L003 Neo

worldfashion • 27/02/23, 11:18

LACOSTE tem origem nos anos 20 com René Lacoste, a lenda do tênis cujas invenções mudaram todo o esporte e revolucionaram a indústria da moda para sempre. Em 1927, contrariando os códigos de vestimenta da época, René substituiu, nas quadras, a camisa de manga comprida com tecido plano por sua mais recente invenção: uma camisa inovadora. Surgiu um dos maiores ícones da moda, que, após ganhar novo tecido mais leve e ventilado, foi lançado em 1933 com uma campanha publicitária, dando origem à icônica Camisa Polo LACOSTE. Desde então, a marca se mantém fiel à sua história, conciliando elegância, liberdade de movimento e conforto em cada uma de suas coleções.
O L003 Neo, novo modelo da linha de footwear da Lacoste,  desembarcou no Brasil, acompanhado por uma campanha vibrante, filmada em Londres e estrelada por seus embaixadores Ella Mai & Midwxst. Ella Mai, cantora e compositora inglesa, é uma verdadeira estrela musical em ascensão. O rapper americano Midwxst é, sem dúvida, o próximo grande ícone do hip hop mundial. Na campanha, ambos estão em movimento e encapsulam o dinamismo e a vitalidade do seu público. A campanha é uma homenagem ao movimento e ao papel do salto radical na quebra de fronteiras e na travessia de mundos distintos que se fundem. O modelo recém lançado globalmente é uma inspiração para um novo tipo de calçado. Assim como a bola de tênis está sempre em movimento, o sneaker é igualmente enérgico — movendo-se das quadras para as ruas, do esporte para a moda.
O tênis tem como base uma sola volumosa e moderna, feita para um estilo de vida dinâmico. Formado por um cabedal de neoprene e malha, com um fecho de renda entrelaçado, perfurações atrativas e claro, logotipo Lacoste na lateral. A paleta de cores do L003 Neo inclui opções dinâmicas, brilhantes, clássicas e atemporais que começam com um amarelo neon, que remete ao dinamismo da bola de tênis e a rica história da Lacoste, líder esportiva. Passa por várias opções brilhantes e elegantes — entre elas o rosa e o turquesa monocromático para o público feminino. E chega aos tons clássicos, como all black e cáqui, atemporal, para pessoas do gênero masculino.
A Lacoste se atreve a jogar com ousadia e exclusividade quando se trata de unir moda e esporte. O tênis funde os melhores elementos dos dois mundos, confrontando e misturando detalhes, referências e heranças em novos e surpreendentes sneakers, pensados para a vida moderna. O objetivo é redefinir os códigos e abraçar a moda, ao mesmo tempo em que celebra o brilhantismo técnico do sportswear e a cultura da quadra. O L003 Neo traz o conforto da performance e, ao mesmo tempo, o caráter e o conceito da alta costura. É uma amplificação dos valores da Lacoste: moda, tênis, cultura, estilo, design, modernidade e constante quebra de regras. O modelo chegou no Brasil neste mês por R$1.189,00.

da redação

Levi’s® 501®

worldfashion • 24/02/23, 15:03

O que começou como uma patente para rebites de cobre em calças de trabalho, em 1873, tornou-se ao longo dos últimos anos uma das peças de roupa mais icônicas e influentes já criadas. Tela em branco para quebrar regras e inventar qualquer estilo, a calça jeans 501® da Levi’s® ultrapassou os limites do tempo e da cultura. Este ano, o principal produto da marca comemora 150 anos de existência, ainda como um verdadeiro item original adotado por cada geração à sua própria maneira.
Tudo se iniciou quando Jacob Davis imaginou uma marcante inovação para o workwear, as aplicações de rebites de cobre em calças de lona. Observando a instantaneidade do sucesso de sua ideia, Davis pregou rebites iguais em um macacão e o mostrou a seu fornecedor dos produtos de mercearia, Levi Strauss. A partir disso, a dupla concebeu uma versão do macacão, mas usando denim e lona de pato, um tecido resistente de algodão. A peça foi patenteada em 1873, quando foi lançado oficialmente o jeans 501®.
Embora a Levi Strauss & Co. fosse popular na virada do século 20, seus lucros estavam no nível mais baixo até então atingido. Os irmãos Stern, sobrinhos de Strauss, que assumiram a empresa após sua morte, e seu novo chefe de produção, Milton Grunbaum, focaram em aumentar a durabilidade do jeans 501® na época, baseando-se em retornos de clientes sobre o modelo. Os passadores de cinto, por exemplo, foram adicionados aos macacões em resposta às mudanças da moda masculina e de acordo com o entendimento da marca sobre os desejos dos consumidores.
Em 1925, os 501® Originals aprimorados foram os responsáveis por aumentar significativamente os lucros da empresa. A atualização nos modelos em jeans resultou em, ao decorrer da década de 1930, tornar a peça um item básico do workwear no Ocidente. Mais tarde, percebe-se um favoritismo entre peões de rodeio, pois a peça resistente suportava grandes atritos. A marca enxergou uma grande oportunidade de alcançar novos públicos, investindo nesse cenário em suas publicidades. A Vogue publicou um artigo que recomendava o jeans Levi’s® 501® para as leitoras que passavam férias em ranchos, ajudando a aumentar a popularidade e credibilidade do modelo. Também, grandes nomes do cinema apareceram nas telas vestindo o jeans inovador, como John Wayne, em 1939, que usou um 501® Originals com a barra dobrada no filme “No Tempo das Diligências” (Stagecoach).
Foi então que começou a fama da peça e sua forma de usar em Hollywood. Após a Segunda Guerra Mundial, a 501® ganhou ainda mais destaque, deixando de ser uma simples roupa de trabalho. As calças, com pernas um pouco mais estreitas e sem a fivela traseira e suspensórios, agora eram vistas como roupas casuais, marcando a história em muitos os segmentos. Soldados que retornavam da guerra, grupos de motociclistas, artistas, músicos e a juventude da época adotaram o 501® Originals por seu estilo utilitário e durável, e transformou o jeans em uma verdadeira declaração dos movimentos de contracultura, reforçados por Marlon Brando no filme “O Selvagem” (The Wild One), de 1953. Nos anos 60, a calça 501® era um item básico das subculturas em todos os lugares, estando presente no Woodstock, no movimento dos Direitos Civis e nos protestos no Vietnã, bem como no Reino Unido, era usada tanto pelos Mods como pelos Rockers, embora houvesse rivalidade entre os grupos.
O modelo também era bem comum de ser visto em filmes icônicos e em capas de discos, como ocorreu em um álbum do cantor Bob Dylan. Era um símbolo tão forte da juventude e da contracultura que chegou a ser banida de escolas, fazendo com que os adolescentes quisessem ainda mais ter seus 501®. Ao longo dos anos 70 e 80, as peças em jeans eram usadas a nível mundial, compondo tanto a alta costura quanto a moda popular. Astros do rock como Kate Bush e Kim Gordon preferiam o tecido rasgado, enquanto as estrelas do hip-hop como Run D.M.C. e o N.W.A vestiam-se com os jeans escuros e alinhados. Tornaram-se tão comuns e adorados que magnatas da tecnologia como Steve Jobs as incluíram em seus guarda-roupas. E, na mesma linha, as calças eram preferidas por motoqueiros de Oakland e por Bo-Bos (sigla em francês para burguês-boêmio) em Paris. Em 1999, o jeans 501® conquistou a nomeação “item de moda do século 20” pela Revista Time, e manteve seu sucesso como ícone global até o século 21. Hoje, a Levi’s® continua impactando a história com novas criações que, muitas vezes, derivam do 501® Originals, e agora pretende trazer um outro olhar para os fãs mais jovens da marca, construindo uma nova base sem perder aspectos de sua herança por meio de ações que unam personalidades influentes dessa geração.
E o que dá início à celebração do 150º aniversário do jeans 501® são os lançamentos dos filmes que constroem a campanha “A Maior História Já Vestida” (The Greatest Story Ever Worn). A ação reunirá curtas-metragens dirigidos por Martin de Thurah e Melina Matsoukas que exploram histórias originais e verídicas de todo o mundo envolvendo o jeans 501® e seu papel em inúmeros momentos históricos, culturais e pessoais a fim de inspirar uma nova geração a escrever o próximo capítulo. “A Maior História Já Vestida” apresenta o 501® como uma trajetória em constante expansão, escrita e reescrita por todos os amantes do modelo.
“Poucos produtos, especialmente as roupas, estiveram presentes de forma tão consistente em tantas experiências humanas por tanto tempo quanto o 501®. De sua origem humilde como calças de trabalho, o Jeans Levi’s® 501® se tornou uma tela em branco para a auto expressão e um símbolo atemporal para os inovadores que transcendem os limites de cultura e de classe. Este é um momento incrível e um marco para a Levi’s®. Através da campanha “A Maior História Já Vestida”, vamos celebrar o legado do 501®, sua abrangência incomparável e relevância global, além de inspirar a próxima geração a criar novos momentos”, explica Chris Jackman, VP de Brand Marketing da Levi’s®. Os filmes irão abordar histórias inacreditáveis como quando os jeans 501® chegaram a Kingston, na Jamaica, durante a década de 70 e o país transformou em algo exclusivamente seu, ou quando um fiel usuário de Levi’s® pediu para ser enterrado com seu 501®, além de desejar também que os participantes do funeral estivessem vestidos com ela. Esses curtas trazem intensas reflexões de que jeans não representa apenas a história de uma pessoa, mas a história de todos. Para a marca, o futuro é garantir os próximos 150 anos do 501® como uma das calças mais duráveis, inovadoras e elegantes já feitas, adaptando-a ao decorrer dos tempos para participar de ainda mais histórias. A Levi’s® - linha líder de jeans e acessórios está disponível em mais de 110 países, permitindo que pessoas do mundo inteiro expressem seu estilo pessoal.
da redação

BRAZILIAN FOOTWEAR SHOW

worldfashion • 17/02/23, 14:06

A BFSHOW promete ser um marco para a indústria calçadista verde-amarela, que a partir de agora, a exemplo de outros países, como a Itália - que abriga a Micam Milano, referência internacional do setor e que é promovida pela associação de calçadistas italianos, a Assocalzaturifici - terá uma feira própria. “Será um evento feito pela indústria para o varejo, abrangendo todas as demandas e anseios do mercado, que busca uma mostra com otimização de custos, transparente e focada em negócios”, destaca o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira.
Ferreira conta que a nova feira foi uma demanda dos próprios empresários, que ganhou força a partir de 2020. “Antes de lançarmos oficialmente a BFSHOW, ouvimos, além das indústrias, os lojistas brasileiros sobre a percepção das feiras físicas em um cenário pós-pandemia. Foi a partir dos resultados dessa pesquisa que colocamos em prática a feira”, recorda o dirigente. “O setor aderiu à ideia de ter uma feira democrática, realizada e gerida pelas indústrias de calçados. Além de otimizar recursos, será um evento focado em negócios e extremamente transparente, inclusive com auditorias em relação aos números apresentados”, comenta.
O CEO da NürnbergMesse Brasil, João Paulo Picolo, projeta uma feira pujante e com efetivação de negócios. “Estamos animados! A chancela da Abicalçados, por si só, aponta para a força da feira, otimizando recursos e gerando retornos mais expressivos para os expositores. A expectativa para a primeira edição da BFSHOW é muito boa, principalmente pelo que podemos sentir nos polos calçadistas que visitamos ao longo do ano passado”, avalia.

Os expositores confirmados de todos os polos calçadistas brasileiros,  confirmam que a BFSHOW se notabiliza por unir grandes, médias e pequenas empresas, de diferentes nichos e estratégias de atuações, e alguns deles deram seus depoimentos:

A Democrata (Franca/SP) é uma das expositoras confirmadas. O diretor comercial da empresa, Marcelo Paludetto, ressalta que, após um ano bom, de crescimento de 25% e recorde histórico de vendas no mercado doméstico, a expectativa para 2023 é de manutenção dos índices, principalmente no Brasil. “Como o nosso principal destino são os Estados Unidos, mercado em que o varejo está com altos estoques e sofre com a inflação, devemos ter uma queda nas exportações. Já no mercado doméstico a expectativa é de repetir os bons índices do ano passado”, avalia.
Para a BFSHOW, Paludetto destaca que a expectativa é bastante positiva, especialmente pela recuperação da representatividade e pujança de uma feira “do tamanho que o setor merece”. “Sabemos que a BFSHOW será uma construção, mas temos a expectativa de que se torne a principal feira nacional de calçados, para o mercado brasileiro e mundial”. Segundo o diretor, o fato de ter à frente uma entidade representativa, como a Abicalçados, facilita na interlocução com os players do mercado, tanto expositores quanto varejistas. “O mercado deve ter o comando. Ter a Abicalçados na promoção garante uma maior flexibilidade para atender às demandas do setor”, acrescenta, ressaltando, ainda, que são diferenciais desta primeira edição, em Porto Alegre/RS, a infraestrutura e as facilidades logísticas, já que a Fiergs fica localizada muito próxima ao aeroporto da capital gaúcha.
Há 40 anos atuando no setor calçadista, o empresário Pedro Gomes da Silva, diretor da Randall (Nova Serrana/MG) e vice-presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova), está entusiasmado com a ideia de repetir uma experiência positiva em nível regional no cenário nacional. “Desde 2007 mantemos a Fenova, uma feira de calçados das indústrias daqui de Nova Serrana e região com o objetivo de atender o mercado. A feira é realizada pelo Sindinova e tem intensa participação das empresas, que ajudam a escolher desde a data de realização até os compradores convidados”, conta Silva, ressaltando a importância de ter uma associação de classe à frente das mostras.
Segundo ele, ter a mostra ser organizada pelos próprios empresários faz com que exista um diálogo constante com os anseios do mercado, tanto de expositores quanto de lojistas. Com relação aos negócios, o empresário está otimista, diz que empresas locais já estão com pedidos até março de 2023. “O mercado ainda está nebuloso, mas pelo que temos conversado com as indústrias está comprador. Certamente, isso vai se refletir na BFSHOW, em Porto Alegre/RS, onde estaremos presentes”, conclui Silva.
Também otimista com a realização da feira calçadista está o empresário João Osterno Filho, da Di Valentini (São João Batista/SC). Segundo ele, o crescimento da empresa projetado para 2023, de 23% em produção de calçados, passa, entre outras coisas, pelo sucesso da BFSHOW. “Estamos com grandes expectativas, pois estamos sendo ouvidos para criar as condições de uma feira, efetivamente, focada em negócios”, destaca o empresário, ressaltando que outro fator positivo foi a redução de custos para exposição.
Associada à Abicalçados desde 1999, a Klin (Birigui/SP) vê a feira como uma oportunidade de estreitar ainda mais a parceria e também de incrementar os negócios. “O ano de 2022 foi um ano de crescimento não apenas para o nosso segmento, mas para toda a cadeia. Para 2023, nossa expectativa é de um ano ainda melhor, principalmente com a expansão das nossas franquias”, projeta o diretor da empresa, Carlos Mestriner, ressaltando que a BFSHOW pode auxiliar a indústria na busca pelo crescimento. Para o empresário, além do foco em negócios, é um atrativo a redução de custos, com otimização dos recursos, e o desenvolvimento do espírito cooperativista do setor.
Para o empresário, contar com a Abicalçados na gestão da mostra, juntamente com as empresas associadas, que respondem por mais de 65% da produção nacional de calçados, traz uma “maior segurança e confiança” para a feira calçadista. “O exemplo de sucesso da Micam Milano, na Itália, corrobora a importância de se ter uma entidade de classe à frente das feiras setoriais”, pontua Mestriner.
Para o diretor comercial da marca Cravo & Canela, recém adquirida pela Gonçalves Calçados (Rolante/RS), Deivis Gonçalves, a nova feira é uma importante ferramenta comercial, servindo para apresentar a marca de calçados femininos ao mercado. Segundo ele, desde suas primeiras apresentações às empresas, a BFSHOW ficou aberta a opiniões dos empresários acerca das necessidades do setor. “Sempre acreditamos na colaboração e, principalmente, na relação ganha-ganha”, diz. Segundo o diretor, o atendimento, tanto da Abicalçados quanto da NürnbergMesse Brasil, sempre foi muito bom, justificando o propósito da mostra. Sobre a expectativa, Gonçalves destaca ser a melhor possível, pelo fato de poder apresentar ao mercado, na BFSHOW, a nova cara da Cravo & Canela, agora com uma pegada ousada, casual e conectada à moda. “Acreditamos que são diferenciais da feira a localização, em Porto Alegre/RS, o foco em vendas e a já garantida presença de grandes marcas de calçados, pois este fato certamente irá atrair a visitação de lojistas”, avalia.
O diretor da Kidy (Birigui/SP), Sérgio Gracia, ressalta que a BFSHOW irá unir o setor calçadista brasileiro. “Temos ótimas expectativas para a feira. Ter a Abicalçados à frente do processo é importante, pois a entidade é sabedora das necessidades da nossa indústria, não somente das grandes empresas, mas das pequenas também”, avalia, ressaltando que feiras geridas pelas associações setoriais são uma tendência mundial na qual o setor deve estar inserido. Segundo Gracia, são diferenciais da feira, ainda, a questão logística, por estar próxima ao aeroporto, o que favorece a visitação de compradores nacionais e estrangeiros, além da significativa redução de custos para a exposição. “É uma relação onde todos ganham. O setor calçadista fica fortalecido”, conclui.

Setor vê oportunidade de incrementar vendas

Com expectativa de crescimento de 1,6% na produção, alcançando mais de 860 milhões de pares produzidos em 2023, a indústria calçadista brasileira enxerga no evento uma oportunidade de expandir as vendas tanto no mercado doméstico quanto internacional. “As exportações, que foram alavanca do crescimento de cerca de 3% no ano passado, devem perder espaço para o mercado interno ao longo de 2023, mas serão igualmente importantes para o resultado global, já que hoje 15% do que produzimos é enviado para o exterior”, informa Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados,

Sobre a operadora -  NürnbergMesse Brasil é uma subsidiária do Grupo NürnbergMesse, uma das 15 maiores empresas internacionais organizadoras de eventos do mundo. O portfólio do grupo possui mais de 120 feiras e congressos internacionais (14 deles no Brasil) e mais de 40 pavilhões. Anualmente, cerca de 30 mil expositores e mais de 1,5 milhão de visitantes participam dos eventos organizados pela NürnbergMesse, que está presente, por meio de suas subsidiárias, na China, Estados Unidos, Brasil, Grécia, Itália e Índia. O grupo ainda possui uma rede com cerca de 50 representantes, que operam em mais de 116 países.

Sobre a Abicalçados é a entidade que representa a indústria nacional, quinta maior produtora de calçados do mundo, a maior do Ocidente. Fundada em 1983, a Abicalçados, sediada em Novo Hamburgo/RS, possui em seu quadro de associados empresas de todos os portes e que respondem por mais de 65% do total de pares produzidos no País. A entidade representa uma indústria que emprega, diretamente, mais de 300 mil pessoas. Sua missão é representar, defender, desenvolver e promover a indústria calçadista brasileira, com respeito, excelência e resultados.

da redação com informações de Diego Rosinha Assessor de Imprensa/Press Officer

BRECHOS E SECONDHAND

worldfashion • 16/02/23, 16:03

O mercado de secondhand (segunda mão) não para de crescer. Estima-se que o valor movimentado para esse segmento deverá dar um salto de US$ 36 bilhões em 2021, para US$ 77 bilhões em 2025, de acordo com a consultoria alemã Statista. Os fatos comprovam, os números depois do boom do comércio de secondhand de bolsas e peças de vestuário de luxo, que pareciam bem distante para algumas pessoas, hoje já há uma alternativa muito interessante e acessível para aqueles que têm receio de se aventurar nesse meio. O mercado que está em expanção, oferece diversas as vantagens, entre elas a possibilidade de consumir peças de luxo com um valor mais prático e viável.
Segundo estudo da empresa de análise de varejo GlobalData, estima-se que o valor movimentado pelo segmento de joias usadas em todo o mundo deve ir de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões em 2025, o que equivale a um aumento de 112,5%. No Brasil não é diferente: a abertura de estabelecimentos que vendem usados aumentou 48,58% nos seis primeiros meses dos anos de 2020 e de 2021 — o maior número em seis anos, segundo o Sebrae.

ORIT

Para não cair em armadilhas na hora da compra, a Orit empresa brasileira, tradicional no setor de joias secondhand de luxo desde 1958, que atua na compra e venda de joias, relógios e acessórios de luxo, conta com valores atrativos. Peças certificadas da Rolex, Cartier e outras grandes marcas - além de joias - fazem sucesso com o público justamente por serem mais acessíveis e terem sua autenticidade garantida, adverte alguns cuidados, entre eles: verificar a credibilidade da loja onde está comprando, conferir a autenticidade.
Isso porque a Orit possui uma equipe de curadores e especialistas. “Todas as peças passam por um processo que contempla ajustes e polimento, quando necessários, são higienizadas e todas recebem um certificado de garantia e originalidade Orit. Nossa equipe de avaliadores é experiente e temos gemólogos com certificação GIA — Instituto Gemológico da América, a mais importante instituição certificadora de diamantes e pedras preciosas”, explica Giovanna Landi, Gerente de Produtos da Orit.
Para não cair em armadilhas na hora da compra, a especialista adverte alguns cuidados, entre eles: verificar a credibilidade da loja onde está comprando, conferir a autenticidade de acordo com a marca de cada peça a partir das instruções do fabricante, além de realizar uma pesquisa de mercado para checar diferentes valores e oportunidades de compra.
Quando a opção é vender um produto, a vantagem de se vender para a Orit é que o pagamento à vista ao cliente. “Nossos avaliadores oferecem o serviço de pré-avaliação por WhatsApp ou de forma presencial. A negociação é sempre finalizada presencialmente em uma de nossas duas lojas localizadas nos Shoppings Ibirapuera e Pátio Higienópolis, em São Paulo. O pagamento é feito no ato e à vista”, explica Giovanna.
No Instagram @orit.joia

CLOSET CARE

Há 8 anos, Fernanda Hellmeister iniciou no mercado, incentivada pela mãe que estava reciclando suas peças, criou uma página em uma rede social. Com a evolução das vendas, estruturou uma plataforma especializada na revenda de artigos de luxo e seminovos, a Closet Care. A curadoria das peças são feitas com muita seriedade para garantir ao comprador a autenticidade das peças à venda, com a parceria dos escritórios de perícias antifraudes, da qual é sócia também.
Conforme a Fernanda: as bolsas da Louis Vuitton fabricadas em Canvas e estampadas no Monogram, obrigatoriamente, ao sair da loja, começam a ter suas alças bronzeadas naturalmente. Aquela bolsa com as alças bem clarinhas e branquinhas merecem maior atenção! Já um dos maiores erros das peças falsificadas da Chanel são os Hot Prints fixados na etiqueta interna que, muitas vezes, estão com cor diferente dos demais metais da peça. Outra dica importante, e vale para todas marcas, é verificar a presença de resquícios de cola, costuras tortas e cheiro de tinta barata. Essas são fortes evidências de uma peça fake.
A plataforma é especializada na revenda de artigos de luxo seminovos e tem quase 170 mil seguidores, incluindo muitos famosos como Luiza Helena Trajano, Iza, Val Marchiori, César Menotti, Simony, Felipeh Campos e Silvia Bonfliglioli, entre outros.
“É fascinante trabalhar com aquilo que a gente ama, além de ser uma excelente oportunidade para quem busca comprar peças por um valor bem mais acessível” comenta Fernanda.
Os preços das peças depende muito do material, marca e até mesmo o estado do produto. Mas, geralmente, está entre R$ 500 a R$ 120 mil. Agora, se a peça for de couro exótico então, pode chegar a custar bem mais.
Há peças para os homens também. Relógios, óculos, canetas, gravatas, mochilas, pastas, camisas, calçados. Mas muitos também compram para presentear suas mulheres. Atendem a todos os bolsos e gostos. O público LGBTQIAP+ também não fica de fora, compram muito e também desapegam bastante.
Hoje em dia, comprar Second Hand (segunda mão, em tradução livre) deixou de ser tabu ou vergonha. Comprar em brechó é chique, inteligente, atual e é uma oportunidade de um consumo responsável, já que as peças de segunda mão geram impacto positivo de repensar o consumo e a extensão da vida útil da peça, reduzindo significativamente os recursos naturais que são utilizados. E ainda ter peças de marca incluem as pessoas, num seleto grupo de exclusividade do luxo, além de um bom investimento!
No Instagram @closet.care

“Desapega que a vida carrega”

Natália Martinhão, de 36 anos, não imaginava que, ao voltar ao Brasil, depois de morar em Medelin, na Colômbia, não teria como usar todas as suas roupas, sapatos e bolsas dos quais tanto gostava. “Os eventos que eu frequentava lá e aqui em Teresina eram diferentes, o próprio clima já não era o mesmo e eu queria coisas novas. Então, informalmente, comecei a vender minhas peças nas redes sociais. Percebi que fazia sucesso e vendia bem, então minhas amigas me pediram ajuda e passei a vender as peças delas, também. Nasceu um negócio e eu nem me dei conta desse começo”, relembra.
O brechó de luxo “Desapega que a vida carrega” tem seis anos e, hoje, é uma empresa muito bem-sucedida, formalizada e com profissionais capacitados em toda a sua estrutura. Da curadoria de moda à logística, passando pela contabilidade, jurídico, gestão de pessoas e marketing, tudo é organizado para que funcione adequadamente – e o resultado se apresenta em números.
Para se ter ideia, em 2022, a marca faturou R$ 3,5 milhões, resultado 70% superior ao ano anterior. “Nossa entrada na capital paulista fez com que atingíssemos mais público vendedor e comprador – dois elos importantes do nosso negócio”, enfatiza Martinhão.
Para que se entenda melhor a história do “Desapega que a vida carrega”, era um brechó em Teresina (PI), com loja física e e-commerce. Pouco tempo depois, inaugurou uma loja física também em São Luís (MA). O sucesso da empreitada fez com que a empreendedora Natália Martinhão tivesse a ideia de abrir um showroom em São Paulo, que é a capital onde a Moda Circular se faz mais presente. “Captamos mais peças para venda na capital paulista, tanto em quantidade quanto em qualidade”, diz ela.
Assim, no segundo semestre de 2022, o “Desapega que a vida carrega” chegou a São Paulo, mudando totalmente seu posicionamento e deixando de ser apenas o maior brechó de luxo do Nordeste para figurar entre os mais importantes brechós de luxo do Brasil. Viajou com suas lojas pop-up pelo Brasil e reforçou seu e-commerce, alcançando clientes em todos os estados. A aposta, agora, é dobrar de tamanho em apenas um ano
O acervo conta com 30 mil peças, aproximadamente. São roupas femininas e masculinas, calçados, bolsas e acessórios (como óculos, cintos, lenços e chapéus) de grifes variadas, das mais cobiçadas e de alto valor (como Hermés, Chanel, Prada, Gucci, Louis Vuitton) até as mais acessíveis (como Zara).
O preço das peças pode variar de R$ 500 a R$ 130 mil, dependendo da grife e raridade do produto, tendo bolsas, por exemplo, que chegam a custar mais do que uma nova, vendida em lojas, por sua raridade.
A logística utilizada pelo brechó é própria, para garantir que o cliente receba o produto em condições ideais – até porque aquele produto é único e precisa de cuidados especiais. “Quando uma bolsa chega, ela é vendida em minutos. Nosso marketing, nas redes sociais, é muito forte e as clientes sabem que os produtos têm garantia de originalidade e qualidade”, enfatiza Natália Martinhão.
São 300 mil clientes cadastrados, que podem receber as novidades que chegam diariamente – e muitos têm seus vendedores preferidos no radar. São comercializadas mais de 200 grifes pelo brechó.
No ano que começa, Natália Martinhão e sua equipe preparam-se para firmar novas parcerias e viajar pelo Brasil com o “Desapega que a vida carrega”, no formato de pop-up stores. E inaugurar mais três lojas físicas, todas em capitais do Nordeste (ainda a definir). A estratégia permitirá ampliar as vendas na região e melhorar a logística local, já que o brechó já vende muito nos estados nordestinos.
Com isso, Natália Martinhão acredita que dobrará o tamanho de seu empreendimento em 2023. “A Moda Circular não é apenas uma tendência, é um segmento consolidado e que foi adotado por todas as pessoas que valorizam peças atemporais, luxuosas e de bom gosto. Renovar o guarda-roupa de forma criativa requer conhecimento e a curadoria de moda é uma prestação de serviços utilíssima e inteligente”, finaliza.
no Instagram: @desapegaqavidacarrega

“PÓS NRF 2023″

worldfashion • 14/02/23, 10:20

No último dia de Janeiro, precisamente, no dia 31, no auditório da DENIM CITY SP aconteceu a palestra “ PÓS NRF” da G&G INSIGHTS.  As profissionais Gabriela Cirne Lima e Gui Castelo Branco são a G&G Insights – uma boutique de pesquisa e criação de cenários e insights que podem ser aplicados em diferentes modelos de negócios, estiveram no NRF 2023 e trouxeram uma visão geral do varejo de Nova York.

A NRF RETAIL’S BIG SHOW, a maior feira de varejo do mundo, realizada anualmente pela National Retail Federation desde 1911, em Nova York. É um evento que dita as tendências e compartilha as boas práticas do setor. Com mais de 300 palestras durante os três dias do evento e mais de 800 expositores de 86 países. Tem a participação de aproximadamente 38 mil profissionais do varejo de diferentes cantos do mundo. Oportunidade única de networking e conhecer as boas práticas, troca de experiências e até parcerias de negócios.

Os últimos 3 anos de restrições e reclusões, despertaram em todos, a necessidade de rapidez e inovação, assim o tema escolhido para este ano do NRF foi “BREAK THOUGH” em tradução livre “ruptura das linhas inimigas’ enfatizando a importância das capturas e conquistas pós pandemia, e a necessidade de evolução, transformação e inovação que o varejo está vivenciando.

O tempo presente é regido pelos 3 Cs: COVID, CONFLITOS e CLIMA.

Os principais temas e debates abordaram:

. desigualdades sociais

. emergência climática

. polarização

. fake News

. desinformação

. degradação ambiental

. necessidade de mais diversidade e inclusão

. direitos humanos

No momento presente há a urgência de ação com agilidade para um futuro mais justo e próspero, pois em menos de 10 anos a geração Z e a geração ALPHA serão metade da população do mundo.

As gerações

1940 – 1959 – geração BABY BOOMERS

1960 – 1979 – geração X

1980 – 1994 – geração Y (MILLENNIALS)

1995 – 2009 – geração Z

2010 – 2024 – geração ALPHA

IMPORTANTE entender qual o seu público e criar mais conexão através de valores com o novo foco que mudará de produto para o consumidor. Para tanto criar cultura, propósito, liderança, perseverança e investimento em pessoas.

As palavras mais enfatizada pelos CEOs de grandes redes de varejo que passaram pela NRF 2023

E M O Ç Â O

H U M A N I Z A Ç Ã O

D I V E R S I D A D E

I N C L U S Ã O

P E R S E V E R A N Ç A

R E G E N E R A Ç Ã O   I N C L U S I V A

R E P A R A Ç Ã O

R E V E N D A

L O C A L I S M O

Varejo é um negócio de pessoas servindo pessoas !

APRENDIZADOS PARA APLICAR:

- colocar verdadeiramente, as pessoas no centro da sua organização

- definir bem e trabalhar a cultura e o propósito de sua empresa

- oferecer serviços (reparos, personalização, assinatura)

- considerar e implementar algum aspecto de economia circular (aluguel, revenda…)

- se não começou, iniciar alguma ação sustentável ao seu negócio hoje, é hora de realmente prestar atenção às questões ambientais

- adote uma cultura empresarial inclusiva flexível e diversificada

- não fique fora das redes sociais e considere trabalhar com  influenciadores que tenham o perfil da sua marca

- traga experiências para o seu cliente

- seja obcecado pelo seu consumidor, promova ele a “GUEST”, anos difíceis é melhor não perder clientes!

da redação

VAREJO

worldfashion • 10/02/23, 15:06

67377035_2392535311068734_561928876486295552_nCom 75 anos de história, a Riachuelo trabalha com o propósito de conectar desejos a realizações. Unindo inovação, dinamismo e agilidade para entregar coleções e produtos para todos os estilos, a rede é uma das principais referências do setor e é reconhecida como uma das maiores empresas de moda do Brasil. São mais de 30 milhões de clientes no cartão Riachuelo e mais de 390 lojas próprias do Grupo espalhadas pelo país.

A gigante do varejo de moda, que já possui uma longa relação com o esporte por meio de patrocínios, como é o caso do Campeonato de Futebol Feminino desde 2020 e o apoio ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 2021, dá mais um passo rumo à expansão do negócio com a marca BodyWork.

21Estrelando a campanha da nova marca fitness, está Rebeca Andrade, campeã olímpica e mundial, que possui uma história com Riachuelo que nasceu antes mesmo dos Jogos de Tóquio. Em março de 2021, a ginasta olímpica estrelou a campanha de reposicionamento da Riachuelo: “A Riachuelo Começou a Seguir Você”, e, desde então, a marca tem promovido a força das mulheres de diversas formas, inclusive no esporte.

“Fico feliz por estar ao lado de uma marca com a qual me identifico, que pensa na mulher de forma autêntica, em apoiar, em fortalecer a presença feminina e o bem-estar. Tenho uma relação muito bacana com a Riachuelo, e nem falo do conforto das roupas, que são maravilhosas, mas pelo posicionamento da marca, suas iniciativas relacionadas ao universo feminino”, detalha Rebeca.

Com a nova marca, a Riachuelo reafirma que acredita no impulso e no desenvolvimento social por meio do esporte e reforça a sua estratégia costumer centric ao apostar numa das principais tendências de comportamento do cliente: o aumento expressivo da busca por artigos do universo esportivo e de autocuidado, impulsionado durante os anos de isolamento social.

l-20211216-02761Thais Castro, Head de Marketing da Riachuelo completa dizendo que “com a nova linha BodyWork, a Riachuelo oferece uma moda fitness de alta qualidade, com peças versáteis que transitam nos ambientes de prática de atividades físicas até na produção de looks casuais. Ou seja, itens que valorizam a expressão individual — indo de encontro com a assinatura da marca ‘Viva a Sua Moda’ — propondo a todos a vestirem de si mesmo e vivenciarem suas melhores versões”.

Conectada ao movimento wellness, incentivando as pessoas experimentarem momentos de bem-estar, oferecendo produtos e experiências (físicas e digitais) para viver o melhor do corpo, mente e espírito como você quiser, a BodyWork foi pensada com foco na funcionalidade para níveis diferentes de sustentação e prática de atividades físicas variadas.

De acordo com a IHRSA, associação internacional que mede e avalia o mundo fitness em todo o mundo, o Brasil já é o segundo maior mercado do mundo em número de academias — são 32 mil no total, ficando atrás somente dos Estados Unidos. É o quarto maior mercado no total de alunos, que já somam 8 milhões, e o 10º em faturamento — cujo número é de US$ 2,4 bilhões.

No mundo, a projeção de lucratividade para o setor cresce a uma média anual de 8,7%. Ou seja, a Riachuelo pretende ganhar ainda mais terreno ao atender a demanda crescente do público por artigos de vestuário que permitam transitar facilmente da prática de atividades físicas até looks casuais, que seguem o estilo athleisure.

1Ao longo dos meses de janeiro e fevereiro, a categoria de corrida será o foco central da BodyWork e oferece um amplo sortimento de produtos funcionais e apresenta o melhor custo-benefício para que a pessoa se sinta confortável, confiante e segura durante a realização do esporte, já que há produtos com detalhes refletivos para segurança e recortes estratégicos para fornecer mais suporte. Leggings e tops femininos são de compressão para melhor performance e as camisetas e regatas são em poliamida para melhor respirabilidade, conforto, e para entregar um toque gelado e macio.

No masculino, as bermudas possuem bolsos funcionais, must have para os homens, para que possam guardar pequenos objetos na hora da prática esportiva. As cores para ambas categorias dessa coleção trazem o preto, marinho e cinza, com toques coloridos para homens e mulheres como amarelo flúor, magenta e azul vibrante.

Prezando por itens de altíssima qualidade, a coleção Body Work está disponível nas mais de 330 lojas da Riachuelo ao redor do país, além do site e aplicativo.

da redação com informações da Loures Comunicação      imagens: fotos/divulgação

ARTIGO - TENDÊNCIA EM 2023

worldfashion • 09/02/23, 13:41

*Por Carla C. B. Schork

carla_texneoAs intensas demandas do setor têxtil por customização e velocidade na cadeia de suprimentos fizeram com que os processos de impressão tradicionais evoluíssem de maneira significativa no sentido da busca pelo melhor uso dos recursos como energia, água e matérias primas. Nos tempos atuais, o modelo de produção tradicional está em desacordo não apenas com as necessidades do planeta, mas com rígidas diretrizes globais e cada vez mais com as demandas dos consumidores finais, visto que novas gerações estão chegando ao mercado consumidor com uma preocupação maior com as questões de sustentabilidade. Em uma era de economia de energia, fabricação sob demanda e personalizada, qual é o escopo do problema enfrentado pelo setor têxtil e o que podemos fazer?

De acordo com o relatório da FESPA (Federação Global de Associações Nacionais) para a comunidade de serigrafia, impressão digital e impressão têxtil, a produção de vestuário consome cerca de 79 bilhões de metros cúbicos de água doce anualmente e estima-se que crie cerca de 20% da poluição industrial da água no mundo.

Ou seja, desta maneira, a popularidade da impressão digital têxtil está crescendo entre marcas e designers, que escolhem um processo ecologicamente mais adequado em comparação com muitos dos outros métodos tradicionais de impressão e tingimento. Sua reputação mais verde é predominantemente medida pela quantidade reduzida de resíduos inevitavelmente produzidos.

Neste contexto, empresas estão implementando em sua linha de produtos e em seu monitoramento industrial boas práticas, cruciais para o desenvolvimento responsável. Com a preocupação do uso eficiente da água em sua produção, investem na tecnologia da estamparia digital em seus produtos.

malhas_texneoA estamparia digital traz como principal diferencial a alta resolução de cores, não se limitando ao uso de quantidades de cores em uma única estampa. É o que há de mais moderno e inovador quando o assunto é estamparia, possibilitando maior flexibilidade na renovação de coleção pelo confeccionista, produções em lotes menores e alta capacidade de customização. Estes dois últimos atributos são muito relevantes para segmentos onde se busca pela diferenciação e há a necessidade de apresentar novidades de forma frequente ao consumidor. E, principalmente, carrega a vantagem da sustentabilidade, sendo um processo que evita desperdícios de matéria-prima e reduz o consumo da água, um recurso escasso e essencial em nosso planeta.

Já pensou em inovar o seu negócio?

*Carla C. B. Schork é diretora de Novos Negócios da Texneo, uma das principais indústrias têxteis no Brasil, com foco na produção de malhas em rolo para os segmentos sportswear, beachwear, underwear e lifewear.

da redação com informação da Piar Comunicação   imagens: fotos/divulgação

VAREJO

worldfashion • 07/02/23, 13:45

caA indústria da moda ainda é uma das mais lembradas quando o assunto é geração de resíduos e os desafios para a sua destinação. Há alguns anos, a C&A está comprometida com a missão de oferecer uma moda com impacto positivo. Nesse sentido, em 2017, foi implementado pela empresa o programa  Movimento ReCiclo com o objetivo de colher e encaminhar peças usadas para destinação correta. Desde então, mais de 210 mil peças foram coletadas, o que representa cerca de 52 toneladas. Só em 2022, foram mais de 17 toneladas, com 74 mil unidades arrecadadas nas mais de 200 urnas do programa, espalhadas em lojas C&A pelo Brasil.

cyntia-kasai_gerente-de-esg-da-ca-brasilDe acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e da Confecção (Abit), todos os anos, cerca de 170 mil toneladas de resíduos têxteis são descartadas de forma incorreta no lixo comum. “É importante ter a consciência de que nós, como empresa do ramo, cumprimos a missão social de democratizar o acesso à moda, mas, por outro lado, também produzimos grande quantidade de têxteis, com volumes proporcionais de matéria-prima e geração de descarte. Por essa razão, buscamos implementar iniciativas mais sustentáveis, seja na utilização de matérias-primas com menor impacto, ou em ações voltadas à Economia Circular. A existência do Movimento ReCiclo nos ajuda a cumprir com nossa missão de oferecer uma moda mais positiva no país”, explica Cyntia Kasai, gerente-executiva de ESG da C&A.

Ao depositar uma peça nas famosas urnas verdes do programa, abrem-se três possíveis caminhos para destinação: o da doação, da reciclagem e da confecção de novas peças.

2Com a evolução do movimento e com o objetivo de fechar o ciclo, em 2021, foi lançada uma coleção de “jeans circular”, proveniente do reaproveitamento de peças coletadas das urnas e sobras da produção, projeto reconhecido pelo Prêmio Eco AMCHAM no ano passado.

Hoje, o programa Movimento ReCiclo já está consolidada na empresa e todas as novas lojas inauguradas, já nascem com ele.

A C&A foi fundada em 1841 pelos irmãos Clemens e August na Holanda, a empresa entende e defende a moda como um dos mais fundamentais canais de conexão das pessoas consigo mesmas, com todos à sua volta e, por isso, coloca os seus clientes no centro da estratégia e propõe experiências que vão além do vestir. Uma das maiores varejistas de moda do mundo, a C&A chegou ao Brasil em 1976 quando inaugurou a sua primeira loja no shopping Ibirapuera, em São Paulo (SP). Atualmente, a companhia opera mais de 300 lojas em todo o território nacional, além do seu E-commerce. Listada na bolsa brasileira (B3) desde outubro de 2019, a C&A é pioneira em diversas inovações em seu segmento a partir da oferta de serviços e soluções digitais e omnicanais, visando ampliar experiência on e off line dos seus clientes. Com cerca de 15 mil colaboradores em todo o país e presente na vida de um milhão de clientes por dia, a empresa se destaca ainda por oferecer uma moda jovem, inovadora, diversa e inclusiva para mulheres, homens e crianças, além da sua linha de fashiontronics, que conta com uma ampla variedade de celulares, smartphones e relógios e o Galeria C&A, marketplace que comercializa itens de decoração, pet, joias, entre outros segmentos. Ainda, a empresa tem iniciativas consolidadas de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), sendo uma das empresas mais premiadas e reconhecidas internacionalmente por boas práticas de sustentabilidade em prol de uma moda com impacto positivo. Já no aspecto social, por meio do seu braço filantrópico, o Instituto C&A, a varejista atua no fortalecimento de comunidades por intermédio da moda, no voluntariado corporativo, no fomento ao empreendedorismo de grupos em maior vulnerabilidade social e ajudas humanitárias.

da redação com informação da Máquina CW     imagens: fotos/divulgação

EQUIPAMENTOS

worldfashion • 03/02/23, 15:56

banco-de-capacitoresA Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia deve subir, em média, 5,6%, neste ano, e o impacto dos novos preços afetará de maneiras distintas, porque o custo de compra e transmissão é diferente de uma região para outra. De acordo com a entidade, 7 distribuidoras terão reajuste superior a 10%; 15, reajuste entre 5% e 10%; 17, reajuste entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras terão reajuste negativo de 4,3%.

Os novos valores atingirão em cheio as indústrias. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor consome 35% da energia elétrica do país. A tarifa média dos consumidores industriais regulados no país é de R$ 733/MWh, conforme levantamento da Firjan. Soma-se o fato de que os motores elétricos são os grandes vilões das contas de energia da indústria, tomando 70% de todo o consumo, de acordo com estudo da Eletrobras/Procel.

Uma das maneiras de melhorar a eficiência energética no setor é mitigando o excedente de energia reativa. Apesar de ser importante, porque ela faz parte da composição de energias que mantêm os equipamentos em funcionamento, seu excesso pode ser prejudicial ao sistema elétrico. Esse problema é comum nos motores mal dimensionados ou sobrecarregados, e as consequências podem ser queda de tensão, aquecimento e até mesmo multa para os empreendimentos.

fabio-amaral“Uma empresa que paga R$ 30 mil na conta de luz pode chegar a pagar R$ 45 mil, ou seja, R$ 15 mil a mais. Isso ocorre porque muitas vezes o setor responsável não se atenta ao valor adicional pelo uso excedente de energia reativa. A empresa paga achando que isso faz parte da tarifa — que é descrita de forma pouca clara na fatura —, mas, na verdade, representa uma multa”, disse Fábio Amaral, diretor da Engerey, empresa especializada em painéis elétricos.

Uma das soluções para as indústrias é a implantação de banco de capacitores. Esse tipo de quadro elétrico é destinado à correção do fator de potência, índice que relaciona a energia ativa (responsável pelo “trabalho” da máquina) e reativa de uma instalação elétrica. O equipamento funciona eliminando o excedente reativo, ou seja, a energia que não gera o trabalho realizado. Sendo assim, consegue mitigar o mau uso da eletricidade, melhorar a gestão do consumo e tornar a conta das empresas menos onerosa.

“A concessionária entrega essa energia (reativa) e, consequentemente, ela cobra em forma de multa pelo baixo fator de potência, em decorrência do mau aproveitamento da energia elétrica. O banco de capacitores age corrigindo o fator de potência, e a energia reativa é normalizada aos níveis exigidos pelos padrões de qualidade”, completa Fábio.

O banco de capacitores atende às indústrias de pequeno, médio e grande porte e pode ser aplicado de maneira padrão ou customizada. De acordo com o diretor da Engerey, o uso dessa tecnologia pode reduzir em até 50% a fatura de energia elétrica em uma empresa que apresente equipamentos em baixo fator de potência.

Antes da instalação, uma equipe técnica visita a planta onde as máquinas estão instaladas e gera um relatório de consumo energético, com medições da real necessidade capacitiva da empresa. Após a análise, é feito um relatório sobre como o banco de capacitores deve atuar no sistema elétrico do empreendimento. A instalação pode ser feita de duas maneiras: corrigindo o fator de potência de diversas máquinas ao mesmo tempo ou de maneira individualizada.

É importante que os bancos de capacitores sejam certificados e atendam minuciosamente a todas as normas necessárias. Isso certamente vai garantir consumo de energia eficiente e boa economia na conta de luz. “Além disso, é necessário que os painéis sejam corretamente dimensionados e utilizem componentes específicos, como contatores próprios para capacitores e disjuntores de caixa moldada, a fim de garantir a segurança da instalação”, encerra o diretor da Engerey.

A Engerey iniciou suas atividades em  2002, através da criação de um departamento de montagem de Painéis dentro da empresa Reymaster – Materiais Elétricos. E a partir de 2004, com o aumento da demanda de mercado e com a necessidade de maior espaço, e de uma empresa atuando com soluções completas em montagem de painéis elétricos e automação, nascia então, a ENGEREY – Painéis Elétricos.

É especialista na montagem de painéis elétricos certificados, e, além disso, foi certificada ISO 9001 em 2010 e aplica sua vasta experiência, conhecimento técnico e certificações no atendimento de clientes com soluções para o setor industrial, comercial e de infraestrutura na construção civil. O foco principal da empresa é a satisfação dos seus clientes e, para isso, desenvolve projetos customizados e mantém a preocupação constante na melhoria de seus processos e produtos, garantindo uma entrega ágil e segura para todo o Brasil.

da redação com informa da Engenharia de Comunicação imagens: foto/divulgação

TECNOLOGIA

worldfashion • 02/02/23, 11:42

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Com um investimento na ordem de  R$ 100 mil, a marca goiana Sallo Jeans, pertencente ao Grupo Sallo - uma das maiores confecções de moda atacadista do Centro-Oeste, inova ao lançar a primeira camiseta com tecnologia NFC (Near Field Communication, comunicação por campo de proximidade, em português) do mercado.

img_10691Desenvolveu quatro modelos, que já estão disponíveis para o B2B, inicialmente mais de 14 mil peças. O projeto foi possível com a parceria da desenvolvedora de software Mee Connect e chip da Labeltag,

whatsapp-image-2023-02-01-at-155604-vale-este“Criamos uma camiseta que se adapta ao perfil do nosso cliente, gerando conexões ao unir moda e tecnologia, por meio de um produto que representa bem essa geração. Isso gerará uma nova experiência de relacionamento entre as pessoas. Afinal, basta aproximar o celular da etiqueta da camiseta para ter acesso aos dados que o cliente quiser compartilhar. Tudo isso seguindo todas as diretrizes da LGPD, claro”, afirma Allam Rocha, estilista do Grupo Sallo.

img_1061img_10591Uma das funções da tecnologia NFC, é a troca de informações feitas sem uma conexão com fio, basta que os dispositivos estejam próximos (cerca de 10 cm). “Os clientes serão responsáveis por inserir as informações de interesse, que queiram compartilhar com seus contatos. Ao salvar o conteúdo, a Sallo Connect já estará pronta para gerar conexões por meio de um cartão virtual, bastando apenas a aproximação de um smartphone. Importante ressaltar que a camiseta possui uma etiqueta master que permite resetar as informações a qualquer momento”, explica o estilista do Grupo Sallo.

img_10711Para inserir as informações que quer compartilhar, basta aproximar um celular (IOS ou Android), que esteja com a NFC ativada, da etiqueta Sallo Connect. E o cliente será direcionado para a página de cadastro, visualização até a de personalização, podendo inserir fotos, redes sociais, trocar cores e imagens de fundo.

O Grupo Sallo - Fundado em 1996, com sede em uma área de 30 mil m² em Aparecida de Goiânia (GO) e um pátio fabril com tecnologia de ponta, o Grupo Sallo é detentor de marcas masculinas e feminina. Com atuação no mercado atacadista B2B e presente em todos os estados com representações, gera 2 mil empregos diretos e indiretos. O Grupo também possui forte atuação social e inclusiva por meio dos Projetos: Heliponto no Complexo Penitenciário Odenir Guimarães (desde 2017) e no Centro de Atendimento Socioeducativo de Anápolis (desde 2019), Projeto Crescer em Aparecida de Goiânia (desde 2019), “Mais um sem dor” (desde 2020) e Costurando Oportunidades (desde 2022).

da redação  com informações da FR&SH Assessoria   imagens: foto/divulgação