epson inaugura o primeiro Solutions Center

worldfashion • 05/02/20, 15:17

fabio-neves-2-640x427“O Brasil é um dos principais atores da indústria têxtil mundial. Produzimos desde a fibra até o produto final manufaturado e foi com base neste mercado que a Epson desenvolveu as suas tecnologias de sublimação. Por isso o país foi escolhido para sediar o primeiro Solutions Center da América Latina voltado para o setor”, explica Fábio Neves, presidente da Epson do Brasil. “Já somos uma empresa líder em impressão, projeção e imagem digital, mas estamos expandindo a nossa expertise para o setor têxtil trazendo uma amostra de como serão as estamparias do futuro, com mais inovação, qualidade e sustentabilidade”, completa Fábio.

aab_9400-640x427A indústria têxtil é uma das mais antiga indústria do mundo, no Brasil tem quase 200 anos de história, mas pouco mudou ao longo dos séculos. Em plena 4ª Revolução Industrial, questões como o custo ambiental, otimização no uso de recursos, a escalabilidade e a personalização dos produtos assumiram o protagonismo nos debates sobre inovação. Em razão disso, e mantendo o compromisso de desenvolver novas tecnologias em prol da sustentabilidade, a Epson instala no Brasil o seu primeiro Centro de Soluções na América Latina, focado na transformação digital da indústria têxtil.

aab_9681-640x427Único que utiliza tinta pigmentada, o Solutions Center vem para mostrar ao setor as inovações no maquinário têxtil e impulsionar a digitalização e a sustentabilidade nos processos de estamparia. De acordo com dados apresentados pela agência da ONU para o meio ambiente no ano passado, a indústria da moda é o segundo setor da economia que mais consome água e produz cerca de 20% das águas residuais do mundo. O Brasil, segundo a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), tem a maior cadeia têxtil do Ocidente e é um dos setores da indústria de transformação que mais emprega no país - são 1,5 milhão de empregados diretos e quase 8 milhões de indiretos.

Além de ocuparem um espaço físico dez vezes maior, as estamparias analógicas consomem em média de 80 a 200 litros de água por quilograma de tecido estampado enquanto a impressão digital com tinta pigmentada utiliza apenas dois litros. Ao reduzir o consumo de água, diminui-se também o volume de água residuais enviadas para as usinas de tratamento e, por consequência, as emissões de carbono (cerca de 40%) que são liberadas nos processos de limpeza dessas águas.

aab_9755-640x427Para promover a sustentabilidade, a impressão digital têxtil concilia três fatores primordiais para as indústrias: economia de custos, redução de tempo e aumento de qualidade. Este tipo de tecnologia ajuda a promover a inovação no setor, uma vez que oferece vasta possibilidade de design, imprimindo imagens em alta resolução, em todos os tipos de materiais. Apesar disso, uma pesquisa realizada em março de 2019 pelo IEMI - Inteligência de Mercado -mostrou que a estamparia digital corresponde a apenas 8% do volume de tecidos consumidos no vestuário na indústria brasileira.

fabio-neves-3-427x640“Estamos atendendo a uma demanda de mercado que pede por produtos personalizados, de maior valor agregado e mais agilidade no desenvolvimento de novas coleções”, explica o presidente da Epson no Brasil. Segundo Fábio, a Epson busca promover a sustentabilidade de toda cadeia produtiva, por isso, as tintas utilizadas nos processos de estamparia possuem duas certificações ambientais essenciais para indústria: a ECO PASSPORT da OEKO-TEX®, que leva em consideração os aspectos químicos, e o ECOCERT, certificador para o GOTS (Padrão Têxtil Orgânico Global), que avalia a sustentabilidade desde a produção da fibra, até a manufatura levando em consideração questões ecológicas e sociais. Já o sistema bluesign® garante que o produto final atende a requisitos segurança do consumidor.

A tecnologia de sublimação da Epson foi desenvolvida pela matriz japonesa para atender ao mercado brasileiro e rapidamente se espalhou para outros continentes. O Solutions Center é parte da estratégia da empresa de acelerar essa expansão global dos negócios de impressão digital têxtil, e criar um espaço que possibilita, não apenas demonstrar os produtos, mas testar novas soluções para melhorar a indústria da moda.

aab_9783-640x427O Centro de Soluções mostra que, em apenas 200 m², é possível produzir 20 mil camisetas estampadas e 200 mil m² de tecido por mês. Uma estamparia analógica precisaria de um espaço dez vezes maior para fazer a mesma quantidade. “O Solutions Center é um exemplo de como podemos fazer mais com menos, sem deixar de lado as questões ambientais. É tudo o que o empresário precisa somado a um rápido retorno de investimento”, explica Fábio Neves.

O espaço foi equipado para atender a todas as etapas do processo de impressão têxtil, com os seguintes equipamentos:

aab_9807-640x427• Monna Lisa Evo Tre 16  é uma impressora têxtil digital industrial com base em Solução Total, ou seja, um sistema integrado no qual o processo de impressão e secagem acontece sem interrupções, garantindo excelência e maior produtividade. A Monna Lisa é equipada com 16 avançados cabeçotes de impressão Epson PrecisionCore®. A simetria de cabeças e o sistema de impressão bidirecional, combinados à tecnologia de gotas de tinta de tamanho variável, garantem extrema precisão na reprodução de imagens, bem como a melhor relação qualidade/velocidade. A Monna Lisa imprime em qualquer tipo de tecido, mediante a instalação dos diferentes tipos de tinta Genesta® correspondentes - ácidas, reativas, dispersão e pigmentadas.

24e02f59fff9e9c812318824f3e80cbflow1• SureColor F9370 é uma impressora de sublimação que permite produção de nível industrial, precisa e eficiente. Esta impressora é econômica e ideal para impressão de grandes volumes em alta velocidade, até 108 m²/ hora. Foi desenvolvida com as últimas tecnologias do mercado, incluindo duas cabeças de impressão PrecisionCore® TFP®, e as tintas UltraChrome® DS com preto de alta densidade.

aab_9661-640x427• SureColor F2100 e F3070 projetadas exclusivamente para impressão direta em vestuários de algodão, as SureColor F2100 e F3070 oferecem um sistema especializado que permite altas velocidades de produção. A F2100 já é muito utilizada em lojas conceito de grandes marcas que trabalham com peças personalizadas, enquanto que a F3070 estará disponível no mercado brasileiro a partir de agosto. Desenvolvida para fornecer baixo custo total de operação (TCO), confiabilidade e economia excepcionais em ambientes de alta produção, a SureColor F3070 é a primeira impressora direta para vestuário da Epson a utilizar a tecnologia de dupla cabeça de impressão e um sistema de refil de tinta a granel, proporcionando custo de tinta notavelmente baixo e desperdício minimizado em comparação com os sistemas de cartuchos. Apresenta novos ajustes automáticos de altura da peça e recursos fáceis de manutenção do usuário para aumentar a produção e reduzir o tempo de inatividade para as estamparias de vestuário que criam roupas personalizadas e que trabalham sob demanda.

epson_logoSobre a Epson

A empresa é uma líder global de tecnologia dedicada a tornar-se indispensável para a sociedade ao conectar pessoas, coisas e informações com suas tecnologias originais, eficientes, compactas e de precisão. A empresa está focada em impulsionar inovações e exceder as expectativas dos clientes em jato de tinta, comunicações visuais, wearables e robótica. A Epson orgulha-se de suas contribuições para a realização de uma sociedade sustentável e seus esforços contínuos para cumprir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Liderado pela Seiko Epson Corporation e sediado no Japão, o Grupo Epson gera em todo o mundo vendas anuais de mais de US$10 bilhões.

da redação com informações da CDI Comunicação e imagens: fotos/divulgação

Riachuelo recebe a certificação HBC

worldfashion • 04/02/20, 11:02

_c2a1184A Riachuelo do Morumbi Shopping recebeu a certificação HBC (Healthy Building Certificate) que atesta um Ambiente Construído Certificado pelo Selo Casa Saudável.

_c2a1171_c2a1213O feito, inédito no varejo, é relacionado ao bem estar de colaboradores e clientes e garante que a construção tenha alcançado um alto nível dentro dos parâmetros analisados, que englobam o desenho arquitetônico do ambiente, iluminação, qualidade acústica e de materiais nas áreas elétricas e hidráulicas, além de qualidade do ar e paisagismo.

_c2a1193_c2a1199A obtenção do certificado reforça o comprometimento da Riachuelo com a Sustentabilidade, um de seus principais pilares de negócio, além de proporcionar um ambiente de trabalho saudável e acolhedor.

da redação com informações da FSB Comunicação   imagens: fotos/divulgação

Indústria 4.0

worldfashion • 03/02/20, 19:06

5025d23bc539a66c4864d201fb407bf8lowSegue o artigo de Ronaldo Brito* , responsável do Centro de Inovação da empresa e doutorado na POLI/USP.

O desenvolvimento exponencial das tecnologias no mundo físico — das coisas, no mundo digital e no biológico-, estão impactando todas as indústrias. Ser capaz de inovar frente a um cenário econômico adverso é o grande desafio das empresas brasileiras deste tempo. Em uma situação onde o erro não é uma opção, como saber se estamos na direção certa, dentro desta jornada de conversão em 4.0?

Na década de 80, o “seis sigma” foi uma métrica fundamental para as empresas conseguirem materializar a distância entre o desempenho corrente e o objetivo em termos de qualidade. Hoje, quando falamos em Revolução 4.0, não temos uma métrica largamente aceita pelo mercado. Mesmo quando focamos especificamente em Indústrias, em que existem modelos para mensurar o nível de maturidade em termos de conversão em 4.0, como o da ACATECH (Academia Alemã de Ciências e Engenharia), não existe um consenso sobre este instrumento ser o GPS para jornada de transformação 4.0.

Na régua da ACATECH existem seis etapas de desenvolvimento consecutivas dentro de uma jornada de transformação digital. Cada estágio conquistado representa um avanço em termos da absorção do potencial do uso da Inteligência Artificial, até atingir o patamar no qual a empresa consegue operar um modelo de negócio que identifica as ações a serem adotadas, e realiza as mudanças de forma automática.

Na primeira análise, o modelo sugestiona a interpretação de que classificar uma empresa nesta régua é uma tarefa comum. Quando se tenta aplicá-la, o primeiro obstáculo refere-se aos três grandes eixos de integração: eixo vertical - assegura que o planejado no back office ocorra no front office; eixo de integração da cadeia de valor - ligando a matéria prima ao ponto de vendas e; eixo entre a pesquisa e engenharia de produto ao cliente. Estas múltiplas dimensões de integração possibilitam que uma empresa possa atingir o grau máximo de maturidade em um eixo, ao mesmo tempo em que está dando os primeiros passos em termos de transformação no outro.

Um segundo ponto a ser considerado é o ciclo de vida da dinâmica operacional em cada um destes eixos. Quando pensamos no ciclo horizontal, por exemplo, temos o modelo SCOR* (Supply Chain Operations Reference) desenvolvido pelo Supply Chain Council, formado por cinco macroetapas: planejamento, abastecimento, produção, entrega e retorno, e permite que uma empresa se classifique como avançada no processo de transformação para 4.0, por ter alcançado um alto nível de maturidade em uma das macroetapas, ao mesmo tempo em que é iniciante em outra.

Neste contexto, no qual as ferramentas de suporte estão desintegradas, podemos ter uma leitura errada sobre os avanços conquistados, traduzindo conquistas pontuais em progressos significativos em termos de transformação para a Indústria 4.0.

A Revolução 4.0 desafia a todos. Acelerar uma transformação sem o apoio de instrumentos adequados, traz à sensação de dirigir a noite em alta velocidade com os faróis apagados. Apesar de desconfortável é até paralisante, não há como refutar que a visão de futuro está dada. A Indústria deste século será uma organização que atua sob um novo um sistema operacional, no qual as decisões são tomadas com base em um amplo apoio da inteligência artificial e não apenas de forma pontual em alguma macroetapa da dinâmica operacional, em um dos eixos de integração.

É urgente que a discussão sobre a estratégia da organização para uma Revolução 4.0 seja colocada no topo da agenda dos executivos, pois estamos diante de uma nova revolução industrial que avança em alta velocidade em todos os setores, com oportunidades e armadilhas que não devem ser subestimadas.

*Ronaldo Brito é  responsável pelo Centro de Inovação da empresa e doutorando na POLI/USP, sócio-diretor na SPI Integração de Sistemas,e também coautor nos livros Automação e Sociedade: Quarta Revolução Industrial, um olhar para o Brasil e Governança Digital 4.0. Para um aprofundamento na discussão sobre como se orientar na jornada 4.0 é possível consultar a obra Governança Digital 4.0, que traz um amplo ferramental para ajudar neste processo de definição do caminho na a Revolução 4.0.

Sobre a SPI

A SPI é uma empresa nacional, com 27 anos de mercado, que promove soluções em automação industrial e tecnologia da informação, auxiliando seus clientes com processos produtivos inovadores. Possui uma equipe multidisciplinar de profissionais composta por engenheiros e técnicos de quatro áreas de conhecimento da engenharia: produção, mecânica, elétrica e software, com expertise em tecnologias como a robotização, internet das coisas, inteligência artificial, sistemas ERP, sistemas PLM, sistemas MES, sistemas LIMS, sistemas SCADA, sistemas DCS, dispositivos móveis, beacons, dentre outras. O centro tecnológico e o assembly shop da companhia ficam em São Caetano do Sul (SP). A empresa conta ainda com escritórios em Detroit (EUA), Rosário (Argentina), São Leopoldo (RS), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG).

da redação com informações da AtitudeCom Estratégia em Comunicação  imagem foto/divulgação