ARTIGO - Uma agenda estratégica para o êxito da nova política industrial

worldfashion • 23/04/24, 11:12

Por Fernando Valente Pimentel*

No âmbito da Nova Indústria Brasil (NIB), além das seis missões do programa, é preciso identificar metas e o desempenho do setor. Os seguintes indicadores devem ser considerados: expansão anual da manufatura e da sua taxa de investimentos; evolução do emprego; e aumento da sua participação no PIB dos atuais 15% para 18% em 10 anos.

Quanto aos investimentos do setor, estudo da FIESP aponta a necessidade de R$ 456 bilhões anuais em uma década, ante os R$ 256 bilhões atuais, com uma diferença, portanto, de R$ 200 bilhões. Assim, são muito bem-vindos os investimentos de R$ 300 bilhões da NIB no período de 2024 a 2026, que se somarão aos aportes já feitos hoje pelo setor e reduzirão a defasagem apontada pela entidade.

Outros pontos críticos são os custos trabalhistas e do capital e acesso ao crédito, acordos internacionais, carga tributária e isonomia, como defendemos agora, preconizando o fim da isenção de impostos federais nas vendas de até 50 dólares das plataformas internacionais de e-commerce.

Os segmentos têxtil e de confecção dependem de investimentos em bens de capital e capacitação de recursos humanos. Sua cadeia de valor demanda novas tecnologias e mais produtos sustentáveis e tem espaço para o design avançado, economia criativa e conexão com a arte, pois todo esse universo influencia as tendências da moda e consome produtos do setor.

Nossa indústria tem amplas possibilidades de se projetar nas compras governamentais, têxteis técnicos, descarbonização, defesa, saúde, agro, infraestrutura e sustentabilidade. Há fatores limitantes, como as margens de lucro muito comprimidas e o fato de as empresas investirem cerca de 80% com capital próprio.

Em 2023, o investimento da indústria têxtil e de confecção em máquinas e equipamentos, 85% dos quais são importados, foi de R$ 5 bilhões, aquém do necessário. O setor necessita de investimentos maiores para ganhar competitividade no mercado interno e no comércio global da área, de US$ 800 bilhões anuais, sendo a China a líder, com mais de 30%.

O fomento industrial é relevante para o Brasil, cujo PIB, a despeito do avanço do agronegócio, serviços, mineração, petróleo e gás, segue evoluindo de modo lento e abaixo do ideal de 4% ao ano. Para dinamizar o crescimento, é crucial a expansão da manufatura, como ocorreu em várias nações. Por isso, o sucesso da NIB pode ser um ponto de inflexão no desenvolvimento nacional.

*Fernando Valente Pimentel é o diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Atendimento à imprensa - Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação

Seguem abaixo as seis missões promovidas pelo plano NOVA INDÚSTRIA BRASIL - NIB uma política industrial que representam áreas prioritárias para o desenvolvimento industrial no Brasil:

Áreas a serem promovidas

1- Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética

2- Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde

3- Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades

4- Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade

5- Bioeconomia, descarbonização, e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações

6- Tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais

Missão 1

A missão 1 envolve a promoção de cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar:

METAS:

Aumentar a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário para 50% (índice atual: 23%);

Alcançar 70% de mecanização na agricultura familiar (índice atual: 18%);

Fornecer pelo menos 95% de máquinas e equipamentos nacionais para agricultura familiar;

Garantir a sustentabilidade ambiental na agroindústria.

DESAFIOS:

Aumento da produtividade no campo;

Aumento do valor agregado da produção agrícola brasileira;

Alinhamento das políticas industrial e de comércio exterior;

Mecanização da agricultura familiar;

Aumento do uso de bioinsumos para a produção de alimentos e na agropecuária;

Desenvolvimento de máquinas, equipamentos e insumos nacionais para reduzir risco de variações de oferta internacional.

ÁREAS PRIORITÁRIAS

Equipamentos para agricultura de precisão;

Máquinas agrícolas para a grande produção e para a agricultura familiar;

Biofertilizantes.

Missão 2

A missão 2 consiste na promoção do complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde que estão subdivididas:

METAS:

Ampliar a participação da produção no país de 42% para 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, materiais e outros insumos e tecnologias em saúde.

DESAFIOS:

Redução da dependência externa de insumos farmacêuticos ativos (IFA) de saúde, atualmente em 90%, na ordem de US$ 20 bilhões;

Alinhar as políticas industriais e de comércio exterior;

Aumentar a efetividade da indução ao investimento privado;

Reduzir do custo do crédito, especialmente para equipamentos e insumos;

Aumentar a produção nacional de equipamentos médicos, que hoje atende 50% da demanda;

Integrar e articular do uso do poder de compra nos diversos entes federativos;

Promover inovações disruptivas na área da saúde.

ÁREAS PRIORITÁRIAS:

Fármacos, medicamentos e terapias avançadas;

Vacinas, soros e hemoderivados;

Dispositivos médicos;

Tecnologias da informação e conectividade.

Missão 3

A missão 3 aborda a promoção de infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades que estão subdivididas:

METAS:

Reduzir em 20% o tempo de deslocamento de casa para o trabalho (atualmente esse tempo médio é de 4,8 horas semanais);

Aumentar em 25 pontos percentuais a participação da produção brasileira na cadeia da indústria do transporte público sustentável (atualmente em 59% para ônibus elétricos).

DESAFIOS:

Qualificação de mão de obra;

Ampliação da oferta de produção nacional de insumos específicos;

Racionalização da carga tributária para construção industrializada;

Soluções construtivas e de materiais adequados para as particularidades regionais;

Redução da dependência de importações de partes e componentes para a cadeia produtiva da mobilidade, por meio da produção nacional;

Agregação de valor sobre recursos minerais no país.

ÁREAS PRIORITÁRIAS:

Eletromobilidade;

Cadeia produtiva da bateria;

Construção civil digital e de baixo carbono;

Indústria metroferroviária.

Missão 4

A missão 4 consiste na promoção da transformação digital da indústria para ampliar a produtividade que estão subdivididas:

METAS:

Transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras, assegurando que a participação da produção nacional triplique nos segmentos de novas tecnologias. Atualmente 23,5% das empresas industriais são digitalizadas, no que diz respeito ao uso ou adoção de novas tecnologias.

DESAFIOS:

Formação e capacitação em TIC’s e semicondutores no ensino superior;

Coordenação e colaboração entre governo, ICT’s e empresas em torno de prioridades nacionais;

Disseminação do uso de plataformas digitais nacionais nos diversos setores da economia;

Ampliação do investimento em inovação e internacionalização para modernização da infraestrutura e exportações em TIC’s;

Redução da dependência de soluções importadas, geradas pelo baixo desenvolvimento de hardware no país.

ÁREAS PRIORITÁRIAS:

Indústria 4.0;

Produtos digitais;

Semicondutores.

Missão 5

A missão 5 envolve a promoção da bioeconomia, descarbonização, e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações que estão subdivididas:

METAS:

Promover a indústria verde, reduzindo em 30% a emissão de CO2 por valor adicionado da indústria, atualmente em 107 milhões de toneladas por trilhão de dólares;

Ampliar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes, que atualmente é de 21,4%;

Aumentar o uso tecnológico e sustentável da biodiversidade pela indústria em 1% ao ano, conforme informações registradas no SisGen/MMA.

DESAFIOS:

Ampliação de parcerias entre academia, setor privado e fundos internacionais para pesquisa aplicada;

Ampliação do incentivo à inovação tecnológica com foco na descarbonização;

Qualificação profissional com foco nos setores de bioeconomia e transição e eficiência energéticas;

Regulamentação de compras governamentais com foco na bioindústria;

Redução da dependência externa de equipamentos para a geração de energia renováveis.

ÁREAS PRIORITÁRIAS:

Bioenergia;

Equipamentos para a geração de energia renovável;

Cosméticos.

Missão 6

A missão 6 aborda a promoção de tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais que estão subdivididas:

METAS:

Obter autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas para a defesa, a partir da elaboração da lista dessas tecnologias.

DESAFIOS:

Estabelecimento de instrumentos adequados para promoção, financiamento e constituição de garantias nas exportações de produtos de defesa;

Articulação dos recursos para o desenvolvimento espacial;

Ampliação da infraestrutura laboratorial;

Adensamento das cadeias produtivas de defesa e aeroespacial.

ÁREAS PRIORITÁRIAS:

Energia Nuclear;

Sistema de comunicação e sensoriamento;

Sistema de propulsão;

Veículos autônomos e remotamente controlados.

Financiamento

O NIB inclui investimentos de R$300 bilhões para financiamentos direcionados a esta política de industrialização até o ano de 2026. Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio afirmou que com este crédito: “a questão do financiamento para pesquisa e inovação está bem equacionada”. O montante será gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Críticas

Para os críticos, o plano do governo é uma reedição de propostas mal sucedidas de governos petistas anteriores, com destaque para as executadas durante a gestão da presidente Dilma Rousseff, que não tiveram efeito duradouro após o fim dos subsídios e do protecionismo.

Outros críticos questionam a retomada de investimento nas obras da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás, empreendimento envolvido na operação Lava-Jato, cujas obras serão retomadas a partir de 2024. Atualmente, a refinaria produz 100 mil barris de petróleo por dia. A Petrobrás planeja investir 6 bilhões de reais na ampliação da capacidade, para refinar diariamente 260 mil barris de petróleo.

Referências

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FONTE: Wikipédia

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