Ronaldo Fraga assina a concepção visual do Tudo é Jazz

worldfashion • 31/07/23, 11:04

Na sua 21ª edição o ‘Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz’, eleito entre os 10 melhores do mundo pela prestigiada revista norte-americana Down Beat, homenageia Nina Simone e Elza Soares, como mulheres pretas do universo musical e artístico, durante a programação prevista para várias cidades mineiras - Belo Horizonte, Ouro Preto, Ouro Branco, Congonhas, Itabirito e Moeda -, ampliando seu alcance e abrangência.
Segundo Ronaldo Fraga, responsável pela direção artística, identidade visual e cenografias do Festival, esta edição celebra “a força e o brilho do feminino, de recriar a mágica e o clima dos antigos clubes de jazz. Nossa ideia é deixar a cidade em plena efervescência, como se a música não tivesse fim”, resume o estilista.
“Duas representantes máximas do jazz mundial, mulheres pretas, sobreviventes da desigualdade, duas desbravadoras, dois vulcões, duas esfinges que construíram trajetórias únicas no grito, na voz, na poesia, na música: Elza Soares e Nina Simone se conectam em muitos aspectos”, diz Fraga. “Ambas falavam pela voz e pelos olhos, a boca cantando o que os olhos enxergavam. Não há símbolo maior do jazz, essa música de resistência, do que Nina e Elza”, completa.

A programação gratuita oferecida pela Gerdau, de 3 a 6 de agosto na cidade de Ouro Preto, inclui shows, cortejos, fanfarras, exposição e lançamento de livro, onde se destaca as apresentações musicais de Céu, Alma Thomas, Amaro Feitas, Tributo a Elza Soares com Larissa Luz e Caio Prado, dentre outras atrações.

•03/08, quinta-feira

Local: Casa de Gonzaga

Abertura do Festival:

20h - Exposição “Nina Soares e Elza Simone” - Dez obras exclusivas de grafite.

20h - Lançamento da biografia de Marco Antônio Araújo

20h30 - Show com o grupo Mambo Jazz


•04/08, sexta-feira

Local: Palco Praça Tiradentes

19h – Show com Sílvia Gomes

20h30 – Show com Alma Thomas – EUA

22h – Tributo a Elza Soares – com Larissa Luz e Caio Prado


Jazz After Hours: às 23h59 – Duo Eleonora

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias


•05/08, Sábado

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

11h30 – Cortejo com Barroco Jazz – Casa de Gonzaga até Largo do Cinema

14h – Magnólia – Largo do Cinema até o Largo do Rosário


Palco Largo do Rosário

15h - Alexandre Araújo

16h – Amaro Freitas


Palco Praça Tiradentes

19h – Túlio Mourão

20h - Happy Feet – Tributo a Nina, Ella e Billie

22h – Céu


Jazz After Hours: às 23h59 – Marco Boi e Giorgio Romano

Local: Clube Recreativo XV de Novembro – Rua Santa Efigênia, 26, bairro Antônio Dias


•06/08, domingo

Cortejos pelas ruas de Ouro Preto

12h – Cortejo de tambores do SambaPretoChoroJazZ – Local: Largo do São Francisco até a

Praça Tiradentes

13h – Encontro do SambaPretoChoroJazZ com a Fanfarra da Escola Municipal Professora Juventina Drummond – saída da Praça Tiradentes até o Largo do Rosário


Palco Largo do Rosário

14h - Nath Rodrigues

15h – Afro Jazz

SOBRE O TUDO É JAZZ

O Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz é um evento artístico-cultural de música que, até a pandemia, acontecia anualmente, na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Desde o ano passado, quando completou 20 anos, expandiu suas atividades para Belo Horizonte e outros municípios do interior mineiro. Neste ano de 2023, serão contempladas as cidades de Itabirito, Ouro Branco, Congonhas e Moeda, além de Ouro Preto e a capital do Estado. O Festival promove intercâmbio entre os mais variados estilos de jazz do Brasil e do mundo e já trouxe para o Brasil mais de 1.500 músicos que se apresentaram em teatros, praças públicas, cortejos, workshops e pocket shows. O Tudo é Jazz reúne a tradição e a inovação, conectando artistas de gerações e nacionalidades distintas, levando ao público o que há de relevante na música produzida atualmente, não apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo. O urbano, o clássico e o contemporâneo se encontram neste espaço marcado pela pluralidade sonora onde o jazz é o fio condutor. Em Ouro Preto, o Tudo é Jazz é realizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais e apresentado pela Gerdau, patrocínio da Cemig e apoio da prefeitura de Ouro Preto. A realização é da ALCE – Associação Livre de Cultura e Esporte (CA 2018.13608.0282) e produção da New View.

FICHA TÉCNICA:

Coordenação Geral: ALCE - Associação Livre de Cultura e Esporte

Produção: New View Entretenimento e Comunicação

Curadoria artística: Ronaldo Fraga

Curadoria musical: Rud Carvalho

Coordenação técnica: Suzana Martins e Tina Vasconcelos

Cenografia: Clarissa Neves e Paulo Waisberg

Design: Marina Sebba e Paola Menezes

Assessoria de imprensa MG: Infinita Comunicação e Christina Lima

Assessoria de imprensa nacional: Mercedes Tristão

Assistente de produção: Andreia Rocha e Fernanda Mares Guia

Cerimonial: Poliana Rozado

Site: Tatiana Souza

Redes Sociais: Marina Sebba e Graciliano Fraga

Fotografia e vÍdeos: Luan Lobão

Camarim: Fatima Regina

Gestão financeira: Carlos Santos

Chefe de palco: Claudio Castanheira

Técnico de luz: Ivan Gonçalves

Elaboração de projetos: Mariana Martins

Intérprete de Libras: Tatiana Quites

da redação com informações para imprensa Mercedes Tristão e Ivo Chicuta

CONCURSO - 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

worldfashion • 28/07/23, 15:12

Estão abertas as inscrições da terceira edição do desafio, para estudantes de moda de todo o Brasil, é uma oportunidade para os candidatos, mostrarem a criatividade, conhecimento e capacidade para o desenvolvimento de uma coleção.

Para Silmara Ferraresi, gestora do movimento Sou de Algodão, essa iniciativa tem como foco, também, a divulgação do algodão como matéria-prima principal, para mostrar que tendência e responsabilidade andam juntos. Para isso, os participantes devem utilizar a fibra natural em, pelo menos, 70% da composição de cada look desenvolvido.

Na 2º edição, a região Sudeste teve mais de 240 trabalhos inscritos, e os representantes na final foram Christian Sato, do Centro Universitário Belas Artes, e Guilherme Dutra, da Faculdade Santa Marcelina, ambos da cidade de São Paulo. As duas coleções desfiladas enalteceram pontos diferentes, mas carregaram a mesma ideia: mostrar a identidade, a cultura e a história de seu povo.

Pensando nisso, neste ano, os organizadores convidam estudantes brasileiros que gostam de ousar e de desconstruir, além de ter a criatividade pulsando na veia. Essa é uma chamada para quebrarem paradigmas e desenvolverem a coleção para o tema “a desconstrução”.

Como se inscrever no 3º Desafio Sou de Algodão + Casa de Criadores

Os interessados em participar devem realizar as inscrições no portal https://www.soudealgodao.com.br/desafio até o dia 30 de abril de 2024, podendo ser projetos individuais ou em duplas. Além disso, os trabalhos poderão ser dos segmentos de moda masculina, feminina, alta costura, prêt à porter, fitness, homewear/loungewear ou streetwear.

A seleção envolverá três etapas distintas: a primeira será a seleção dos semifinalistas, realizada por uma comissão organizadora. Serão escolhidos até 15 trabalhos de cada região brasileira, divulgados até o dia 17 de maio de 2024, via e-mail, mensagem de celular, perfil do Sou de Algodão, no Instagram, e pelo portal.

Os selecionados serão avaliados por uma comissão de jurados regionais e/ou nacionais do mercado de moda, e, dessa etapa, serão nomeados até dois candidatos de cada região, totalizando até 10 finalistas, que seguirão para a final, em desfile presencial a ser realizado na 55ª edição do evento Casa de Criadores, em novembro de 2024.

O grande vencedor do 3º Desafio entrará para line-up oficial da Casa de Criadores e deverá desfilar uma coleção na 56ª edição do referido evento, a ser realizado no primeiro semestre de 2025. Além disso, o movimento Sou de Algodão pagará um prêmio no valor de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais). O segundo e terceiro colocados ganharão 100 e 50 metros de tecido, respectivamente, fornecidos por tecelagens e malharias parceiras do Movimento Sou de Algodão. O professor orientador do aluno vencedor receberá o valor de R$10.000,00 líquidos, como Bolsa Orientação.

A iniciativa já revelou nomes como Mateus Cardoso, Dario Mittmann, Rodrigo Evangelista e, na última edição, nomeou Guilherme Dutra como o grande vencedor.

Sobre Sou de Algodão

É um movimento único no Brasil que nasceu em 2016 para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável. Para isso, a iniciativa une e valoriza os profissionais da cadeia do algodão, dialogando com o consumidor final com ações, conteúdo e parcerias com marcas e empresas. Outro propósito é informar e democratizar o Algodão Brasileiro Responsável (ABR), que segue rigorosos critérios ambientais, sociais e econômicos, representando 42% de toda a produção mundial de algodão sustentável.

da redação com informações da Vira Comunicação

SUSTENTABILIDADE

worldfashion • 27/07/23, 13:44

Um setor que tem se destacado nessa jornada rumo à sustentabilidade é a indústria têxtil, com a crescente adoção da impressão digital como um pilar-chave para a redução do impacto ambiental e a produção sob demanda, quando comparada aos métodos tradicionais de estamparia, a digital traz uma série de vantagens ambientais significativas.

“Empresas em todo o mundo estão cada vez mais conscientes da necessidade de minimizar o consumo de água, reduzir resíduos, evitar desperdícios e utilizar tintas ecologicamente sustentáveis em suas operações. Nesse contexto, a impressão digital se apresenta como uma alternativa ecologicamente responsável, revolucionando a forma como a moda é produzida e consumida”, comenta Felipe Sanchez, CEO do Grupo Boom.

Um levantamento publicado pela Global Fashion Agenda, no segundo semestre de 2022, confirmou que a indústria da moda continua sendo a segunda que mais polui o meio ambiente no mundo. Ela fica atrás apenas da indústria petrolífera, conforme apurado pela organização, que revelou que mais de 92 milhões de toneladas de resíduos têxteis foram descartados nos últimos anos - número que deve aumentar em 60 % em menos de uma década. Diante disso, especialistas enxergam a necessidade de que esforços sejam empenhados na construção de uma indústria têxtil mais sustentável.

Segundo Sanchez, para isso é preciso que haja uma sensibilização maior por parte dos consumidores e dos produtores de moda, para a criação de produtos sustentáveis, que utilizem menos recursos naturais como a água e não poluem a natureza. Para isso, ele ressalta a importância de oferecer soluções inovadoras e ecológicas para o mercado da moda no Brasil. O próprio Grupo Bloom tem em seu portfólio máquinas que consomem até 85% menos água e 88% menos energia, em relação às convencionais.

“Nós acreditamos que é fundamental investir em tecnologias que reduzam o impacto ambiental e, ao mesmo tempo, permitam a criação de produtos personalizados e de alta qualidade. A impressão digital é uma dessas tecnologias e tem sido uma peça-chave na produção sustentável”, comenta.

O Grupo Bloom atende grande parte do mercado brasileiro através de marcas parceiras e com produtos de marca própria, com máquinas, tintas sustentáveis e linha de papéis para impressão têxtil. O foco da empresa é oferecer respostas às necessidades da indústria na busca de soluções que possibilitem a redução de desperdício, menor impacto hídrico e a oferta de produtos personalizados.

Outra pauta levantada pela empresa brasileira e que ganha força com a impressão digital é a produção sob demanda. Que permite que os fabricantes possam contar com velocidade e diversidade de criação, sem abrir mão da qualidade dos produtos, e, o mais importante: produzindo apenas o que realmente é necessário. Uma forma de eliminar os estoques parados, um dos grandes gargalos da indústria da moda, que prejudica o bolso e o meio ambiente. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), cerca de 24% do que é produzido não é vendido.

A Global Química & Moda, fundada em 2006, passou recentemente por um reposicionamento de marca e se tornou o Grupo Bloom, evidenciando ainda mais sua liderança brasileira no setor de impressão digital têxtil, com mais de 70% do market share nacional. Se destaca por parcerias com marcas de renome, como Sun Chemical, Neenah Coldenhove e Kornit Digital, além de suas próprias marcas de produtos e serviços, como a Texperience Eco Factory. Conta com produtos voltados à impressão digital, como impressoras, tintas e também serviços de assistência técnica. Com sede em São Paulo (SP), filiais em Blumenau e Brusque (SC), além de Centrais de Vendas distribuídas por outros estados.

da redação com informações da Trevo Comunicação

COLLAB - JULIANA JABOUR / THIAGO NEVS

worldfashion • 26/07/23, 09:52

Pela primeira vez, Juliana Jabour e Thiago Nevs lançam juntos uma coleção cápsula, que busca inspiração na extraordinária exposição individual de Thiago intitulada “Sobre-Carga” e no DNA criativo do artista. A coleção de moletons é uma homenagem à linguagem visual que permeia as carrocerias dos caminhões, onde os motoristas dedicam grande parte de suas vidas, criando narrativas e vivenciando paisagens únicas. Dando continuidade ao último drop de sua marca homônima – lançado no segundo semestre de 2022 – Juliana Jabour sela a volta ao universo dos moletons.

A colaboração surpreendente para o desenvolvimento da coleção de moletons foi fruto do acaso, Juliana e Thiago se conheceram por intermédio de amigos em comum, sendo Juliana uma grande admiradora do trabalho de Thiago. Rapidamente, tornou-se evidente que suas obras poderiam ser apresentadas de uma forma que se conectassem e estivessem ainda mais presente na rotina das pessoas.

Juliana, estilista, e Thiago, artista, partilham a mesma paixão pela criação de objetos belos, significativos e funcionais. Ao se conhecerem, rapidamente perceberam suas afinidades e, através de diálogos inspiradores, decidiram empreender de maneira extraordinária, criando uma linha de moletons que se inspira nas obras de arte concebidas por Thiago.

Com fabricação limitada, os moletons atemporais são feitos com materiais de alta qualidade, com muita atenção aos detalhes e os designs foram pensados para serem confortáveis e elegantes. O drop segue sendo agênero e oversized, nas cores clássicas da marca, preto e off-white.

As mangas possuem ornamentos bordados e estampados, simulando a pintura de esmalte sobre madeira, encontrada facilmente nos caminhões. Os adornos das costas de Beira Rio foram replicados nas mangas de Beira Mar e vice-versa, conectando as duas peças de forma sutil. Beira Mar apresenta o clássico bolso lateral estilo alfaiataria, habitualmente encontrado em todos os moletons da Juliana, já a peça inspirada em Beira Rio, traz de forma inédita o bolso no shape canguru. Nas costas, estão estampadas as obras Beira Mar e Beira Rio, assinadas pelo artista e impressas em estamparia digital, com corte a laser e aplicação com bordado.

SOBRE JULIANA JABOUR

Juliana Jabour, natural de Belo Horizonte, tem uma conexão profunda com a moda. Após uma breve incursão na carreira diplomática, ela seguiu sua paixão pela moda. Depois de uma longa temporada no exterior, onde cursou política internacional na universidade de Georgetown, em Washington D.C., Juliana lançou sua própria marca em 2004. Há dezenove anos no mercado, Juliana Jabour conquistou rapidamente um lugar de destaque na moda brasileira. Após desfilar por 10 temporadas no Fashion Rio, a marca integra o line-up do SPFW desde Janeiro de 2011.

SOBRE THIAGO NEVS

Thiago Nevs é um artista autodidata, que descobriu a paixão pela arte através de pinturas na rua, como o grafite. Sua última exposição individual foi a Sobre-Carga, que tem como inspiração a cultura e o universo do caminhoneiro brasileiro, uma linha de pesquisa iconográfica e contínua do artista.

FICHA TÉCNICA CAMPANHA

Direção Criativa: Juliana Jabour e Thiago Nevs

Direção: Bruno Cabral

Co-Direção: Haruo Kaneko

Direção de Fotografia: Kauan Diosergi e Rafael Szalai

Fotografia: Marina Nacamuli

Assistente de Fotografia: Pedro Calderan

Edição: Bruno Cabral e Rafael Szalai

Color: Leandro Realista

Beleza: Patrick Pontes

Styling: Juliana Jabour

Modelo: Samara Donda

Trilha sonora: Raquel Krugel

Produção: Wtfilm & Brwaxx

da redação com informações da Agência Lema

COLLAB CRIA - RIACHUELO

worldfashion • 24/07/23, 11:08

“Qual Moda para qual Mundo?” esse foi o desafio proposto aos estilistas Fernanda Lima, Francceska Jovito, Gabrielle Silva, Geremias Marins e Hector Luquini, vencedores do 1º Desafio do Instituto Casa de Criadores, no ano passado, e abraçado pela Riachuelo que apresentaram a CRIA: collab agênero em parceria com jovens designers que celebra a efervescência das ruas e a cultura brasileira

Moda com propósito é o que une a gigante do varejo Riachuelo a cinco jovens estilistas de distintas regiões do Brasil: para além da expressão individual, estilo também é representatividade, comunidade e pertencimento. Fernanda Lima, Francceska Jovito, Gabrielle Silva, Geremias Marins e Hector Luquini, são a nova geração de criativos que trazem as suas vivências nas favelas brasileiras como inspiração para cada peça da coleção que, por meio do mood streetwear, esbanjam atitude e contam histórias da cultura dos subúrbios por meio da moda.

Partindo do viés da consciência e expressão social, camisetas oversized, moletons, calças cargo e wide leg, croppeds, coletes, macacões, parkas, jaquetas e vestidos dão vida a essa narrativa que preza pela versatilidade e conforto, propondo também a ruptura de gênero e a valorização de um estilo urbano com estética visual periférica, muitas vezes, incompreendida, com orgulho.

As tendências e o estilo das ruas são traduzidos em looks com uma cartela que privilegia o P&B, terracota e bege, remetendo às estruturas da arquitetura dos subúrbios, que se desdobram em estampas inspiradas no grafite e molduras urbanas. Entre os destaques, a estampa origens apresenta em um vestido e blusa de tule inúmeras gírias e frase como: Oxi, Né, Massa, Bicho, Fita, “Pega a visão”, “Mó Cota” e tantas outras verbalizadas nas ruas de periferias e cidades do país.

Confeccionada na Guararapes, fábrica da Riachuelo em Natal, no Rio Grande do Norte, com 100% de energia renovável, a coleção preza pelo reaproveitamento de tecidos e aviamentos que estavam no estoque da operação fabril da marca - usados nas cores originais para evitar o tingimento e estampas digitais, com a premissa de reduzir o impacto ambiental.

O lançamento oficial da coleção CRIA e a pré-venda online, aconteceu no dia 16 de julho, encerrando a última semana da 52ª edição da semana de moda Casa de Criadores, e está disponível em lojas selecionadas e no e-commerce da Riachuelo.

Sobre os jovens estilistas

Vindos da Bahia, Mina Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, unidos pelo dom nato para a moda e a busca por aperfeiçoamento, os participantes do grupo de estudo Bôboàpi no 1º Desafio do Instituto da Casa de Criadores, programa que tem como foco a educação, pesquisa e capacitação gratuita de artistas, estilistas e diferentes profissionais ligados aos universos da moda e da arte, Fernanda, Francceska, Gabrielle, Geremias e Hector se uniram na idealização do CRIA. Nome que faz um paradoxo com o dialeto das ruas e vivência nas periferias.

“Não é a cor da pele que nos une, é a vivência”, diz Gabrielle, de apenas 25 anos, moradora de São Gabriel, periferia de Belo Horizonte, Minas Gerais. A jovem designer sintetiza bem os laços que fizeram da coleção Cria um sucesso: “construímos looks em cima da viabilidade de sobras de produtos, sem rótulos e que prezam pelo conforto, todo mundo pode usar. E mais que isso, focamos na falta de visibilidade da estética periférica na moda, vista ainda como uma forma muito estigmatizada. Periferia não é só pobreza ou violência, ela borbulha cultura, moda, arte, música e dança”.

Foi com esse denominador em comum que os cinco optaram por, como eles mesmos falam: “mostrar que não é sobre pessoas pretas, é sobre pessoas pretas fazendo coisas. Desta forma, definimos que a equipe por trás de toda a criação teria que ser diversa e ter familiaridade com a nossa história”.

Hector, o mais novo deles, complementa dizendo que “a escolha fala por si só. A maioria da população preta está na periferia, não faço parte de uma favela, mas está muito próxima da minha realidade. Acredito na moda como uma forma de transmitir conflitos internos e ideais”.

“De que forma a moda está me alcançando?”. Esse foi um dos questionamentos que Francceska, modelo mineira, de Teófilo Otoni, e dona da marca Cafundó teve ao se desafiar junto ao grupo na temática. “Modelei desde os meus 15 anos, tive que alisar o cabelo, me portar de uma maneira que não era a minha, que era nitidamente influenciada pela branquitude da indústria na época. Olho e vejo que estou vivendo a transição do segmento, chegando neste momento que, por meio do Instituto Casa dos Criadores e da Riachuelo, num mundo pós-pandêmico, podemos nos expressar”, celebra.

Geremias, cientista econômico e criativo da marca EUSOU, vê na decisão um ato de representatividade. “Sou uma das pessoas na favela que eu moro, que se veste com um estilo diferente, acho bacana quando as crianças me veem e comentam: você parece um jogador de futebol. Me torno uma referência, por meio da moda, que fala mais sobre possibilidade”. A moda que sai da periferia é muito criticada no país, fora daqui acompanhamos um movimento inverso. A moda é arte, ela se renova. Hoje vejo mais homens com croppeds e saias, e isso não tem a ver com sexualidade, tem a ver com se comunicar e resistir em certos locais”, conclui o designer.

No fim, mais um elo entre eles foi criado, a experiência imersiva que a Riachuelo os proporcionou ao levá-los para o parque fabril da Companhia no Nordeste. “A partir do momento que pisei na fábrica, deixei de comprar somente uma peça nas araras de uma loja, passei a comprar também uma história por trás daquela peça, vi o impacto real na vida de todas aquelas pessoas. Visitamos toda a fábrica, almoçamos com eles, eles tiravam fotos conosco”, relembra Fernanda, baiana, dona da marca Nitàh, neta de costureira e hoje tem o apoio da mãe, Cristina, tendo a sorte também de ser apadrinhada por uma ‘maínha’ da costura, a Meire. “Minha avó me criou, ela nunca quis ensinar para os filhos a arte da costura, dizia que não queria um filho costurando sem ter condição de utilizar aquela peça algum dia. Mas, hoje ela vê que estou trabalhando com isso e que estou colhendo frutos”.

Sobre o Instituto Riachuelo:

Criado com o propósito de transformar vidas por meio da geração de trabalho e renda, o Instituto Riachuelo promove o desenvolvimento econômico e social, impactando cerca de 250 pequenos e médios empreendedores e beneficiando indiretamente 50 mil pessoas no Sertão do Rio Grande do Norte, berço da companhia homônima que possui 75 anos de história. Inicialmente a organização está estruturada para atender cinco principais pilares: empreendedorismo e desenvolvimento da comunidade, que inclui projetos na cadeia têxtil, como oficinas de costura, o artesanato e bordado potiguar e o cultivo de algodão agroecológico; educação e capacitação profissional, por meio do programa “Jovem Empreendedor” em parceria com a Junior Achievement e pela viabilização de bolsas de estudo para filhos de colaboradores, em parceria com o SESI e Sistema FIERN; economia de reciclagem têxtil em circuito fechado, apoiando o Grupo Guararapes em sua parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para trabalhar a circularidade das peças na cadeia produtiva e dar nova vida a resíduos têxteis; doações, buscando organizações que desenvolvem um trabalho sério para promover impacto positivo na vida de crianças e jovens pelo país; e saúde e bem-estar, que promove programas de saúde no sertão.

Sobre a Riachuelo

Com 75 anos de história, a Riachuelo trabalha com o propósito de conectar desejos a realizações. Unindo inovação, dinamismo e agilidade para entregar coleções e produtos para todos os estilos, a rede é uma das principais referências do setor e é reconhecida como uma das maiores empresas de moda do Brasil. São mais de 30 milhões de clientes no cartão Riachuelo e mais de 390 lojas próprias espalhadas pelo país.

da redação com informações da Loures Comunicação   - imagens do vídeo fotos divulgação de Denilson Santos

FEIRA - PREMIÈRE VISION

worldfashion • 21/07/23, 08:16

A edição da Première Vision Paris, aconteceu no início de julho, com 25.117 visitantes de 95 países chegando aos corredores para descobrir a oferta criativa de 1.315 expositores para o outono-inverno 24-25.

Enquanto 2022 foi um ano de recuperação para a indústria criativa da moda, 2023 foi marcado por uma economia global ainda instável, impactando todo o setor, com gastos do consumidor pressionados, uma faixa intermediária enfraquecida e inflação. Apesar de tudo isto, a Première Vision Paris – que este ano celebra o seu 50º aniversário – continua a desempenhar um papel impulsionador e unificador, com visitantes sendo 70% internacionais.

Esta edição confirma o regresso gradual – mas tangível – dos visitantes da Ásia, em particular da China, disse Gilles Lasbordes, Diretor Geral da Première Vision.

A feira contou com 30 conferências, 10 visitas guiadas dos fóruns em francês, inglês, alemão, italiano, japonês, chinês e coreano, 5 fóruns para um olhar imersivo de novos produtos, inovações, inspiração, soluções de fornecimento, acessórios, couro, designs.

Ao mostrar a criatividade excepcional e o compromisso inabalável de seus expositores, o Première Vision Paris traça um caminho para uma indústria em constante evolução, enfrentando desafios ambientais, sociais e tecnológicos significativos. Expositores, compradores e visitantes transformaram o PV Paris 2023 em uma edição voltada para o futuro, tanto nos corredores da feira quanto nas palestras instigantes realizadas no PV HUB, que recebeu mais de 65 convidados incluindo: Gildas Minvielle (Diretor do Observatório Econômico do Institut Français de la Mode), Romain Brabo (Cofundador e CEO da Nona Source), Linda Bulic (Analista de Inovação da Fashion for Goods), Pauline Godd (Gerente de Programa da TrusTrace ) e Vincent Grégoire (Diretor de tendências e insights de consumo da NellyRodi).

Um setor em transição: ‘uma maneira melhor’ - o programa sustentável para fornecimento mais transparente, um itinerário de estoque morto e muito mais. Trabalhando em estreita colaboração com os profissionais do setor, a PV Paris está constantemente intensificando seu compromisso para se adaptar às condições do mercado internacional e enfrentar com eficácia os desafios transformadores do setor, quer isso signifique compreender novas regulamentações, adaptar-se aos novos comportamentos do consumidor ou fazer a transição à sustentabilidade. Desde a edição de fevereiro de 2023, a Première Vision oferece uma trilha dedicada aos estoques mortos em seu Marketplace. Em julho, essa trilha foi ampliada e novos parceiros especializados entraram nos corredores da feira, dando às marcas a oportunidade de adquirir materiais criativos reciclados e aos fornecedores a chance de revender seus estoques de coleções anteriores. A iniciativa ‘a better way’ - o programa sustentável para um abastecimento mais transparente - também foi lançada nesta temporada como forma de fornecer aos compradores e marcas melhores informações e soluções concretas em termos de abastecimento e produção sustentáveis. Ele destaca as iniciativas sustentáveis ​​dos expositores por meio de pictogramas simples e claros exibidos diretamente nos estandes dos 290 participantes desta temporada. O programa ‘a better way’ será lançado no PV Denim em sua próxima edição em Milão nos dias 22 e 23 de novembro de 2023, e continuará na Première Vision Paris em fevereiro de 2024.

Abaixo as informações importantes e exclusivas para o WORLD FASHION,  feitas pela consultora  Giselle Araújo.

. As novidades em malharia são as fibras ecologicamente corretas (cânhamo) e com seacell (algas marinhas/kitosana) que promovem bem estar. São malhas de fibras artificiais virtuosas as feitas de acetato Naia (origem em eucalipto e pinheiros num processo de ciclo fechado com reutilização de solventes). Outras malhas artificiais são feitas de Cleanbamboo ( liocell derivado do bambu com certificado FSC)
. Os aspectos chave da ♻️ reciclagem: dos resíduos de algodão e linho (Circulose e Relino) aos têxteis celulósicos.mistos de polpa de Madeira (Refibra) e residuos plásticos (Naia Renew)
. Anam Palf by Ananas Anam é uma fibra superior rastreavel feita de resíduos de folhas de abacaxi.
. O tema principal é aumento do bem estar. Desenvolvimentos que combinam produtos rastreáveis e desempenho ligado ao bem estar surgem nas malhas fluidas de lingerie, athleisure e esportes quando usadas coladas a pele. Linho, micromodal, viscose Ecovero e materiais que agem como cosméticos. As novas tecnologias não tratam só de capsulas que liberam substâncias por meio de um revestimento mas agora estão dentro das fibras.
. No lounge de tecidos inteligente, chamou atenção uma emoresa de Taiwan, Mackent, que faz malhas duplas tipo spacers pra moda íntima e calçados esportivos.
. Tingimento alternativo com processos de baixo impacto ambiental ( Colourizd é uma tecnologia de tingimento que age na estrutura molecular da fibra e melhora a afinidade tintorial sem que seja necessário alvejar o fio antes de tingir) e que economiza 98% de água comparado aos tingimentos tradicionais. Outros corantes vegetais surgem de frutas, flores, resíduos agrícolas, com boa durabilidade. Colorfix é uma tecnologia baseada em microbiologia que reproduz DNA encontrado na natureza ao criar pigmentos por meio de enzimas catalizadoras oriundas de micro-organismos.
. O crescimento dos tecidos naturais de baixo impacto ambiental se deve ao uso crescente de linho, cânhamo, urtiga, juta, abaca e kapok. Eles favorecem um uso econômico de água, sua rotação de mudas enriquece o solo, além de fixarem uma quantidade grande de carbono no solo. Juta tem boa resistência a deformação e afinidade tintorial excelente. Rami tem fibras longas e ambos requerem pouca água, fertilizantes e pesticidas e são colhidos 5 vezes por ano. Abaca tem origem em folhas da banana. Kapok é insulante e naturalmente a prova d’água.
. No setor de tecidos mais elaborados (fancy) os jacquards tiveram uma participação com flores em fios tintos e detalhes metálicos.
. Estranha radiância é um tema de jacquards pra moda noite e festa que mistura bases transparentes e outras compactas porém com brilho irisdescente quase holográfico.
. Efeitos que imitam a natureza, como veios de troncos de árvores e de cortiça em diversas técnicas, como exemplo o veludo devorado ou os jacquards misturados com detalhes emborrachados.
. Novas bases de alfaiataria compactas misturam fibras nobres como o acetato Naia e os polyesters de última geração que imitam a viscose em filamento e promovem bases híbridas funcionais.
. Bases fluidas em cupro e suas versões em fibras que tem caimento de seda e toque pele de pêssego.
. Uma gama enorme de veludos inclui os corduroys de algodão clássicos e os veludos em tecidos planos que são maleáveis e tem aspecto sedoso.
. O luxo diacreto como tendência voltada parabo minimalismo e a seleção debum guarda roupa atemporal, traz a alfaiataria clássica de volta aos holofotes.
. Uma gama de alfaiatarias compactas mas de caimento impecável e geralmente com o conforto do elastano está em evidência pra este guarda roupa atemporal e de visual impecável.
. Smart creation é a área onde toda a parte de tecidos inteligentes de última geração está concentrada. Ali não só os tecidos esportivos estão sendo mostrados mas todos os novos desenvolvimentos sustentaveis. É nesta área que a empresa Ecosimple está localizada, afinal todos os produtores de inovação e tecidos sustentáveis estavam lá.
. No setor de estampas studios, propostas diferenciadas como do brasileiro Lucius Villar e Paraizo.
. Temas de estamparia: na floresta com paisagens digitais ou folhagens escuras.
. Traços manuais são flores e folhas gestuais.
. Geométricos gráficos e retrô
. O fio da agulha: Imitações de bordados e rendas
. Os tweeds são importantes tanto neste Inverno 24 como no 25, aqui são revestidos com aspecto metálico.
. O índigo quentinho, dublado com sherpa (carneirinho)
. Denim com a ourela aparente e desenhada.
. Tecnologia japonesa com desgaste impecável
. Efeito de lavanderia com aspecto aquático
. Ourela em destaque
. Indigo em destaque com efeitos de brilho líquido e cintilância
. Overdyed
. O denim alfaiataria


da redação

EQUIPAMENTO - LECTRA

worldfashion • 18/07/23, 11:13

A Lectra apoia a transformação dos setores da moda, automotivo e móveis, fornecendo soluções tecnológicas que aceleram sua transição para uma Indústria 4.0 mais eficiente e sustentável. E anuncia o lançamento de uma nova geração de equipamentos de poucas camadas, inteligentes e conectados para a indústria da moda, a VectorFashion iX2 e a VectorFashion Q2, permitem aos fabricantes realização de cortes de volumes variáveis de forma ágil, em todos os tipos de materiais.

Eles são especialmente adequados para garantir uma transição rápida e fácil da produção em pequenos volumes para volumes maiores de pedidos, mantendo a qualidade de corte ideal. Desenvolvidos com uma abordagem de eco-design, seu impacto ambiental e social foi significativamente melhorado.

“À medida que as economias de escala se tornam cada vez mais difíceis de alcançar, os fabricantes de moda precisam ganhar flexibilidade enquanto controlam os custos associados à produção dos pedidos que recebem. Com custos de operação otimizados e desempenho aprimorado, a nova geração de soluções de corte VectorFashion iX2 e VectorFashion Q2 oferece a eles um melhor retorno sobre o investimento e os ajuda a aumentar suas margens, ao mesmo tempo em que reduzem sua pegada ambiental. Como a responsabilidade social corporativa é uma prioridade importante para a Lectra, reforçamos a integração de princípios de eco-design no desenvolvimento desta nova linha. Isso permite que nossos clientes enfrentem os dois principais desafios da indústria da moda: a redução do consumo de energia e materiais”, explica Maximilien Abadie, Diretor de Produtos da Lectra.

As grandes empresas da indústria da moda  têm expectativas cada vez maiores em relação à pegada ambiental de seus negócios, a sustentabilidade, assim a empresa atende às suas necessidades, aplicando princípios de design ecológico. A VectorFashion iX2 e a VectorFashion Q2 consomem de 30% a 40% menos energia do que as versões anteriores, que já eram conhecidas por sua eficiência energética superior. Eles pesam 200 kg a menos do que seus predecessores e têm um tamanho mais compacto. Como resultado, a pegada de carbono associada ao transporte do equipamento, bem como aos recursos utilizados em sua produção e manutenção, também é significativamente reduzida.

A ergonomia e a proteção do operador, preocupações-chave da Lectra, foram completamente reconsideradas, com a introdução de novos padrões para placas eletrônicas, a integração de radares de detecção de movimento e a redução dos níveis de ruído do equipamento. Isso garante o conforto e a segurança ideais do operador, ao mesmo tempo em que minimiza o tempo de inatividade do equipamento.

Graças à inteligência de dados e à melhor conectividade, os fabricantes têm todas as informações de que precisam para aumentar a eficiência de seus processos, impulsionar a produtividade, melhorar a qualidade do produto e enfrentar melhor os desafios do futuro, pois os equipamentos oferecem um alto nível de conectividade graças a vários sensores embutidos, tornando-os totalmente compatíveis com a Indústria 4.0.

Eles também se beneficiam de novos serviços associados, além de manutenção preditiva com conteúdo digital enriquecido para maior autonomia. As operações de manutenção são reduzidas pela metade, resultando em custos de consumo mais baixos e um aumento significativo na disponibilidade do equipamento em comparação com a geração anterior.

Sobre a Lectra - Empresa foi fundada em 1973, hoje um importante player nos mercados de moda, automotivo e móveis, a Lectra contribui para a revolução da Indústria 4.0 com ousadia e paixão, fornecendo tecnologias de ponta. Oferece soluções de inteligência industrial - software, equipamentos, dados e serviços - que facilitam a transformação digital das empresas que atende. Ao fazer isso, a Lectra ajuda seus clientes a ultrapassar limites e desbloquear seu potencial. A Lectra menciona receitas de 522 milhões de euros em 2022 e está listada na Euronext (LSS), e se orgulha em afirmar que seus 2.500 funcionários são impulsionados por três valores fundamentais: serem pensadores de mente aberta, parceiros de confiança e inovadores apaixonados.

da redação

EVENTO - 2ª edição do Febratex Summit

worldfashion • 17/07/23, 14:39

Com o intuito de promover uma indústria mais sustentável, a 2ª edição do Febratex Summit, que ocorre em Blumenau, Santa Catarina, nos dias 23 e 24 de agosto, terá como foco promover conhecimento sobre sustentabilidade e inovação para a indústria têxtil. De acordo com Giordana Madeira, diretora executiva do Febratex Group,  realizadora do evento, “A segunda edição do Summit será exemplo e prática sobre economia circular para a indústria têxtil e de eventos”. Estão na pauta principal dos expositores, a apresentação de soluções e a promoção da prática de negócios, com foco nos três pilares: Inovação, Business e Sustentabilidade.

A preocupação da indústria têxtil brasileira com a sustentabilidade é crescente, visto que a cadeia é responsável pela emissão de cerca de 8% dos gases tóxicos que contribuem para as mudanças climáticas e a segunda mais poluidora do mundo, ficando apenas atrás da indústria petrolífera. Dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O Febratex Summit é um fórum de conhecimento que reunirá líderes do mercado têxtil nacional e internacional, as tecnologias e os conceitos globais mais inovadores para atuar no desenvolvimento do setor.

Sustentabilidade na prática

A Semear Ecotêxtil é uma das empresas expositoras confirmadas no evento. Fábio Viana Barbosa, diretor de malhas e tecidos da empresa, revela que nesta edição eles levarão ao Summit uma exposição do processo de reciclagem no stand. “Iremos mostrar de forma virtual, através de um vídeo institucional, o processo de reciclagem da Semear Ecotêxtil, além de mostrar de forma física a evolução dos materiais até se tornar o fio.

Entendemos que o Febratex Summit é um evento de grande relevância para a cadeia têxtil em relação à sustentabilidade, visto que a sustentabilidade tem se tornado uma grande alavanca de negócios não só no Brasil, e sim, mundialmente. Acreditamos que essa edição do evento seja um canal patrocinador para demonstrar quem são e como são os players deste mercado. As nossas expectativas estão altas para demonstrar ao mercado todo o processo de desenvolvimento de produtos sustentáveis da Semear Ecotêxtil, que vai desde o fio, malhas e tecidos”, conta.

O Grupo EuroFios também estará presente no evento apresentando alternativas reais para a sustentabilidade têxtil. “Faremos isso através da reciclagem mecânica dos resíduos têxteis e sua transformação em novas possibilidades. Dentre estas opções, a possibilidade de prática da economia circular. As nossas principais expectativas são de que o evento possa ser um fórum de discussão da importante e urgente necessidade de ampliar ações voltadas para a sustentabilidade do segmento têxtil”, revela Paulo Sensi Filho, diretor comercial no Grupo EuroFios.

Outra expositora confirmada é a Kombina, empresa que faz crochê com fios reciclados. Pâmela Dechering, CEO da Kombina, explica que os produtos utilizados são produzidos através de fio de malha residual, que é proveniente da indústria têxtil, sendo a principal matéria-prima. “Válido ressaltar que possuímos acesso aos resíduos de pequenos negócios da região. Uma das características do fio residual é de não ter um padrão, ou seja, não possui cor, espessura e composição específica. Para nós isso é uma vantagem criativa, o que nos permite desenvolver sempre peças exclusivas”.

Certificação Lixo Zero no Febratex Summit

A Euro Ambiental, empresa referência no que se trata de soluções ambientais para o segmento têxtil, também estará presente na 2ª edição do Febratex Summit. A empresa é referência no Brasil na certificação Lixo Zero e de acordo com Gabriel Cristofolini, CEO da Euro Ambiental, o intuito é tornar o Febratex Summit o primeiro evento têxtil com selo Lixo Zero das Américas.

“O Febratex Summit tem tudo a ver com a sustentabilidade. Cabe destacar que no Brasil somente 4% dos resíduos gerados são efetivamente reciclados e o restante da conta acaba sendo destinado para aterros ou lixões. Diante desse fato é de extrema importância que as atividades humanas tenham essa preocupação. A certificação Lixo Zero é concedida para eventos que conseguem desviar mais de 90% dos resíduos gerados em um evento. Assim que o evento foi lançado, estamos trabalhando para alcançar essa meta, ou seja, estamos tomando todos os cuidados com os fornecedores do evento, buscando evitar a geração de resíduos”, explica.

Cristofolini ainda explica que conta com o apoio de todos os parceiros, expositores e visitantes do Febratex Summit para que durante o evento auxiliem na correta separação dos resíduos para que o evento possa alcançar um desvio de aterro maior que 90%.

“ Vale ressaltar que as expectativas são as melhores possíveis tendo em vista que a cadeia têxtil precisa estar atenta para as novidades do mercado. Além disso, as questões de sustentabilidade são fundamentais de serem incluídas nas estratégias organizacionais, tendo em vista um mercado cada vez mais verde e preocupado com as causas ambientais”, conclui.

Como participar do Febratex Summit 2023

As inscrições para o Febratex Summit deste ano são realizadas pela primeira vez de duas formas, gratuita e full pass. O ingresso gratuito dá acesso à toda área de exposição de empresas, startups e espaços talks. O Ingresso full pass permite o acesso às palestras da Arena Principal, além de todos os benefícios do ingresso gratuito e tem disponibilidade ilimitada, ou seja, para os dois dias de evento. Vale lembrar que indiferente das opções citadas, será preciso fazer o credenciamento online para ter acesso ao evento. Para fazer a sua inscrição acesse www.febratexsummit.com.br

APOIOS E PATROCÍNIOS

O evento conta com o oferecimento da Cidade de Campo Verde MT; Patrocínio Master da Audaces, Coleção.Moda, Lectra e CLO Virtual Fashion e Patrocínio Advanced de Cataguases, Coratex, Dalila Têxtil, Texneo, IZ Têxtil, Brasil Botões, Molde.Me, Senai SP, Senai CETIQT, Senai SC, Queen Co, Totvs e Semear Ecotêxtil. São empresas parceiras: B2Mammy, BluIdeias, Grupo Soma e Arezzo & Co.

A curadoria científica internacional do evento será feita pelo Citeve Tecnologia Têxtil.

O Febratex Summit também conta com o apoio da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), Sou de Algodão e SINTEX, (Sindicato das Indústria de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau).

da redação com informações da PRESSE COMUNICAÇÃO

EVENTO - INSPIRAMAIS (*)

worldfashion • 14/07/23, 13:49

A 28ª edição do INSPIRAMAIS - 2024_II - HOMO FABER reuniu mais de 150 expositores com lançamentos de materiais inovadores para: as indústrias de calçados, móveis, confecções e bijuterias, para sete mil visitantes entre compradores, profissionais dos segmentos do Brasil e internacionais, sendo parte deles da Colômbia e México, por meio do “Projeto Comprador”, movimentando a cadeia produtiva dos setores envolvidos, com a qualidade de unir negócios e pautas sustentáveis no mesmo ambiente.

O salão aconteceu entre os dias 11 e 12 de julho, na FIERGS, em Porto Alegre/RS, uma promoção da Assintecal em parceria com o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel), e a realização do programa By Brasil Components, Machinery and Chemicals com a parceria do Sebrae Nacional.

Na abertura do salão, foi realizado a coletiva de imprensa, com Silvana Dilly, superintendente da Assintecal, e contou com as presenças de Gerson Luis Berwanger presidente da (Assintecal), José Fernando Bello presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Fernando Pimentel superintende da Associação Brasileira das Indústria Têxtil e de Confecção(Abit), da Cândida Cervieri  diretora-executiva da  Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel), da Any Ortiz deputada federal e do Gabriel Isaqson, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) do Escritório Sul (RS, SC e PR), foi ressaltando o potencial de negócios do evento e a extensa programação de conteúdo, que destaca informações sobre moda, sustentabilidade e diversidade nas empresas. Foi lançado o projeto Mulheres+, que englobará uma série de workshops, consultorias e assessorias para o desenvolvimento de lideranças femininas, uma promoção conjunta da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), , Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel) e Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), representada por Gabriel Isaqson, do Escritório Sul (RS, SC e PR), que apoia os projetos Comprador e Mulheres+ comentou: “O INSPIRAMAIS é um evento que mostra tudo o que queremos propagandear para o mundo: qualidade, inovação, sustentabilidade e trabalho em rede para a promoção comercial, qualificação e atração de investimentos internacionais”, disse. Segundo ele, no ano passado, as mais de 900 empresas que fazem parte dos projetos apoiados pela Agência em parceria com as entidades realizadoras do salão (Assintecal, CICB, Abimóvel e Abit) somaram US$ 2,7 bilhões em exportações. “E este evento é um deles, um dos mais bonitos apoiados pela ApexBrasil”, concluiu.

MODA

O coordenador de Pesquisa e Design da Assintecal, Walter Rodrigues, destacou que o salão, mais uma vez, aponta direções para os fabricantes da indústria da moda. “Aqui, temos mais de mil materiais sendo lançados, frutos de uma pesquisa que contou com a participação de importantes criadores da moda brasileira”, disse, ressaltando que as novidades podem ser vistas logo na entrada do salão, no espaço Conexão INSPIRAMAIS.  A exemplo do que - muito bem - disse o estilista e coordenador do Núcleo de Design e Pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Walter Rodrigues, o salão foi 50% inspiração e 50% business, como deve ser a moda.

A palestra de abertura do salão, como de praxe,  a esperada apresentação do coordenador do Núcleo de Pesquisa e Design do INSPIRAMAIS, Walter Rodrigues, apresentou a pesquisa Homo Faber, que deu origem aos mais de mil materiais lançados no evento. “É um guia de compras para os visitantes. Assim que eles - os compradores - entrarem no salão, sabem no detalhe, as etapas da pesquisa Homo Faber e como elas estão aplicadas nos produtos”, disse Rodrigues.

Além dos negócios proporcionados, o evento contou com uma programação de conteúdo qualificada e com grandes nomes da moda nacional. Um dos destaques foi João Maraschin, designer brasileiro de projeção internacional e professor de Design na University of Arts London, em Londres/Inglaterra. Graduado em moda pela UCS em 2011, pós-graduado e mestre em direção criativa pela London College of Fashion em 2019, o designer já trabalhou para nomes como JW Anderson, Wales Bonner, Alexander McQueen, Gucci e tem nos processos sustentáveis os destaque de suas criações. “Equilibramos tecnologia e artesanato e um olhar para o desenvolvimento colaborativo”, diz. Atualmente, Maraschin, que falou sobre o seu processo criativo no dia 12/07 segundo e último dia do evento. Ele comercializa suas coleções em lojas importantes no cenário global como 10 Corso Como, Penelope, Luisa Via Roma e Selfridges.

ORIGEM SUSTENTÁVEL

Em momento surpresa, foram entregues certificados do Origem Sustentável para cinco empresas de componentes. O certificado de nível mais elevado, o Diamante (80% dos indicadores do programa atingidos), foi entregue para a Cipatex, enquanto o Prata (40% dos indicadores atingidos) foi entregue para a ITM, e o Bronze (20% dos indicadores atingidos) para a Filastic e Focal Têxtil. O Origem Sustentável é uma promoção conjunta da Assintecal e da Abicalçados, que hoje conta com mais de 100 empresas, entre certificadas ou em processo de certificação.

SUSTENTABILIDADE

Indo ao encontro da tendência de materiais sustentáveis para a produção de calçados e vestuário, durante o evento teve a Oficina Criativa REPREVE(*), ministrada pela consultora de Design da entidade, Joana Dalla Roza, com vagas gratuitas e limitadas, nas quais os participantes aplicaram a pesquisa Homo Faber, tema do salão, com base em materiais produzidos a partir do REPREVE, tecnologia da multinacional norte-americana UNIFI. “O objetivo das oficinas foi realizar um exercício criativo, por meio de referências visuais, instigando a aplicação do fio sustentável produzido a partir do REPREVE no contexto das criações resultantes da pesquisa Homo Faber”, explica Joana. As empresas parceiras que enviaram materiais para serem trabalhados na oficina foram Bertex, Branyl, Camaleoa, ITM e Wolfstore.

(*) REPREVE fabricado pela UNIFI, empresa com matriz na Carolina do Norte/Estados Unidos e planta industrial no Brasil, é uma tecnologia que já transformou mais de 38 bilhões de garrafas plásticas recicladas em tecidos para a indústria desde o início dos anos 2000. “São materiais com tecnologia avançada em níveis de performance, rastreabilidade, durabilidade, conforto, regulação térmica, transporte de umidade, entre outros atributos, que certamente podem auxiliar o desenvolvimento de materiais inovadores e sustentáveis para a indústria da moda presente no INSPIRAMAIS”, avaliou Daniella Massabki Azevedo, do departamento de Marketing da empresa.

DIVERSIDADE

Na tarde, do primeiro dia, outro destaque inédito no salão foi a palestra do antropólogo e coordenador do Núcleo de Estudos Sobre Diversidade na Faculdade IENH - Instituição Evangélica de Novo Hamburgo, Alexandre Cerveira. “Como a diversidade pode impactar social e economicamente na sociedade, já que, hoje, as grandes bolsas do Brasil e do Mundo exigem que as empresas apliquem o conceito nos seus quadros de liderança e operacionais”, comentou o professor, ressaltando que, com diversidade, as empresas ganham em criatividade e inovação e atraem mais talentos, além de obter ganhos de reputação e imagem em um mercado mais consciente e preocupado com essa questão. “Recentemente a Mckinsey divulgou uma pesquisa em que aponta lucratividade de 20% a 30% maior para empresas que praticam diversidade no ambiente corporativo”, diz.

Na sequência, em consonância com o tema da diversidade, aconteceu o Talk Business e Lideranças femininas, com mulheres atuantes na cadeia produtiva da moda. A  Cátia Muller - gerente de exportações do Grupo FCC, Ana Paula Grings - diretora administrativa/financeira da Piccadilly, Manoela Becker - diretora do Curtume Mats, Fernanda Hoffmann - representante Sebrae RS e representantes femininas da Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Centro das Indústrias de Curtume do Brasil (CICB) e Associação Brasileira das Indústrias de Mobiliário (Abimóvel) falaram sobre a presença das mulheres no ambiente de negócios.

PROJETO COMPRADOR

Realizado no âmbito do By Brasil Components, Machinery and Chemicals, programa de fomento às exportações desenvolvido pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), trouxe para o INSPIRAMAIS alguns dos maiores produtores de calçados da Colômbia e do México.

O gestor de Mercado Internacional da Assintecal, Luiz Ribas Júnior, ressalta que os cinco grupos, somados, produzem mensalmente mais de 480 mil pares de calçados todos os meses. “Tanto a Colômbia quanto o México estão entre os principais destinos de componentes brasileiros no exterior. Os grupos selecionados que vieram ao evento têm grande potencial de importação, o que gerou ótimas expectativas de negócios durante o INSPIRAMAIS” disse. No ano passado, as exportações de componentes para o México alcançaram US$8,16 milhões, 15% mais do que em 2021. Já os embarques para a Colômbia geraram US$ 7,83 milhões, 25% mais do que no ano anterior.

Um dos principais grupos produtores da Colômbia, o Cueros Vélez, de Medellín. Dedicado a produção e comercialização de calçados, bolsas e acessórios 100% em couro, o grupo vem ao salão em busca de adesivos e colas, guarnições de metal e plástico, cabedais, cortes acabados, couros, elásticos, atacadores, fechos de correr e de velcro, espumas, têxteis, ferragens técnicas, fios, formas para calçados, laminados, palmilhas e químicos para couros.

Direto do principal polo mexicano produtor de calçados, León/Guanajuato, do grupo Flexi, que produz calçados para todos os segmentos e acumula mais de 80 anos de atuação, vieram em busca de decorações de alta frequência, transfer, serigrafia, etiquetas, hot fix, enfeites de metal e plástico, cabedais, cortes finalizados, couros, elásticos, atacadores, fechos de correr e de velcro, espumas têxteis aglomeradas, acessórios técnicos, laminados e palmilhas.

Também estiveram os compradores do grupo Mario Hernandez, de calçados femininos e masculinos de Bogotá; Michel Domit, da Cidade do México, especializado na produção de calçados de todos os segmentos e acessórios; e Bosi, marca comercial que detentora de duas grandes empresas na Colômbia, Alcantara e Altesa, com sede em Bogotá.

Sobre a ASSINTECAL

Fundada em 08 de junho de 1983, a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), é uma entidade sem fins lucrativos que atua como agente de mudanças no setor de componentes para calçados.

Com mais de 320 empresas associadas, concentradas em diversos polos calçadistas do Brasil, a Associação tem como objetivo principal mobilizar a cadeia produtiva, visando o incremento da competitividade, a busca pela inovação e o desenvolvimento de seus associados, refletindo na evolução do setor como um todo.

Com a missão de representar e mobilizar as empresas de materiais para o Sistema Moda, realizando e promovendo iniciativas que inspirem e integrem a cadeia produtiva do setor.

Ser uma instituição representativa e indutora de inovação e sustentabilidade, transformando o setor brasileiro de materiais para o Sistema Moda em referência mundial em design e tecnologia.

Com propósito de mobilização setorial e apoio para o crescimento sustentado e sustentável das empresas

Sobre o By Brasil Components, Machinery and Chemicals

Os fabricantes brasileiros que integram o setor de componentes interessados em ampliar suas relações comerciais com o mercado externo têm a oportunidade de participar, assim como outras 300 empresas, do projeto By Brasil Components, Machinery and Chemicals, realizado pela Assintecal, ApexBrasil e Abrameq, que pretende promover um bom desempenho das exportações e, consequentemente, do setor. O projeto possui soluções adequadas a cada nível de internacionalização, mantendo ao alcance das empresas ações de promoção comercial, inteligência, capacitação, entre outros. Para mais informações, entre em contato por meio do e-mail: relacionamento@assintecal.org.br.

Sobre a ApexBrasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira.

O próximo INSPIRAMAIS - 2025_I - INTERGERACIONAL, será nos dias 23 e 25 de Janeiro de 2024 em Porto Alegre no Centro de Eventos do FIERGS Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul.

da redação com informações da DCR Assessoria de Imprensa

Sobre o INSPIRAMAIS(*)
O projeto do salão, foi iniciada pela Assintecal - Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos, na gestão da superientende Ilse Guimarães. Atualmente engloba as principais entidades setoriais do país e empresas de todos os portes, a pergunta que não é tão fácil de responder segundo ela, foram vários fatores que levaram à sua idealização e realização.
“Facilitar a logística de mostrar materiais de moda contemporânea a cada estação em único local, incentivar a criação de novos materiais com um palco diferenciado e com agregação de conteúdo, integrar toda a cadeia para que sejam compartilhadas informações e favorecer a cooperação entre as empresas, são os mais tangíveis para entender o Inspiramais”.
Entretanto, por traz, havia um sonho maior: ter um salão nacional que fosse um referencial interno e externo no lançamento de materiais para a moda, já que esse setor é um dos maiores na economia nacional e ocupa lugar importante no cenário mundial”, contava Ilse.
Nomes da moda encabeçam diretrizes para a indústria, e ao longo destes anos, o Inspiramais já contou com diversos nomes da moda presentes nos projetos. Entre designers, pesquisadores e consultores, um dos destaques é Walter Rodrigues, um dos nomes mais respeitados da moda brasileira. Pesquisador, estilista e designer, Walter acompanha de perto todos os processos do Salão, coordenando o Núcleo de Design do projeto.
O salão iniciou em São Paulo e conforme previsto pela Ilse Guimarães, alcançou e preencheu um espaço importante para todos os setores e segmentos, que não existia. Um espaço de inspiração, conexão, diálogo, inovação, disrupção, informação e união !!!
Após a pandemia, em Janeiro de 2022, o evento migrou para Porto Alegre, distanciando do polo das grandes realizações, das integrações, das conexões que atrai significativos eventos nacionais e internacionais.  A pergunta que fica no ar: Quando o Salão INSPIRAMAIS retornará à sua origem e preencherá a lacuna deixada na metrópole paulistana?

da redação por Yuko Suzuki

Artigo - Como a indústria contribui para um Brasil Eficiente

worldfashion • 10/07/23, 14:24

Por Carlos Rodolfo Schneider(*)

O Brasil é um país que tem crescido pouco e de forma errática. A evolução da renda per capita deixa isso claro. Segundo dados do Banco Mundial, de 1980 a 2019, o crescimento acumulado da renda per capita na América Latina foi de 74%, nos EUA, de 95%, nos países do Sudeste Asiático, de 342%, e no Brasil de apenas 34%. Realmente não temos o que comemorar nesse cenário.

De outro lado, observamos aqui o mais intenso processo de desindustrialização do planeta. De acordo com o Banco Mundial, a participação da indústria de transformação no PIB caiu de 21,83% para 10,33% no Brasil, no período de 1991 a 2019. Na Europa o recuo foi de 18,91% para 15,33%, no Leste da Ásia, de 24,32% para 22,64%. Sabemos que os países que passam de um estágio de renda média para um de renda alta enfrentam um processo natural de redução da participação da indústria na economia em função da alteração do perfil do consumo da população, que passa a demandar mais serviços. É um processo gradativo e suave como o da Itália que caiu de 19,09% para 14,88% no período, da Suíça, de 19,74% para 17,92%, do Japão, de 23,46% para 20,05%, e da Alemanha, de 24,84%para 19,55%. Na América do Sul, e mais acentuadamente no Brasil, tivemos um processo muito mais forte e prematuro.  A indústria saindo de cena antes de o país alcançar o nível de renda alta. Significa que não é a mudança do perfil da demanda que está fazendo recuar a indústria e sim a competitividade da economia, que diminui a capacidade da nossa manufatura de disputar mercados.

Apesar de uma pequena melhora recente, os rankings de competitividade internacional têm classificado o nosso país numa posição nada confortável. A CNI (Confederação Nacional da Indústria), por exemplo, faz um levantamento do nosso potencial competitivo comparado ao de 17 países, cuja indústria compete mais diretamente com a nossa. No levantamento de dezembro de 2022 ganhamos uma posição, passando do penúltimo para o antepenúltimo lugar. O nosso pior desempenho está nos quesitos financiamento, tributação, ambiente macroeconômico, ambiente de negócios, infraestrutura e logística e mão de obra. É o conhecido Custo Brasil, uma bola de chumbo amarrada nos pés da indústria. A carga tributária mais elevada entre os países em desenvolvimento (32,5% do PIB contra média de 24,1% nos demais países do ranking), sistema de impostos caótico, insegurança jurídica, excesso de burocracia, infraestrutura altamente deficiente, baixa qualidade da educação (não por falta de investimento, mas por alocações inadequadas), comprometem a nossa produtividade e capacidade de inovação.

A Reforma Tributária que tramita no Congresso Nacional busca resolver ou amenizar o nosso manicômio tributário, o mais complexo, confuso e ineficiente regramento de impostos que existe. Se conseguirmos, será um grande avanço. Mas não esqueçamos que para encaminhar a principal preocupação dos empresários, e certamente também da sociedade, que é a redução da carga tributária, temos que fazer a Reforma Administrativa e perseguir a eficiência da administração pública. No momento em que se discutem no país novas regras para buscar o equilíbrio das contas públicas, condição para que a economia possa voltar a crescer de forma mais consistente, para que se aumente o PIB potencial, devemos olhar as boas experiências de outros países. E elas não deixam dúvidas de que aqueles que buscaram o equilíbrio fiscal e a retomada do crescimento pela redução e pelo aumento da eficiência do gasto público foram muito mais bem-sucedidos do que os que tentaram o caminho mais fácil do aumento dos dispêndios e da arrecadação. Os primeiros tiveram trajetórias mais modestas no início, mas consistentes e aceleradas depois. Os segundos têm escrito histórias de voos de galinha.

Importante o esforço que o Sr. Vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, vem fazendo em defesa da indústria brasileira e da sua modernização, com incorporação das tecnologias de última geração. Ele sabe bem que a indústria ainda tem papel importante a desempenhar para que  possamos entrar no rol dos países desenvolvidos. Mas para que isso possa acontecer temos que construir uma economia mais competitiva, isto é, um Brasil Eficiente. Ele também sabe . Tomara que os seus pares também enxerguem isso.

(*) Carlos Rodolfo Schneider é empresário e coordenador do Movimento Brasil Eficiente. Bacharel e Mestre em Administração pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), dirige hoje o Grupo H. Carlos Schneider, que inclui empresas como Ciser Fixadores, Ciser Automotive e Hacasa Empreendimentos Imobiliários.

da redação com informações da Engaje Comunicação