AGRESTE TEX 2024

worldfashion • 26/03/24, 10:38

Consolidada como a maior feira bienal de máquinas, serviços e tecnologias para a indústria têxtil e de confecção do Norte/Nordeste, a AGRESTE TEX, em sua sétima edição, confirmou por que recebeu esse título. Maior em 2024, ocupando uma área de oito mil metros quadrados de pavilhão e exibindo mais de 300 marcas, o evento bateu recorde de público, chegando ao fim, nesta sexta-feira, totalizando 12.200 visitantes. A movimentação financeira também surpreendeu e ultrapassou os R$ 300 milhões em vendas ao longo dos quatro dias. Opinião unânime entre os expositores é o grande movimento registrado desde o primeiro dia de evento, o que tem surpreendido a todos positivamente.

EXPOSITORES:

Uma delas vem de Santa Catarina e marca a sua estreia no evento. A Rovitex tem 38 anos de existência e possui, dentro do parque fabril, produção do fio, malharia, fiação, tinturaria, corte, costura e até a peça pronta. Embora já atenda diversos clientes em Pernambuco, a malharia busca expandir sua produção.

“A gente vem buscar em Pernambuco essa parceria com diversas confecções, distribuidores para poder colocar nosso produto e atender as melhores marcas do País com entregas boas e rápidas, mostrando a qualidade dos nossos produtos”, afirma Anderson Marcheski, gerente comercial da Rovitex. Ele fala da felicidade de participar pela primeira vez da AGRESTE TEX, evento consagrado como a principal arena de negócios do Polo de Confecções.

“É uma feira que a gente tem uma expectativa muito grande. Estou bem feliz em ver o primeiro dia já com muitas pessoas, bastante movimentado, os corredores cheios. Tivemos atendimento no nosso estande em menos de duas horas de feira, então está sendo bem produtivo. Esperamos que continue assim até a sexta-feira”, completa.

Também de Santa Catarina e mais uma estreante no evento, a Texneo tem como premissa a sustentabilidade. “Essa é uma pauta muito forte dentro da empresa, é algo que nos norteia. Temos relatório de sustentabilidade, que reúne todas as informações sobre as questões ecológicas que a gente está focando, os ganhos e as economias de água, de matéria-prima e a reciclagem que fazemos. Essa feira é muito importante para conseguirmos expandir nosso mercado interno aqui na região. Estamos com expectativas bem altas para a AGRESTE TEX”, ressalta Thaíse de Oliveira, coordenadora de Desenvolvimento da Texneo.

Matéria-prima sustentável é um dos carros-chefe da marca. Diversos tecidos são produzidos a partir de materiais recicláveis. “Nós temos uma malha que é feita totalmente de garrafas pet. Além dela, temos a poliamida reciclada, o elastano reciclado e o fio de bioamida, que é produzido a partir da biomassa do milho. É fantástico”, destaca.

A Andrade Máquinas Ltda, há mais de 60 anos no mercado de máquinas de costura industriais, tem uma gama de produtos para todas as necessidades da indústria de confecção em geral, desde o corte até o acabamento. Com início na década de 60 com uma pequena loja de máquinas de costura domésticas, com apenas 35m², situada no bairro da Penha, onde atualmente encontra-se o Shopping Center Penha, dava início a sua trajetória rumo ao complexo mundo das máquinas de costura industriais para setor confeccionista. São distribuidores oficiais das melhores marcas do mundo: Sansei, Kansai, Brother, Singer, Macpi, Japsew, Suzuki, Durkopp Adler, Orange e Aegis. Em 2016 firmou parceria com o reconhecido estilista Alexandre Herchcovitch para que este testasse e aprovasse as máquinas SANSEI.

Na AGRESTE TEX trouxeram a DFB1412PQ/DM Kansai Elástiqueira 12 agulhas ponto corrente de base plana, preparada orginalmente para aplicação de lastex. Com exclusivo sistema de aplicação independente dos lastex entre as linhas da agulha e do looper, com fácil ajuste da tensão, que proporcionam elasticidade de até 200% na peça. Indicada para moda feminina, adulto e infantil de tecidos médios e leves. Com motor Direct-drive com posicionador de agulha acoplado diretamente no volante da máquina, com economia de energia de até 70% .

A Agabê, empresa com 67 anos no mercado, fabricando produtos para serigrafia, emulsões e tecidos técnicos. A marca que já conhece a região há uma década. “Nós temos parcerias com distribuidores locais de longas datas e sabemos que é um polo têxtil importante nacionalmente. É imprescindível estarmos perto destas empresas e profissionais, pois são eles que fazem nosso produto chegar ao cliente final, que é o fabricante”, explica Ildione Dogado, gerente comercial da marca. “Estamos bem contentes com a feira e é só o segundo dia. Ontem, por exemplo, ficamos com clientes no estande até as 21h30. Estamos bastante otimistas”, revela.

Quem também está satisfeito com a movimentação do evento é Gabriel Rodrigues, head de Marketing da Bonor. “O primeiro dia foi bem surpreendente pelo movimento que teve. Até comentei que, de todas as feiras que fizemos até hoje, foi um dos primeiros dias mais movimentados que a gente teve. Isso foi uma surpresa bem bacana pra gente. São pessoas focadas bem no nosso nicho de mercado, então elas entram aqui e ficam impressionadas com os produtos, querem fechar o negócio ali na hora. Está sendo bem produtivo”, comemora. A Bonor existe há 57 anos e, depois de iniciar as atividades no Recife, migrou para Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Atualmente, sua linha de aviamentos é a maior da América Latina.

Após quase dez anos sem participar de uma feira no Brasil, a Savyon reestreia na AGRESTE TEX. “Depois de alguns anos participando de feiras internacionais em lugares como Paris, Nova Iorque e Califórnia, voltamos ao mercado nacional observando o crescimento de empresas têxteis. O primeiro dia, aqui, já foi bem positivo e nossa expectativa é fechar bons negócios”, conta Wellington Maximiano, gerente da marca. Situada no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, a Savyon comemora 60 anos no ramo de malharia, com clientes em todo o País e, também, no exterior. “Temos clientes aqui na região Agreste, já temos essa relação, mas atuamos em todo o Brasil com grifes como Água de Coco, Animale, PatBO. Hoje, também exportamos 30% da nossa produção”, complementa.

Estreando na AGRESTE TEX, a Avanti comemora a valorização de um setor que é tão rico. “É a nossa primeira vez aqui e estamos satisfeitos, muitas pessoas têm vindo. Mais iniciativas como esta serão bem-vindas”, ressalta Mohamad Nagib, representante da Avanti. A importadora tem 25 anos e sede em São Paulo. “Nossa especialidade são os fios têxteis, de poliéster, de viscose, elastano, poliéster fiado e PV, e agora também borracha, algodão, PA. Ela é voltada para o segmento têxtil e industrial, não só têxtil, mas como todas as aplicações que usem fio”, explana.

Há nove anos investindo no mercado de impressão digital de grande formato, a Wiprime se preparou para estar pela primeira vez na AGRESTE TEX com um objetivo bem definido. “Temos vários clientes aqui na região e nossa pretensão é abrir uma filial aqui em Caruaru, pois é um mercado muito importante pra nós”, revela Walter Tolosa Jr, diretor da Wiprime, que tem sua matriz em São Paulo e uma filial em Santa Catarina. Além da área têxtil, a empresa atua na área de comunicação visual.

Fazendo parte do time de empresas de Santa Catarina que marca presença no evento, a Brasil Botões estreou não só como expositora, mas como patrocinadora do Brasil Fashion Designers, evento paralelo à AGRESTE TEX, que deu oportunidade a jovens estilistas do estado de criarem e desfilarem suas obras para o público.

“É muito importante entrar lá, desde a academia, quando eles estão começando, entendendo como se faz uma coleção, escolhendo aviamento, tecido, enfim, aprendendo a montar uma ficha técnica. Acho que sempre que a gente puder contribuir com isso, é muito importante. Foi bem prazeroso participar do concurso, ver o resultado, ver o olho brilhando no final. Até a gente ficou emocionado e ansioso”, reconhece a diretora da Brasil Botões, Camila Wittkowski. Sobre a feira, ela diz que tem sido uma grata surpresa. “A gente está bem feliz com o resultado, como foi a primeira vez, a gente não tinha noção do que encontraria. Estamos bem contentes com o movimento”, finaliza.

A Blips é estreante não apenas na AGRESTE TEX, mas numa feira no Nordeste, território onde a empresa vem se expandindo. “O Nordeste é uma região que carregamos no coração. A gente foi muito bem recebido e tem sido muito bacana o trabalho desenvolvido aqui. Nossa participação na feira é importante para que a gente se aproxime mais ainda dos nossos clientes, além de conquistar novos”, conta Rafaela De Nadai, live marketing da Blips.

Sediada em Minas Gerais, a empresa está no mercado de sublimação há cinco anos e conta ainda com a  Ideal, uma das suas marcas, há mais de 20 anos em atividade. A companhia faz planos para o futuro ao lado da AGRESTE TEX. “Tem sido uma experiência muito positiva. Acredito que é a primeira de muitas em que estaremos presentes. Tem sido bem representativa e importante para o nosso negócio este evento. A gente vê que é uma feira já consolidada”, avalia Rafaela.

A Golapu aprovou a estreia na AGRESTE TEX. “Para nós, o primeiro dia foi uma experiência nova, pois já tinha bastante gente. E o segundo dia, realmente nos surpreendeu. Tivemos a presença de um público grande e bem direcionado para nosso produto. Está sendo bem bacana a experiência”, afirma o diretor comercial da companhia, Roberto Júnior. Com um trabalho respeitável em Pernambuco, onde atua há mais de 35 anos, a Golapu começou fabricando golas e punhos e, hoje, tem como carro-chefe malha para moda esportiva.

Nem sempre os negócios são fechados durante a feira, mas a prospecção de clientes e possíveis vendas entusiasma os empresários, como relata Erico Freire, gerente comercial da Nacional Têxtil, que tem sede no Recife e atua no ramo de malharia. “Aqui, o importante é fazer negócios e dar abertura a esses negócios para que eles se consolidem depois. Não quero apenas vender uma vez, eu quero vender todos os meses. De fato, queremos criar uma relação com o cliente. A gente cria essa relação aqui para que ela tenha continuidade lá adiante.” Embora o gerente valorize o pós-feira, a movimentação durante esta semana já é admirável. Freire revela que, até a noite desta quinta-feira (21), a marca já registrava R$ 500 mil em vendas. “A feira está muito boa, bastante movimentada, e desde o primeiro dia surpreendeu a gente. Todos os dias oc corredores estão lotados”, completa.

Um deles é a Yguaçu Máquinas, de Londrina (PR), há mais de 30 anos no mercado fabricando equipamentos para sublimação e serigrafia. Pela primeira vez em Caruaru, a companhia ficou tão satisfeita que já bateu o martelo para a presença em 2026, e com um espaço ainda maior. “Saímos da feira extremamente satisfeitos. Vendemos todos os produtos, vamos voltar sem nada. Estamos muito felizes com essa aceitação e com o tamanho do evento. Fomos muito bem atendidos e, com certeza, voltaremos em 2026. Já queremos um espaço com o dobro de tamanho”, afirma, entusiasmado, Leandro Guassu, gerente geral da Yguaçu.

A SVC Laser, distribuidora da Epson, também faz sua estreia e comemora os resultados obtidos na AGRESTE TEX. “Foi uma feira proveitosa, em que tivemos a exposição de novos produtos e a presença de muitas pessoas. Geralmente, as feiras são ambientes de prospecção de futuros negócios, mas já tiramos alguns de imediato aqui mesmo, e temos bastante leads para o pessoal trabalhar nas próximas semanas”, explica o diretor da empresa, Sérgio Amâncio. A SVC, que existe há 34 anos, tem uma matriz em Ribeirão Preto (SP), e duas filiais no Agreste pernambucano, em Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe.

Presente desde a primeira edição da AGRESTE TEX, a Audaces elegeu esta a melhor edição da história da feira. “O movimento foi fantástico em comparação à última feira, que foi muito boa, mas não teve o movimento que a gente obteve de venda como dessa vez. A gente entende que na última feira era um momento de volta da pandemia, tinha muita gente com medo ainda, não tinha voltado à vida 100%, mas esta edição a gente realmente está muito surpreso positivamente porque foi muito boa, conseguimos fechar bons negócios, surpreendeu. Foi a melhor de todas”, opina Lucas Dutra, gerente regional da marca. A Audaces é sediada em Florianópolis e trabalha com software e hardware destinados desde a parte de criação ao desenvolvimento da peça.

“Além dos negócios gerados, há também os investimentos e toda a economia que as redes de hotelaria, restaurantes e demais players do turismo geram. Essa feira veio pra somar na região. São inovações, muitas marcas e quem vier visitar a feira, com certeza, vai levar daqui alguma coisa boa para sua fábrica, para sua empresa”, ressalta Hélvio Pompeo Júnior, diretor de Comunicação do Febratex Group.

Buscando valorizar a indústria têxtil regional, Brena Castelo Branco, diretora-geral de Atração de investimentos da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), esteve na AGRESTE TEX e ressaltou a importância do evento para impulsionar o setor têxtil local. “Estamos participando e reconhecemos a importância do evento, que é considerado a principal feira têxtil e de confecção do Agreste pernambucano. É uma oportunidade valiosa para impulsionar o setor têxtil local, promovendo o intercâmbio de crescimento tecnológico e de negócios. E a presença da Adepe, aqui, em Caruaru, fortalece parcerias estratégicas, estimula o desenvolvimento sustentável do setor e cria oportunidades, gerando impacto positivo para toda a comunidade”, salienta Brena.

A sétima AGRESTE TEX conta com parceiros para ser realizada. Um deles é a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic). “A Acic se orgulha de, junto com o Febratex Group, proporcionar para região uma iniciativa do porte da AGRESTE TEX, que impulsiona o Polo de Confecções do Agreste, o segundo maior do País, com inovação, tecnologia, conhecimento e tendências, que são fundamentais para que os nossos negócios superem os desafios impostos pelo mercado global”, frisa Newton Montenegro, presidente do órgão.

AGRESTE TEX 2026

Com um coquetel bastante prestigiado, o Febratex Group lançou a data da oitava edição da AGRESTE TEX. Será de 14 a 17 de abril de 2026, e a feira foi anunciada já com um tamanho ainda maior. “Nós estamos encerrando aqui a sétima edição, esse sucesso grande, já anunciando nosso próximo evento, ampliando a área de exposição, e já com a renovação em torno de 75% dos expositores atuais. Isso nos dá a certeza de que teremos uma feira maior ainda, trazendo mais inovação, tecnologias do primeiro mundo para que, cada vez mais, a região Agreste se desenvolva industrialmente, com competência e qualidade, e não só produzindo para o Brasil, quiçá para o mundo”, ressalta o presidente do Febratex Group, Hélvio Pompeo.

Parceira do grupo, a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC) também participou da solenidade. “Nós vemos a AGRESTE TEX como uma feira muito importante e ela chega à sétima edição contribuindo com o desenvolvimento do território Agreste. Para nós, é uma satisfação muito grande continuar contribuindo desde a edição número um até já a próxima prevista”, pontua Newton Montenegro, presidente da ACIC.

Representando a Prefeitura de Caruaru, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa, Pedro Augusto Cavalcanti, falou das possibilidades de abertura de mercado oportunizadas pela AGRESTE TEX. “Estou muito feliz de encontrar tudo isso aqui em Caruaru. A feira mostra a força da região e o potencial que há no segundo maior polo de confecção do Brasil. Durante esta semana, em que o evento trouxe tantas marcas à cidade, recebemos a visita de três empresas interessadas em vir para o Polo do Agreste. Parabéns pelo evento e, em 2026, nós estaremos aqui dentro ajudando a atrair ainda mais empresas, com um estande”, prometeu o secretário Pedro Augusto Cavalcanti.

“Estamos encerrando a sétima edição da AGRESTE TEX com todos os objetivos cumpridos. Isso demonstra a exuberância da feira, o resultado que foi dado a todos os expositores e, o que é mais importante, a qualificação dos visitantes no evento. Um evento como esta feira deixa como legado uma evolução tecnológica muito grande, uma qualificação profissional na região. E os próprios expositores já ficaram impressionados com o público que veio à feira, porque trouxeram debate, tinham interesse, demostraram ser pessoas que sabiam realmente o que buscavam”, avaliou o presidente do Febratex Group, Hélvio Pompeo.

A oitava edição já tem data marcada: de 14 a 17 de abril de 2026 e, devido ao sucesso deste ano, 90% dos expositores atuais já renovaram a participação na próxima feira.

O último dia da AGRESTE TEX foi marcado também pelo anúncio da coleção mais votada pelo público da feira. Os looks exibidos na entrada do pavilhão do evento já haviam sido mostrados na passarela do desfile promovido pelo Brasil Fashion Designers Pernambuco (BFD), concurso que apresentou o trabalho de jovens estilistas de Pernambuco. Nesta sexta-feira, a grande vencedora foi apresentada. Aluna do curso de Técnico em Vestuário do Senai Caruaru, Deisy Silva, com sua coleção Vaqueiro Nordestino, conquistou 28,6% dos votos do público. Premiada com uma máquina de costura profissional da Andrade Máquinas Ltda.

Emocionada, ela agradeceu a todos que votaram. “Eu estou muito feliz com essa coleção que eu entreguei. Por mais que tenha passado por perrengues, não só eu como os meninos, em pouco tempo pra desenvolver tudo, mas estou feliz com tudo o que entreguei, eu dei o melhor de mim. Muito obrigada a todo mundo”, comemorou.

da redação com informações da Mia Comunicação

BRASIL FASHION DESIGNERS

worldfashion • 20/03/24, 12:10

Na noite desta segunda-feira 18 de março de 2024, foi realizado a apresentação dos finalistas do  Brasil Fashion Designers, que ficará registrada na memória dos dez jovens estilistas pernambucanos a primeira edição do Brasil Fashion Designers Pernambuco (BFD), realizada no Baco’s Recepções, em Caruaru. Reeditado como atividade paralela da feira têxtil AGRESTE TEX, promovida pelo Febratex Group, o evento contou com o patrocínio da Andrade Máquinas, Audaces, Silmaq, Capricórnio, Brasil Botões e o apoio institucional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

O concurso criado pelo Febratex Group, com direção artística de Ricardo Gomes,  destacou o trabalho de estudantes de moda e egressos de cursos universitários e técnicos da indústria têxtil e da moda.

Dez finalistas apresentaram as criações utilizando os tecidos da Capricórnio e aviamentos Brasil Botões.Cada candidato exibiu três looks no desfile, tendo como inspiração o Agreste de Pernambuco. Da produção em couro ao jeans (produto que consagrou a região dentro da indústria têxtil nacional), passando por variados pontos da cultura regional, como a religião e as festas populares, muito do que forma a identidade do povo pernambucano foi apresentada com criatividade e talento pelos participantes.

“Esse é um projeto que traz para esses alunos uma escola real, o exercício verdadeiro de criar uma coleção, desenvolver as peças, bordar, costurar, lavar, tingir, sobretingir, enfim, vivenciar todos os processos, além da modelagem, e depois produzir, pensar no cabelo, na maquiagem e na trilha sonora. Tudo o que foi apresentado faz parte do conceito proposto por eles. É um exercício de verdade e a prova final foi a estreia na passarela”, ressaltou o diretor artístico do BFD, Ricardo Gomes.

O concurso coroou Miguel Santos, Deisy Silva e Analu Araújo como os idealizadores dos melhores looks apresentados. Eles foram contemplados com assinaturas do programa para designers da Audaces 360 (com planos Pro Creative e Student, para cada colocação, respectivamente) e treinamento EAD da Academy. Foi destacado também o trabalho desenvolvido pelo estudante Daniel Brito da Silva, que recebeu o Prêmio de Excelência.

Para figurar entre os melhores do BFD, Miguel, Deisy, Analu e Daniel tiveram que enfrentar bem mais que o primeiro teste de exibição de suas criações para o júri e a plateia. Eles deixaram para trás mais de 70 candidatos, que também apresentaram propostas de coleções para a premiação. Como finalistas, encararam o desafio mais difícil: vencer todas as etapas de produção dos looks até a noite de estreia.

Estudante egresso do curso de Design de Moda da UFPE – Câmpus Agreste, Miguel Santos, 32 anos, o primeiro lugar com a coleção Esplendor Agreste, que bebe da fonte da paisagem árida, marcada pela vegetação cactácea, resistente à seca, assim como o povo resiliente da região. O principal produto utilizado foi o jeans. Ele falou da oportunidade única de conceber e apresentar uma coleção em sua cidade, Caruaru: “Estou muito feliz e orgulhoso por ter podido apresentar meu trabalho aqui e dessa forma. Pernambuco tem muitos talentos, que realmente criam, não apenas copiam o que vem de fora. Este espaço do BFD é muito importante para mostrar todo nosso potencial. Quero aproveitar essa oportunidade e os prêmios que recebi para ressaltar ainda mais tudo o que posso fazer”.

As criações dos três primeiros lugares do BFD serão expostas durante a AGRESTE TEX e submetidas a votação popular do público presente ao evento, que abre nesta terça-feira (19) e seguirá até a sexta (22). Os votos serão computados por de totens instalados no pavilhão do Polo Caruaru. A coleção mais votada garantirá ao seu autor uma máquina de costura.

“Gostaria de gradecer a Pernambuco, Estado maravilhoso, que nos recebe tão bem já há 14 anos, que é a trajetória da AGRESTE TEX. Parabenizo cada pessoa e empresa que acreditou neste projeto. Vamos juntos, todos, mostrar ao mundo o que o Brasil é capaz. Mostrar a nossa criatividade, os nossos profissionais e valores humanos. Eu sempre falo: a moda brasileira em primeiro lugar. É isso o que nos move. Vamos aproveitar a AGRESTE TEX para conferir o trabalho desses novos talentos e prestigiá-los votando pelo app”, finalizou o diretor de Comunicação do Febratex Group, Hélvio Pompeo Júnior.

A comissão julgadora do BFD foi composta por júri técnico formado pelos críticos e especialistas de moda Iolanda Wultz e Marlene Fernandes (Guia JeansWear), Jussara Maturo (GBL Jeans), Sílvia Borielo (Costura Perfeita), Vivi Haydu (Revista Têxtil) e Yuko Suzuki (World Fashion Plataforma da Moda).

SOBRE OS ESTILISTAS

Miguel Santos 32 anos Universidade Federal pde Pernambuco – UFPE Caruaru - PE

COLEÇÃO: ESPLENDOR  AGRESTE é uma ode a beleza resiliente do povo do agreste pernambucano e a exuberância dos cactos. Esta coleção nasceu da inspiração encontrada nas paisagens áridas e na rica cultura do sertão, onde a vida é marcada pela luta constante e pela resistência incansável.

Na jornada criativa observamos o contraste das cores do solo seco e a vegetação resistente dos cactos, que florescem mesmo nas condições mais adversas. A paleta de cores da coleção reflete os verdes intensos dos cactos e o rosa forte das suas flores; as peças buscam transmitir a força e a beleza que emergem nos lugares mais inóspitos. As texturas remetem a rusticidade e a resistência, incorporamos detalhes artesanais em nossas peças, homenageando as habilidades manuais do povo agreste.

Em cada peça da coleção “Esplendor Agreste”, buscamos não apenas criar moda, mas contar uma história de resistência, resiliência e beleza encontrada nos lugares menos prováveis.

Deisy Silva 28 anos - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial-SENAI Caruaru-PE

COLEÇÃO: VAQUEIRO NORDESTINO - Prática que surgiu no Nordeste, onde as festas reuniam vaqueiros para separar as boiadas, as pegas de boi, em que eram capturados animais que fugiam do rebanho. Uma cultura passada de geração em geração, e que ainda hoje movimenta a renda de famílias do interior.

A coleção exalta a beleza, força, união e resistência, onde os trajes utilizados pelos vaqueiros foram as principais inspirações para a criação, calça, gibão, chapéu, as formas dos cavalos e as ferraduras, que funcionam como armadura, tornando-se sua segunda pele. O brilho utilizado faz referência ao sol na caatinga. O excesso de volume nas peças representa o drama e a sensação do caos do vaqueiro quando está em ação. Substituir o couro cru utilizado por ser resistente pelo jeans que possui a mesma característica.

Mesmo sendo um estilo onde a sofisticação não é o essencial, mas sim a proteção no ato da tarefa, trouxe uma visão dos trajes na versão feminina, para exaltar a beleza e força da mulher nordestina.

Analú Araújo 21 anos - Univerisdade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico do Agreste Caruaru – PE

COLEÇÃO: A RUA - uma coleção cápsula de outono/ inverno de streetwear que propõe a fusão de dois mundos distintos e culturais do agreste pernambucano. Inspirada nas indumentárias extravagantes dos papangus de Bezerros e na estética expressiva e atroz das carrancas de Petrolina. Desaguando em técnicas clássicas de manipulação têxtil do streetwear em silhuetas oversized.

Utilizando lavagens e desbotamentos nos jeans, sua matéria-prima principal, e explorando os tons terrosos das paisagens agrestes, o vermelho das carrancas dará cor e corpo à coleção, enquanto os desfiados adicionam um toque de rusticidade, capturando a rebeldia e a coragem de um povo rico e irreverente. Mais do que tudo, “A Rua” é um convite para arriscar e confrontar a possibilidade de integrar o agreste à urbanização estética. Este é o princípio a ser criado, rompendo estereótipos e reivindicando um agreste urbano!

SOBRE O FEBRATEX GROUP

O Febratex Group é uma empresa 100% brasileira, que está no mercado desde 1981, especializada na promoção e organização de feiras de negócios, principalmente nos segmentos de máquinas e insumos para o setor têxtil, de confecção e de impressão digital. Em seu portfólio, estão eventos como a Febratex, Maquintex, Signs Norte-Nordeste, Agreste Tex, Tecnotêxtil Brasil, DECORAEXPO, Beauty & Esthetic Show, Pack&Graph e Febratex Summit. O Febratex Group é uma empresa associada à União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios - UBRAFE.

Serviço

AGRESTE TEX – Feira de Tecnologias para a Indústria Têxtil e de Confecção

Data: 19 a 22 de março de 2024

Horário: das 16h às 21h

Local: Polo Comercial de Caruaru/PE (BR-104, km 62)

da redação com informações da Mia Comunicação

“A CASA NA MODA”

worldfashion • 14/03/24, 10:03

Por Regina Galvão - Consultora de comunicação do Museu A CASA

“Parte de duas exposições realizadas pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro estão reunidas em A CASA NA MODA, mostra inaugural da nossa programação de 2024. A primeira delas, A Chita na Moda, estreou em janeiro de 2005, propondo um novo olhar para o tecido símbolo da nossa cultura popular.

Renomados estilistas, como André Lima, Glória Coelho, Karlla Girotto Marcelo Sommer, Reinaldo Lourenço, Ronaldo Fraga, Lino Vila Ventura, Walter Rodrigues, entre outros, criaram modelos com o pano rico em cores e estampas – características desse algodão que vestiu de escravos a Tropicalistas e figura até hoje nos festejos de tradição pelo Brasil.

A Chita na Moda resultou da pesquisa para o livro “Que Chita Bacana”, idealizado por Renata Mellão, fundadora do museu, e pelo designer Renato Imbroisi, para resgatar o valor do tecido e contar sua história.

Dez anos depois, em abril de 2015, o A CASA sediou a exposição RENDA-SE, um projeto de 2012, feito entre o museu e o estilista e curador Dudu Bertholini, com o objetivo de promover o encontro entre designers de moda e artesãs rendeiras de várias regiões do país.

As principais comunidades da técnica artesanal mostraram seus preciosos trabalhos em modelos desenhados por estilistas consagrados, reverenciando saberes e fazeres que contribuem para a promoção da identidade brasileira tanto na moda como no artesanato reconhecido como patrimônio cultural. Aliás, é essa a missão do museu desde sua fundação: dar visibilidade à nossa rica diversidade cultural, pois é também por meio da valorização de nossas raízes ancestrais que acreditamos poder construir um futuro melhor.

CHITA

A primeira menção literária sobre a chita e seus padrões coloridos ocorreu no século XII, em um dos livros do filósofo e poeta indiano Hemachandra, conhecido pelas frases impactantes sobre a vida e o amor.

Da Índia, o tecido, estampado por meio de pintura, migrou para a Europa a partir do século XVII, com os tons impressos em blocos de madeira sobre o pano de algodão de trama simples e barata. A produção industrial do tecido, porém, só se iniciaria no final do século XVIII, na Inglaterra, com peças aos milhares.

No Brasil, a chita chegou de navio no século XVII, importada da Índia e da Europa, servindo também de moeda para comprar escravos nas colônias africanas. O pano de algodão estampado, em geral, com motivos florais, era destinado às roupas do povo – os nobres preferiam se vestir à moda inglesa, com modelos pesados e sóbrios.

A Companhia de Fiação e Tecidos Cedro & Cachoeira, inaugurada em 1872, em Curvelo, Minas Gerais, foi a primeira indústria no território nacional a produzir chita em série, permanecendo ativa com essa fabricação até 1973.

Usada na decoração, nas roupas dos trabalhadores e nas das crianças, nos trajes das festas populares, a chita ganhou espaço no dia a dia do brasileiro, sendo hoje considerada um símbolo da identidade nacional.

RENDA

Há, por aqui, rendas de todos os tipos: a de bilro, irlandesa, renascença, filé, chantilly, frivolité. Técnicas e saberes que aportaram no Brasil com os portugueses na época da colonização e também com os imigrantes que povoaram nosso país a partir do século XIX.

Antes restritas aos figurinos dos membros da corte e do clero, as rendas se expandiram para as vestes femininas a partir do século XVII, adornando cabelos, roupas, luvas, lenços, xales, além de peças para a casa.

Feitas de tecido e linhas entrelaçadas, essas formas artesanais conquistaram largo espaço no nosso território ou ficaram limitadas a pequenas áreas. A renda de bilro é um exemplo de técnica difundida em diferentes regiões, tanto nos estados do Nordeste, com relevância no Ceará, como nos do Sul do país, principalmente em Santa Catarina.

Em Sergipe, a delicada renda irlandesa de Divina Pastora é patrimônio cultural registrado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. No Cariri paraibano, a renda renascença, originária de Veneza, na Itália, é uma tradição compartilhada por mulheres de diferentes gerações. O filé, que remete às redes de pesca, é característico do litoral alagoano, confeccionado com cores fortes e vibrantes, como são os barcos, as casas e as festas folclóricas dessa região. Em um mundo globalizado, as rendas salvaguardam conhecimentos e memórias da nossa rica diversidade cultural.”

A exposição “A CASA NA MODA” sintetiza duas mostras anteriores realizadas pelo Museu A CASA: “A Chita na Moda”, inaugurada em 2005, e “RENDA-SE”, em 2015.

A exposição “A Chita na Moda”, evolução da pesquisa para o livro “Que Chita Bacana”, idealizado por Renata Mellão e pelo designer Renato Imbroisi, destacou a chita como um tecido emblemático da identidade nacional brasileira. Uma década depois, a exposição “RENDA-SE”, fruto da colaboração entre o museu e o estilista e curador Dudu Bertholini, promoveu o encontro entre designers de moda e artesãs rendeiras de diferentes regiões do país.

Como resultado dessas iniciativas em preservar e promover os saberes tradicionais e contemporâneos que formam o patrimônio cultural das comunidades criativas, a exposição “A CASA NA MODA” celebra a produção manual ao entrelaçar os fios da história e da tradição tanto da chita quanto da renda, manifestações profundamente enraizadas e influenciadas por séculos de história e migração. Ao promover a colaboração entre designers de moda e artesãs rendeiras, a mostra reconhece a significativa contribuição desses elementos para a identidade estética do país refletindo uma herança vibrante e em constante evolução.

TRAMAS DA COLABORAÇÃO

Fruto de colaborações significativas entre os estilistas, as marcas de moda e comunidades artesãs de vários estados brasileiros, a exposição ” A CASA NA MODA ” valoriza a riqueza da cultura local. Entre os destaques estão diversas organizações e grupos de artesãos que contribuem com sua maestria e tradições para enriquecer o cenário da moda brasileira.

O Clube de Mães de Camalaú, situado no estado da Paraíba, é reconhecido por sua habilidade na produção de peças utilizando a renda renascença. Parte do grupo de artesãs do Cariri paraibano, o clube cria uma variedade de produtos, desde itens de cama, mesa e banho até vestuário, tudo com o intricado trabalho da renda renascença.

Já a Associação para o Desenvolvimento de Renda Irlandesa de Divina Pastora (ASDEREN), localizada em Sergipe, foi fundada no ano 2000 e conta com 120 artesãs em seu grupo. Especializadas na renda irlandesa, produzem uma ampla gama de peças, como panos de bandeja, toalhas, colchas, blusas e vestidos, utilizando técnicas tradicionais que foram reconhecidas como Patrimônio Cultural Brasileiro.

A ONG Caiçara, com sede em Icapuí, no Ceará, é composta por 25 artesãs que se dedicam à produção de peças em renda labirinto. Fundada na década de 1990, a organização cria desde caminhos de mesa e jogos americanos até blusas e vestidos, predominando nas cores branco e bege, e promovendo assim a cultura local por meio de seu trabalho.

A designer e artesã Perpétua Martins, de Fortaleza, no Ceará, é uma figura proeminente no cenário da renda filé. Com mais de 20 anos de experiência, ela pesquisa e utiliza essa técnica em suas criações, destacando-se como pioneira no desenvolvimento do filé colorido, uma interpretação contemporânea dessa tradição artesanal.

A Associação das Rendeiras dos Morros da Mariana, localizada na Ilha Grande, Piauí, é um coletivo composto or 120 artesãs que se dedicam à produção de bijuterias, palas para roupas, apliques e entremeios em renda de bilro. Utilizando uma variedade de materiais e cores, elas mantêm viva essa tradição artesanal há décadas.

Por fim, Elita Catarina Ramos, de Florianópolis, em Santa Catarina, representa a tradição da renda de bilro tramoia. Com mais de 55 anos de experiência, ela e suas colegas do Casarão das Rendeiras produzem rendas de alta qualidade, mantendo viva essa forma de expressão artesanal na região.

CURADORIA DA EXPOSIÇÃO

RENATA MELLÃO - Formada em Economia, Renata Mellão é referência quando se trata de artesanato no Brasil. Artista por vocação, fundou, em 1997, o Museu A CASA do Objeto Brasileiro, instituição que tem como objetivo contribuir para o reconhecimento, valorização e desenvolvimento da produção artesanal e do design, incrementando a percepção consciente a respeito do produto brasileiro bem como promovendo sua produção cultural.

SONIA KISS - Atua como consultora de moda e projetos culturais. Foi curadora da sala de moda da exposição “VirandoVinte” na casa das Rosas e da Exposição” Panos” no Sesc Bom Retiro.

O projeto expográfico é da autoria do arquiteto Giancarlo Latorraca e da designer Ana Heloisa Santiago.

SERVIÇO

O MUSEU A CASA DO OBJETO BRASILEIRO REALIZA A EXPOSIÇÃO

A CASA NA MODA

16 DE MARÇO A 19 DE MAIO DE 2024

ABERTURA | 16 DE MARÇO | SÁBADO | 14H ÀS 18H

MUSEU A CASA DO OBJETO BRASILEIRO

contato@acasa.org.br | www.acasa.org.br

Av. Pedroso de Morais 1216, Pinheiros, São Paulo SP

CEP: 05420-001 São Paulo, SP, Brasil +55 11 3814-9711

Horários: de quinta a domingo, das 10h às 18h

Entrada gratuita | Amigável aos animais

O Museu A CASA do Objeto Brasileiro é um espaço de referência do saber artesanal, criado para proteger, difundir e valorizar suas tradições e técnicas, e que busca atualizá-las no contexto da contemporaneidade, fazendo um constante diálogo entre o passado, presente e futuro desses saberes.

A partir de exposições, projetos, programação cultural, conexões e parcerias culturais e institucionais, o Museu A CASA se posiciona no centro de um ecossistema que pensa, reflete e fomenta a produção artesanal.

Ao longo de sua trajetória, que começou em 1997 pelas mãos da economista Renata Mellão, A CASA evidencia a importância do saber feito à mão para a cultura brasileira, criando pontes entre pessoas, abrindo espaços de troca de experiências e aprendizagem mútua, e explorando todas as capacidades de conexão e tradução entre os diferentes mundos desse universo.

O foco principal do trabalho desenvolvido pelo Museu A CASA do Objeto Brasileiro está, justamente, na manutenção do saber artesanal com um viés de impacto socioeconômico, onde contribuímos para que as comunidades artesãs espalhadas pelo país possam também se desenvolver de forma sustentável e autônoma, além do incentivo a produções ambientalmente responsáveis, que respeitam os ciclos na natureza e privilegiam a (re)utilização de materiais próprios a cada território. A CASA reconhece que esse conhecimento permeia todo o processo de criação manual, e essa filosofia orienta cada iniciativa da instituição.

da redação com informações da Comunicação Estratégica Renata Sherman

24ª EDIÇÃO PRÊMIO PRIMUS

worldfashion • 12/03/24, 14:23

A cerimônia de entrega da premiação, ocorreu na noite desta segunda (11 de março) em Novo Hamburgo, em clima de confraternização e reflexões sobre os rumos da cadeia produtiva do calçado, a Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) reconheceu 11 cases para referência ao desenvolvimento da indústria de base.

1- DESIGN - MPE:  FIBRART (Reflexus futuros)

2- INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COVESTRO

PROJETO NO PLANO - MGE: AMBIENTE VERDE (Transformando resíduos em riqueza)

3- INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COVESTRO

PROJETO EM ANDAMENTO - MPE: FIBRART (Reflexus futuros)

4- INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COVESTRO

PROJETO EM ANDAMENTO - MGE: KILLING (Resultados de desenvolvimento continuado de resinas para impressão 3D)

5- INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COVESTRO

PROJETO EM ANDAMENTO - MGE: GRUPO COFRAG (Eco-byo recycle: tecido reciclado biodegradável)

6- INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COVESTRO

INOVAÇÃO ABERTA - MGE:  CIPATEX (Parcerias estratégicas no desenvolvimento de produtos sustentáveis)

7- ORIGEM SUSTENTÁVEL

SUBCATEGORIA AMBIENTAL - MGE: CIPATEX (Engenharia reversa como estratégia para avançar na sustentabilidade)

8- ORIGEM SUSTENTÁVEL

SUBCATEGORIA AMBIENTAL - MPE RR COMPONENTES (Gerenciamento inteligente de resíduos sólidos)

9- ORIGEM SUSTENTÁVEL

SUBCATEGORIA SOCIAL- MGE: BOXPRINT (Primeiro projeto do Brasil de doação de excedentes de restaurantes)

10- ORIGEM SUSTENTÁVEL

SUBCATEGORIA SOCIAL - MPE PRIMUS TÊXTIL (Quilos de solidariedade)

11- EXPORTAÇÃO

MATRIZARIA POLAKO (Exportação triunfante: desbravando fronteiras e alimentando o crescimento global)

Na oportunidade, o presidente da Assintecal, Gerson Berwanger, destacou a importância do engajamento cada vez maior por parte dos associados da entidade, o que não fortalece somente a premiação, mas a atividade. “O Prêmio Primus, há mais de 20 edições, tem a missão de gerar referências positivas para a nossa atividade. O engajamento dos associados é um indicador de que estamos cada vez mais fortes e prontos para vencer os desafios do setor no mercado nacional e internacional com a integração da cadeia”, disse. Segundo o dirigente, as empresas reconhecidas são “gigantes” e fundamentais para o posicionamento do Brasil como referência na produção de materiais para calçados no mundo.

Berwanger ressaltou, ainda, o papel da Assintecal enquanto fomentadora da cultura criativa na cadeia de moda. “Aqui temos um reconhecimento de todo um trabalho realizado pela entidade em parceria com os seus associados, a nossa espinha dorsal”. E foi visando ouvir justamente esses parceiros que a entidade deu início, no evento, a uma pesquisa para entender como é possível continuar impulsionando o crescimento do setor da melhor forma possível.

O Prêmio Primus acontece há mais de duas décadas como uma iniciativa da Assintecal que tem grandes apoiadoras no mercado. Uma delas é a Braskem, empresa brasileira de atuação global nas indústrias da química e do plástico. O líder comercial de Solventes da empresa, Bruno Bellini, destaca que é uma honra manter a parceria com a premiação. “Para nós, é um prazer participar e patrocinar por mais um ano o Prêmio Primus, sendo este um evento que reconhece as iniciativas sustentáveis e inovadoras do setor calçadista e que impulsiona o desenvolvimento de toda a cadeia”, ressalta o gestor, acrescentando que a Assintecal tem um papel importante de integrar as principais empresas ligadas ao setor, não só no momento do Prêmio, mas de forma contínua, com diversos projetos, pesquisas e na troca de informações relevantes.

Patrocinadora master do Prêmio Primus, a Covestro ressalta a missão do reconhecimento para dar luz às diferentes tendências e avanços tecnológicos em todo o setor. “Para nós, da Covestro, estar presente na premiação reforça nosso compromisso com o desenvolvimento de soluções que atendem às demandas de nossos clientes alinhadas a produtos com alta tecnologia e sustentabilidade”, diz Helga Wysocki, Sales & Market Development LATAM do grupo.

Origem Sustentável

Além da premiação, durante o Prêmio Primus foram certificadas indústrias de componentes no âmbito do Origem Sustentável, único programa de certificação de ESG voltada para empresas da cadeia produtiva do calçado no mundo. No total, mais de 100 empresas, que representam quase 50% da produção nacional de calçados, já estão certificadas.

Na ocasião, a Fibertex foi recertificada e obteve um upgrade, passando do nível Prata (mais de 40% dos indicadores do programa atingidos) para Diamante (mais de 80% dos indicadores atingidos). Já a Bertex foi recertificada como OURO. A empresa Perfil Injetados teve sua recertificação, no nível Prata, enquanto a BM Strass e a Elastosul Filmes receberam a certificação Prata pela primeira vez.

A 24ª edição do Prêmio Primus contou com patrocínios da Covestro e Braskem (masters), Biason Assessoria Ambiental, Eurolatina Turismo, Fenac/Fimec, Grupo Sinos, Faculdades IENH, Montebravo Corretora, Rech Sistemas de Gestão, Traduzca, Transduarte, Triart Estandes e Eventos e Voren.

da redação com informações da DCR - Assessoria de Imprensa

3ª edição do Festival ID:Rio 2024

worldfashion • 08/03/24, 10:24

O evento iniciou em Petrópolis no dia 1º de março,  com as palestras do Enel Summit no Teatro Imperial. Na pauta, temas como a iniciativa “Mulheres do Sul Global”, case apresentado pela empreendedora social Emanuela Pinheiro; a palestra “Visual Merchandising”, com Grazielle Ferreira; e um painel de tendências de design, consumo e comportamento por Angélica Coelho no Inova Moda Digital by Senai Cetiqt.

No sábado (02/03), um desfile coletivo reuniu 26 marcas  da tradicional Rua Teresa e o público ainda contou com uma edição especial da feira gastronômica Deguste.

Com o tema “Multiversos Sustentáveis”, a edição 2024 do Festival propõe levar capacitação, visibilidade e oportunidade para micro e pequenos empresários, tendo moda, economia criativa e sustentabilidade como pontos de partida.

Após o primeiro fim de semana em Petrópolis, o ID:Rio 2024 chega a Niterói, com palestras do Enel Summit, uma série de desfiles no Salão Principal do MAC, feira de microempreendedores de moda e design, e um line-up de shows gratuitos, via Sympla, reunindo grandes nomes como Fernanda Abreu, DJ Negralha d’O Rappa e Toni Garrido.

Claudio Silveira, diretor-geral do evento, enfatiza: “O nosso objetivo é provocar a indústria criativa. O evento faz com que as pessoas acreditem nos pequenos empreendedores autorais que têm uma história e um legado que precisam ser mantidos. O mundo inteiro precisa ver e abrir portas para esses talentos. Queremos ter a oportunidade de qualificar os empreendedores, que são esquecidos pelos grandes grupos e empresas e não têm espaço no mercado da moda.”

O evento chega hoje, em Niterói, no dia 08/03 (sexta-feira), comemorando o Dia Internacional da Mulher, com a estreia nas passarelas da marca “Lécia by Letícia Spiller”, com apoio do Istituto Europeo di Design (IED RJ) e curadoria de Claudio Silveira, com insumos em parceria com a ONG Mulheres do Sul Global. Um show de Fernanda Abreu, encerra o primeiro dia, na praça do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC). Em paralelo, o público pode conferir a mini exposição “Fruto do Conde”, marca autoral fundada por Denise Faertes, Gil Haguenauer e Rebeca Faertes.

No sábado (09/03), o Enel Summit promove uma série de palestras abordando o protagonismo feminino no empreendedorismo de moda, com diálogos sobre desafios de mercado, sustentabilidade na cadeia produtiva e tendências. No fim da tarde, no espaço aberto da Praça do MAC, um desfile coletivo reúne marcas do segmento de beachwear do polo confeccionista de Cabo Frio, protagonizado por representantes da Associação dos Lojistas da Rua dos Biquínis. No Salão Principal do MAC, o ID:Rio apresenta o desfile “Coleção Energia by Almir França”, 100% realizado a partir de técnicas de upcycling. Os shows de DJ Felipe Roale e DJ Tamy Reys encerram o segundo dia.

Em seu último dia em Niterói, no domingo (10/03), o evento contará com o desfile colaborativo “Mulheres do Brasil by Mulheres do Sul Global”, encerrando sua passagem pela cidade com show duplo de DJ Negralha d’O Rappa e Toni Garrido. Na praça do MAC, além do Mercado Criativo de microempreendedores de todo o estado, o público encontra bares e restaurantes.

Já na capital carioca, na segunda-feira, 11/03, a programação abre o leque para inserir um outro importante segmento da economia criativa no estado: a gastronomia, com foco no empreendedorismo feminino, com um dia de workshops e abertura comandada pela Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros que enfatiza: “ O ID: Rio é um case de sucesso que alia empreendedorismo, geração de negócios e oportunidade através do campo da economia criativa. E a cultura do estado passa justamente por este ativo, por ser o território criativo do país, com um segmento que supera 4% do PIB e onde a cultura é um motor de desenvolvimento de postos de trabalho.”

No mesmo dia, discutindo as potencialidades da sustentabilidade na gastronomia, o ID:Rio promove workshop duplo, reunindo Rodrigo Gomes (Ponto do Ovo) e Luiza Souza (do perfil @musadaspanelas), além de mesa redonda com histórias inspiradoras de empreendedorismo e economia criativa, com participação da subsecretária Claudia Viana , e suas histórias de desafio e superação.

O evento reforça que, há décadas, o estado do Rio de Janeiro mantém-se como um dos principais pólos de moda do Brasil: são cerca de 26.700 empresas, distribuídas em vários polos confeccionistas, gerando mais de 195.000 postos de trabalho em toda a cadeia produtiva.

O Festival ID:Rio 2024 é apresentado por Enel Brasil, com patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Apoio da Prefeitura de Niterói e da Prefeitura de Petrópolis, com realização da Equipe de Produção.

SERVIÇO

Convites gratuitos via Sympla.

08 a 10/03 – Niterói - Museu de Arte Contemporânea (MAC)

Endereço: Mirante da Boa Viagem s/n, Boa Viagem

11/03 – Rio de Janeiro - Biblioteca Parque Estadual

Endereço: Endereço: Av. Pres. Vargas, 1261 – Centro

A Enel Distribuição Rio, subsidiária da multinacional italiana Enel, atende 66 municípios do estado do Rio de Janeiro, abrangendo 73% do território estadual, com cobertura de uma área de 32.188 km². A Região Metropolitana de Niterói e São Gonçalo e os municípios de Itaboraí e Magé representam a maior concentração do total de 3 milhões de clientes atendidos pela companhia. A estratégia de atuação da Enel é baseada no seu Plano de Sustentabilidade e nos compromissos assumidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

“A Enel aposta na relevância de eventos como o ID Rio, que ajudam a impulsionar os profissionais da cadeia produtiva de moda local, o empreendedorismo feminino e os pequenos produtores. Com ações de formação gratuitas e pautadas na sustentabilidade, investimentos na parceria com este segmento, que consideramos estratégico para o desenvolvimento sustentável do estado do Rio” , afirma Janaina Vilella, diretora de Comunicação da Enel no Brasil.

da redação com informações da TNT Assessoria

Coleção “NO WASH”

worldfashion • 07/03/24, 09:37

A Santista Jeanswear, protagonista na história do denim nacional, inova com a coleção “No Wash”, uma collab assinada pelo artista Didu Losso.

Trata-se de uma coleção repleta de trabalho manual, onde cada peça é única. O artista personalizou com pinturas, bordados e colagens jaquetas jeans da Santista. Foi responsável, além das intervenções nas jaquetas, pela direção geral da campanha de lançamento.

O local do editorial não poderia ser mais icônico para a história da moda. As fotos foram feitas extinta flagship da Forum que teve projeto arquitetônico de Isay Weinfeld, pré sua demolição, que dará vida a um novo empreendimento imobiliário no Jardins. Com coordenação do próprio Losso, o styling leva assinatura de Marcia Jorge, fotografia de Angelo Pastorello e Beleza de Letícia de Carvalho.

No desenvolvimento da coleção “No Wash” Didu teve liberdade total para criar suas obras originais, pintadas e bordadas, sobre jaquetas desenvolvidas pela Santista Jeanswear, peças que se transformaram em jóias raras inspiradas no lifestyle do rock, punk e skate das ruas da Califórnia, Nova York e São Paulo.

Para além do lançamento, no mês de Abril de 2024 algumas peças dessa coleção farão parte de uma das feiras de arte mais importantes dos Estados Unidos em Nova York, a ArtExpo New York.

“Eu afirmo com certeza que não estaria realizando essa collab se não fosse em parceria com a Santista. Admiro muito a marca e todo seu papel sustentável e de peso na história da moda nacional – trata-se de um projeto lindo e individualizado, cada uma das peças foi muito bem pensada para ser única, bem como o ensaio de fotos exclusivo em um lugar icônico que já foi berço da Forum”, comenta Didu Losso.

As encomendas das jaquetas e obras de arte podem ser feitas via email: didulosso@hotmail܂com

A Santista Jeanswear é marca de origem brasileira criada em 1929, é uma das principais produtoras do autêntico denim no país e tecidos para roupas profissionais. Com um posicionamento que se estende do mercado nacional ao internacional, apoiando seus clientes com equipes especializadas de consultoria de produto, moda e lavanderia. Reconhecida por 23 anos como a marca TOP OF MIND de uniformes no Brasil. A Santista Jeanswear traz em seu DNA inovação, sustentabilidade e tradição em coleções atualizadas com as tendências globais e produtos tradicionais e tecnológicos para uniformização.

da redação com informações da Helena Augusta Assessoria.

SPEEDO - LINHA REEPEL

worldfashion • 06/03/24, 13:43

A Speedo Multisport, uma das principais marcas de materiais esportivos no país, acaba de lançar a linha Reepel, com uma tecnologia que repele o mosquito da dengue e demais insetos.

“Nós investimos, todos os anos, entre 8% e 12% do nosso faturamento em inovação. Isso está no nosso DNA. Enquanto marca, é nossa obrigação entender a necessidade do consumidor e darmos uma resposta rápida. Neste momento, temos um problema gravíssimo acontecendo e o nosso time de produtos focou em lançar algo realmente impactante e de acordo com a necessidade atual. Agora temos uma camiseta que realmente protege adultos e crianças dessa epidemia”, explica Roberto Jalonetsky, CEO da Speedo Multisport.

A linha Reepel é feita de poliamida e o tecido recebe uma camada adicional de proteção, servindo de barreira para diversos insetos como: febre amarela, dengue, zika e chikungunya. Além disso, possuem proteção UV50 contra raios solares. A química que faz toda a proteção chama-se Insecta EC50 e foi desenvolvida na Bélgica. Cientistas identificaram que o piretro, um composto químico natural encontrado na natureza, mais especificamente nas flores de crisântemo, é capaz de repelir os insetos. Baseados nessa descoberta, desenvolveram um composto sintético chamado permetrina.

No tecido, a permetrina mantém os insetos a uma distância de pelo menos 20 cm de distância. Isso faz com que, mesmo em áreas expostas, como mãos e cabeça, permaneçam protegidas pela camiseta. A durabilidade também é prolongada. Suporta até 100 lavagens, não possui qualquer odor e não causa danos ao meio ambiente. “Estamos colocando no mercado a mais alta tecnologia de tecido para combater a dengue e outros mosquitos que causam doenças graves. No ano passado lançamos uma linha feita a partir de garrafas pet recicladas. Claro, que cuidar do meio ambiente é importantíssimo, mas ser verdadeiramente ESG, vai além disso. Ser uma companhia ESG requer olhar o tempo todo para as necessidades da sociedade e, entender enquanto marca, o que pode ser feito”, finaliza Jalonetsky.

A Speedo é uma empresa produtora de acessórios para a prática de natação fundada em 1914 por Alexander MacRae em Sydney na Austrália. Produziu material utilizado por medalhistas em várias Olimpíadas e também atua como patrocinadora de atletas. No Brasil a Speedo MULTISPORT iniciou sua operação em 1978, através da Multisport Indústria Comércio e Representações LTDA, e desde então controla a marca no país. Com share de mercado de mais de 80% em esportes aquáticos e reconhecida como a melhor fornecedora de equipamentos e vestuário para nadadores, a empresa ampliou sua linha de atuação e hoje também está presente nos seguintes segmentos: fitness, beach tennis, lifestyle, dermocosméticos, equipamento de academias e suplementos alimentares, além de possuir uma linha exclusiva de óculos e relógios.

Com 3 lojas próprias e e-commerce, a Speedo Multisport está presente em todo o território nacional através de 4,3 mil pontos de revenda, entre pequenos e médios lojistas e grandes varejistas.

A Speedo Multisport é uma das principais incentivadoras do esporte brasileiro, patrocinando grandes atletas, federações e mais de 400 competições anualmente, além de fomentar a prática esportiva em diferentes modalidades. Em seu Elite Team, a Speedo Multisport conta com a multicampeã mundial e ouro em Tóquio 2020, Ana Marcela Cunha, a medalhista de bronze na Rio 2016, Poliana Okimoto, o hexacampeão mundial, Nicholas Santos, além de outros atletas. A empresa acredita que o futuro está nos jovens e, através do Future Team, apoia atualmente mais de 20 atletas.

da redação com informações da assessoria Gueratto Press

Salon International de la Lingerie

worldfashion • 05/03/24, 14:03

Por PhD. Sylvia Demetresco
Na entrada dezenas de manequins alinhados e bem agrupados, super iluminados mostram todas as possibilidades que temos para visitar a feira, que se divide em 5 espaços temáticos: The Essentials (as marcas essenciais do mercado), Cocooning (marcas de loungewear), Designer Labels (coleções de luxo) Super Lord (lingerie masculina), Edição Limitada (lugar para criação jovem).
Uma cenografia inspirada na cor e na emoção: com a sua linguagem arquitetônica, o Studio Costa-Molinos, criou um fórum de tendências com peças icônicas e um novo espaço Savoir-Faire. O cromático, geometrias vibrantes, tudo muito focado no roxo, com luz amarela. Divisórias pelo chão marcam cada espaço temático nas cores  amarelo, rosa e azul pálido, como ondas coloridas que pontuam os espaços criando um diálogo entre os diferentes universos.
No centro, como todos os anos, o Fórum de informações de cores e temas para grande satisfação de todos. Fantasia, Memórias, Paisagens de Sonhos, País das Maravilhas e Playground, para cada tema uma lista de cores e, as palavras que remetem ao que deve ser pinçado para as novas coleções.
A paleta das roupas íntimas sempre fica nos tradicionais tons de branco, preto e vermelho, mas agora parece que o verde se destaca: verde claro, verde floresta, verde oliva quase dourado. Além disso, os tons vermelho granada e vinho parecem suplantar, de forma mais sutil, o vermelho.
Os bordados florais estão em alta em marcas históricas como Cadolle. O padrão leopardo e animal print, para o feminino e o masculino, no stand da La Nouvelle, e em diversos looks loungewear.
Há uma influência do esporte em determinadas propostas, à procura pelo conforto como na Aubade. Uma pequena dose de assimetria também emerge das coleções apresentadas, na Chantelle.
O fofo e as plumas em tons clarinho também tem sua vez como na Scarlet Gasque, que abusa de plumas, roxo, rosa e azul pálido.

MAISON & OBJET

worldfashion • 04/03/24, 10:48

Por PhD. Sylvia Demetresco
O evento realizado em Janeiro último celebrou seus 30 anos, com 2.500 expositores que apresentaram as tendencias do salão, para mais de 86 mil visitantes. A curadoria por conta de Mathieu Lehanneur, apresentou o seu projeto “Outonomy”, homenageando o tema do salão TechEden, que idealiza um futuro re-encantado, aliando harmoniosamente tecnologia e natureza. (futuro do Habitat, futuro do Retail, futuro da Hospitalidade). O TECH EDEN, tema da temporada, gira em torno de locais reinventados nos setores comercial, residencial e hoteleiro. Espaços onde a natureza estará muito presente, nem sempre no sentido literal, mas por vezes digitalizada, nos universos – água, vegetal e mineral. Uma mistura entre natureza e tecnologia, algo para re-encantar a sustentabilidade e tornar o nosso futuro desejável!
Mélanie Leroy, diretora da Maison&Objet, sublinha o compromisso da feira em estar no centro das questões atuais e futuras, conectando criatividade, inovação e responsabilidade ecológica.
Rumo a um futuro sustentável e desejável o “Tech Eden” tem o objetivo de destacar a evolução da relação entre ciência e natureza, e projetá-la para um futuro sustentável e desejável.
Nesta edição, Mathieu Lahanneur, designer do ano, monta o seu projeto “Outonomy”. Ele fala da hibridização de espaços públicos, do despertar do bem-estar, nos espaços com experiências sensoriais, locais de espera otimizados tais como aeroportos, estações ferroviárias e, traz a ideia da necessidade de misturar natureza x tecnologia imersiva.   Mathieu Lehanneur cujo escritório é La Factory, projetou a chama olímpica para os jogos de Paris e como convidado de Maison & Objet criou o projeto Outonomy que é um ecossistema de habitat isolado tal como: o iglu, a cabana, ou a oca, ao combinar as nossas necessidades e as tecnologias atuais. Outonomy tenta responder à pergunta: do que preciso realmente?…”.
O lançamento do setor “Bem-estar e Beleza”, combina rituais de bem-estar e inovações tecnológicas suaves, criando uma fusão entre ambiente natural e tecnologia. A ideia é criar espaços sensíveis, oníricos e benéficos compartilhados na temática “Tech Eden” que oferece experiências entre a realidade e a ficção, passeios virtuais, inovações sensoriais pelos espaços da feira.   What’s new? “O que há de novo? in Retail” torna-se um verdadeiro think tank omnicanal (laboratório de ideias); in Decor” explorará o potencial transformador da residência privada; in “Hospitality Lab” oferecerá cápsulas de fuga biofílicas, imersivas e inovadoras.
As outras impressões que ficam é que há um imenso retorno ao over, muitos produtos e muitas cores misturadas, dando a impressão de algo cheio de luz e cores, quase kitsh, que já aparece até em lojas e vitrinas. O Soft, o fofo que surge como uma volta à infância e aos bichos de pelúcia em vários universos como a impressão de texturas delicadas em materiais brutos, cerâmica, ferro, metal. O étnico, que na feira vem com o tema Unique Ecletic, com um olhar para o artesanato, o brechó, o rústico e natural, tanto no têxtil quanto no mobiliário.

ENJOYUPCYCLING

worldfashion • 28/02/24, 10:16

É a nova linha de tecidos da Canatiba em parceria com a marca REPREVE®️, líder mundial de fibras e fios reciclados feitos a partir de garrafas plásticas pós-consumo que já transformou mais de 35 bilhões de garrafas PET desde o seu lançamento em 2007, o tecido é desenvolvido com fios REPREVE®️, reciclado, rastreável e com tecnologia de alta performance. Cada metro linear de tecido Enjoy contribui por retirar 7 garrafas plásticas do meio-ambiente.

A parceria entre o fio REPREVE®️ e a CanatibaTextil reforça o compromisso de ambas as marcas por uma produção mais limpa e responsável.

“Estamos muito felizes em desenvolver essa primeira ação conjunta com a CanatibaTextil e ter a oportunidade de apresentar o nosso fio aplicado em um produto que combina inovação e direcionamento sustentável”, afirma Mauro Fernandes, CEO da Unifi no Brasil.

“A CanatibaTextil está sempre pesquisando novas formas de produzir tecidos aliados à sustentabilidade, que é um dos nossos principais pilares juntamente com a inovação. Assim nasceu a parceria com a marca global REPREVE®️, matéria-prima rastreável que possui uma digital única - tecnologia FiberPrint, que garante confiabilidade, transparência e rastreabildade para nossos clientes.  Desta forma, podemos oferecer ao mercado mais um tecido inovador e sustentável em sua construção”, afirma Romeu Covolan, Diretor-Presidente da CanatibaTextil.

O evento foi marcado pela exposição de uma coleção de peças como calças, jaquetas, shorts, saias e top cropped que apresentam cartela suave de cores e se combinam entre si, todas feitas com o tecido exclusivo da linha EnjoyUpciclying da CanatibaTextil. Para se ter uma ideia, são usadas cerca de 8 garrafas PET para a confecção de uma calça jeans, por exemplo.

As marcas lançarão também a campanha conjunta REPREVE®️ X CanatibaTextil “Sustentabilidade para dias mais coloridos” com o propósito de mostrar de maneira leve a família de produtos Enjoy.- um tecido que pode ser comprado nas versões PT ou na paleta de tons candy.

Na ocasião, Daniella Azevedo, gerente de marketing e brandsalesda Unifie Andréa Santoniello, desenvolvimento de produto da Unifi estava com Vanessa Covo, diretora criativa de produto da CanatibaTextil e Ivna Barreto, gerente de marketing e magazine da CanatibaTextil num bate-papo com os convidados. A conversa abordou a importância dos processos de sustentabilidade das empresas ressaltando a ação conjunta.

O lançamento é dirigido às marcas do setor que tem a sustentabilidade como preocupação e que apresentam potencial de levar o produto para o mercado.

Sobre REPREVE

REPREVE®️, fabricada pela Unifi Inc., é líder mundial de fibra reciclada de alto desempenho e está na vanguarda da inovação sustentável há décadas. Desde o seu lançamento em 2007, REPREVE®️ já reciclou mais de 35 bilhões de garrafas plásticas transformando-as em fios sustentáveis, e projeta alcançar a transformação de 50 bilhões de garrafas até 2025.

No Brasil, a empresa trabalha com o REPREVE®️ 100% garrafa PET pós consumo. A Unifi possui uma unidade produtiva em Minas Gerais desde 1999. Localizada na Zona do Parque Industrial em Alfenas, a empresa produz fios texturizados que atendem a todos os segmentos do mercado têxtil no país. São aproximadamente 640 empregados na sua fábrica em Alfenas, além de um escritório em São Paulo (SP) e escritórios regionais em Blumenau (SC), Americana (SP) e Belo Horizonte (MG).

Como catalisador da mudança, a marca REPREVE® está empenhada em liderar a mudança global em direção a um futuro mais sustentável, inovando hoje.

Sobre CanatibaTextil

Olhamos para o futuro com os pés no presente.

Entendemos as necessidades dos nossos clientes, antevemos as demandas do mercado, abrimos caminho para novas criações.

Pulsamos com o sangue azul do denim, seguindo o fio da diversidade e integrando pessoas, meios e processos.

Entrelaçamos ideias e tecnologias para imprimir as melhores resoluções e compartilhamos cada uma delas, porque queremos disseminar e compor conhecimento.

Somos a CanatibaTextil e tecemos inovação com inteligência todos os dias.

da redação  direto da fonte