Manequins de um novo tempo

admin • 29/01/10, 09:52

manequins Artviva - foto Adelia LopesVitrine com manequim valoriza o produto e ajuda aumentar a venda; manequins seguem as tendências da estação; podem ser opacos ou com brilho, dos tons da pele à cor que imita madeira; têm versões de adultos e crianças, estáticas ou sugerindo movimento, em pé ou sentadas. E agora respondem ao apelo da sustentabilidade, não mais sendo feitos de fibra de vidro, que leva 200 anos para se desmanchar na natureza.

Essas e outras informações sobre o universo dessas figuras povoam o estande da Artviva, fabricante de manequins há 18 anos instalada em São Paulo e que desde 1998 participa da Fenim-Feira Nacional da Indústria da Moda, que termina hoje em Gramado (RS). Ali, os manequins estão ambientados em caixotes de madeira, com inscrições Made in Brazil, aproximando idéias de sensualidade, aconchego,  nacionalidade e de natureza. O cenário, idealizado pelo diretor de marketing Marcos Gold, reporta o novo tempo da fábrica sediada em Guarulhos.

Os investimentos em máquinas possibilitam triplicar a produção e reduzir de 40 para dez dias o prazo de entrega dos pedidos. Fazemos os manequins de acordo com as tendências da estação e também de acordo com as encomendas dos lojistas”, conta Erisvaldo Marques, que ao lado dos irmãos Manoel e Edvaldo, comanda a Artviva. Haverá pronta entrega na Rua João Caetano e  a caminho da exportação, com capacidade de produzir 700 manequins por mês.

manequins Artviva - foto Adelia LopesO uso de resina termoplástica permite a reciclagem dos manequins. “Neste ano, toda a produção não será mais com fibra de vidro, impossível de ser reciclada porque não derrete no fogo”, conta Marques. As peças custam de R$ 300 a R$ 1.200. Investimento seguro, segundo os irmãos Marques, porque  manequins de alta qualidade numa vitrine bem diagramada “ajudam a aumentar as vendas de 20% para mais”.

Os manequins de corpos esguios e belos rostos são maquiados conforme as tendências de beleza, mas há os sem cabeça, adotado por lojas que trabalham com roupas clássicas e as de alfaiataria. Para a próxima Fenim haverá exemplares robustos, pois a demanda exige. E  espera apresentar réplicas de modelos famosos, já estando em estudo os contratos para uso de imagem. Adélia Lopes

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