiará das experiências bem-sucedidas que tivemos anteriormente com Abit e ABVTEX.”

No Brasil, a metodologia introduzida pelo Projeto SCORE conta com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT). Os recursos do projeto são utilizados para apoiar a adaptação da metodologia SCORE para o contexto brasileiro, capacitar treinadores, apoiar a realização de treinamentos piloto e desenvolver iniciativas de conscientização de atores do setor sobre os benefícios de práticas empresariais responsáveis.

A participação da Abit e da ABVTEX, como membros do Comitê Executivo do Projeto SCORE, contribui para aproximar a metodologia dos desafios específicos do setor têxtil e de confecções no Brasil e para mobilizar atores estratégicos para o sucesso da iniciativa.

abvetexEdmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX, observa que esta é mais uma iniciativa colaborativa entre a OIT e entidades que trará resultados positivos para o setor de moda. “A ABVTEX tem como um dos seus principais pilares de atuação o desenvolvimento da cadeia de valor para a construção de uma moda socioambientalmente sustentável. Diante de uma cadeia produtiva complexa e pulverizada instalada no País, o uso de metodologias que promovam melhorias de produtividade e competitividade ajudarão a criar um novo ambiente a ser replicado para outras empresas e a participação da ABVTEX no SCORE ajuda a consolidar o propósito da entidade.”

fernando-pimentel-06Por sua vez, Fernando Pimentel, presidente da Abit, considera que: “Se manter competitivo, aumentar a produtividade e reter trabalhadores não é tarefa fácil, principalmente para pequenas empresas da indústria têxtil e de confecção. E são essas, que representam a maioria, que movem a cadeia da moda no Brasil. Com essa união de esforços entre a indústria, o varejo e a OIT, temos a expectativa de aprimorar a oferta de capacitações para o setor e alcançar bons resultados em produtividade de forma perene, a partir da melhoria das relações de trabalho nas fábricas”.

O projeto adota uma abordagem gradual, que se inicia com a implementação de treinamentos piloto nas PMEs selecionadas da cadeia têxtil e de confecção da Região Metropolitana de São Paulo. A definição do setor e da região de início do projeto se deve à origem dos recursos, ao potencial do cluster têxtil e de confecções de São Paulo e a infraestrutura de treinamento local para uma primeira utilização da metodologia SCORE.

As atividades serão desenvolvidas até, pelo menos, novembro de 2024 e poderão ser ampliadas para outros setores e regiões do país, a depender da disponibilidade de recursos. A longo prazo, o projeto tem como objetivo a incorporação sustentável da metodologia SCORE por parceiros nacionais.

Este projeto contribui para atingir os seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 no Brasil: ODS 5 (Igualdade de gênero), ODS 8 (Trabalho decente e crescimento econômico), ODS9 (Indústria, Inovação e Infraestrutura), e ODS 12 (Consumo e produção responsáveis).

download-3Sobre a OIT - Fundada em 1919 para promover a justiça social, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a única agência das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual representantes de governos, de organizações de empregadores e de trabalhadores de 187 Estados-membros  participam em situação de igualdade das diversas instâncias da Organização.

A missão da OIT é promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade. Para a OIT, o trabalho decente  é condição fundamental para a superação da pobreza, a redução das desigualdades sociais, a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável.

da redação com informações de Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação/ABIT  imagens: fotos/divulgação

22ª edição do DFB Festival 2022

worldfashion • 03/05/22, 15:11

praiaclaudio-silveira-credito-foto-thais-gadelha-1-11Idealizado por Cláudio Silveira (foto à direita de Thaís Gadelha), o mega evento chega à 22ª edição, consagrando-se pela programação diversa e reforçando a vocação do Ceará como epicentro para a fomentação da moda, da cultura, da formação e da valorização do turismo. Com a retomada, a palavra inovação vai definir a principal abordagem das ações do DFB, e é, também, o pressuposto criativo que deve inspirar curtas-metragens que orbitam em torno do universo da moda, contemplados no Concurso Move Moda.

O público vai conferir as criações das marcas, nas duas salas com passarelas de 40 metros, além da passarela externa, instalada na areia da Praia de Iracema, que receberá as coleções do DFBeach Club, com foco em beachwear. Neste ano, terá um desfile de moda Upcycling, com reaproveitamento de materiais, em parceria com a Enel Brasil.

A apresentação complementa e as ações do novo espaço do evento, o Factory, terá  instalações gigantes de players do setor de eventos do Ceará e até um palco para os shows, com 28 metros de altura e cenografia 100% feita em sucata.

photo-output-2photo-output-1As marcas confirmadas são:  Olé Rendeiras por Catarina Mina e QAIR Brasil, Kallil Nepomuceno, Hand Lace, Vitor Cunha, Almerinda Maria, Rendá, Ivanildo Nunes, Senac Richelieu por Ivanildo Nunes, Marina Bitu, Baba, Lindebergue, Bruno Olly, Banana Urbana, Sherida, Alix, Theresa Montenegro, Manuel Bessa, David Lee, Vi Lingerie, Sau Swim, Sand Blue e Rio de Jas, além do desfile Enel Upcycling e do Projeto 100% CE por Cláudio Silveira.

Para valorizar a formação terão ações multidisciplinares em diálogo com a cultura de moda do país, que contará com desfiles das Instituições Faculdade Farias Brito (CE), photo-output-4photo-output-7Faculdade Santa Marcelina (SP), Senac Sergipe (SE), Universidade Federal do Ceará, Unifor (CE) e Universidade Potiguar (RN), que foram selecionadas no edital do Concurso dos Novos.

O DFB Festival 2022 criado em 1999 e realizado anualmente em Fortaleza, é um dos mais relevantes eventos multidisciplinares que entra em diálogo com a moda autoral, cultura e ações formativas da América Latina – é, portanto, uma poderosa e notória plataforma para o desenvolvimento da cultura de moda no país e, também, para o fortalecimento da indústria de têxteis e confeccionados no Ceará.

Será apresentado pelo Governo do Ceará, através da Secretaria de Cultura, com agradecimento à Enel Brasil e Realização da Artesanias do Ceará.

da redação com informações da Capuchino Press  imagens: fotos/divulgação

IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS

worldfashion • 02/05/22, 10:47

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ABIT

6fc14003-c054-453e-b717-d4fc5091475dFernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), salienta ser correto o aumento do desconto de 25% para 35% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), conforme decreto publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (29/04). “O corte de alíquota estimula o consumo e a competitividade da indústria. É oportuno e terá impactos positivos para a sociedade, ao contribuir para a recuperação econômica, barateando o que é produzido e conferindo mais poder de compra à população”.

O presidente da Abit considera que o ideal seria a extinção do IPI, pago apenas pela indústria, para que a competitividade do setor fosse ampliada a um patamar mais próximo do observado em outros países. “No entanto, cada redução é um avanço para a manufatura, a economia, os trabalhadores e os consumidores”.

Pimentel defende que o Brasil precisa manter os passos para que a carga de impostos seja menor em relação ao PIB, reiterando serem prementes as reformas tributária e administrativa. “Essa mudança estrutural teria impactos bastante positivos, proporcionando mais estabilidade e crescimento econômico, com mais investimentos e geração de empregos”, conclui.

da redação com infomações da Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação  imagem: foto/divulgação

ASSINTECAL

silvana-dippA Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) comemorou, nesta sexta-feira (29), a ampliação da redução no Imposto de Produtos Industrializados (IPI) de 25% para 35%. A medida, publicada no Diário Oficial de hoje, passa a valer a partir de 1º de maio e abrange o setor de componentes para calçados.

A superintendente da Assintecal, Silvana Dilly, destaca que a redução do IPI é um “alívio tributário em setores da indústria altamente prejudicados pela alta carga de impostos”. Segundo ela, a medida tem impacto importante para segurar a inflação em determinados produtos, dando mais fôlego para a cadeia produtiva do setor por meio da redução dos custos de produção. “É uma medida importante em um cenário de mercado ainda bastante volátil”, conclui. Conforme a entidade, os principais materiais impactados pela medida devem ser laminados sintéticos (que atualmente pagam 15% de IPI) e embalagens para calçados (que atualmente pagam 7% do imposto).

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa  imagem: foto/divulgação