Emprego e competitividade

admin • 16/09/11, 15:24

Aguinaldo Diniz Filho*

Exercitando seu legítimo papel de representação classista, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) encaminhou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior sugestões cruciais para o resgate da competitividade do setor e preservação do volume de 1,7 milhão de postos de trabalho que mantém no País. As soluções são urgentes para esse importante parque fabril, segundo maior empregador na manufatura nacional e o que mais oferta a primeira oportunidade de trabalho aos jovens.

A premência das medidas justifica-se pelo fato de o câmbio sobrevalorizado ter chegado a um nível insustentável, somando-se aos conhecidos e danosos efeitos do “Custo Brasil”. Constitui-se, assim, um conjunto de fatores que nos ameaça com um processo de desindustrialização. Sintoma inequívoco do problema é o déficit comercial do segmento, que fechou 2010 em US$ 3,5 bilhões de dólares, o que nos custou a não-criação de 135 mil empregos diretos. Um exagero, em especial se considerarmos que, em 2005, éramos superavitários.

No presente cenário mundial pós-crise, a performance positiva do Brasil, prestes a ser confirmado como a sétima maior economia, tornou muito atrativo o nosso mercado consumidor, no qual ingressaram 30 milhões de pessoas nos últimos oito anos. Todos querem uma fatia desse bolo para a venda de seus produtos, como ficou evidente na visita que nos fez o presidente norte-americano, Barack Obama. Nosso País, entretanto, não tem oferecido condições às suas próprias empresas para enfrentarem em pé de igualdade a concorrência advinda do crescente assédio internacional. Não temos conseguido sequer responder à verdadeira guerra cambial declarada pela China e por algumas outras nações, inclusive os Estados Unidos, que vêem nas exportações uma das alternativas para ativarem seu nível de atividade, ainda muito aquém do período anterior à grande crise de 2008 e 2009.

Assim, são muito pertinentes as reivindicações da indústria têxtil e de confecção voltadas ao imediato restabelecimento de sua competitividade: isenção tributária para investimentos produtivos e alongamento dos prazos para recolhimento de impostos; linhas de crédito específicas para atenuar a majoração das matérias-primas; desoneração dos custos trabalhistas; redução dos encargos sobre as contas de energia elétrica e diminuição do seu preço para as indústrias, das 22 às 6 horas; ampliação dos programas de capacitação profissional; desoneração integral das exportações, tratamento igualitário para produtos brasileiros e estrangeiros quanto às exigências trabalhistas, sociais e ambientais e reestruturação do sistema de defesa comercial; ampliação do teto de receita e exclusão, no limite de faturamento do Simples, do valor relativo às exportações e criação de um regime trabalhista e previdenciário específico para pequenas e microempresas que lhes permita empregar mais trabalhadores.

Tais providências, absolutamente exequíveis, não se restringem aos interesses do setor, pois contribuiriam de maneira expressiva para a reversão do saldo negativo da balança comercial da indústria de transformação brasileira como um todo, superior a US$ 70 bilhões no ano passado. Sua adoção evitaria o prosseguimento da criação em outras nações de empregos que poderiam ser gerados no Brasil e mitigaria as consequências nefastas do câmbio sobrevalorizado. Seria decisiva, ainda, para combater as importações advindas de países que não se pautam pelas leis de mercado e por práticas produtivas ambiental e politicamente corretas. O que preconizamos, portanto, nada mais é do que acelerar a implementação da agenda nacional da competitividade!

*Aguinaldo Diniz Filho é presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil  e de Confecção (ABIT).

Roupa pra quem?

admin • 16/09/11, 15:17

Por Aguinaldo Diniz Filho

A indústria têxtil e de confecção brasileira tem batido recordes de investimentos. Somente em 2010, foram mais de US$ 2 bilhões. Assim, o setor multiplica empregos e contribui para o crescimento sustentado, bem como amplia e garante sua capacidade de atender à demanda doméstica e à exportação. Ou seja, são infundadas informações que vêm sendo difundidas quanto a um eventual risco de desabastecimento do mercado interno.

Tal alarmismo soa como reação aos sinais de nosso novo governo de que adotará medidas para conter as importações provenientes da Ásia. Ser contrário às providências defensivas e, como se não bastasse, reivindicar a redução das taxas de importação são atitudes conspiratórias contra a saúde da economia brasileira, tamanho o dano para a indústria, a balança comercial do País e os consumidores. Ficaríamos todos reféns do dólar e de fornecedores que não se pautam pelas leis de mercado e normas civilizadas quanto à qualidade e salubridade do que e de como produzem.

Assim, ao invés de escancarar definitivamente nossos portos, é premente implementar medidas que aumentem a competitividade sistêmica do Brasil. Precisamos reduzir os encargos trabalhistas, isentar os investimentos de tributos e desonerar as exportações (e não as importações…). No setor de têxteis e vestuário tais providências são essenciais, assim como em numerosos outros segmentos da indústria de transformação. Não é prudente repudiar medidas que atendem aos interesses maiores desta nação, devido ao mero oportunismo representado pela fortuita possibilidade de se beneficiar dos ganhos propiciados pelo câmbio sobrevalorizado.

A incongruência é ainda mais evidente quando se observa que aqueles que estão aproveitando uma circunstância conjuntural para maximizar lucros não têm repassado os ganhos ao consumidor brasileiro. Seria justo conceder-lhes imposto menor? Não há razão concreta para isso, pois nossas fábricas de têxteis e confecção estão capacitadas a suprir o mercado interno, apesar das dificuldades relativas aos preços dos insumos e matérias-primas e da concorrência desigual com empresas estrangeiras.

Prova de que, apesar de todos os problemas enfrentados, a indústria têxtil e de confecção do Brasil tem capacidade  de suprir o consumo interno é o fato de que já abastece 95% do mercado nacional. As próprias empresas varejistas do setor informaram recentemente o governo que 90% do que vendem são constituídos por produtos nacionais. Ademais, o segmento do vestuário, com ociosidade atual de 17%, pode ampliar bastante sua produção, se houver demanda.

Portanto, é inconsequente preconizar mais facilidades para a importação. A Fiesp acaba de mostrar que, em 2010, registrou-se o déficit recorde de US$ 70,9 bilhões na balança comercial da indústria brasileira. Se continuarmos estimulando indefinidamente esse rombo, de nada adiantará importar roupas, pois não teremos a quem vendê-las, já que estaremos criando empregos e renda apenas do outro lado do mundo.

*Aguinaldo Diniz Filho é presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil  e de Confecção (ABIT).

Um país contra o estigma da corrupção

admin • 13/09/11, 15:24

Por  Aguinaldo Diniz Filho*

Ha cerca de seis anos, em trabalho realizado no âmbito de seu programa de governança e anticorrupção, o Banco Mundial (BIRD) salientava serem a probidade e a ética fatores primordiais no combate á  pobreza. No contexto do atual cenário brasileiro, com a recorrência de casos e denuncias de improbidade, o estudo ganha instigante atualidade, considerando que o dinheiro desviado deixa de ser investido na economia, na criação de empregos e renda e em áreas sociais.

Em outro relatório, o BIRD já havia estimado que a queda de 50% nos índices de corrupção possibilitaria redução de 45% no número de pessoas que vivem abaixo da linha da miséria. Se, ao longo de duas décadas, convivendo com “anões do orçamento”, “vampiros” da saúde, “sanguessugas”, “mensaleiros” e outras criaturas do submundo da corrupção, conseguimos incluir 53 milhões de pessoas na sociedade de consumo, o que dizer então  quando a presidente Dilma Rousseff terminar a sua faxina ética? A sociedade precisa apoia-la integralmente nessa  missão, pois o problema, além de envergonhar os brasileiros, recoloca em alto risco a credibilidade internacional da Nação, mitiga investimentos e semeia incertezas.

A corrupção parece ser um estigma nacional. Em ranking elaborado pela ONG Transparência Internacional, no qual 178 nações são classificadas em ordem inversa á  sua envergadura ética, o Brasil figura em 69º lugar (2010). Um dos efeitos graves da corrupção, segundo o relatório, é a redução da competitividade econômica. É algo mais danoso ainda para um país, como o nosso, já premido por impostos exagerados, os juros mais altos do mundo e, mais recentemente, o câmbio sobrevalorizado.

Precisamos resgatar nossa competitividade, não só combatendo a improbidade, como também corrigindo aquelas distorções. Não podemos continuar assistindo á  desindustrialização e ao aumento preocupante do déficit da balança comercial de setores da manufatura, como o têxtil e de confecção, cujo saldo negativo foi superior a dois bilhões de dólares no primeiro semestre deste ano. Os prejuízos são muito grandes, incluindo a letargia do Congresso Nacional provocada pelos efeitos do jogo político inerente á  rotina das acusações e demissões, retardando o trâmite de importantes projetos.

Nós, brasileiros, somos resistentes. Assim, embora inevitável o constrangimento ante as denúncias diárias, a sociedade e os setores produtivos mantém-se ativos e dedicados a agenda do trabalho e do desenvolvimento. Nossa economia está¡ aquecida, os indicadores gerais do mercado de trabalho são positivos e deveremos fechar 2011 com razoável crescimento do PIB. Entretanto, poderíamos estar muito melhores. Por isso, mais uma vez o Brasil tem de se empenhar para vencer problemas internos, pois os sucessivos casos de corrupção incluem-se entre os mais graves empecilhos ao seu ingresso num duradouro ciclo de prosperidade.

*Aguinaldo Diniz Filho - Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil  e de Confecção (ABIT).

Luiza Possi por Vitor zerbinato

admin • 02/09/11, 16:07

Moda e música são duas grandes paixões da maioria das pessoas. E a junção das duas é sempre muito bem vinda. Luiza Possi, está preparando seu novo show, que estreará em São Paulo no dia 03, escolheu o estilista Vitor Zerbinato para fazer todo o figurino da turnê de Luiza! Confir aqui dois dos looks desenvolvidos por Vitor para a nova turnê da cantora

filme - TOP MODELS – um conto de fadas brasileiro

admin • 02/06/11, 12:50

fknlsEntra em cartaz no dia 17 de junho em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, o filme TOP MODELS – um conto de fadas brasileiro. O idealizador do projeto foi o produtor do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, que pudesse retratar a trajetória das modelos, suas vidas, problemas e dificuldades para se atingir o sucesso.

De Shirley Mallman à Gisele Bündchen e as atuais tops como Carol Trentini, Isabelli Fontana e Raquel Zimmerman, o documentário mostra a história de cada uma, de como elas se destacaram no SPFW, palco principal de estreia de todas.

O filme mostra, ainda, as principais campanhas publicitárias no Brasil e no exterior, os mais importantes desfiles e os estilistas e fotógrafos que impulsionaram suas carreiras.

TOP MODELS – um conto de fadas brasileiro teve a direção de Richard Luiz que ilustrou a vida das modelos com imagens de cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Tóquio, Londres e Milão, onde ocorrem os desfiles das principais semanas de moda e editoriais históricos para a moda brasileira.

Lu Catoira

Sinditêxtil: a nova diretoria e 1º Prêmio Sinditêxtil

admin • 06/05/11, 15:18

Aconteceu na noite da última quinta feira, dia 28, o evento de posse da nova diretoria do Sinditêxtil-SP e a entrega do Prêmio Sinditêxtil a empresas e personalidades paulistanas. Empresáios, fashionistas, jornalistas, politicos e personalidades da indústria têxtil paulistana estavam presentes no Jockey Club de São Paulo para prestigiar o evento. Na ocasião, o novo presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki, ressaltou em seu discurso suas principais prioridades para a administração do triênio 2011-2013: “Ao meu trabalho, que merecerá dedicado e permanente empenho, soma-se a competência, abnegação e o elevado espírito voluntário de meus companheiros da diretoria. Estamos juntos com a ABIT em todos os desafios e nas seguintes questões, que estamos desenvolvendo no Governo Federal: redução dos juros e dos encargos trabalhistas, assinatura de acordos bilaterais com os principais mercados consumidores, diminuição dos tributos nas contas de energia elétrica e gás, reforma tributária e uma política industrial pragmática, que inclua medidas compensatórias”. Após a cerimônia de posse, a entrega do 1º Prêmio Sinditêxtil, reconheceu o trabalho de empresas que contribuíram de alguma maneira para o desenvolvimento da indústria têxtil. Entre os premiados estão a Tavex, com o case de neutralização de efluentes com CO2; a Rhodia, vencedora na categoria Inovação Tecnológica pela criação do fio EMANA®, e o empresário Fuad Mattar, contemplado na categoria Mérito Exportador.

Vicunha contrata expert europeu em Jeanswear.

admin • 16/03/11, 15:08

A Vicunha Têxtil acaba de fazer uma contratação ótima para seu staff, o especialista em Jeanswear Stefano Pozzobon. Com mais de 10 anos de experiência em desenvolvimento de produto e controle de qualidade na área têxtil, Pozzobon ficará responsável pelo aperfeiçoamento dos
produtos da empresa, pesquisas em técnicas de lavagem e uso de novos materiais. Apesar de atuar no escritório da Vicunha na Europa, Stefano Pozzobon estará em constante contato com os profissionais brasileiros responsáveis pelo desenvolvimento de produto da Vicunha. Fernando Gallo

vicunha_stefano-pozzobon-2Stefano Pozzobon

SP- Raffaello Napoleone traz a moda Italiana ao Brasil

admin • 30/11/10, 14:23

03-raffaello-napoleone Antecipando uma série de eventos que serão realizados em 2011, em comemoração ao Momento Itália-Brasil, Raffaello Napoleone, Diretor do Grupo Pitti Immagine, esteve no Brasil entre os dia 29 e 30 de novembro. O Grupo Pitti Immagine organiza um dos mais importantes e representativos calendários de salões de moda na Itália. Sua visita visa ampliar a presença da moda italiana no Brasil, além de buscar novas oportunidades de negócios. Compondo o calendário de atividades previstas, entre 18 e 21 de janeiro de 2011 haverá a primeira edição do São Paulo Prêt-à-Porter, feira de confecções com participação coletiva da empresas italianas numa parceria do ICE, Instituto Italiano para o Comércio Exterior e da EMI, Ente Moda Itália. Flávia Portillo

RJ – Yara Figueiredo cria jóia para Carolina Herrera

admin • 07/10/10, 14:38

A designer de jóias, Yara Figueiredo, conhecida por criar peças lúdicas, desenvolveu uma peça para homenagear a fashion designerimage0011 venezuelana, Carolina Herrera, muito conhecida pelo seu estilo e seus perfumes. Herrera é a madrinha da campanha “Lute com um Sorriso”, em prol da luta contra o câncer. A entrega da jóia se deu numa festa na casa da estilista Lenny Niemayer, esta semana, no Rio de Janeiro.

Yara criou um pingente em ouro rosa com a forma do Cristo Redentor pontilhado, lembrando bordados, inspirada no fenômeno das formigas bordadeiras que, segundo a crença, gravam mensagens bíblicas e imagens da Nossa Senhora nas folhas das árvores de uma região serrana do Espírito Santo.  Lu Catoira

Diretor da Haco participa do Miniempresas 2010

admin • 23/09/10, 16:19

O Programa Miniempresa da organização Junior Achievement, Santa Catarina, permite aos alunos uma experiência prática em economia e negócios através do estudo e acompanhamento da organização e métodos operacionais de uma empresa. Para a turma de formandos do Programa Miniempresa 2010 foi convidado como paraninfo o diretor da Haco Etiquetas Alberto Conrad. A cerimônia foi realizada esse mês, distribuiu certificados para as melhores instituições e envolveu 23 miniempresas