ARTIGO - Nova Indústria Brasil pode alavancar o PIB

worldfashion • 31/01/24, 10:04

Por Fernando Valente Pimentel*
A Nova Indústria Brasil (NIB), lançada pelo governo, é uma política de Estado fundamental para recuperar a competitividade do setor, paulatinamente corroída nas últimas três décadas, nas quais a manufatura foi perdendo seu vigor e reduzindo sua participação no PIB nacional. O parque fabril tem, agora, clara oportunidade de recuperar seu protagonismo no contexto econômico nacional.
As perspectivas são positivas, considerando os investimentos previstos de R$ 300 bilhões no período de 2024 a 2026, no âmbito do Plano Mais Produção, integrante da NIB e gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que mobilizará a maior parte dos recursos (R$ 250 bilhões), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). É importante a identificação da origem das verbas, para que se possa acompanhar sua efetiva aplicação e até mesmo cobrar a efetividade do cronograma dos aportes, prerrogativa do setor privado legitimada por sua participação na concepção do programa, no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).
O dinheiro será fundamental para a viabilização dos investimentos previstos, cujas diretrizes contribuirão para o necessário movimento de retomada industrial em bases sustentáveis, com ganhos de produtividade, inovação e capacidade para conquistarmos os mercados mundiais, passando a exportar mais produtos com maior valor agregado. Esses impactos serão melhor dimensionados quando conhecermos as taxas de juros, carência, prazos de pagamento e garantias exigidas. Fator também importante é o foco na transição energética e digital, sustentabilidade socioambiental e fomento da pesquisa e ciência.
Medidas como linhas especiais de financiamento e utilização de créditos tributários para investimentos ajudarão a impulsionar a indústria e melhorar o seu grau de competitividade. Outros aspectos relevantes são a redução do tempo de análise dos pedidos de patentes e a racionalização de taxas portuárias e de procedimentos aduaneiros.
Cabe acentuar que o novo programa é baseado em práticas internacionais bem-sucedidas. Se implementado com eficácia e eficiência, contribuirá para que tenhamos manufatura sustentável, inovadora e capaz de concorrer em melhores condições no comércio global e no próprio mercado interno, cada vez mais disputado por empresas de todo o mundo. É uma iniciativa que tem potencial, ao longo de sua execução até 2033, não apenas para impulsionar a indústria, como também para aumentar o PIB nacional. Somente os países que promoveram o fortalecimento do seu parque fabril conseguiram crescer de modo robusto durante períodos longos.
Sem dúvida, o impulsionamento setorial é decisivo para que o País retome crescimento econômico sustentado e vigoroso, ascenda ao patamar de economia de renda alta, promova inclusão social em larga escala e proporcione mais bem-estar à população. Afinal, a indústria tem o maior fator de multiplicação dentre todos os segmentos, com índice de 2,15 pontos. Ou seja, cada real investido na atividade gera R$ 2,15 na economia. Por tudo isso, as entidades de classe do setor têm defendido sua modernização e fortalecimento como prioridade nacional.
É preciso somar forças para que a NIB concretize-se e produza os resultados há tempo esperados quanto à revitalização industrial. Para isso, porém, é crucial que se solucionem alguns gargalos persistentes há décadas, responsáveis pela desindustrialização e enfraquecimento da economia nacional. Todos esses obstáculos constituem o “Custo Brasil”. Um deles é o peso dos impostos, que começa a ser solucionado com a reforma tributária. Outro é a taxa de juros, invariavelmente alta durante longos períodos, que encarece o custo do dinheiro e inibe investimentos e o consumo. Não é sem razão, por exemplo, que cerca de 70% das empresas do setor têxtil e de confecção utilizem recursos próprios nos financiamentos, em vez de recorrer ao crédito.
Também é decisivo garantir isonomia tributária, pois não há indústria, por mais moderna e competitiva intramuros que seja, capaz de competir, inclusive no mercado interno, com empresas menos taxadas. Vivemos, neste exato momento, um exemplo tácito do problema, com a isenção de impostos federais para compras de até 50 dólares nas plataformas internacionais de e-commerce. Tal distorção, que se configura como concorrência desigual, já provoca danos nas fábricas e no varejo, em especial de roupas e acessórios, com impacto nos empregos e na produção.
Mitigar o “Custo Brasil” também implica a redução dos encargos trabalhistas do País, um dos mais elevados do mundo. Estamos em meio à discussão do prolongamento da desoneração da folha de pagamentos até 2027. Esta medida é necessária, mas é crucial encontrarmos modelo eficaz, mais amplo e definitivo para diminuir os ônus inerentes à contratação e manutenção de empregos formais.
Igualmente determinante é a segurança jurídica – para possibilitar a previsibilidade, o planejamento das empresas e mais confiança para investir –, bem como a pública, pois a criminalidade, além da inaceitável ameaça à vida, tem gerado despesas cada vez mais elevadas para os negócios e afugentado o capital. É preciso, ainda, recolocar a reforma administrativa na pauta do Congresso Nacional, para que concretizemos o propósito de racionalizar e modernizar o Estado, aumentando sua produtividade e capacidade de entregar melhor educação, saúde, segurança e habitação à sociedade.
Os desafios são muitos, mas a NIB, dado o seu potencial de proporcionar um salto no desenvolvimento brasileiro, estimula os setores público e privado a buscarem soluções mais amplas e integradas, essenciais para mudar a História. É hora de mostrarmos que somos capazes de conceber uma política industrial moderna e executá-la de maneira efetiva, com métricas e mecanismos de avaliação permanentes para corrigirmos o que for preciso e fortalecermos as ações que proporcionem o maior retorno possível ao capital alocado. O Brasil precisa, o Brasil merece!
*Fernando Valente Pimentel é diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

29ª edição - INSPIRAMAIS -

worldfashion • 29/01/24, 16:05

O salão abriu com a coletiva de imprensa e o presidente da Assintecal, Gerson Berwanger, ressaltou que, se a cadeia produtiva da moda brasileira é uma das mais fortes do mundo, é porque é integrada por associações que, unidas, lutam pelo desenvolvimento e competitividade do setor. “Os materiais aqui apresentados são os pilares da indústria da moda. A união, representada pelo INSPIRAMAIS, de diversos setores, demonstra toda a nossa força na luta por melhores condições de competitividade. Como digo, é a indústria que irá salvar o Brasil e para que isso aconteça precisamos estar unidos”, comentou, ressaltando pautas importantes como o fim da isenção de impostos de importação para remessas de até US$ 50 feitas pelas plataformas digitais internacionais. Sobre o salão, Berwanger destacou a qualidade, variedade e sustentabilidade dos produtos apresentados, o que permite a criação de uma moda genuinamente brasileira.

Presente também na coletiva de imprensa, o empresário e CEO de uma das maiores empresas de calçados do País, a Arezzo & Co, Alexandre Birman, destacou a importância do salão para o desenvolvimento da cadeia produtiva do calçado. “Eu vi o INSPIRAMAIS nascer, pequeno, em São Paulo. O crescimento do salão traduz a relevância de um evento como este para a moda nacional”, disse. O empresário está no salão para, além de conferir de perto os principais lançamentos para suas produções, divulgar o projeto EcoAR, que destacou trabalhos voltados para a sustentabilidade na cadeia produtiva da moda.

O projeto, inclusive, tem um espaço no INSPIRAMAIS, no qual são apresentados os vencedores do concurso: Projeto Agrofloresta Têxtil (Beto Bina), Projeto Maniocolor - corante têxtil à base de casca de mandioca (Sioduhi Studio), Projeto Banco de Resíduos Têxteis (Suzana Barreto Martins) e Projeto Bruk (Arthur Cesar Silva).

Silvana Dilly, superintendente da Assintecal, ressaltou que a sustentabilidade não está somente no discurso. “O INSPIRAMAIS já nasceu com o objetivo de direcionar toda a cadeia produtiva da moda nacional para uma produção sustentável não somente no pilar ambiental, mas também econômico e social”, disse. Segundo ela, prova disso são os estandes padronizados, que permitem que as empresas invistam efetivamente nas suas “grandes estrelas”, que são os produtos, o reaproveitamento de materiais de espaços comuns para outras edições, a reutilização de amostras de eventos anteriores para confecção de brindes, entre outras ações.

Silvana divulgou, em primeira mão, a próxima ação do Origem Sustentável, programa de certificação de sustentabilidade de empresas da cadeia produtiva do calçado mantido pela Assintecal em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Será um seminário do programa que será realizado no dia 8 de julho, na FIERGS, antecedendo a próxima edição do INSPIRAMAIS.

Participaram da coletiva, ainda, o presidente-executivo do CICB, José Fernando Bello, o presidente da Abit, Fernando Pimentel, a diretora-executiva da Abimóvel, Cândida Cervieri, e o chefe de gabinete do Sebrae, Alessandro Vasconcelos.

A 29ª edição do INSPIRAMAIS,  lançou mais de mil materiais para as indústrias de calçados, confecções, móveis e bijuterias, com saldo positivo para os cerca de 150 expositores. Somente em negócios internacionais, realizados por meio do Projeto Comprador, promovido pelo Brazilian Materials, foram mais de US$ 3,5 milhões em negócios in loco e mais de US$ 12 milhões em vendas alinhavadas no evento. No total, são mais de US$ 15,5 milhões (R$ 76,4 milhões) em exportações geradas pela mostra. Nos dois dias, o salão recebeu uma visitação 30% superior à da edição passada, alcançando mais de 8 mil pessoas.

A superintendente da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Silvana Dilly, destaca que o salão deu um salto qualitativo nesta 29ª edição. “Tivemos uma visitação muito qualificada, além de uma intensa agenda política, com representantes dos poderes executivo e legislativo estadual e federal. Logo na abertura do evento, recebemos o CEO da Arezzo & Co, Alexandre Birman, que ressaltou a importância do salão no lançamento de materiais de moda. Demos um salto de representatividade”, avalia. Segundo ela, também foi destaque a visitação internacional de compradores dos principais mercados da América Latina e Europa, além de importantes players dos maiores polos produtores de calçados do País.

EXPOSITORES

O gerente de Marketing e Produto da Cipatex (Cerquilho/SP), Rafael Bonvicini, destaca que o salão recebeu a maior visitação das últimas edições. E não só isso, segundo ele, os negócios realizados no evento aumentaram 300% em relação à edição do ano passado. “Se pudéssemos resumir o que foi esta edição do INSPIRAMAIS em uma palavra usaria: explêndido. Além de fecharmos negócios importantes, com clientes antigos e novos, distribuímos um grande volume de amostras”, avalia. Segundo ele, embora a maior visitação tenha sido de calçadistas gaúchos, a Cipatex recebeu clientes dos polos de Birigui/SP, Franca/SP e Nova Serrana/MG, além de compradores internacionais da Argentina, Equador, México, Portugal e República Dominicana.

A Romeu Couros (São Paulo/SP), que opera em parceria com a Leather Labs, foi outra expositora satisfeita. O diretor Maurício Saragiotto destaca que a visitação foi muito maior em relação à edição anterior, o que demonstrou a assertividade das coleções e o crescimento do salão. “O segundo semestre começa aqui, no INSPIRAMAIS. É a partir daqui que iniciamos as vendas para a segunda parte do ano. O indicativo visto aqui é positivo”, comenta Saragiotto, acrescentando que o grupo recebeu visitação de clientes do Ceará, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul. “De todas as edições que participamos no Rio Grande do Sul, foi a que mais recebemos clientes de São Paulo. O fato indica o crescimento do INSPIRAMAIS”. Além de compradores nacionais, a empresa recebeu importadores da Colômbia, Chile e México.

COMPRADORES

O Projeto Comprador INSPIRAMAIS, realizado por meio do Brazilian Materials, programa de apoio às exportações do setor mantido pela Assintecal em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), chamou a atenção dos expositores. Nesta edição, o projeto recebeu 22 grupos internacionais da Argentina, Colômbia, Estados Unidos, Equador, Guatemala, México, Peru, Portugal e República Dominicana que, juntos, produzem mais de 20 milhões de pares de calçados por ano.

Um desses compradores é Daniel Backes, da Eurocomponentes (República Dominicana). Estreando no evento, o empresário destaca que o chamou atenção a inovação e a criatividade dos materiais apresentados no salão. “Já trabalhamos com o Brasil há alguns anos e a evolução é notória. Somente no INSPIRAMAIS, fechamos mais de US$ 65 mil em negócios, mais de 10% do total que importamos em um ano”, conta.

Miguel Pesantes, diretor da Pimenta Shoes (Equador), que veio pela segunda vez ao INSPIRAMAIS, conta que tem relação de longa data com fornecedores brasileiros. “Importamos do Brasil toda a matéria-prima utilizada pela fábrica. Aqui, temos a garantia de encontrar produtos de qualidade, conforto, moda e sustentáveis. Eu não penso na China, eu só penso no Brasil”, conta.

O tema Intergeracional, nortearam as pesquisas de diferentes gerações, unidas pelo design e moda, sob a coordenação do Walter Rodrigues. A ação colocou, frente a frente, pessoas de gerações distintas, porém com estilos e filosofias de vida semelhantes, e inspiraram as tendências/lançamentos de mais de mil matérias primas e componentes apresentados no INSPIRAMAIS_2025 I, que chegarão nos próximos lançamentos dos calçadistas.

Segundo Walter Rodrigues, a pesquisa levou em consideração o fato de nunca na história da humanidade haver cinco gerações convivendo ao mesmo tempo. O fenômeno faz com que a moda não seja mais determinada por parâmetros etários e sim de consumo. “Hoje, o mesmo produto utilizado por um jovem pode ser utilizado por alguém com mais idade. Não existe mais diferenciação”, disse. Neste ponto, o estilista apontou que aparecem os temas “Estimulante”, que traz materiais coloridos, excêntricos, com muitas texturas, volumes e brilhos; e o “Techform”, no qual aparece a contraposição, com materiais mais funcionais e com propósito, superfícies lisas e acabamentos mais suaves, que trazem muitos aspectos tecnológicos agregados. Na cartela de cores da pesquisa Intergeracional há 30 cores, com destaque para as tonalidades de rosa, tons terrosos e azuis.

Participaram da ação a ex-parlamentar gaúcha Esther Grossi e a designer e especialista em Economia Circular Júlia Weber. Com estilos de vestir e cabelos coloridos muito parecidos, as duas são separadas por 67 anos (Esther tem 87 e Júlia 30).

Qual a importância de trazermos o etarismo e a conexão entre gerações para o debate no INSPIRAMAIS?

Esther: Primeiro, é importante acabar com essa ideia de que velhos são muito diferentes dos jovens. Os estilos seguem, não acabam com o tempo. Desde jovem, nunca me policiei acerca de como me vestir. A sociedade criou um estilo para jovem e outro para velho, que não são reais.

Júlia: A discussão desse tema é muito importante. Trazemos, aqui para o INSPIRAMAIS, a discussão sobre tribos geracionais, destacando a conexão promovida pela moda entre as gerações.

Quais as semelhanças entre vocês?

Júlia: Nós criamos as nossas roupas. Eu acredito que a vestimenta não é feita somente de tecido, mas também de memória. Tudo o que usamos tem uma história por trás. Roupas são coleções de memórias.

Esther: Quando viajo e gosto de algo diferente, eu compro. Hoje, uso as roupas desenvolvidas pela Rosane (estilista particular), sem costuras, somente com alfinetes de segurança. Além de gostar de criar minhas vestimentas, com tecidos diferentes, temos semelhanças no modo com que enxergamos a vida. Penso que as roupas, os tecidos, todos trazem ideias por trás, inclusive preocupações políticas e sociais.

PREVIEW INSPIRAMAIS 2025_II

O Sul será o “norte” da moda

Apresentado no segundo e último dia do evento o preview das pesquisas Inverno 2025 do INSPIRAMAIS 2025_II que dará origem aos materiais que serão apresentados na próxima edição do evento nos dias 09 e 10 de Julho de 2024. O tema será PERIFÉRICOS e o coordenador Walter Rodrigues explica, as mudanças do contexto mundial, com o entendimento e fortalecimento da identidade de países que sempre estiveram nas zonas periféricas do considerado primeiro mundo, irá influenciar as próximas criações. Segundo ele, desde dos anos de 1990, acadêmicos reforçam a ideia do descolonialismo, cujo o conceito principal é um pensamento que se desprende de uma lógica de um único mundo possível e se abre para uma pluralidade de vozes e caminhos. “A descolonialidade refere-se ao processo que busca transcender historicamente a colonialidade”, disse o criativo, destacando que vivemos em um “mundo pós-Ocidental” que acarreta mudanças na moda e cultura.

Dentro da pesquisa PERIFÉRICOS, Walter Rodrigues destacou os temas “Gingas”, que trouxe para a moda muitas texturas, estampas com ritmo/sequência, miçangas, sementes, rendados e materiais naturais sequenciados; “Malemolência”, com tecidos fluídos, movimento e brilho com aspectos furta cor; e “Cacofonia/Imperfeição”, que trouxe muita irregularidade, sobreposição, mix de padronagens e texturas e estampas na mesma base. Neste contexto, o criativo listou profissionais sul-americanos como Freddy Mamani (Bolívia), Samuel de Sabóia (Brasil), Rafael Pavarotti (Brasil), Luedji Luna (Brasil) e o hub de marcas e serviços do Nordeste, o Nordestesse (Brasil). Na catela de cores da pesquisa aparecem tonalidades de azul, terrosos, vermelho, roxo, verde, entre outros.

da redação com informações da DCR Assessoria de Imprensa

ASSINTECAL - EXPORTAÇÃO

worldfashion • 17/01/24, 16:27

Conforme relatório da Assintecal, no ano passado a participação verde-amarela gerou US$ 5,2 milhões, mais de 10% do total gerado pelo evento (US$ 41 milhões). “Temos uma das maiores delegações da feira, que é considerada a maior plataforma de negócios da Região Andina”, explica o gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior. Segundo ele, a presença brasileira na mostra é constante, o que criou uma relação de confiança e fidelização com o mercado local. “A IFLS+EICI sempre gera negócios expressivos, ainda mais levando em consideração que o Brasil é uma referência em termos de fornecimento de materiais sustentáveis na América Latina”, destaca o gestor, acrescentando que o mercado latino-americano vem buscando alternativas sustentáveis que não encontram na Ásia.

Além de negócios, o Brazilian Materials promoverá informação de qualidade para o mercado local, no Pavilhão C da EICI, durante os três dias de evento, o consultor do Núcleo de Design da Assintecal, Marnei Carminatti, falará sobre os lançamentos do INSPIRAMAIS 2025_I, que se realizarão na próxima semana, nos dia 23 e 24 de janeiro em Porto Alegre.

Participam da IFLS + EICI, com o apoio do Brazilian Materials, as empresas Biatex, Colorgraf, Emoório Yurgel, Fibertex, Group Matrizes, Retma, Rodamatrizes, Usicon, Usitec, Master, Tecmec, WS Metais, Brisa, Bottero, Beira Rio, Zahonero, Maquetec, Primus Têxtil, IBK, Evatec, Maurílio Etiquetas e Grupo HG.

Sobre o Brazilian Materials

Os fabricantes brasileiros que integram o setor de componentes interessados em ampliar suas relações comerciais com o mercado externo têm a oportunidade de participar, assim como outras 300 empresas, do projeto Brazilian Materials, realizado pela Assintecal, ApexBrasil e Abrameq, que pretende promover um bom desempenho das exportações e, consequentemente, do setor. O projeto possui soluções adequadas para cada nível de internacionalização, mantendo ao alcance das empresas ações de promoção comercial, inteligência, capacitação, entre outros. Para mais informações no e-mail: relacionamento@assintecal܂org܂br.

Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira.

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa

INSPIRAMAIS - 2024

worldfashion • 11/01/24, 10:11

A oficina na qual serão trabalhadas aplicações de produtos com os fios REPREVE® da UNIFI*, que possui a tecnologia, que já transformou mais de 40 bilhões de garrafas plásticas recicladas em fios/tecidos para a indústria, será ministrada na próxima edição do Inspiramais, em ambos os dias, no Centro de Eventos da FIERGS, em Porto Alegre/RS.

Segundo Joana Dalla Roza, a apresentação do uso do fio/tecido, na prática, será possível graças a uma parceria com as empresas Brastema e Shima Seiki, que disponibilizarão máquinas para confecção de produtos durante a oficina. “Além de apresentar as possibilidades de aplicação, a oficina de janeiro mostrará, na prática, os resultados dos desenvolvimentos, mostrando que é possível aliar qualidade a um material 100% reciclado em diversos produtos”, explica a consultora de design da Assintecal.

Inscrições gratuitas no link: https://bit.ly/3vwNoZM

*Sobre a UNIFI/REPREVE®

Tudo começou com a visão de um homem George Allen Mebane IV fundou a Unifi em 1971, ele incutiu a perspectiva única de “externo” que todos partilhamos hoje: curiosidade inata e um impulso incansável para perturbar a forma como os têxteis são feitos.

Mebane era um homem de fibra forte. Ele ficou fascinado pelo incrível poder da tecnologia de fabricação para inspirar inovação, controlar a qualidade e transformar a indústria. Seus ousados ​​investimentos em tecnologia e know-how preparariam o terreno para nosso sucesso nos próximos anos.

Na década de 1980, a chamada “moda do poliéster” estava em declínio. E a Guerra do Vietnã e as suas consequências complicaram as operações. Então, o que fizeram? Duplicaram a aposta em tecnologia mais avançada. A aposta valeu a pena quando o mercado descobriu novos usos para o poliéster e o náilon. O negócio voltou com tudo.

Lideram o caminho para o mercado chinês quando este abriu as suas portas ao comércio. À medida que os os 20 anos se desenrolavam, aumentavam a presença global e diversificavam. Isso se somou ao cinto de ferramentas, tornando-os um balcão único para produtos sintéticos de alta qualidade - e a equipe de especialistas do setor.

No início dos anos 2000, a oportunidade do mercado global mudou para fibras premium de valor agregado e a Unifi introduziu tecnologias de desempenho de marca com inovadoras propriedades de absorção de umidade, controle de odor e elasticidade inerentes.

No entanto, foi em 2007 – com o desenvolvimento da REPREVE, a fibra reciclada de marca líder mundial – que a Unifi encontrou a sua verdadeira vocação, levando a sustentabilidade para o próximo nível. Tudo começou como uma forma de reciclar nossos próprios resíduos de fabricação. Então percebemos que teríamos um enorme impacto se também reciclássemos garrafas PET – um recurso que é jogado em aterros aos bilhões. O Centro de Processamento de Garrafas REPREVE e o Centro de Reciclagem REPREVE foram construídos para transformar garrafas plásticas em flocos, resina e fibra da mais alta qualidade e integridade.

Como nossos clientes queriam mais do que conteúdo reciclado, combinamos REPREVE com tecnologias premium inovadoras, criando uma fibra reciclada de alto desempenho e qualidade. E introduzimos a verificação U TRUST®, com tecnologia FiberPrint® rastreável, para respaldar as declarações de reciclagem de nossos clientes.

REPREVE® é de propriedade integral da Unifi Inc., um dos líderes mundiais em inovação na fabricação de têxteis. A Unifi possui e opera instalações de fabricação verticalmente integradas e em grande escala nos EUA e nas principais regiões têxteis do mundo. A Unifi opera com um compromisso fundamental com práticas éticas e sustentáveis ​​que são consistentes em toda a sua cadeia de fornecimento.

REPREVE® transformou bilhões de garrafas plásticas recicladas em poliéster sustentável. Utilizando tecnologia têxtil de ponta, REPREVE® oferece melhor conforto, durabilidade e funcionalidade. Confiado por marcas em todo o mundo para impulsionar os seus compromissos sustentáveis, é o único poliéster de desempenho ecológico rastreável e certificável.

da redação

INSPIRAMAIS é um salão com mais de 150 expositores de materiais e componentes para os setores de calçados, vestuário, móveis e bijuterias, o INSPIRAMAIS é uma promoção da Assintecal em parceria com o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel). A realização é do programa Brazilian Materials e a parceria do Sebrae Nacional.

informações da DCR Assessoria de Imprensa