Santista Jeanswear na Casa de Criadores

worldfashion • 25/11/20, 17:42

1-480x640Na 47ª edição da Casa de Criadores a Santista Jeanswear, que sempre esteve envolvida com o evento apoiando os estilistas, esse ano deu um passo a mais e integra o time de patrocinadores, ontem 24/11, apresentou um desfile próprio especialmente para selar a sua participação nesse evento. Os looks exclusivos criados por 15 estilistas convidados: Bispo dos Anjos, Dendezeiro, Diego Gama, Estúdio Traça, Felipe Fanaia, Heloisa Faria, Igor Dadona, Jal Vieira, Jorge Feitosa, Tom Martins, Matheus Cardoso, NotEqual, Renata Buzzo, Rocio Canvas e Weider Silveirio. O styling com a assinatura de Dudu Bertholini e a direção de arte e fotos pelo time do Estúdio Clava.

bispo-dos-anjos-1-santista-jeanswear-modelo-gama-512x640diegogama-1-santista-jeanswear-modelo-yvson-512x640As peças foram criados pelos estilistas à partir dos tecidos da Santista Jeanswear, uma das maiores fabricantes do autêntico denim  e dos stretch, com toque e power aos 100% algodão no país e todos inseridos nos mais altos processos de sustentabilidade, e a nova linha Bio Protect, tecido com proteção antiviral capaz de inativar o novo coronavírus com uma eficiência de 99,8% em jeans e sarja. Acesso ao desfile no link https://bit.ly/37afBFM

3-480x640“Para este projeto selecionamos os tecidos que vão de encontro os principais atributos percebidos pelo consumidor hoje: Conforto tanto no toque quanto na elasticidade em produtos que ultrapassam 50% de stretch, a busca por Proteção da linha Bio Protect antiviral nas bases adequadas para dentro e fora de casa. A linha Upcycle que representa os tecidos mais sustentáveis do Jeanswear e os Autênticos valorizando as características originais do denim, reedição dos melhores denims da Santista”, conta Sueli Pereira, gerente de comunicação e moda.

A Santista Jeanswear é marca de origem brasileira criada em 1929, é uma das principais produtoras do autêntico denim no país e tecidos para roupas profissionais.  Com um posicionamento que se estende do mercado nacional ao internacional, apoiando seus clientes com equipes especializadas de consultoria de produto, moda e lavanderia. Reconhecida por 23 anos renata-buzzo-2-santista-jeanswear-modelo-tauane-santos-512x640como a marca TOP OF MIND de uniformes no Brasil.

A Santista Jeanswear traz em seu DNA inovação, sustentabilidade e tradição em coleções atualizadas com as tendências globais e produtos tradicionais e tecnológicos para uniformização.

* A Casa de Criadores é o maior evento dedicado à moda autoral brasileira e lançador de novos talentos. Seguindo o calendário de lançamento de coleções (primavera/verão e outono/inverno) o evento acontece duas vezes por não na cidade de São Paulo. Surgiu em maio de 1997, quando um grupo de jovens estilistas decidiu, em parceria com o jornalista André Hidalgo, promover um evento para lançar suas novas coleções.

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O objetivo principal era o de criar um espaço que permitisse a estes estilistas uma proximidade maior com o mercado da moda brasileira. Desde o começo o foco sempre foi a criação autoral genuína e a revelação de novos talentos que, a partir do evento, tivessem a oportunidade de impulsionar suas carreiras. Dessa iniciativa surgia um evento que se transformou, no decorrer de sua história, na principal e mais visível vitrine da criação da moda brasileira.

Centrado, inicialmente, num movimento nascido na cena underground paulistana que aliava moda, comportamento e música eletrônica, a Casa de Criadores ampliou seu universo e foi incorporando estilistas e criadores de outros estados brasileiros – nos mais variados estágios de carreira.

a 47ª edição termina na próxima sexta feira dia 27 para acompanhar click https://www.casadecriadores.com.br

da redação com informações da Helena Augusta Assessoria de Comunicação    imagens: fotos/divulgação

LYCRA®

worldfashion • 23/11/20, 18:24

02d18ab2944827ab8cd7b981e00992d3-640x4271O escritório da The LYCRA Company em São Paulo, que ficou fechado desde o início da pandemia e reabriu recentemente em sistema de rodízio, com limite máximo de 10 pessoas/dia e um protocolo rigoroso de prevenção ao COVID-19. E renovou o espaço que começou com a vontade de reinventar o local de trabalho de forma mais criativa e inspiradora, remodelando o ambiente como um lounge, mais moderno, aconchegante e aberto, sem divisórias ou baias, que proporcionasse um trabalho mais colaborativo entre as áreas, ao mesmo que mantém um distanciamento seguro entre as pessoas.

ec1fd67748d604b1a4d85a93e17459f4-640x480A idéia do projeto de trazer arte e cor foi entregue ao coletivo SHN, formado por Eduardo Saretta, Haroldo Paranhos e Marcelo Fazolin,que tem na serigrafia o ponto de partida gráfica para a pesquisa de mídias que apresentam nos 22 anos de atuação, com ícones universais, ressignificando o conceito de logotipo e marca, em uma abordagem bem-humorada e crítica..

O SHN contemplou a diversidade de produtos e serviços da companhia e fez uma curadoria para chegar em imagens que comunicassem o universo de atuação da empresa, a moda, de maneira fácil e intuitiva ao olhar de todos. Bolso de calça jeans, meia, camiseta, maiô, bobina de fio, logotipo, são alguns dos ícones traduzidos em poucas cores (vermelho, azul, preto e branco) e traço bold, marcas registradas do trabalho do coletivo.

A arte ficou estampada nas paredes do escritório e também ganhou gravuras emolduradas criando um espaço galeria, que além de decorar o ambiente, inspira quem trabalha no segmento têxtil no qual atua a icônica marca da companhia: a marca LYCRA® e as demais  LYCRA® T400®, LYCRA HyFit®, COOLMAX®, THERMOLITE®, ELASPAN®, entre outras. Apesar da mudança do novo nome da empresa, seu legado iniciou-se em 1958 com a invenção do fio de elastano original, o fio LYCRA®. Hoje, a empresa está focada em agregar valor aos produtos de seus clientes desenvolvendo inovações para atender às necessidades do consumidor por conforto e durabilidade.

Confira como ficou

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da redação com informações da MktMix Assessoria de Comunicação

A MODA DOS CALÇADOS

worldfashion • 18/11/20, 14:20

US-VOTE-HARRISSegundo a personal stylist Jana Lee, as roupas comunicam e no caso da futura vice-presidente, a mensagem é a desconstrução do ideal de feminilidade e a exposição de que ela é uma figura política em ação. “Eu corro em aeroportos, atravesso o país e resolvo todo o meu dia com meus tênis Converse”, disse Kamala Harris durante uma entrevista ao The Cut.

kamala-harris-converse-sneakers-campaign-trail-1“Mulheres não precisam estar de salto para estarem elegantes. Não é necessário um calçado fino para que essa figura se empodere e mostre que ela é competente para o trabalho. Kamala é o tipo de mulher que tem muito trabalho a fazer e dispensa o perrengue de precisar estar de salto porque é isso que a sociedade espera dela”, aponta Jana Lee que explica que a escolha do modelo também tem tudo a ver com o que Kamala queria passar durante a campanha. A democrata optou por um modelo All Star, o qual confessou ter uma coleção, um exemplar com forte apelo aos jovens — eleitores decisivos para as eleições.

kamala-harris-gettyimages-1229171280Kamala Harris entrou para a história: ela será a primeira mulher e a primeira negra a ocupar a vice-presidência dos Estados Unidos. Mas não foi apenas esse paradigma que a democrata quebrou. Na moda, ela também descontruiu a ideia da vestimenta necessária para uma mulher que ocupa cargos de chefia e poder. Durante toda a campanha presidencial, os tênis utilizados por ela comunicaram muito sobre sua personalidade, inclinações e sobre o que esperar dela como governante.

“A juventude tem o Converse como seu tênis preferido, assim como Kamala. Sem contar que o modelo é acessível, o que descontrói a ideia do luxuoso e do mais caro para a pessoas que irá ajudar a comandar a maior potencial mundial da atualidade”, comenta a personal stylist que aponta que talvez essa seja a abertura necessária para desfazer a ideia de que uma mulher de poder precisa estar de terninho e salto 15 para ser levada à sério.

da redação com informações da Suporte MF Press Global imagens: fotos/divulgação

logo1A La Femme é referência no segmento de calçados flats com pedrarias no Brasil. Com um parque fabril de 2.500 m², a marca produz para mais de 1.000 lojas multimarcas em todos os estados do  Brasil e no mundo, como África do Sul, Bolívia, Colômbia, República Dominicana,  Equador, Emirado Árabes Unidos, Estados Unidos, Paquistão, Paraguai. Com produção diária de 1.500 pares, a La Femme já produziu e distribuiu mais de 3,5 milhões/pares no mercado nacional e internacional.

Bruna Grein, estilista La Femme, formada pela Univali em Design - Habilitação em Moda (2010), com mestrado em design contemporâneo e moda, na UNESP, Curso técnico de modelagem de calçados e estilismo realizado em San Mauro Pascoli, interior da Itália, University of the Arts London, curso de modelagem de calçados no Senai Birigui, e  MBA em marketing e propaganda na UniToledo. É designer de calçados, especializada em Fashion Accessories and Luxury Goods (2013) pelo Istituto Marangoni em Milão.

Na carreira profissional, fez estágio na área de produto da Raphaella Booz, auxiliar de estilo na Fornarina na Civitanova Marche -Itália (2010), e desde 2016 trabalha na La Femme, Birigui-SP como designer de produto, P&D, criando conceitos e conteúdos para campanhas e mídias sociais.

A La Femme sugere 7 opções de estilos para a moda 50+

121) Estilo Minimalista

O minimalismo já provou, durante as temporadas de moda, que é, sim, um estilo fashion e merece um espaço no guarda-roupa das mulheres. Diversas marcas já apostaram nesse estilo, como Chanel e Yves Saint Laurent, por exemplo.

“O estilo que tem apenas uma regra: menos é mais, tem composições que contam com poucos elementos e possuem cores mais neutras. As peças devem ser, principalmente, democráticas. Ou seja, irem bem com tudo. Algumas roupas até podem possuir estampas, mas desde que não sejam muito exageradas.”, especifica a estilista da marca, Bruna Grein.

22) Estilo elegante

Não se engane: usar peças caras não é ser elegante. Merece esse título os visuais que contam com peças com caimentos perfeitos, cortes sofisticados e tecidos mais nobres, como o famoso linho, por exemplo.

O estilo segue um pouco do que o minimalismo acredita: você não precisa de muito para estar bem vestida, mas, sim, o necessário. “Algumas sugestões de peças para quem quer iniciar neste estilo são camisas, calças com bons tecidos, alfaiataria, blazers, vestidos de diferentes tamanhos, mules, slingbacks e, até mesmo, rasteirinhas.”, destaca a profissional.

Alguns acessórios, como anéis e colares delicados, também podem ajudar a construir um look que exala elegância. Apenas se lembre de não exagerar.

33) Estilo moderno

Aqui o que vale é optar por roupas com designs inovadores que, geralmente, não são vistos nos escritórios mais conservadores.

(1) Invista em blazers com estruturas nada óbvias;

(2) misture sem medo. A regra, aqui, é explorar visuais que você nunca pensou antes;

(3) invista em cores como preto e cinza, que trazem esse ar moderno para a união.

44) Estilo romântico

Se você é fã de looks com mangas bufantes, rendas e cores delicadas, então, já usou uma composição com estilo romântico sem saber. Os visuais deste estilo são apaixonantes e contam com elementos que são super femininos, como:

- Estampas florais - Cores suaves e tons pastel - Mangas bufantes - Vestidos com diferentes tamanhos - Babado - Poá - Sapatos com pedraria - Amarração.

O interessante é que você mescle esses elementos com peças neutras. Assim, as produções não ficam infantis ou muito “menininha”.

55) “Estilo mulher de negócios”

Esse “estilo” conta com peças com alfaiataria, blazers e calças. “Se tivesse que definir quem seria a porta-voz desse estilo, seria a maravilhosa Miranda Presley, de O Diabo veste Prada (2006), ou a icônica Constanza Pascolato.”, menciona o social media da La Femme, Flávio Duca.

Nos closets das adeptas deste estilo, há sapatos sofisticados, blazers com tecidos grossos, camisa, alfaiataria e todas as peças que proporcionam elegância.

66) Estilo despojado

Prioriza a praticidade, bem estar e conforto. As fãs deste estilo possuem peças práticas e com ares bem cool. Calça jogger é uma peça-chave que traduz bem o estilo, modelos de calças e blusas largas, tecidos leves, camisas e saias com volume são algumas peças que fazem sucesso no guarda-roupa de quem ama visuais despojados.

É um estilo tão versátil que pode ser usado em diferentes ambientes e ocasiões. Você só precisa escolher as peças certas para cada situação.

77) Estilo sexy

Nunca se é tarde para ser bonita, sexy e praticar o amor próprio. A idade não impede você de usar peças que mostram um pouco do corpo. E para ousar na medida, tenho um truque: selecione as roupas que contam com transparência, fendas ou tiras.  A produção fica “hot”, mas não exagerada. Lembre-se, você é mais que a sua idade! Quando foi que deixamos a idade nos limitar? São apenas números! A sua idade não precisar impedir você de usar uma roupa que goste muito ou ditar qual será a moda para 50 anos. Você pode seguir estes estilos ou, se preferir, os muitos outros que existem.

da redação com informações da P&S Comunicação imagens: fotos/divulgação

homem-do-sapato-740x493O Homem do Sapato tem seis anos de atuação, nasceu do desejo de empreender de Jhonatan Rêgo e Renata Braga. Com carisma, o jovem empresário conquistou um público fiel e se tornou referência na hora do calçar. Elegância, estilo e sofisticação são as palavras chaves para definir os calçados da Homem do Sapato. A marca tem matriz em Fortaleza e franquias em João Pessoa, Manaus, Salvador e Teresina.

Eles sugerem um Guia de estilo HS: 5 sapatos coringas que todo homem deve ter para um look assertivo, alguns modelos de sapato coringas ajudam a não errar na hora de se vestir com muito estilo, seja qual for a ocasião. Modelos clássicos e atemporais ajudam a criar looks versáteis e cheios de personalidade.

yacht-college-up-hs1) Yacht College UP HS

O modelo coringa que combina com todos os looks e está disponível na cor preta e conhaque. O Yatch college UP e´ escolha certa para o homem moderno que busca praticidade e conforto sem perder o estilo em todas as ocasio~es.

oxford-hs-12) Oxford HS

Modelo cla´ssico e atemporal, o Oxford HS traduz com maestria o homem elegante que preza por qualidade. Peça-chave para ocasiões que pedem elegância, sofisticação e muito estilo.

mocassim-river-hs-13) Mocassim River HS

O Mocassim River e´ a escolha assertiva para uma ocasião mais descontraída. Seu solado de borracha expansiva e´ super conforta´vel, surpreendendo em todos os quesitos.

yatch-yong-hs-134) Yacht Yong HS

Um dos modelos mais versáteis, o Yacht Yong sai do comum e transforma a linha Yacht de maneira inovadora. Modelo cla´ssico que recria as linhas casuais com muito estilo em seus detalhes.

skytree-hs-15) Skytree HS

Ideal para o homem estiloso, que segue tende^ncias e gosta de ousar. Com seu solado tratorado composto por borracha e eva, ele surpreende com sua leveza, combinado ao couro o Skytree na~o passa despercebido. Este modelo faz parte da linha FLAG.

da redação com informações da Capuchino Press  imagens: fotos/divulgação

max-euricoO Grupo Eurico foi fundado em 1938 pelo casal de alemães Erich e Leonie Rosenthal no bairro Moema, em São Paulo. Na época, a Eurico Calçados vendia calçados femininos, masculinos e infantis, mas apostou na compra de um lote de calçados com tamanhos grandes e tornou-se especialista e referência nesse nicho.

Sinônimo de moda inclusiva, proporcionando bem-estar e autoestima para pessoas rotuladas pela sociedade como “fora do padrão”, a Eurico é conhecida como a “loja dos pés grandes” por oferecer sapatos femininos e masculinos de tamanhos largos.

“O ano de 2020 nos mostrou que algumas coisas a que costumávamos dedicar muita atenção, de repente perderam a importância. Encontrar contentamento num gesto de gentileza ou num pequeno aprendizado cotidiano, saber abrir mão de excessos e saborear o momento presente passou a ser o verdadeiro luxo da vida”, pondera Claudia Rosenthal, sócia-diretora da Eurico.

Com o mote “Simples Assim”, tradicional marca de sapatos em tamanhos grandes estimula influenciadores a dividirem suas experiências pessoais e contar como encontraram uma maneira simples de se relacionar com a vida.

campanha_eurico-11) Beto Padiani, transformou sua vida nos anos 90 se lançando ao mar. Com dois metros de altura, tornou-se o maior velejador de travessias oceânicas do mundo, tendo percorrido mais de 60 mil quilômetros em mar aberto num catamarã pouco maior que ele mesmo, expedições que ele inclusive relata em livros inspiradores e repletos de belas fotos.

campanha_eurico-22) Manuh Rubi é uma modelo que quebrou todos os tabus da indústria da moda. Formou-se em design de moda com pós-graduação em produção de moda, e após um ensaio de nu artístico com o renomado fotógrafo internacional Mario Testino, passou dos bastidores aos holofotes, tornando-se modelo e influencer body positive.

campanha_eurico-33) Thais Costa é graduada em Biologia pela USP, com doutorado na Rockefeller University, NY e Pós-Doc em imunologia molecular. Após 20 anos dedicados ao mundo da ciência, Thais descobriu a joalheria e ali mergulhou em águas profundas. Nas suas peças, busca traduzir movimento, leveza e a simplicidade das formas da natureza.

campanha_eurico-44) Olhando as fotos dessa mulher linda, segura e sofisticada, ninguém imagina que Savannah é uma menina simples de apenas 16 anos. Mesmo tão jovem, já possui um book invejável de fotos como modelo e o ambicioso projeto de seguir carreira internacional.

campanha_eurico-55) Nascida em Bento Gonçalves, Fabiane Massola trabalhou na roça ajudando os pais, produtores de uva, desde que era criança. Aos 16 anos, mudou-se para São Paulo, para começar a carreira como modelos e hoje, com 23 anos, além de trabalhar, faz faculdade de farmácia.

campanha_eurico-66) Economista com pós graduação em administração de empresas pela FGV e licenciatura em matemática, Gabriel Sanches é um empreendedor convicto e apaixonado pelo seu trabalho. Descobriu sua verdadeira vocação quando percebeu que nada acontece ao acaso e que empecilhos sempre surgem em qualquer caminho.

A campanha está nas lojas, nas redes sociais e no e-commerce da marca, “Cada uma com se0u jeito e todas de Eurico. Simples assim!”, brinca Claudia.

da redação com informações da Comunicação.marketing   imagens: fotos/divulgação

HACO

worldfashion • 17/11/20, 14:16

convencao_digital_haco_01-640x427A empresa apresentou suas duas novas coleções em sua primeira Convenção Digital de Vendas, as novas coleções cápsulas: Denim e Sustentável são  voltadas aos segmentos, que possuem crescente demanda no mercado.

capsula_denim_05DENIM com propostas de packs de solução em identificação para o jeans, uma das peças mais populares do universo da moda, que transita por todos os estilos, é básico, casual e indispensável. A coleção explora os toques de cor nos aviamentos, de acordo com 4 tipos de essências: Basic, Femme, Premium e Vintage. Imergindo no que há de mais inovador em processos, em design e em moda, a coleção tem foco principal nas etiquetas de cós externo, um item clássico de identidade de marca do jeanswear. Efeitos e texturas diferenciadas foram trabalhadas para criar efeitos únicos, que representem a personalidade de cada marca. Brilho de verniz, couro fake, metalizados, relevos, técnicas de tingimento e toques aveludados foram explorados para inspirar os estilistas a agregarem ainda mais valor a suas peças denim. e Sustentável,

capsula_sustentavel_05-640x640SUSTENTÁVEL, vem como o manifesto da Haco em comprometer-se com este tema tão relevante na atualidade. Com o propósito e a responsabilidade de atender as necessidades de seus clientes sem comprometer as gerações futuras, fazendo uso responsável dos recursos para garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente. Sustentabilidade é muito mais que uma tendência, é preocupação ecológica e social tornou-se requisito básico para o desenvolvimento saudável de toda cadeia produtiva. Com matérias-primas ecológicas, como fios de algodão biodegradável em etiquetas tecidas e estampadas; poliéster reciclado em etiquetas de alta definição, cetim e cadarços; papel reciclado; lacres em plástico reciclável; e recouro com silk a base d’água.

Ambas as coleções não são definitivas, e receberão atualizações ao longo dos próximos meses. “A ideia é munir o mercado com produtos cada vez mais inovadores e por dentro das principais referências de moda. Aliando a capacidade produtiva da Haco à capacidade criativa, de entregar diferenciação e exclusividade aos nossos clientes.” afirma Camila Walker, Coordenadora de Produto da Haco.

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O lançamento oficial das coleções aconteceu no dia 06 de novembro, na primeira Convenção Digital de Vendas da Haco. A empresa reuniu seus mais de 150 representantes comercias dos 4 cantos do país, em um evento completamente online, recriando toda a experiência, inovação e interação dos eventos presenciais.

“A Convenção Digital de Vendas da Haco foi um momento especial neste ‘novo normal’, onde todos estão se adaptando às tecnologias. Nós já vínhamos realizando lives mensais com nossos representantes, mas um evento desta grandiosidade e com uma produção robusta por trás, foi a primeira vez. E estamos muito felizes com o resultado, todos gostaram bastante da experiência! Foram mais de 8 horas de transmissão ao vivo, onde levamos muito conteúdo, novidades, capacitação e entretenimento para o nosso time de vendas.” relata Alberto Conrad Lowndes, CEO da Haco.

da redação com informações da Haco   imagens/ fotos divulgação

BRASIL ECO FASHION WEEK

worldfashion • 17/11/20, 11:19

tucum-brasil-credito-divulgacaoO Brasil Eco Fashion Week (BEFW) é um evento anual que promove as boas práticas de sustentabilidade no mercado e indústria da moda brasileira, reunindo conteúdos, desfiles, mercados de venda, exposições e atividades de empreendedorismo. Ponto de encontro da moda brasileira sustentável e inovadora, com fomento às inovações, parcerias, negócios comerciais e internacionalização de marcas. Suas atividades trazem em pauta temas como, o desenvolvimento do algodão orgânico no Brasil, novas tecnologias têxteis e materiais, a força da moda da Amazônia, e soluções para a moda circular.

O BEFW se estabeleceu em São Paulo, recebendo empreendedores, profissionais, estudantes e consumidores de todas as regiões do Brasil, conectados ao propósito de utilizar a moda como uma rede positiva e ferramenta de transformação.

A 4ª edição do Brasil Eco Fashion Week (BEFW), será realizada em 2020 no formato online, e acontecerá entre os dias 18 a 22 de novembro, sob o tema “Conectar para Regenerar: Moda e Planeta”.

A programação das webinares e atividades online está sendo planejada para oferecer o máximo de interatividade, e contemplar os diferentes pilares do evento: conteúdos - com palestras e workshops; desfiles; mercados de produtos; atividades de empreendedorismo; ações para a internacionalização de marcas; filmes e exposições artísticas.

nuz-credito-agencia-fotositeNeste ano, o valor relativo ao pagamento de inscrição das marcas aprovadas no evento foi uma contribuição voluntária, como forma de apoio aos empreendedores, pelo ano comercial atípico em função da quarentena e pandemia global.

A organização do evento ressalta que a edição online será uma experiência nova:  “Vamos testar o modelo online, e será desafiador executar digitalmente uma semana de moda sustentável com diversas áreas. Vamos manter o propósito do evento de ser acessível e oferecer a maior parte das atividades gratuitamente; e também aproveitar a oportunidade de alcançar um maior público pelo Brasil”, explica Rafael Morais, diretor executivo do BEFW.

Outras oportunidades virão com o novo formato, como reduzir o nível de emissões do evento por deslocamento dos participantes, assim como a geração de resíduos; e o acesso prático ao site ou ecommerce das marcas participantes. Os webinares serão acessíveis a todos por meio de inscrição, e neste ano será lançado um modelo colaborativo para a sugestão de conteúdos abordados nas palestras, pelo público, em formato a ser divulgado.

circularA programação completa da edição online, com 10 dias de programação gratuita terão 33 painéis de conversa, e com destaque de presenças internacionais,13 workshops e 18 desfiles. A transmissão online de 18 a 28 de novembro inclui o lançamento de aplicativo para exibição de marcas e produtos do Mercado Eco.

Debates para o impacto positivo

lilyan-berlim-e-kate-fletcherCom estudos que têm como base unir os princípios da natureza, cultura e design, Kate Fletcher, do Centre for Sustainable Fashion da University of the Arts London é um dos destaques da edição. A britânica é a pesquisadora mais citada no campo da moda e sustentabilidade, com 9 livros que escreveu/editou publicados, e mais de 70 publicações acadêmicas.

Além do painel “A Moda dentro dos limites da Terra”, em que estará em conversa com a professora do Re-lab Espm, consultora, escritora e referência em moda e sustentabilidade, Lilyan Berlim, Kate oferecerá o workshop “Explorando o plano Earth Logic”, sobre seu mais recente material, feito em coautoria com a sueca Mathilda Tham, da Linnaeus University, que também irá ministrar a atividade.

Kate comentou sua participação no evento: “Estou emocionada por fazer parte deste evento, o Brasil é um lugar de grande abundância - nas pessoas, nos ecossistemas, no setor de moda - acrescente a isso novas histórias de mudança para a sustentabilidade, e há um potencial incrível!”

Entre os convidados internacionais, o designer e coordenador do projeto americano Agraloop, Ricardo Garay, irá apresentar no painel “Moda regenerativa: Cooperação entre Indústrias da Moda e Alimentação”, o inovador sistema de biorrefinaria que transforma resíduos agrícolas em fios e tecidos para a indústria da moda.

Diretamente da Índia, a pesquisadora e fundadora da Malai, Zuzana Gombosova, irá falar em um painel focado em biomateriais sobre sua celulose bacteriana, desenvolvida com água de coco residual e fibra de banana. Com ela também estará Greg Stillman, diretor de negócios da Natural Fiber Welding, que criou o biomaterial Mirum - ambos os materiais com fórmula 100% biobased, um diferencial almejado nesse novo mercado.

Ainda sobre fibras e materiais, haverá a participação da consultora austríaca da associação global Textile Exchange, Simone Seisl, junto ao diretor técnico da Lenzing, Gilberto Campanati, em um painel focado em discutir impactos e certificações para a viscose, além de palestra de Adriana Gregolin, coordenadora regional do projeto +Algodão da FAO-ONU do Chile.

desfile-roupateca-por-sergio-caddah_agenciafotosite3O evento dedicará o dia 20 de novembro, feriado que homenageia a Consciência Negra, às pautas sobre diversidade racial. Nesse dia será lançado o coletivo VAMO: Vetor Afro-Indígena na Moda, com dois painéis de conversa voltados à iniciativa.

Plataforma para exibição e rastreabilidade de marcas

A exibição de produtos do Mercado Eco (espaço para venda de vestuário e acessórios de slow fashion) será feita por meio de um aplicativo, conectando marcas com atributos de sustentabilidade e consumidores. “Esta inovação vai trazer oportunidade para as marcas colocarem a transparência em prática”, afirma Rafael Morais, diretor executivo da Brasil Eco Fashion, realizadora do evento.

Além da visualização dos produtos de cerca de 60 marcas aprovadas pela curadoria do evento, o aplicativo oferece a possibilidade das marcas descreverem insumos utilizados e processos, identificando origem, fornecedores e custos.

“O sistema poderá ser acessado pelo smartphone ou site do evento, e para as marcas que informaram seus detalhes, será gerado um QRcode com criptografia em blockchain. Mesmo que haja a alteração em alguma etapa produtiva no futuro, o histórico continuará registrado”. A solução será apresentada como uma prestação de serviço que ajudará a criar relacionamentos mais profundos entre marcas conectadas ao evento, e seus clientes.

Desfiles com marcas de todas as Regiões do Brasil

catarina-mina-credito-divulgacaoEntre as marcas selecionadas para desfilar este ano, a cearense Catarina Mina, fará sua estréia na passarela com uma coleção de roupas com renda de bilro, desenvolvida em um projeto com 120 artesãs do Ceará. A empresa sempre esteve presente no Mercado Eco do evento, com bolsas e acessórios feitos à mão.

Outros destaques são a paraibana Natural Cotton Color, que apresenta retrospectiva de 15 anos usando o algodão orgânico naturalmente colorido e destacando sua atualidade a partir do design atemporal, a Nuz Demi Couture, que traz peças com modelagens múltiplas, produzidas no Rio Grande do Sul, e a nortista W’e’ena Tikuna Arte Indígena, com grafismos e o tecido vegetal de Tururi, típicos da cultura do povo Tikuna, local do alto Rio Solimões.

leandro-castro-credito-divulgacaoDa região Sudeste, o evento destaca o estilista e alfaiate Leandro Castro, com moda produzida com tecidos de reuso na periferia de São Paulo, e a Libertées, de Belo Horizonte, que iniciou como projeto social capacitando mulheres detentas e estreia no BEFW.

Do Centro-Oeste, a marca brasiliense Flávia Amadeu vai apresentar sua produção de biojoias feitas em látex natural da Amazônia desenvolvido junto a comunidades seringueiras locais. Flávia desfila seus acessórios em parceria com a marca Comas SP, especialista em upcycling.

Entre as demais marcas selecionadas, há também empresas gerenciadas por cooperativas e/ou arranjos produtivos locais, ou com foco em experimentações com materiais inovadores e tingimento natural, como a Justa Trama de Porto Alegre, e Jouer Couture e Manui de São Paulo.

Workshops ao vivo

A frente de workshops do evento tem se mostrado um pilar cada vez mais importante, ao oferecer dezenas de atividades com foco em educar sobre temas técnicos e inspiradores para a transformação na Moda.

As atividades serão realizadas ao vivo, em salas virtuais do Zoom, poderão durar de 2h a 4h, e os valores variados de inscrição poderão ser consultados nos links das atividades, disponíveis no site do evento.

No dia 23, será realizado o workshop “Design de Moda com Látex da Amazônia” com a iniciativa Ethical Fashion Brazil, e informações sobre o manejo sustentável e uso no Design, da matéria-prima proveniente da maior floresta tropical do mundo.

• “Manuí: Introdução ao Tingimento Natural”, com Juliana Bastos (Manuí) - 18h às 21h

• “Design de Moda com Látex da Amazônia”, com Luciana Duarte (Ethical Fashion Brazil) - 17h às 19h

• “Criando Kimonos a partir de calças: Uma introdução ao upcycling têxtil” , com Wendyel Borin - 17h às 20h

Já no dia 24, a agência especializada em Moda Circular, Regenerate Fashion, vai ensinar sobre estratégias e ferramentas necessárias para que produtos estejam inseridos em “ciclos fechados”, no workshop “Moda circular: Projetando várias vidas para produtos de moda”.

• Introdução à Agrofloresta Têxtil: Conceitos e Cases”, com Larissa Duarte e Raíssa Leão (Jurema) - 18h às 20h

• “Moda circular: Projetando vidas para produtos de Moda”, com Larissa Roviezzo (Regenerate Fashion) - 18h às 20h

• “Armário Afetivo: estratégias para ressignificar o seu guarda-roupa”, com Alba Prizão (Senac) - 18h às 20h

• “Re-Significar a Moda: o lado humano da inovação” , com Giovanni Frasson (Dossier Arts And Fashion Education) - 18h às 20h

E no dia 25, acontece o workshop Desafios da Modelagem de Baixo Resíduo, com instrutoras do Corte Centesimal, que irão comunicar formas práticas de gerar menos retalhos e impacto negativo durante o processo de modelagem de roupas.

• “Co-criação de ecossistema de inovação” - com Larissa Duarte e Larissa Orlow (Confio.Eco) - 9h às 13h

• “Desafios da Modelagem Baixo Resíduo” - com Carolina Franco e Marília Tavares (Corte Centesimal) - 18h às 20h

regenerate-fashion-credito-workshopOutros destaques:

O painel “A construção coletiva da Imagem de Moda”, terá a participação do colunista e autor André Carvalhal, e uma apresentação dos três anos do projeto Trava Afetiva por Jackson Araújo.

Painel “Produção tradicional indígena: subsistência e resistência”, com participação de três marketplaces de produtos tradicionais indígenas, incluindo o Jirau da Amazônia, gerenciado pela fundação Amazonas Sustentável, a presença de duas lideranças indígenas para o artesanato, e mediação pela comunicadora Giovanna Nader.

O Espaço Fornecer trará painéis com debates críticos sobre os tecidos de Linho, Viscose e Poliéster reciclado. A conversa “Ecopontos e logística reversa no varejo de Moda”, com a participação da Grendene, Insecta Shoes, Puket, e mediação da consultora em moda circular, Alice Beyer Schuch.

O evento conta com patrocinadores e apoiadores como Lojas Renner, Mercado Livre, Fundação Hering, Audaces, Vert, Covolan, Sebrae, Senai, Senac, Abit, Abvtex, Abest, Rede Asta, Capitalismo Consciente, entre outros.

Serviço:

Brasil Eco Fashion Week - 4ª ediçãoFormato Online Brasil Eco Fashion Week - 4ª edição

Formato Online

18 a 28 de novembro

Canais do evento:

Site: brasilecofashion.com.br

Instagram: @brasilecofashionweek

Linkedin: Brasil Eco Fashion Week

da redação com informações da Agencia Catu  imagens: fotos/divulgação

Workshop Moda de Sucesso

worldfashion • 11/11/20, 15:31

andressa-rando-favorito-640x427Andressa Rando Favorito, formada em Design e Desenvolvimento de Produtos para a Indústria da Moda na London College of Fashion, na Inglaterra e mestre em Tecnologia e Sustentabilidade pela UTFPR, e especialista em gestão de negócios de Moda, realizará um workshop para varejistas e marcas do setor de Moda ou pessoas com interesse em ingressar nesse mercado.

Acompanhe até a próxima sexta feira dia 13, as lives de aquecimento nas redes sociais da executiva que abordam temas relevantes para um empreendimento do segmento de Moda tais como gerenciamento de estoque, atração e fidelização de clientes, técnicas de vendas e como conquistar lucros.

O workshop acontecerá de 16 a 20 de Novembro e os participantes terão a chance de se aprofundarem nas temáticas abordadas na lives e receberão acesso a uma série de aulas, onde serão disponibilizados materiais de estudo e a participação em uma comunidade fechada com o acompanhamento da Andressa a fim de revisar exercícios e tirar dúvidas referentes aos negócios dos participantes de forma totalmente gratuita.

“Quem acompanha os meus conteúdos nas redes sociais sempre tem acesso a informações significativas para o dia a dia de um negócio de Moda. O diferencial do Workshop é que trata-se de uma verdadeira jornada de aprendizagem. Ou seja, um processo com início, meio e fim, no qual é possível se aprofundar nos temas e desenvolver o mindset necessário para aplicar a teoria na realidade de cada marca. O seguidor passa de um lugar somente de espectador para protagonista e pode contar com ferramentas como apostilas, planilhas e uma comunidade fechada para ter as dúvidas sobre o seu negócio respondidas diretamente comigo de forma gratuita e intensiva.”, afirma a especialista.

Um outro ponto positivo do Workshop Moda de Sucesso é o networking, pois a iniciativa gera uma verdadeira comunidade de profissionais. “Às vezes é solitário empreender na Moda, principalmente se está ingressando pela primeira vez no ramo. E, realmente, faz a diferença essa troca de experiências com pessoas que enfrentam as mesmas dores e desafios”, explica a executiva. Inscrição: www.modadesucesso.com.br Valor: Gratuito.

da redação com informações da Oliver Press   imagem: foto/divulgação

NOSSO CORPO

worldfashion • 11/11/20, 11:56

11Artigo de Suely Tonarque (*)

Não aceitamos que envelhecemos para não nos aproximarmos do nosso morrer. Falamos e vivemos negando nossa finitude, o relógio pontua todos os dias, semanas, meses e anos até chegar o momento final. Mesmo estudando, pesquisando para compreender melhor o envelhecimento, ainda se faz presente o contestar a própria velhice, camuflando o corpo que perdeu o brilho da juventude.

Como escreve Gabriel Garcia Marques, no livro Memórias de minhas putas tristes: “Debaixo do sol abrasador da rua comecei a sentir o peso dos meus noventa anos, e a contar minuto a minuto, os minutos das noites que me faltavam para morrer”. Tamanho é o desejo de viver, que tentamos “presentificar” cada acontecimento, de modo a tornar mais desafiante o ato viver/morrer.

Nosso corpo ao envelhecer se transforma aos poucos, e como isto ocorre devagar, não temos a dimensão da mudança, do tamanho do quadril que na adolescência era 38, na fase adulta 42 e na velhice 46/48, isto é, a metamorfose é concreta…o corpo vai sendo alterado.

Na minha experiência de muitos anos como profissional da moda, e na minha pesquisa sobre o vestir no envelhecimento, comprovo que o corpo envelhece, e tem sim um vestir diferenciado.

Nós, mulheres mais velhas, não podemos e não devemos esquecer que temos uma história de vida, uma estrada, na qual construímos uma trajetória percorrida por e com este corpo, que agora nos shoppings, nas boutiques geralmente “não encontra vestimentas adequadas”.

O vestir e a moda têm uma história. “Não é evocando uma suposta universalidade da moda que se revelarão seus efeitos fascinantes e seu poder na vida social, mas delimitando estritamente sua extensão histórica” (Lipovetsky, G.)

Em 1947, C. Dior lançou o Newlook, estilo caracterizado pelo alongamento da saia. Em 1960 o jeans era usado pelos adolescentes rebeldes americanos, influenciando jovens do mundo todo.

Foi no início dos anos 60, no século XX, que as reinvindicações ganham força com a emancipação das mulheres. Os mais atuantes neste tipo de vestimentas foram os hippies, entre 1960 e 1967, surgindo nos Estados Unidos e sonhando com uma sociedade baseada na “Paz/Amor”.

Todas essas mudanças no vestuário foram fartamente difundidas pelos meios de comunicação. A confecção em série é a única forma de fornecer roupas a todas as classes sociais. Um pequeno grupo de estilistas de diferentes origens apresenta coleções em New York, Milão, Paris e Tóquio, criando e vendendo “moda” pelo mundo todo.

André Courréges (1923-2010), criava roupas para as mulheres que as deixassem à vontade para levarem uma vida ativa.

Pioneira da moda da mulher emancipada, a casa Chanel, nascida em 1920 e fechada em 1939, voltou em 1945, apostou na ideia de “tailleur”, feita em “tweed”. Mostrava com isso que Chanel é usado por mulheres do mundo todo e que será sempre moda.

Este é um breve resumo da História da moda no mundo, e registro isso para nos aproximar, na medida do possível, do nosso corpo que envelhece, que se veste, e que possamos acomodá-lo com novos ajustes e com harmonia, isto é, vestir o corpo velho.

Negamos a velhice quando se diz: “Tem moda para velho?”

Não tenho resposta para esta pergunta, porque cada pessoa tem sua forma de se compor, já possui uma história de vida para aceitar ou negar a sua própria velhice, e só vai aceitar que existe sim vestir o corpo que envelhece quando perceber a mudança e transformações do seu corpo. Na sociedade de consumo, mesmo uma pessoa se apresentando como pesquisador sobre o envelhecimento, ainda é difícil aceitar o seu próprio envelhecimento e tão pouco o do outro.

As roupas refletidas para vestir o corpo que envelhece são todas pesquisadas para atender um público diferenciado, um público que aceita se apresentar na contra mão da moda e desconstruir a maneira uniformizada de vestimentas.

Virgínia Woolf (1882-1941) no seu livro Orlando diz que podemos sustentar o ponto de vista de que são as roupas  que nos usam, e não nós que as usamos;  seguindo esse raciocínio podemos fazê-las tomar a forma do braço, ou do peito, mas elas moldam nosso coração, nosso cérebro, nossa língua, à sua vontade.

(*) Suely Tonarque é gerontóloga, especialista em moda no envelhecer e integrante do Grupo de Reflexões do Ideac.

Casa de Criadores

worldfashion • 10/11/20, 15:39

A 47º edição da Casa de Criadores, acontecerá entre os dias 23 e 27 de novembro, à partir das 20h, de forma virtual na nova plataforma da CdC, será um ambiente de criação de conteúdo com um espaço livre de desenvolvimento e exposição de moda e arte com diversos formatos e linguagens. Os elementos serão móveis e o site responsivo. O usuário poderá mover os elementos dispostos nos painéis construídos pelos criadores.

nota-andre-hidalgo-3Há 23 anos transitam pelo evento os mais diversos corpos e corpas. “No meu trabalho como curador e diretor artístico da Casa de Criadores, sempre procuro por nomes que fazem a moda brasileira se tornar mais relevante e consistente, além de fazer com que o evento seja um lugar de protagonismo para muitos profissionais que nunca tiveram voz na moda, no mercado, e, principalmente, em outros espaços”, afirma André Hidalgo.

As novas propostas da edição:

. É a criação da Célula Preta, coletivo formado pelos estilistas veteranos diegogama, Fábio Costa (NotEqual), Jal Vieira e Weider Silveiro e a marca estreante Dendezeiro, da dupla Hisan Silva e Pedro Batalha, de Salvador. Juntos, têm o objetivo de ampliar as conversas sobre racismo dentro da moda e do evento.

. A estreia de sete marcas: Alexandre dos Anjos, Dendezeiro, Kel Ferey, Nalimo (assinada pela ativista indígena Day Molina), REIF.LIFE, Shitsurei e Trash. A Santista Jeanswear vem com um desfile onde 15 estilistas do evento criam looks exclusivos.

. A divulgação da 2ª edição do “Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores”, concurso que dá oportunidade para que novos estilistas vindos de faculdades de moda possam mostrar seus trabalhos. O vencedor entra para o line-up do evento.

. Este ano, a Converse, uma das apoiadoras do evento, será responsável por duas rodas de conversa e contará com convidades especiais, com os temas: “Moda e Empreendedorismo Transvestigêneres” e “Moda e Inclusão”. As mesas de debates terão diversos assuntos ligados ao universo da moda, como inclusão, diversidade e representatividade, que acontecerão todos os dias pelo site da Casa de Criadores, às 15h e às 17h.

1Os desfiles sempre às 20:00 horas, contam com a coleção de 32 estilistas e marcas, conforme o line-up

23 de novembro, segunda-feira

Dendezeiro

Trash

Estamparia Social

Priscilla Silva

PIM (Periferia Inventando Moda)

Fernando Cozendey

24 de novembro, terça-feira

Rafael Caetano

Estúdio Traça

Kel Ferey

Jorge Feitosa

Santista Jeanswear

NotEqual

25 de novembro, quarta-feira

Heloisa Faria

Alexandre dos Anjos

Ellias Kaleb

Dario Mittmann

Boldstrap

diegogama

26 de novembro, quinta-feira

Ken-gá

Thear

Reptilia

Shitsurei

David Lee

Weider Silveiro

27 de novembro, sexta-feira

Estileras

Vicenta Perrotta

Nalimo

Vivão

REIF.LIFE

Rober Dognani

Jal Vieira

Para acompanhar a 47º edição da Casa de Criadores, basta acessar o site (https://www.casadecriadores.com.br)

da redação com informações da  Agência Lema    imagens: fotos/divulgação de Marcelo Soubhia

ABIT

worldfashion • 05/11/20, 11:21

logoHoje 05 de Novembro de 2020, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção- ABIT, Fernando Valente Pimentel, divulgou nota salientando  que “a derrubada do veto à desoneração da folha de pagamentos no Congresso Nacional, nesta quarta-feira, 4 de novembro, não é uma vitória de empresas, entidades e setores de atividades, mas sim do Brasil, pois representa uma política que ajuda a preservar e a gerar empregos”.

Para as empresas representadas pela Abit, que geram 1,5 milhão de empregos diretos, a folha desonerada significará a manutenção de cerca 30 mil postos de trabalho, além de perspectivas mais promissoras para que se efetivem novas contratações. O setor foi o responsável por saldo positivo de 15.033 empregos do total de 313 mil apurados pelo Caged em setembro último.

fernando_pimentel-460x300“Nada é mais importante nesse momento do que nós criarmos condições pela empregabilidade”, diz Pimentel. “Além disso, essa derrubada do veto está em linha com o discurso do próprio governo federal, no sentido de reduzir o custo da geração de postos de trabalho no País”, completa.

“Sendo assim, a Abit, como um dos quatro setores pioneiros na adoção dessa modalidade de pagamento da contribuição patronal de previdência sobre o faturamento, enaltece e agradece a votação de deputados e senadores que entenderam a relevância do tema nesse momento tão grave e tão crítico por que passa nosso País”, afirma.

Para Fernando Pimentel, o cenário da crise relativa à pandemia ainda é muito grave. “A pandemia ainda não foi superada, temos muitos desafios à frente, e dizer que irá reonerar para depois desonerar nos parece um contrassenso”, argumenta.

A ABIT  foi uma das entidades que trabalhou de modo incansável para que a desoneração fosse prorrogada. “Portanto, parabéns a todos aqueles que se envolveram de corpo e alma nesse trabalho junto aos parlamentares, fazendo mobilizações, prestando esclarecimentos, emitindo posicionamentos e organizando uma série de outras ações voltadas para a derrubada do veto”, diz. Pimentel também destacou a importância de que o setor produtivo siga unido por uma agenda de modernização do Estado brasileiro. “Vamos agora trabalhar pelas reformas estruturantes, que são fundamentais para a retomada consistente do desenvolvimento.”

A desoneração permite a empresas de 17 setores optar por pagar a contribuição previdenciária patronal padrão de 20% sobre a folha de salários ou calcular o tributo aplicando alíquotas predefinidas sobre o faturamento bruto. No caso do setor têxtil, o índice é de 2,5%.

da redação com informações da  Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação  imagens: fotos/divulgação